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SUPERIOR EM GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS ECONOMIA E MERCADO GLOBAL ANTÔNIO ALFREDO OLIVEIRA LIMA DE MENEZES JÚNIOR IVANIRE FERNANDES PEREIRA DA ROCHA MATRÍCULA: 01279484 ATIVIDADE CONTEXTUALIZADA Conteúdo do exercício • Olá, aluno(a)! • Chegamos a nossa última atividade avaliativa desta disciplina. Leia atentamente o que se propõe a seguir. • A Revolução Industrial, marcou o início da Idade Contemporânea e modificou uma série de relações que pouco a pouco implementou o modo capitalista de produção, e consequentemente formalizou a estrutura social com a qual convivemos até hoje. • Comente sobre a afirmativa acima. A Revolução Industrial: as mudanças no trabalho e na produção No século XVIII a Revolução Industrial mudou os aspectos da produção nas fábricas, da força de trabalho, e gerou uma grande transformação socioeconômica. A Revolução Industrial mudou a história da humanidade em relação ao trabalho e das condições ambientais do Planeta Terra. A polêmica que domina os estudos sobre a Revolução Industrial envolve as consequências decorrentes do grande domínio do homem sobre as formas de energia, do potencial das máquinas desenvolvidas, das formas de organização do trabalho, e de efeitos com a poluição ambiental. A pergunta é: – Estamos hoje melhores ou piores do que naqueles tempos da Revolução Industrial? A Revolução Industrial refere-se a um período repleto de importantes transformações urbanas, culturais, econômicas e sociais. Teve início na Inglaterra, em fins do século XVIII, e caracteriza-se pela introdução da chamada fábrica moderna na Europa. São características marcantes da Revolução Industrial as inovações tecnológicas que aprimoraram o funcionamento das fábricas e indústrias e o considerável aumento da produção e transformação de matéria-prima. São alguns exemplos dessas inovações: a máquina a vapor que permitiu intensificar processos industriais que até então eram manuais ou movidos a tração animal, e na área das comunicações o telégrafo. Mercados e o nascimento do mundo industrial Durante seus primeiros anos a Revolução Industrial atingiu principalmente a produção e o beneficiamento do algodão, criando as máquinas de fiar e os teares industriais. Uma única máquina de fiar o algodão controlada por um operário gerava uma produção equivalente ao trabalho de dezenas de homens. Porém, ao longo do século XIX, as inovações tecnológicas de produção atingiram também outros ramos agrícolas. A Revolução Industrial trouxe a máquina a vapor como a grande motriz das novas indústrias. Depois vieram o domínio da energia elétrica, dos motores a combustão interna com o uso dos combustíveis derivados do petróleo, e mais recentemente a Energia Nuclear. O domínio do átomo serve aos propósitos da paz, como iluminação, transportes e indústria, e também aos propósitos da guerra, como as Bombas Atômicas jogadas sobre Hiroshima e Nagasaki ao final da 2ª Guerra Mundial. A Classe Trabalhadora – Uma consequência da Revolução Industrial A criação de grandes indústrias, com mão de obra intensiva e concentrada, gerou um intenso movimento de trabalhadores em direção aos centros urbanos recém industrializados. Este fenômeno causou sérios problemas sociais, além de péssimas condições de vida naquelas cidades. Como consequências das mudanças na indústria temos uma grande transformação social e política, além das mudanças já citadas, pois, com o aumento de indústrias e fábricas nas cidades, cria-se uma nova classe social: o movimento de operários. Esta nova classe modificou as mentalidades do seu contexto, uma vez que buscava melhores condições de trabalho. Através de mobilizações, organizações sindicais e greves, mudou a concepção do homem urbano com o trabalho. Esta nova força social cresceu durante os séculos XIX e XX, transformando profundamente a história política da Europa e de outros países atingidos pela Revolução Industrial. O trabalhador surge também como um personagem de associação e força política. Se na Primeira Revolução Industrial a essência foi a força motriz gerada pela máquina a vapor, e uma nova forma de organização do trabalho com jornadas exaustivas, logo em seguida veio a Segunda Revolução, que criou as novas plantas de produção mecanizadas, a produção em série, e a especialização da força de trabalho em funções de repetição direcionadas à produtividade. Dentro de todo contexto da Revolução Industrial e suas fases, das inovações tecnológicas, surge o liberalismo econômico que se torna base do pensamento da Escola Clássica. Esta tem como base fundamental a busca no equilíbrio do mercado (oferta e demanda) via ajuste de preços, pela não-intervenção estatal na atividade econômica, prevalecendo a atuação da "ordem natural" e pela satisfação das necessidades humanas através da divisão do trabalho, que por sua vez aloca a força de trabalho em várias linhas de emprego. Os economistas dividem o mercado em várias formas, sejam elas: monopólio, oligopólio, monopsônio, oligopsônio, concorrência perfeita. Na busca do equilíbrio do mercado, a relação entre a demanda e a oferta é a chave do sistema econômico. Assim temos: a) demanda: é a quantidade de um bem ou serviço que os consumidores desejam adquirir por um preço definido em um mercado. A demanda pode ser interpretada como procura, mas não necessariamente como consumo, uma vez que é possível querer e não consumir um bem ou serviço por diversos motivos. A quantidade de um bem que os compradores desejam e podem comprar é chamada de quantidade demandada, e depende de diversas variáveis que influenciam a escolha do consumidor pela compra ou não de um bem ou serviço. As principais variáveis que influenciam a quantidade demandada são o preço do bem ou serviço; marca; atendimento; preço dos outros bens substitutos; localização. b) oferta: é a quantidade de bens ou serviços que os produtores dos mesmos desejam vender em determinado espaço de tempo. A oferta depende de algumas variáveis, como a quantidade ofertada de um bem; o preço deste bem; o preço dos bens concorrentes a este; o custo de produção destes bens; a tecnologia empregada na fabricação destes produtos. A demanda sempre influencia a oferta, ou seja, a demanda que determina o movimento da oferta. Quando há o aumento do preço de um produto, por exemplo, maior é o estímulo para a fabricação deste bem. Quando a quantidade deste bem se normaliza no mercado, há a redução de seu preço, estimulando a demanda e desestimulando a vontade dos fabricantes de produzi-lo. Assim se observa que a oferta, inicialmente, se forma em função da demanda existente, contudo, muitas vezes a demanda precisa se adaptar à oferta existente. Isto é, quando se compra algo, escolhe-se aquilo que melhor atende as necessidades de acordo com o que se percebe como verdade. Diante do exposto acima, procurando-se o equilíbrio de mercado surge a Lei da Oferta e Procura, também chamada de Lei da Oferta e da Demanda, que é a lei que estabelece a relação entre a demanda de um produto (a procura) e a quantidade que é oferecida (a oferta). Encontrar um ponto de equilíbrio entre a demanda e oferta de produtos e serviços em um mercado é muito importante para uma organização, principalmente pelo fato de entender os fatores que limitam ou permitem atender adequadamente ao seu mercado-alvo. De um modo geral, a Revolução Industrial transformou não só o setor econômico e industrial, como também as relações sociais, as relações entre o homem e a natureza, provocando alterações no modo de vida das pessoas, nos padrões de consumo e no meio ambiente. E a apropriação dos recursos naturais para viabilizar as produções e os avanços tecno-científicos têm causado grande impacto ambiental. Atualmente, as alterações provocadas no meio ambientetêm sido amplamente discutidas pelas comunidades internacionais, órgãos e entidades, que expressam a importância de mudar o modelo de desenvolvimento econômico que explora os recursos naturais sem pensar nas gerações futuras. Na virada do século XX para o século XXI uma nova Revolução Industrial entra em cena, orientada desta vez para o uso intensivo da informática e da automação industrial. A robótica entra em cena substituindo de maneira intensa a força de trabalho pelo uso de robôs na indústria. E, a partir da década de 2010, inclusive no setor de serviços tem início o uso de chatbots, que na prática significam robôs virtuais, com foco em atendimento e relacionamento com os usuários ou clientes, em substituição à força de trabalho humana. A figura do trabalhador autômato e praticamente um escravo das condições de super exigência nas fábricas foi imortalizada por Charles Chaplin no mendigo do filme Os Tempos Modernos. Pode-se concluir que diversas foram as consequências da Revolução Industrial. Houve aumento da produtividade, mudança nas relações de trabalho, alterações no modo de vida e padrões de consumo da sociedade, alterou-se a relação entre o homem e a natureza, houve avanços em diversos campos do conhecimento, entre outras mudanças, que pouco a pouco implementou o modo capitalista de produção, e consequentemente formalizou a estrutura social com a qual convivemos até hoje. Referência: https://blogdoenem.com.br/revolucao-industrial-historia-enem-2/ https://administradores.com.br/artigos/teoria-da-oferta-e-demanda https://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/economia-financas/adam-smith- mao-invisivel- mercado-na-economia.htm https://brasilescola.uol.com.br/historiag/revolucao-industrial.htm https://blogdoenem.com.br/revolucao-industrial-historia-enem-2/ https://administradores.com.br/artigos/teoria-da-oferta-e-demanda https://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/economia-financas/adam-smith- https://brasilescola.uol.com.br/historiag/revolucao-industrial.htm Conteúdo do exercício A Revolução Industrial: as mudanças no trabalho e na produção No século XVIII a Revolução Industrial mudou os aspectos da produção nas fábricas, da força de trabalho, e gerou uma grande transformação socioeconômica. Mercados e o nascimento do mundo industrial A Classe Trabalhadora – Uma consequência da Revolução Industrial
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