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[RESUMO] Aula 49 - Processo Civil - Sujeito do Processo_ Advocacia P+¦blica, Defensoria P+¦blica, Auxiliares

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Processo Civil – Sujeito do Processo: Advocacia Pública, Defensoria Pública, Auxiliares
DIREITO PROCESSUAL CIVIL
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PROCESSO CIVIL – SUJEITO DO PROCESSO – ADVOCACIA PÚBLICA, 
DEFENSORIA PÚBLICA, AUXILIARES
1. ADVOCACIA PÚBLICA
A Advocacia Pública refere-se às regras aplicadas aos advogados públicos, 
responsáveis por defender os interesses da Fazenda Pública, que, no processo 
civil, é uma pessoa jurídica de direito público (União, Estados, Distrito Federal, 
Municípios e suas respectivas autarquias e fundações públicas).
Lei n. 13.105 de 2015
Código de Processo Civil
TÍTULO VI
DA ADVOCACIA PÚBLICA
Art. 182. Incumbe à Advocacia Pública, na forma da lei, defender e promover 
os interesses públicos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municí-
pios, por meio da representação judicial, em todos os âmbitos federativos, das 
pessoas jurídicas de direito público que integram a administração direta e indireta.
Art. 183. A União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e suas res-
pectivas autarquias e fundações de direito público gozarão de prazo em dobro 
para todas as suas manifestações processuais, cuja contagem terá início a partir 
da intimação pessoal.
§ 1º A intimação pessoal far-se-á por carga, remessa ou meio eletrônico.
§ 2º Não se aplica o benefício da contagem em dobro quando a lei estabele-
cer, de forma expressa, prazo próprio para o ente público.
Art. 184. O membro da Advocacia Pública será civil e regressivamente res-
ponsável quando agir com dolo ou fraude no exercício de suas funções.
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Constituição Federal de 1988
Seção II
Da Advocacia Pública 
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
Art. 131. A Advocacia-Geral da União é a instituição que, diretamente ou 
através de órgão vinculado, representa a União, judicial e extrajudicialmente, 
cabendo-lhe, nos termos da lei complementar que dispuser sobre sua organiza-
ção e funcionamento, as atividades de consultoria e assessoramento jurídico do 
Poder Executivo.
[...]
Art. 132. Os Procuradores dos Estados e do Distrito Federal, organizados em 
carreira, na qual o ingresso dependerá de concurso público de provas e títulos, 
com a participação da Ordem dos Advogados do Brasil em todas as suas fases, 
exercerão a representação judicial e a consultoria jurídica das respectivas uni-
dades federadas. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
Atenção!
A Advocacia Pública é uma função essencial da justiça, sendo composta por:
a) Advogados da União;
b) Procuradores da Fazenda Nacional;
c) Procuradores Federais;
d) Procuradores Estaduais;
e) Procuradores Municipais;
f) Entre outros.
OOs..:� O interesse da Fazenda Pública é distinto do interesse dos agentes públi-
cos.
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Lei n. 13.105 de 2015
Código de Processo Civil
CAPÍTULO II
DOS DEVERES DAS PARTES E DE SEUS PROCURADORES
Seção I
Dos Deveres
Art. 77. [...]
§ 6º Aos advogados públicos ou privados e aos membros da Defensoria 
Pública e do Ministério Público não se aplica o disposto nos §§2º a 5º, devendo 
eventual responsabilidade disciplinar ser apurada pelo respectivo órgão de 
classe ou corregedoria, ao qual o juiz oficiará.
Atenção!
A responsabilidade é apurada pelo respectivo órgão da classe ou Corregedoria.
[...]
Art. 85. [...]
§ 19. Os advogados públicos perceberão honorários de sucumbência, nos 
termos da lei.
Lei n. 13.327 de 2016
CAPÍTULO XV
DAS CARREIRAS JURÍDICAS
Art. 27. Este Capítulo dispõe sobre o valor do subsídio, o recebimento de 
honorários advocatícios de sucumbência e outras questões que envolvem os 
ocupantes dos cargos:
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I – De Advogado da União;
II – De Procurador da Fazenda Nacional;
III – De Procurador Federal;
IV – De Procurador do Banco Central do Brasil;
[...]
Art. 29. Os honorários advocatícios de sucumbência das causas em que 
forem parte a União, as autarquias e as fundações públicas federais pertencem 
originariamente aos ocupantes dos cargos de que trata este Capítulo.
[...]
Art. 30. Os honorários advocatícios de sucumbência incluem:
I – O total do produto dos honorários de sucumbência recebidos nas ações 
judiciais em que forem parte a União, as autarquias e as fundações públicas 
federais;
II – Até 75% (setenta e cinco por cento) do produto do encargo legal acres-
cido aos débitos inscritos na dívida ativa da União, previsto no art. 1º do Decreto-
-Lei no 1.025, de 21 de outubro de 1969;
III – O total do produto do encargo legal acrescido aos créditos das autarquias 
e das fundações públicas federais inscritos na dívida ativa da União, nos termos 
do §1º do art. 37-A da Lei no 10.522, de 19 de julho de 2002.
[...]
Art. 31. Os valores dos honorários devidos serão calculados segundo o tempo 
de efetivo exercício no cargo, para os ativos, e pelo tempo de aposentadoria, 
para os inativos, com efeitos financeiros a contar da publicação desta Lei, obti-
dos pelo rateio nas seguintes proporções:
I – Para os ativos, 50% (cinquenta por cento) de uma cota-parte após o pri-
meiro ano de efetivo exercício, crescente na proporção de 25 (vinte e cinco) 
pontos percentuais após completar cada um dos 2 (dois) anos seguintes;
II – Para os inativos, 100% (cem por cento) de uma cota-parte durante o pri-
meiro ano de aposentadoria, decrescente à proporção de 7 (sete) pontos per-
centuais a cada um dos 9 (nove) anos seguintes, mantendo-se o percentual fixo 
e permanente até a data de cessação da aposentadoria.
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del1025.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del1025.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/2002/L10522.htm#art37a%C2%A71
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Enunciado n. 401 do FPPC
Para fins de contagem de prazo da Fazenda Pública nos processos que tra-
mitam em autos eletrônicos, não se considera como intimação pessoal a publi-
cação do Diário de Justiça Eletrônico.
Constituição Federal de 1988
Art. 37. [...]
§ 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras 
de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa quali-
dade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o respon-
sável nos casos de dolo ou culpa.
2. DEFENSORIA PÚBLICA
Lei n. 13.105 de 2015
Código de Processo Civil
TÍTULO VII
DA DEFENSORIA PÚBLICA
Art. 185. A Defensoria Pública exercerá a orientação jurídica, a promoção 
dos direitos humanos e a defesa dos direitos individuais e coletivosdos necessi-
tados, em todos os graus, de forma integral e gratuita.
Atenção!
O STF reconhece que esse conceito de “necessitados” é de sentido amplo no 
campo da Ação Civil Pública.
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O STJ reconheceu a legitimidade da Defensoria Pública para propor Ação Civil 
Pública, em defesa de interesse individual homogêneo de consumidores idosos, 
que tiveram o plano de saúde reajustado, mesmo que não sejam carentes 
(EREsp n. 1.192.577).
Art. 186. A Defensoria Pública gozará de prazo em dobro para todas as suas 
manifestações processuais.
§ 1º O prazo tem início com a intimação pessoal do defensor público, nos 
termos do art. 183, §1º.
§ 2º A requerimento da Defensoria Pública, o juiz determinará a intimação 
pessoal da parte patrocinada quando o ato processual depender de providência 
ou informação que somente por ela possa ser realizada ou prestada.
§ 3º O disposto no caput aplica-se aos escritórios de prática jurídica das 
faculdades de Direito reconhecidas na forma da lei e às entidades que prestam 
assistência jurídica gratuita em razão de convênios firmados com a Defensoria 
Pública.
§ 4º Não se aplica o benefício da contagem em dobro quando a lei estabele-
cer, de forma expressa, prazo próprio para a Defensoria Pública.
Art. 187. O membro da Defensoria Pública será civil e regressivamente res-
ponsável quando agir com dolo ou fraude no exercício de suas funções.
Constituição Federal de 1988
TÍTULO II
DOS DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS
CAPÍTULO I
DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS
Art. 5º. [...]
LXXIV – O Estado prestará assistência jurídica integral e gratuita aos que 
comprovarem insuficiência de recursos;
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Seção IV
Da Defensoria Pública 
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 80, de 2014)
Art. 134. A Defensoria Pública é instituição permanente, essencial à função 
jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe, como expressão e instrumento do 
regime democrático, fundamentalmente, a orientação jurídica, a promoção dos 
direitos humanos e a defesa, em todos os graus, judicial e extrajudicial, dos 
direitos individuais e coletivos, de forma integral e gratuita, aos necessitados, na 
forma do inciso LXXIV do art. 5º desta Constituição Federal. (Redação dada pela 
Emenda Constitucional nº 80, de 2014)
[...]
Art. 135. Os servidores integrantes das carreiras disciplinadas nas Seções II 
e III deste Capítulo serão remunerados na forma do art. 39, §4º. (Redação dada 
pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
OOs..:� A Defensoria Pública é uma função essencial da justiça.
3. AUXILIARES DA JUSTIÇA
Lei n. 13.105 de 2015
Código de Processo Civil
CAPÍTULO III
DOS AUXILIARES DA JUSTIÇA
Art. 149. São auxiliares da Justiça, além de outros cujas atribuições sejam 
determinadas pelas normas de organização judiciária, o escrivão, o chefe de 
secretaria, o oficial de justiça, o perito, o depositário, o administrador, o intérprete, 
o tradutor, o mediador, o conciliador judicial, o partidor, o distribuidor, o contabi-
lista e o regulador de avarias.
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc80.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm#art5lxxiv
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc80.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc80.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc19.htm#art18
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Seção V
Dos Conciliadores e Mediadores Judiciais
Art. 165. Os tribunais criarão centros judiciários de solução consensual de 
conflitos, responsáveis pela realização de sessões e audiências de conciliação e 
mediação e pelo desenvolvimento de programas destinados a auxiliar, orientar e 
estimular a autocomposição.
§ 1º A composição e a organização dos centros serão definidas pelo respec-
tivo tribunal, observadas as normas do Conselho Nacional de Justiça.
§ 2º O conciliador, que atuará preferencialmente nos casos em que não 
houver vínculo anterior entre as partes, poderá sugerir soluções para o litígio, 
sendo vedada a utilização de qualquer tipo de constrangimento ou intimidação 
para que as partes conciliem.
§ 3º O mediador, que atuará preferencialmente nos casos em que houver 
vínculo anterior entre as partes, auxiliará aos interessados a compreender as 
questões e os interesses em conflito, de modo que eles possam, pelo restabele-
cimento da comunicação, identificar, por si próprios, soluções consensuais que 
gerem benefícios mútuos.
Enunciado n. 187 da FPPC
No emprego dos esforços para solução consensual do litígio familiar, são 
vedadas iniciativas de constrangimento ou intimidação para que as partes conci-
liem, assim como as de aconselhamento sobre o objeto da causa.
Enunciado n. 371 da FPPC
Os métodos de solução consensual dos conflitos devem ser estimulados 
também nas instâncias recursais.
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Enunciado n. 397 da FPPC
A estrutura para a autocomposição dos juizados especiais deverá contar com 
a orientação da conciliação e da mediação.
Enunciado n. 618 da FPPC
A conciliação e a mediação são compatíveis com o processo de recuperação 
judicial.
Enunciado n. 625 da FPPC
O sucesso ou o insucesso da mediação ou da conciliação não deve ser apu-
rado apenas em função da celebração do acordo.
����������������������������������������Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a 
aula preparada e ministrada pela professora Roberta Queiroz. 
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do con-
teúdo ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela 
leitura exclusiva deste material.
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