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I SEMINÁRIO VIRTUAL DE ESTUDOS SOBRE O ANTIGO EGITO

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I SEMINÁRIO VIRTUAL DE ESTUDOS SOBRE O ANTIGO EGITO
Questão 1/5 - I Seminário Virtual de Estudos sobre o Antigo Egito
Leia o texto a seguir:
"Aliando a ótica racial às referências antigas do crescimento e domínio da sociedade faraônica em relação às áreas sudanesas, logo reforçou-se o discurso de avanços egípcios de superioridade à Núbia, cuja subordinação refletia-se na sua civilidade ainda em processo".
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: VIEIRA, Fábio Amorim. Os filhos da Núbia: cultura e deslocamentos na África antiga sob a XVIII dinastia egípcia (1550-1307 a.C.). Dissertação (Mestrado em História) - Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, p. 39, 2017.
A partir da leitura do trecho acima e dos debates promovidos na mesa-redonda O Egito e suas conexões africanas, marque a única alternativa correta sobre as discussões referentes às relações entre o Egito e o continente africano.
	
	A
	As origens excepcionais da civilização egípcia dotaram-na de um caráter superior em relação às demais civilizações africanas, como aquelas localizadas na região da Núbia e que, durante a Antiguidade, foram subjugadas pelo império faraônico.
	
	B
	A centralidade do Antigo Egito nos estudos sobre a África Antiga é fruto tanto de uma leitura dos egípcios antigos que colocava povos como os núbios como inferiores, quanto de um debate racializado, produto da escrita egiptológica europeia.
Você acertou!
Tal eixo, centrado na migração em detrimento de desenvolvimentos locais, atravessou o século XX por meio de reflexões em torno das progressões e regressões das mesclas entre as raças nativas e externas. Diante da realidade histórica núbia, expressa nas fontes egípcias por meio da condição de inferioridade estrangeira, incumbiu-se às argumentações acadêmicas balancear a experiência de dominação faraônica desta e a opulência dos monumentos núbios com os diferentes valores civilizacionais das interações propostas pela premissa racial (...) Mais uma vez a Núbia, seja pelo viés da raça ou da civilização, é referida à sombra da reluzente sociedade egípcia. Fosse perspectivado como Branco e caucasiano, fosse reconhecido como Negro e africano, o espaço núbio sob o cânone egiptológico tradicional não fugia do estado de sujeição, ora por meio da dependência egípcia e asiática a partir da penetração civilizacional de forças exteriores, ora por meio da supressão racial como fundamento ao domínio faraônico (VIEIRA, 2017, p. 41).
	
	C
	Na historiografia sobre a África Antiga, predominam as interpretações sobre a Antiga Núbia, um poderoso reino que subjugou os egípcios e, por isso, ganhou centralidade nos debates.
	
	D
	Pensar uma África Antiga, atualmente, é dar conta de perceber as diferentes civilizações que se estabeleceram neste continente e que permaneceram, até o século XIX, isoladas umas das outras.
	
	E
	O projeto pan-africanista foi usado para legitimar a experiência colonial europeia e reforçar a centralidade egípcia nos debates acadêmicos a partir de um olhar que separava a história do Egito da história do continente africano.
Questão 2/5 - I Seminário Virtual de Estudos sobre o Antigo Egito
Leia o texto a seguir:
“O usual, na Egiptologia, a respeito da interpretação dos textos literários, é que esteve distante da Socologia da Literatura e da crítica literária, tendo fortemente à tradução e comentários dos textos em diversos idiomas”
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: ZINGARELLI, Andrea P. Introducción. Trabajos y Comunicaciones, 2010, Nº 36, p. 210.
A partir da leitura do trecho acima e dos debates promovidos na mesa-redonda A literatura no Egito Antigo e a zona de convergência cultural do Mediterrâneo Oriental, marque a única alternativa correta sobre literatura no Antigo Egito:
	
	A
	Embora seja possível afirmar a presença de elementos comuns na literatura produzida no Mediterrâneo Oriental, a produção egípcia é marcada pelo isolamento cultural em relação aos seus vizinhos.
	
	B
	A noção contemporânea sobre literatura pode ser aplicada sem maiores problemas à realidade egípcia, tendo em vista a atemporalidade do conceito.
	
	C
	Os primeiros usos da escrita, no Antigo Egito, foram em textos literários e, mais tarde, passou-se a utilizá-la também em contexto administrativos, privados e religiosos.
	
	D
	A literatura do Antigo Egito é marcada por uma íntima relação com a mitologia e frequentemente aborda a dicotomia ordem versus caos como elemento estruturante das narrativas.
Você acertou!
Desde as primeiras dinastias egípcias, a escrita administrativa e cultural se desenvolveu como forma de expressão político-religiosa, em particular em termo míticos ou em fórmulas (ZINGARELLI, 2010, p. 209)
	
	E
	Havia, no Egito, um campo literário autônomo, ao contrário do que ocorria em outras sociedades do Antigo Oriente Próximo, no qual a literatura servia como propaganda régia.
Questão 3/5 - I Seminário Virtual de Estudos sobre o Antigo Egito
Leia o texto a seguir:
 
“O Egito antigo lida com o mesmo problema de outras sociedades antigas: a documentação remanescente foi majoritariamente produzida por homens e a categoria “mulheres” não forma um grupo coeso e uniforme”
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: SILVA, Thaís Rocha da. A senhora da casa ou a dona da casa? Construções sobre gênero e alimentação no Egito Antigo. Cad. Pagu, no.39 Campinas July/Dec. 2012, p. 66.
A partir da leitura do trecho acima e dos debates promovidos na mesa-redonda Sob o olhar do faraó: gênero e vida cotidiana no Antigo Egito, marque a única alternativa correta sobre gênero e vida cotidiana no Antigo Egito:
	
	A
	No antigo Egito, o espaço doméstico era separado entre homens e mulheres, conforme comprovam os achados arqueológicos em casas na vila de trabalhadores de Deir el-Medina.
	
	B
	O tema “gênero” foi, desde o início, um tema que gerou bastante interesse dentre os egiptólogos, que aliavam seus estudos a contribuições da Antropologia e outras Ciências Sociais.
	
	C
	A associação das mulheres ao espaço doméstico e, sobretudo, à produção de alimentos, parte de uma construção externa a essa sociedade a respeito da divisão social do trabalho.
Você acertou!
A alimentação no Egito antigo, em suas distinções sociais, não chegou configurar um campo específico em torno da questão do gênero, como aconteceu em outros períodos históricos e locais. Ao contrário, é o gênero que tem inferido à alimentação juízos de valor importados de outras sociedades (sobretudo a ocidental contemporânea), submetendo os egípcios a uma hierarquia da divisão sexual do trabalho anacrônica. Do mesmo modo, a identificação direta de alguns alimentos (e sua produção) com homens e mulheres repete os equívocos de interpretação das fontes. (SILVA, 2012, pp. 71-72)
	
	D
	As interpretações da Egiptologia clássica a respeito da história das mulheres e dos estudos de gênero sofreu forte influência dos movimentos feministas da década de 60.
	
	E
	Tendo em vista a imutabilidade da sociedade egípcia ao longo de seus mais de três mil anos de história, é possível fazer uma história da vida cotidiana que seja generalizante para todo esse período.
Questão 4/5 - I Seminário Virtual de Estudos sobre o Antigo Egito
Leia o texto a seguir:
“Relacionada aos ciclos da natureza - solar, agrícola e cheias do Nilo -, a morte se apresenta como inserida no grande esquema da criação e é vista como cíclica, sem ser uma mudança brusca. A morte não era vista como um fim, mas sim como uma etapa, um estado de transição que possibilita a entrada na outra vida, a vida eterna”
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: ROLLAND, Cintia Alfieri Gama. Evitando a “Segunda Morte”: a necessidade alimentar do morto para manter-se vivo no Egito Antigo. Rever, v. 15, n.1, 2015, p. 12.
A partir da leitura do trecho acima e dos debates promovidos na mesa-redonda “Para sairà luz do dia”: a morte e o outro mundo entre os egípcios antigos, marque a única alternativa correta sobre a religião funerária no Antigo Egito:
	
	A
	Os egípcios era um povo obcecado com a morte. Prova disso são os incontáveis monumentos funerários legados por esta civilização e que expressam a centralidade da preocupação com a morte e os ritos funerários.
	
	B
	A literatura funerária egípcia tinha como objetivo evocar a presença dos mortos entre os vivos. Recitando os encantamentos presentes nestes textos, seria ao morto intervir em assuntos terrenos.
	
	C
	A visão de mundo egípcia era marcada por uma perspectiva monista, ou seja, uma visão unificadora da realidade em que vivos, deuses e mortos faziam parte de uma mesma realidade.
Você acertou!
De acordo com a religião egípcia, pode-se perceber a existência de três mundos igualmente reais e relacionados entre si: o mundo dos vivos – terreno –, dos deuses - sobretudo celestial – e dos mortos – ctônico. Desta tripla concepção do universo resultaria uma intervenção de um mundo no outro e a organização do cosmos para esse povo (GAMA, 2015, p. 12).
	
	D
	No Antigo Egito, acreditava-se que o ser era composto por uma dualidade entre corpo e alma. No momento da morte, a alma se separava do corpo e iria viver sua existência nos paraísos agrários de Osíris.
	
	E
	As representações egípcias sobre o pós-morte retratavam o outro mundo como um local repleto de perigos e, por isso, os egípcios temiam a morte e a sorte à qual estavam predestinados.
Questão 5/5 - I Seminário Virtual de Estudos sobre o Antigo Egito
Leia o texto a seguir:
“Ao longo de todo período faraônico, a figura do rei do Egito foi retratada na iconografia de forma destacada dentre as demais figuras humanas no intuito de refletir a natureza divina daquele que descendia diretamente do demiurgo criador do universo (...)”
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CHAPOT, Gisela. Arte e simbolismo: uma análise da iconografia das filhas de Akhenaton durante o período amarniano. In.:  (Jr.) BRANCAGLION, Antonio; GAMA-ROLLANDA, Cintia Alfieri (orgs.). Semna – Estudos de Egiptologia III. Rio de Janeiro: Seshat – Laboratório de Egiptologia do Museu Nacional, 2016. p. 23.
A partir da leitura do trecho acima e dos debates promovidos na mesa-redonda A arte egípcia e sua leitura em tumbas privadas do Reino Novo, marque a única alternativa correta sobre a arte no Antigo Egito:
	
	A
	Segundo os cânones da arte egípcia, o faraó e seu entorno eram os únicos autorizados a terem representações em tumbas, em virtude da posição que ocupavam nesta sociedade
	
	B
	A arte egípcia era uma arte realista, destinada a representar da forma mas fidedigna possível o entorno nilótico e, por isso, a estética era a principal funcionalidade desse tipo de manifestação.
	
	C
	No contexto privado, a arte egípcia destinava-se a promover o culto faraônico e são raras as cenas que mostram indivíduos específicos de isolados de uma inserção em um contexto régio.
	
	D
	Em determinados períodos da história egípcia, a família real é quem aparece no centro das representações, a exemplo do caso de Amarna, em que abundam imagens de Akhenaton, Nefertiti e suas filhas.
Você acertou!
A meu ver, talvez a postura de destaque tenha que ser entendida no contexto de promoção exacerbada do culto a família real, da qual elas são parte integrante e indispensável no conjunto imagético do período. O mesmo se aplica ao grupo iconográfico seguinte de cenas que também incluem aparições públicas do conjunto familiar régio. (CHAPOT, 2016, p. 29)
	
	E
	No período do Reino Novo é marcado pelo declínio da arte egípcia como um todo. Os grandes monumentos de outrora deixaram de ser construídos e as representações tornam-se cada vez mais escassas.

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