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IX CLUBE DA LEITURA E AGORA, JOSÉ - LITERATURA DE CORDEL

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IX CLUBE DA LEITURA: E AGORA, JOSÉ? - LITERATURA DE CORDEL
Questão 1/5 - IX Clube da Leitura: E agora, José? - Literatura de Cordel
Confira o seguinte trecho de texto:
“[...]Assim como o cavaleiro medieval não podia ser caracterizado somente por sua virilidade, os cavaleiros do sertão, além de viris, caracterizam-se pelo temor e obediência à honra e à bondade e pela vassalagem amorosa dedicada à sua senhora.”
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: PEREIRA, Marcos Paulo. A cristalização do imaginário medieval na literatura de cordel. Nau Literária: crítica e teoria de literaturas, Porto Alegre, v. 10, n. 2, jul/dez 2014. p. 204. Disponível em: <https://seer.ufrgs.br/NauLiteraria/article/download/50080/32461>
De acordo com a passagem acima, seus conhecimentos acerca do artigo-base e das discussões realizadas no Clube de Leitura, tanto na poética do amor cortês medieval, quanto na literatura de cordel, podemos encontrar um fenômeno de idealização da mulher. Na identidade literária nordestina, como essa mulher amada geralmente é representada?
	
	A
	Ela é representada como o Diabo, ser que gera tentação e personifica o Mal, devendo ser evitada a todo custo pelo amante.
	
	B
	Ela é representada como anjo, ser celeste e sagrado, intocável para os meros mortais.
	
	C
	Ela é representada como uma serpente, remetendo à figura de Eva e o pecado original.
	
	D
	Ela é representada como a princesa, filha de fazendeiro, sendo enaltecida a diferença social/econômica entre ela e o homem que a ama.
Você acertou!
Comentário: A alternativa está correta, pois “Assim como o cavaleiro medieval não podia ser caracterizado somente por sua virilidade, os cavaleiros do sertão, além de viris, caracterizam-se pelo temor e obediência à honra e à bondade e pela vassalagem amorosa dedicada a sua senhora. Esse amor cortês, como característica do medievo, é encontrado na identidade nordestina através da idealização da mulher, representada, muitas vezes, como princesa, condessa, filha de fazendeiro etc. enaltecendo a diferença social/econômica entre estes.” (texto-base “A cristalização do imaginário medieval na literatura de cordel”, p. 204).
	
	E
	Ela é representada como uma Cinderela, a moça pobre que ama o príncipe, filho do rei.
Questão 2/5 - IX Clube da Leitura: E agora, José? - Literatura de Cordel
Considere a citação a seguir:
“[...] É possível subdividir os "romances" de cordel em três núcleos temáticos básicos: mulheres virtuosas perseguidas por perversos apaixonados; amores contrariados (devido a diferenças sociais ou religiosas ou a provações impostas pelo destino) e enfrentamentos entre poderosos e valentes. [...].”
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: ABREU, Márcia “Então se forma a história bonita” - relações entre folhetos de cordel e literatura erudita. Horizonte antropológico, vol.10, n.22 Porto Alegre Jul./Dez. 2004 p. 201. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-71832004000200008&lng=en&nrm=iso>
Tendo em vista o trecho acima, as discussões realizadas no Clube de Leitura e seus conhecimentos sobre o cordel “A Chegada de Lampião no Inferno”, assinale a alternativa que apresenta o que aconteceu quando Lampião chega ao Inferno.
	
	A
	O cangaceiro tenta convencer Satanás de que seu lugar é no Sertão, e não no Inferno.
	
	B
	O cangaceiro faz uma oração à Virgem Maria, pedindo para interceder a seu favor, e ela o leva para o Céu.
	
	C
	Satanás convence a Virgem Maria de que a alma de Lampião deve ficar no Inferno, devido aos crimes que cometeu.
	
	D
	Após passar por várias provações, é decidido que o lugar de Lampião é no Purgatório.
	
	E
	Após ser barrado pelo vigia e não ter sua entrada permitida por Satanás, Lampião força a entrada e causa uma briga que tumultua o Inferno.
Você acertou!
Comentário: A alternativa está correta, pois: “[...] Lampião disse: – Vá logo, / Quem conversa perde hora / Vá depressa e volte já / Eu quero pouca demora / Se não me derem ingresso / Eu viro tudo “asavesso” / Toco fogo e vou embora. //  O vigia foi e disse / A Satanás, no salão: / – Saiba vossa senhoria / Que aí chegou Lampião, / Dizendo que quer entrar / E eu vim lhe perguntar / Se dou ingresso ou não? // – Não senhor, Satanás disse, / Vá dizer que vá embora / Só me chega gente ruim? [...] // – Lampião é um bandido / Ladrão da honestidade / Só vem desmoralizar / A minha propriedade /  Mesmo eu não vou procurar /  Sarna para me coçar / Sem haver necessidade. // [...] Nessa hora ouviu-se tiros / Que só pipoca no caco / Lampião pulava tanto / Que parecia um macaco / Tinha um negro nesse meio / Que durante o tiroteio / Brigou tomando tabaco. // [...] Satanás com esse incêndio / Tocou num búzio chamando /Correram todos os negros / (Os que estavam brigando) / Lampião pegou a olhar / Não viu mais com quem brigar / Também foi se retirando. // Houve grande prejuízo / No inferno, nesse dia / Queimou-se todo o dinheiro / Que Satanás possuía [...]”. (texto-base “A Chegada de Lampião no Inferno”, estrofes 9 a 12, 20, 27 e 28).
Questão 3/5 - IX Clube da Leitura: E agora, José? - Literatura de Cordel
Considere a seguinte citação:
“[...] Os leitores e ouvintes de folhetos importam-se com os conteúdos divulgados pela mídia, assim como têm interesse por narrativas eruditas, entretanto nada parece perfeito enquanto não está "rimado e versado". [...].”
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: ABREU, Márcia “Então se forma a história bonita” - relações entre folhetos de cordel e literatura erudita. Horizonte antropológico, vol.10, n.22 Porto Alegre Jul./Dez. 2004 p. 200. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-71832004000200008&lng=en&nrm=iso>
Tendo em vista o trecho acima, as discussões realizadas no Clube de Leitura e seus conhecimentos sobre os artigos-base, assinale a alternativa que apresenta a principal característica da literatura de cordel.
	
	A
	O principal aspecto do cordel é sua relação com a oralidade e com o canto.
Você acertou!
Comentário: A alternativa está correta, pois: “O sucesso dos folhetos deve-se a um conjunto de fatores, entre os quais se destaca a forte relação com a oralidade mantida por essas composições.” (texto-base “”Então se forma a história bonita” - relações entre folhetos de cordel e literatura erudita”, p. 200).
	
	B
	O principal aspecto é sua preocupação com a forma e o número dos versos.
	
	C
	A principal característica é a retomada de temas da literatura medieval portuguesa.
	
	D
	A principal característica é a relação que estabelece com o leitor, pois são dialogados.
	
	E
	A principal característica é que são vendidos pendurados em barbantes, daí o nome cordel.
Questão 4/5 - IX Clube da Leitura: E agora, José? - Literatura de Cordel
Considere o seguinte excerto de texto:
“[...] o sentimento amoroso não é o foco principal dos textos: ele surge instantaneamente, assim que os personagens se vêem pela primeira vez, e torna-se irreversível e inalterável.”
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: ABREU, Márcia “Então se forma a história bonita” - relações entre folhetos de cordel e literatura erudita. Horizonte antropológico, vol.10, n.22 Porto Alegre Jul./Dez. 2004 p. 211-212. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-71832004000200008&lng=en&nrm=iso>
Tendo em vista o trecho acima, as discussões realizadas no Clube de Leitura e seus conhecimentos sobre o cordel “História do Boi Leitão ou O Vaqueiro que não mentia”, assinale a alternativa que apresenta o desfecho da narrativa.
	
	A
	O vaqueiro finge ser honesto para conquistar a filha do fazendeiro e se tornar dono do Boi Leitão.
	
	B
	O vaqueiro se recusa a matar o boi Leitão, pois é honrado e não mente, recusando assim o amor de Deolina,
	
	C
	O vaqueiro Dorgival mata o boi Leitão, realiza seu amor, casando-se com Deolina e se torna dono da fazenda.
Vocêacertou!
Comentário: A alternativa está correta, pois: “Doutor Cristino Gardano / abraçou a Dorgival / disse aos amigos: perderam / passem fogo o capital / meu vapueiro e minha filha / vão dar um belo casal. //  É verdade êles disseram / seu vaqueiro tem valor!... /  passaram duzentos contos / logo pras mãos do doutor / Dorgival casou-se e foi / gozar em paz seu amor. //  [...] O dinheiro da aposta / com a fazenda juntamente / o doutor Gardano fez / ao seu genro presente / passou de vaqueiro a dono / viva o homem que não mente”. (texto-base “História do Boi Leitão ou O Vaqueiro que não mentia”, p. 15-16).
	
	D
	Dorgival foge com Deolina para viverem juntos, pois seu amor contraria a vontade do fazendeiro.
	
	E
	Dorgival foge com o Boi Leitão e Deolina, e o fazendeiro perde a aposta sobre a honestidade do vaqueiro.
Questão 5/5 - IX Clube da Leitura: E agora, José? - Literatura de Cordel
Considere a seguinte citação:
“[...] o romanceiro popular tradicional de origem europeia, na arte de poetas, nos cordelistas e nos costumes do povo sertanejo, cristaliza-se dado o enriquecimento das tradições populares e das formas elaboradas de literatura popular [...].”
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: PEREIRA, Marcos Paulo. A cristalização do imaginário medieval na literatura de cordel. Nau Literária: crítica e teoria de literaturas, Porto Alegre, v. 10, n. 2, jul/dez 2014. p. 201. Disponível em: <https://seer.ufrgs.br/NauLiteraria/article/download/50080/32461>
De acordo com a passagem acima, seus conhecimentos acerca do artigo-base e das discussões realizadas no Clube de Leitura, qual seria a figura dos cordéis que encontra correspondência com a do cavaleiro medieval?  
	
	A
	A de dragões, pois eles representam a força dos guerreiros, tal qual a força dos cavaleiros medievais na Idade Média.
	
	B
	A do cangaceiro, herói por excelência, misto bandido e lutador pela justiça no sertão nordestino, por isso, ele seria o “cavaleiro do sertão”.
Você acertou!
Comentário: A alternativa está correta, pois: “Acerca da assimilação dos ideais do medievo pelos nordestinos, e quanto ao papel do herói nesta, explica Curran (2001, p. 61):  No cordel, o cangaceiro é o herói por excelência, misto de bandido, criminoso e lutador pela justiça no sertão nordestino. Nas obras cordelianas contemporâneas, é visto como o tipo heroico legítimo, maior do que a vida, verdadeiro “cavaleiro do sertão”, com as cintas repletas de balas, o rifle “papo-amarelo” (winchester 44), o revólver e o facão. É conhecido pelos epítetos: Rei do Cangaço, Rei do Sertão, Terror do Nordeste, Rifle de Ouro, Leão do Norte, e no caso do célebre Lampião, Galo Cego. Trata-se da variante folclórica moderna do cavaleiro medieval, seguindo o modelo cordeliano extraído das histórias de Carlos Magno e seus pares, vê-se a cena de Carlos Magno chorando a morte de Rolando quando o cangaceiro AntonioSilvino chora a morte de seus homens depois de uma luta sangrenta, ou quando Riobaldo lamenta a perda de seus jagunços, na obra-prima de João Guimarães Rosa, Grande Sertão: Veredas.” (texto-base “A cristalização do imaginário medieval na literatura de cordel”, p. 201).
	
	C
	A dos magos dos sertões, homens de fé e de conhecimento mágico.
	
	D
	A do Diabo, tido como força suprema do submundo, semelhante à força mística dos cavaleiros medievais.
	
	E
	A dos frades e profetas nordestinos, presentes em inúmeros cordéis, demonstrando a ligação com a religiosidade dos cavaleiros medievais.

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