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Prévia do material em texto

​CURSO DE​- 
FORMAÇÃO DE  
CÁLCULOS TRABALHISTAS 
 
Professora Maysa Infante 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O conteúdo abordado na apostila é de inteira responsabilidade do professor, não                       
se responsabilizando o CURSO BETA, pelo mesmo. Este treinamento foi licenciado                     
somente para apresentação através do CURSO BETA. 
 
Fica terminantemente proibida toda e qualquer forma de utilização deste material                     
como a reprodução total ou parcial de cópias, edição, demonstração,; a exibição                       
pública, difusão ou transmissão de qualquer forma existente ou que venha a                       
surgir, ficando o infrator sujeito às penalidades da Lei. 
 
 
 
1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LIQUIDAÇÃO  
DE SENTENÇA 
 
2 
 
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA 
 
O Direito do Trabalho é uma das poucas áreas jurídicas a ter tamanha ligação                           
com as questões de cálculos. Verifica-se a quantidade de vezes que palavras                       
como divisor, reflexos, adicional, integrações , cálculos de horas extras, termos                     
estes ligados à matemática pura, aparecem nas questões ligadas à área                     
trabalhista.  
É bem verdade que, a matemática não é sempre bem vista e estudada nos                             
meios jurídicos, mas existem maneiras de torná-la uma preciosa e acessível                     
ferramenta, sem a necessidade de buscar, sempre que preciso, um calculista                     
para elaborar a parte que ‘não caberia’ ao especialista da área de direito. E os                             
acordos? Como raciocinar de forma rápida no momento de um acordo                     
repentino? 
Sim, é possível aprender a calcular , com conceitos primitivos que todos                       
guardaram, de alguma forma, em algum compartimento da memória e que                     
nesta aula serão abordados num formato mais atraente. 
Basta pensar que, Liquidar uma Sentença, significa ​transformar palavras em                   
números. ​Ao ler as determinações de uma sentença, a cada item deferido, existe                         
um número, uma fórmula equivalente. Neste momento, a sentença trabalhista                   
se entrelaça à matemática e torna-se possível apurar o valor devido. 
Desta forma, o trabalho será de matemática pura, das quatro operações,                     
bastando para isto, uma calculadora simples. Entretanto, existe a possibilidade                   
de utilização dos sistemas como Excel, Juriscalc e, atualmente, Pje Calc, em um                         
segundo momento. 
Desmistificar a matemática é o grande desafio!!!!!! 
 
3 
 
ÍNDICE 
 
Horas extras/exercícios ...............................................pg 04 a 11 
Repouso Semanal Remunerado/exercícios............... pg 12 a 15 
Intervalos/exercícios.....................................................pg 15 a 17 
Hora Noturna e Adicional/Exercícios...........................pg 17 a 19 
Salário/Comissões/Exemplo.........................................pg 19 a 20 
Proporcionalidade......................................................... pg 21 a 24 
Adicionais.......................................................................pg 25 a 26 
Integrações horas extras e adicionais.........................pg 26 a 29 
Outras Verbas Trabalhistas...........................................pg 30 a 31 
 
 
4 
 
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA 3 
OBJETIVOS 6 
I - INTRODUÇÃO 7 
HORAS EXTRAS - CLT art 58, 59,61, 64 e 65 e CF art 7º 8 
2. MÉTODO – 5 PASSOS 12 
EXERCÍCIO MODELO 1: 12 
TABELA 1: utilizando diretamente a fórmula acima: 16 
EXERCÍCIOS: NO SISTEMA EXCEL 17 
MÉTODOS DE CÁLCULO: 22 
CONTROVÉRSIA!!!!!!!!!!!!!!!!!! 23 
TABELA 2: 23 
EXERCÍCIOS: apurar RSR 1 e RSR2 nos exercícios 1, 2 e 24 
Dados complementares na ficha de Empregado: 25 
Art. 72. 29 
6. ADICIONAL NOTURNO CLT ART 73 e Súmula 60TST 30 
Análise: 31 
EXERCÍCIOS 32 
7. SALÁRIOS/COMISSÕES 36 
SÚMULA 340 TST – NOVA REDAÇÃO 38 
Gorjetas 39 
9. PROPORCIONALIDADE 41 
13º SALÁRIO – ART 7º CF 42 
JORNADA NORMALCONTRATUAL: 45 
10. ADICIONAL DE PERICULOSIDADE E INSALUBRIDADE 48 
CLT ART 189/197 48 
INSALUBRIDADE: 48 
PERICULOSIDADE: 50 
FÓRMULA PARA APURAÇÃO DA MÉDIA DE HE: 53 
JORNADA DE TRABALHO EXTRA 56 
PEDIDOS DO RECLAMANTE: 57 
12. VALE TRANSPORTE 58 
13. INDENIZAÇÃO DO SEGURO DESEMPREGO: 59 
14. FUNDO DE GARANTIA POR TEMPO DE SERVIÇO – FGTS 60 
Lei 8036/90 60 
15. COTA PREVIDENCIARIA 60 
16. ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA 60 
17. JUROS 61 
 
 
5 
 
 
OBJETIVOS 
 
Calcular horas extras através do MÉTODO DOS 5 PASSOS​, que consiste em cinco                         
passos, que serão apresentados através de situação real de reclamação                   
trabalhista, permitindo que já ao final da primeira aula, o aluno seja capaz de                           
apurar horas extras. 
 
   
6 
 
I - INTRODUÇÃO  
Superado o processo de conhecimento e com o trânsito em julgado da                       
sentença, o devedor é citado para pagar o ​quantum ​apurado na liquidação de                         
sentença e, assim, inicia-se o PROCESSO DE EXECUÇÃO. 
Este período entre o TRÂNSITO EM JULGADO DA SENTENÇA e o início do                         
PROCESSO DE EXECUÇÃO é a fase de LIQUIDAÇÃO DE SENTENÇA: o valor                       
devido é determinado e os cálculos homologados para imediata execução. 
 
A LIQUIDAÇÃO DE SENTENÇA É A UNIÃO (PONTE) ENTRE A SENTENÇA E A                         
EXECUÇÃO. 
 
- Sentença Líquida​: fixa o ​quantum ​devido – sentença e cálculos transitam                     
em julgado simultaneamente – método amplamente utilizado na Justiça do                   
Trabalho através do sistema ​PJE CALC​. 
-  
VAMOS FALAR SOBRE A SENTENÇA LÍQUIDA ????? 
 
 
- Sentença Ilíquida: ​não fixa o valor do crédito – fornece os parâmetros                       
básicos para a conta de liquidação, podendo ser por cálculos, arbitramento ou                       
por artigos. (art 879 CLT) 
 
 
• INDEPENDENTE DA FORMA QUE SE APRESENTE A SENTENÇA, A                 
CORRETA LIQUIDAÇÃO DEPENDE DA EXATA INTERPRETAÇÃO DO CONTEÚDO               
DA SENTENÇA CONDENATÓRIA. DEVE-SE OBSERVAR QUE NÃO SE PODE                 
ALTERAR A SENTENÇA, NÃO PODENDO A LIQUIDAÇÃO IR ALÉM NEM AQUÉM                     
DO QUE A SENTENÇA CONCEDEU.  
 
  
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 
 
1. HORAS EXTRAS - CLT art 58, 59,61, 64 e 65 e CF art 7º 
 
• O cálculo trabalhista gira em torno da apuração de horas extras por ser o                           
pedido mais comum nas ações. 
• O termo JORNADA significa o período trabalhado em um dia...não há                     
Jornada Semanal!!!!!!!!!!!!!!!! 
• Art. 58 CLT - A duração normal do trabalho, para os empregados em                       
qualquer atividade privada, não excederá de 8 horas diárias, desde que não seja                         
fixado expressamente outro limite. (normalmente 8 horas/dia de segunda a                   
sexta e 4 horas/sábado) 
§ 2º​ ​O tempo despendido pelo empregado desde a sua residência até a efetiva                         
ocupação do posto de trabalho e para o seu retorno, caminhando ou por                         
qualquer meio de transporte, inclusive o fornecido pelo empregador, não será                     
computado na jornada de trabalho, por não ser tempo à disposição do                       
empregador. (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 2017) (Vigência) 
Art. 58​-A. Considera-se trabalho em regime de tempo parcial aquele cuja duração                       
não exceda a trinta horas semanais, sem a possibilidade de horas suplementares                       
semanais, ou, ainda, aquele cuja duração não exceda a vinte e seis horas                         
semanais, com a possibilidade de acréscimo de até seis horas suplementares                     
semanais. (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 2017) (Vigência) 
§ 1o​ O salárioa ser pago aos empregados sob o regime de tempo parcial será                             
proporcional à sua jornada, em relação aos empregados que cumprem, nas                     
mesmas funções, tempo integral. (Incluído pela Medida Provisória nº 2.164-41, de                     
2001) 
§ 2o​ Para os atuais empregados, a adoção do regime de tempo parcial será feita                           
mediante opção manifestada perante a empresa, na forma prevista em                   
instrumento decorrente de negociação coletiva. (Incluído pela Medida Provisória                 
nº 2.164-41, de 2001) 
§ 3º​ As horas suplementares à duração do trabalho semanal normal serão pagas                       
com o acréscimo de 50% (cinquenta por cento) sobre o salário-hora normal.                       
(Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) (Vigência) 
§ 4o​ Na hipótese de o contrato de trabalho em regime de tempo parcial ser                           
estabelecido em número inferior a vinte e seis horas semanais, as horas                       
suplementares a este quantitativo serão consideradas horas extras para fins do                     
pagamento estipulado no § 3o, estando também limitadas a seis horas                     
suplementares semanais. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) (Vigência) 
 
8 
 
 
 
 
§ 5o​ As horas suplementares da jornada de trabalho normal poderão ser                     
compensadas diretamente até a semana imediatamente posterior à da sua                   
execução, devendo ser feita a sua quitação na folha de pagamento do mês                         
subsequente, caso não sejam compensadas. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)                       
(Vigência) 
§ 6o​ É facultado ao empregado contratado sob regime de tempo parcial                     
converter um terço do período de férias a que tiver direito em abono pecuniário.                           
(Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) (Vigência) 
§ 7o​ As férias do regime de tempo parcial são regidas pelo disposto no art. 130                             
desta Consolidação. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) (Vigência) 
 
• A remuneração de serviço extraordinário é de no mínimo 50% da hora                       
normal. art .59 CLT – antes da CF/88 era de 25% 
• Art. 59.​ A duração diária do trabalho poderá ser acrescida de horas extras,                       
em número não excedente de duas, por acordo individual, convenção coletiva                     
ou acordo coletivo de trabalho. (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 2017)                         
(Vigência) 
§ 1o​ A remuneração da hora extra será, pelo menos, 50% (cinquenta por cento)                         
superior à da hora normal. (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 2017) (Vigência) 
§ 2o​ Poderá ser dispensado o acréscimo de salário se, por força de acordo ou                           
convenção coletiva de trabalho, o excesso de horas em um dia for compensado                         
pela correspondente diminuição em outro dia, de maneira que não exceda, no                       
período máximo de um ano, à soma das jornadas semanais de trabalho                       
previstas, nem seja ultrapassado o limite máximo de dez horas diárias. (Redação                       
dada pela Medida Provisória nº 2.164-41, de 2001) 
§ 3º​ Na hipótese de rescisão do contrato de trabalho sem que tenha havido a                           
compensação integral da jornada extraordinária, na forma dos §§ 2o e 5o deste                         
artigo, o trabalhador terá direito ao pagamento das horas extras não                     
compensadas, calculadas sobre o valor da remuneração na data da rescisão.                     
(Redação dada pela Lei nº 13.467, de 2017) (Vigência) 
§ 5º​ O banco de horas de que trata o § 2o deste artigo poderá ser pactuado por                                 
acordo individual escrito, desde que a compensação ocorra no período máximo                     
de seis meses. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) (Vigência) 
9 
 
§ 6o​ É lícito o regime de compensação de jornada estabelecido por acordo                       
individual, tácito ou escrito, para a compensação no mesmo mês. (Incluído pela                       
Lei nº 13.467, de 2017) (Vigência) 
 
 
 
Art. 59​-A. Em exceção ao disposto no art. 59 desta Consolidação, é facultado às                           
partes, mediante acordo individual escrito, convenção coletiva ou acordo                 
coletivo de trabalho, estabelecer horário de trabalho de doze horas seguidas por                       
trinta e seis horas ininterruptas de descanso, observados ou indenizados os                     
intervalos para repouso e alimentação. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)                       
(Vigência) 
Parágrafo único​. A remuneração mensal pactuada pelo horário previsto no caput                     
deste artigo abrange os pagamentos devidos pelo descanso semanal                 
remunerado e pelo descanso em feriados, e serão considerados compensados os                     
feriados e as prorrogações de trabalho noturno, quando houver, de que tratam o                         
art. 70 e o § 5º do art. 73 desta Consolidação. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)                                   
(Vigência) 
Art. 59​-A. Em exceção ao disposto no art. 59 e em leis específicas, é facultado às                               
partes, por meio de convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho,                     
estabelecer horário de trabalho de doze horas seguidas por trinta e seis horas                         
ininterruptas de descanso, observados ou indenizados os intervalos para repouso                   
e alimentação. (Redação dada pela Medida Provisória nº 808, de 2017) (Vigência                       
encerrada) 
   
10 
 
§ 1º​ A remuneração mensal pactuada pelo horário previsto no caput abrange os                       
pagamentos devidos pelo descanso semanal remunerado e pelo descanso em                   
feriados e serão considerados compensados os feriados e as prorrogações de                     
trabalho noturno, quando houver, de que tratam o art. 70 e o § 5º do art. 73.                                 
(Redação dada pela Medida Provisória nº 808, de 2017) (Vigência encerrada) 
§ 2º​ É facultado às entidades atuantes no setor de saúde estabelecer, por meio de                           
acordo individual escrito, convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho,                   
horário de trabalho de doze horas seguidas por trinta e seis horas ininterruptas                         
de descanso, observados ou indenizados os intervalos para repouso e                   
alimentação. (Redação dada pela Medida Provisória nº 808, de 2017) (Vigência                     
encerrada) 
Art. 59​-A. Em exceção ao disposto no art. 59 desta Consolidação, é facultado às                           
partes, mediante acordo individual escrito, convenção coletiva ou acordo                 
coletivo de trabalho, estabelecer horário de trabalho de doze horas seguidas por                       
trinta e seis horas ininterruptas de descanso, observados ou indenizados os                     
intervalos para repouso e alimentação. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)                       
(Vigência) 
Parágrafo único​. A remuneração mensal pactuada pelo horário previsto no caput                     
deste artigo abrange os pagamentos devidos pelo descanso semanal                 
remunerado e pelo descanso em feriados, e serão considerados compensados os                     
feriados e as prorrogações de trabalho noturno, quando houver, de que tratam o                         
art. 70 e o § 5º do art. 73 desta Consolidação. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)                                   
(Vigência) 
Art. 59​-B. O não atendimento das exigências legais para compensação de                     
jornada, inclusive quando estabelecidamediante acordo tácito, não implica a                   
repetição do pagamento das horas excedentes à jornada normal diária se não                       
ultrapassada a duração máxima semanal, sendo devido apenas o respectivo                   
adicional. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) (Vigência) 
Parágrafo único​. A prestação de horas extras habituais não descaracteriza o                     
acordo de compensação de jornada e o banco de horas. (Incluído pela Lei nº                           
13.467, de 2017) (Vigência) 
 
 
 
 
• A maioria dos trabalhadores possui carga mensal de 220 horas – antes da                         
CF era de 240 horas.  
• HORAS EXTRAS - QUANTIDADE DE HORAS EXCEDENTES À JORNADA                 
NORMAL (CONTRATUAL) DE TRABALHO. 
NENHUM TRABALHADOR PODE TRABALHAR MAIS DE 8 HORAS POR DIA, A NÃO                       
SER QUE HAJA ALGUM ACORDO, CONVENÇÃO OU CONTRATO ​POR ESCRITO.                    
(ver art 58 e 59 CLT) 
11 
 
 
 
2. MÉTODO – 5 PASSOS 
  
 EXERCÍCIO MODELO 1: 
  
• Consideremos um trabalhador, como a seguir: 
• Admissão: 01/06/2010 
• Demissão: 31/10/2010 
• Salário: R$ 800,00/mês 
• Contratado para trabalhar de segunda a sexta: das 7:00 às 16:00 com 1                           
hora de intervalo 
• Sábados: das 7:00h às 11:00h 
• Entretanto, trabalhava de segunda a sexta: das 7:00h às 18:30h, com 1                         
hora de intervalo 
• Sábados: das 7:00h às 11:00h 
• Não trabalhava aos feriados 
• Calcular o valor total de horas extras a 50% acima da 8ª hora diária e 44ª                                 
semanal – parte 1 
• Calcular a integração das horas extras nas verbas rescisórias: Aviso                     
Prévio, 13º salário e férias proporcionais + 1/3 – parte 2 
• Calcular o valor histórico total da condenação – parte 3   
12 
 
 
​1º PASSO: Observar a data de admissão e demissão do empregado, evitando                         
erros em proporcionalidade de dias trabalhados. (os trabalhadores nem                 
sempre iniciam um pacto de trabalho no 1º dia do mês, nem encerram o pacto                             
no último dia do mês). 
· No momento de apurar o 13º salário, férias + 1/3, médias de horas extras                             
para integração em verbas rescisórias, esta observação é essencial. 
· São inúmeras as impugnações a cálculos, por não observarem a                     
correta proporcionalidade dos dias trabalhados nos meses de admissão e                   
demissão. 
 ​Antes de iniciarmos o segundo passo, vamos recordar: 
  
• Não se pode trabalhar misturando as unidades, horas e minutos, por                       
exemplo: 
• 7:20h = 7 horas e vinte minutos 
  
• É necessário converter esses minutos em fração da hora, para que se                         
possa elaborar os cálculos em uma só unidade. No caso, a hora: 
  
1 HORA  60 MINUTOS 
  X  20 MINUTOS 
Multiplicando em cruz, temos: 
  
60x = 20 logo  x= 20/60  x= 0,333....h 
Então, 7:20h = 7,33 h 
  
Conclusão: Para transformar minutos em fração da hora, basta dividir  
estes minutos por 60 
13 
 
 
2º PASSO: AVALIAR A CARGA CONTRATUAL: TRABALHADOR DE 220H/MÊS,                 
180H/MÊS, ETC....VERIFICAR DEDUÇÃO DO INTERVALO INTRAJORNADA. 
Vejamos:  
JORNADA CONTRATUAL: SAÍDA – ENTRADA – INTERVALO 
No modelo: 
2ª/6ª - 16h(saída) – 7h (entrada) – 1h(intervalo) = 8h/dia x 5 dias = 40 horas                               
/semana 
Sábado – 11(saída) – 7 (entrada) = 4horas 
  
Total semanal do trabalhador = 40h (2ª/6ª) + 4h(sábados) = 44horas 
Total mensal = 220 horas 
  
 
3º PASSO: AVALIAR A CARGA EXTRA (REAL) 
COMPARANDO A JORNADA EXTRA COM A CONTRATUAL, da seguinte forma: 
SAÍDA – ENTRADA – INTERVALO – JORNADA CONTRATUAL = Nº DE HE 
No modelo: 
  
2ª/6ª - 18,5h(saída) – 7h(entrada) -1h (intervalo) – 8h(contratual) =​ 2,5he/dia 
  
Observando que 30 minutos foram convertidos em 0,5 hora, certo? 
  
Sábado = não tem horas extras 
  
 
14 
 
  
4º PASSO: VAMOS LIGAR AS HE AO SALÁRIO, como a seguir: 
  
Sabemos que o empregado recebe R$ 800,00 por mês. Vamos escrever da                       
seguinte forma: 
  
SAIBA MAIS 
  
6 DIAS DE TRABALHO/SEMANA  44 HORAS/SEMANA 
30 DIAS DE TRABALHO = 1 MÊS  220 HORAS 
  
Para conferir esta igualdade, basta multiplicar em cruz. O resultado será 1320                       
nas 2 direções. 
  
Logo, um trabalhador de 44 horas semanais, em 1 mês, será um trabalhador de                           
220 horas. 
Logo: 
R$ 800,00/mês = R$ 800,00/220 horas (já que 1 mês = 220 horas) = 800:220 = R$                                 
3,64/hora = salário/hora do empregado 
  
Entretanto, é preciso saber quanto ele ganhava por hora extra, porque                     
queremos apurar o valor das horas extras. Sabendo que a hora extra é                         
remunerada com 50% neste caso: 
  
Dica: ao adicionarmos um percentual a um valor, temos: 
  
3,64 + 50% deste valor, equivale a dizer = 3,64 x 1,5 = 
15 
 
= R$ 5,46/hora extra 
 (faça o teste adicionando 50% de 3,64 ao valor de 3,64) 
Conclusão: 
O reclamante fazia 2,5he/dia e recebia R$ 5,46 por cada he. 
  
5º PASSO: CONTAR OS DIAS EFETIVAMENTE TRABALHADOS  
FAZENDO HE, EXCLUINDO FERIADOS E OS DIAS SEM HORAS EXTRAS. 
  
TOTAL DE HE NO MÊS: FÓRMULA 
(SAL/H +%) X NºHE/DIA X NºDIAS DE HE/MÊS 
  
  
TABELA 1: utilizando diretamente a fórmula acima: 
  
Mês /ano  Sal/h +50 Nºhe/dia  Nº dias  Total he/mês 
01/06/2010  5,46  2,5  X  21  =  286,65 
07/2010  5,46  2,5  X  22  =  300,30 
08/2010  5,46  2,5  X  22  =  300,30 
09/2010  5,46  2,5  X  21  =  286,65 
31/10/2010  5,46  2,5  X  20  273,00 
TOTAL  -  -  -  R$ 1.446,90 
  
 
 
16 
 
 
 
 
EXERCÍCIOS: NO SISTEMA EXCEL 
  
2.a) Calcular o número de Horas Extras a 50% devidas ao 
Reclamante (acima da diária – método dos 5 passos) 
admissão: 01/10/1991 
demissão: 30/04/1992 
  
Carga horária mensal: 180 horas 
Jornada Contratual: 06 horas de segunda a sábado 
  
Trabalhava efetivamente de segunda a sábado, de 08:00h às 17:00h, com uma 
hora de intervalo intrajornada. 
  
 7h (saída) – 8h (entrada) – 1h (intervalo) – 6h (contrato) = 2 he/dia 
  
  
Variação salarial: 
Em 10/1991: Cr$ 360.000,00 
Em 01/1992: Cr$ 720.000,00 
Em 03/1992: Cr$ 900.000,00 
  
  
Não trabalhava nos feriados: 
12/10 02/11 15/11 25/12 01/01 20/01 03/03 17/04 21/04 
  
  
b) Calcular RSR1 e RSR2 
  
  
  
 3.Calcular o número de Horas Extras a 50% devidas ao 
Reclamante (acima da diária – método dos 5 passos) 
  
Admissão: 01/04/1996 
Demissão: 10/12/1996 
17 
 
Jornada Contratual: 07:20h de segunda a sábado 
Jornada Real: segunda a sábado, de 08:00h às 17:00h, com intervalo intrajornada 
de 15 minutos 
 
  
17h (saída) – 8h (entrada) – 0,25h (intervalo) – 7,33 (contrato) = 1,42he/dia 
  
Variação Salarial: 
04/1996: R$ 300,00 
05/1996: R$ 336,00 
Não trabalhava nos feriados: 05/04 01/05 06/06 07/09 12/10 02/11 15/11 
  
Calcular RSR1 e RSR2 
  
  
4.Calcular o número de Horas Extras a 50% devidas ao 
Reclamante (acima da diária – método dos 5 passos), 
observando os dados da Ficha de Registro do Empregado – 
FRE 
  
    
18 
 
 
---------------------------------------------------------------------------------------------------------- 
 
  FICHA DE REGISTRO  nº 4.569 
  
EMPRESA: MLM LTDA 
END.: Rua das Rosas, 445 
NOME EMPREGADO: Paulo Roberto Almeida 
Filiação: Cláudio e Maria Almeida 
CTPS: 5674 RJ série 032 
Estado civil: solteiro  Nasc: 25/02/1965  Nac: Brasil 
  
Data de admissão: 14/04/2003 
Salário: R$ 3,00/hora 
Horário de Trabalho: De segunda a sexta-feira, de 08:00h às 17:00h, com intervalo 
intrajornada de uma hora. Sábados, de 08:00h às 12:00h, totalizando 44 horas 
semanais.Forma de Pagamento: Mensal 
  
Ano  Mês  Valor(R$) 
2003  08  6,00/hora 
  
Data da dispensa: 22/11/2003 
  
19 
 
Jornada Extra: de segunda a sexta-feira, de 08:00h às 18:00h, com intervalo de 
01:00h 
 ​18h (saída) – 8h (entrada) – 1h (intervalo) – 8h (contrato) = 1he/dia 
Sábados: de 08:00h a 12:30h 
12,5 (saída) – 8h (entrada) – 4h(contrato) = 0,5 he/sábado 
  
FERIADOS – 18/04  21/04 01/05 19/06 15/11 
 
  
3.  DOMINGOS, FERIADOS E RSR – LEI 605/49 e art. 67 a 70 CLT  
Da lei 605/49 
 
 
​Art. 1º Todo empregado tem direito ao repouso semanal remunerado de                        
vinte e quatro horas consecutivas, preferentemente aos domingos e, nos                   
limites das exigências técnicas das empresas, nos feriados civis e                   
religiosos, de acordo com a tradição local. 
Art. 3º O regime desta lei será extensivo àqueles que, sob forma                       
autônoma, trabalhem agrupados, por intermédio de Sindicato, Caixa               
Portuária, ou entidade congênere. A remuneração do repouso               
obrigatório, nesse caso, consistirá no acréscimo de um 1/6 (um sexto)                     
calculado sobre os salários efetivamente percebidos pelo trabalhador e                 
paga juntamente com os mesmos. 
DOS PERÍODOS DE DESCANSO – CLT - 
Art. 67 - Será assegurado a todo empregado um descanso semanal de 24 
(vinte e quatro) horas consecutivas, o qual, salvo motivo de conveniência 
pública ou necessidade imperiosa do serviço, deverá coincidir com o 
domingo, no todo ou em parte. 
 
  
*​MP 905/2019 
“​Art. 67​. É assegurado a todo empregado um repouso semanal remunerado de 
vinte e quatro horas consecutivas, preferencialmente aos domingos (NR) 
20 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5452.htm#art67.
 
  
  
  
 
Parágrafo único - Nos serviços que exijam trabalho aos domingos, com exceção quanto 
aos elencos teatrais, será estabelecida escala de revezamento, mensalmente 
organizada e constando de quadro sujeito à fiscalização. 
 
Art. 68 - O trabalho em domingo, seja total ou parcial, na forma do art. 67, será sempre 
subordinado à permissão prévia da autoridade competente em matéria de trabalho. 
 
Parágrafo único - A permissão será concedida a título permanente nas atividades que, 
por sua natureza ou pela conveniência pública, devem ser exercidas aos domingos, 
cabendo ao Ministro do Trabalho, Industria e Comercio, expedir instruções em que 
sejam especificadas tais atividades. Nos demais casos, ela será dada sob forma 
transitória, com discriminação do período autorizado, o qual, de cada vez, não excederá 
de 60 (sessenta) dias. 
 
 
*​MP 905/2019 
“​Art. 68​. Fica autorizado o trabalho aos domingos e aos feriados. 
§ 1º O repouso semanal remunerado deverá coincidir com o domingo, no                       
mínimo, uma vez no período máximo de quatro semanas para os setores de                         
comércio e serviços e, no mínimo, uma vez no período máximo de sete                         
semanas para o setor industrial. 
§ 2º Para os estabelecimentos de comércio, será observada a legislação local.” 
(NR) 
 
Art. 69 - Na regulamentação do funcionamento de atividades sujeitas ao regime deste 
Capítulo, os municípios atenderão aos preceitos nele estabelecidos, e as regras que 
venham a fixar não poderão contrariar tais preceitos nem as instruções que, para seu 
cumprimento, forem expedidas pelas autoridades competentes em matéria de 
trabalho. 
Art. 70 - Salvo o disposto nos artigos 68 e 69, é vedado o trabalho em dias feriados 
nacionais e feriados religiosos, nos termos da legislação própria. 
21 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5452.htm#art68.
 
 
 
 
*MP 905/2019 
Art. 70​. O trabalho aos domingos e aos feriados será remunerado em dobro,                         
exceto se o empregador determinar outro dia de folga compensatória. 
Parágrafo único. A folga compensatória para o trabalho aos domingos                   
corresponderá ao repouso semanal remunerado.” (NR) 
O trabalho prestado em domingos e feriados, não compensado, deve ser pago                       
em dobro, sem prejuízo da remuneração relativa ao RSR. Logo, o percentual é                         
de 100% - Súmula 146/TST 
 
 
4.​ ​RSR – REPOUSO SEMANAL REMUNERADO  
Todo empregado tem direito ao RSR, de 24 horas consecutivas, DE PREFERÊNCIA                       
AOS DOMINGOS, desde que tenha trabalhado toda a semana, cumprindo seu                     
horário de trabalho.  
Logo, é um dia que se recebe como todos os outros, inclusive reflexos, porém não                             
se trabalha. 
 
MÉTODOS DE CÁLCULO:  
1.RSR = ​TOTAL DE HORAS EXTRAS/MÊS    
  6 
2. RSR = TOTAL DE HE/MÊS X ​dias não úteis (rsr e feriados) 
 dias úteis 
  
22 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5452.htm#art70.0
 
 
 
 
 
CONTROVÉRSIA!!!!!!!!!!!!!!!!!! 
Verifica-se cristalinamente que onde se fixa a apuração à razão de 1/6 se refere 
àqueles trabalhadores que, de forma autônoma, trabalhem agrupados, por 
intermédio de Sindicato, Caixa Portuária ou entidade congênere. 
Além disso, a adoção da citada fórmula (1/6), por óbvio desconsideraria os dias de                           
repouso em feriados, provocando uma distorção no correto valor, o que não se                         
verifica ao apurar-se multiplicando o valor de horas extras pelo número de                       
domingos e feriados, e dividindo-se pelos dias úteis e sábados 
   
No exercício modelo 1, apurando o reflexo de he no RSR pelo método 1: 
  
TABELA 2:  
Mês/ano  Total he/mês  RSR (he:6)  He + RSR 
01/06/2010  286,65  47,78  334,43 
07/2010  300,30  50,05  350,35 
08/2010  300,30  50,05  334,43 
09/2010  286,65  47,78  350,35 
31/10/2010  273,00  45,49  318,49 
TOTAL  1.446,90  241,15  1.688,05 
  
  
23 
 
  
 
  
EXERCÍCIOS: apurar RSR 1 e RSR2 nos exercícios 1, 2 e  
  
Exercício 5: 
Paulo Aguiar ajuizou reclamação trabalhista contra a Empresa Folha e Galho Ltda                       
requerendo o pagamento das horas extras (50% e 100%) e reflexos das he no RSR. 
Sabendo-se que o pedido foi PROCEDENTE, calcular: 
1.Horas extras a 50% e a 100% 
2.RSR sobre as Horas extras 
  
Jornada trabalhada: (extra) 
2ª a 6ª feira: de 08:00 às 20:00h com 1 hora de intervalo 
 ​20h(saída) – 8h(entrada) – 1h(intervalo) – 8h(contrato) = 3he/dia 
  
Sábados: de 08:00h às 12:00h 
Feriados: de 08:00 às 19:00h com uma hora de intervalo 
19h(saída) – 8h(entrada) – 1h(intervalo) = 10he – NÃO HÁ JORNADA CONTRATUAL   
PARA FERIADOS 
   
18/04 – 6ªf 21/04 – 2ªf  01/05 – 5ªf  19/06 - 5ªf 
  
 
24 
 
  
 
 
 
Dados complementares na ficha de Empregado: 
   
REGISTRO DE EMPREGADOS  nº  
Firma: ------------------------- 
End: ------------------------------- 
Nome do Empregado: Paulo Aguiar  foto 
Filiação:---------------------------------- 
CTPS:--------------------------------------  Série: 
Estado civil:-----------------------------  data nascimento:----------------  Nac:------ 
PIS:-------------------------  FGTS: data de opção: --------------  
Data de admissão: 17/março/2003 
Salário: R$ 600,00/mês 
Horário de trabalho: das 08:00 às 17:00h, com intervalo de 01 hora para refeição e descanso. Aos                                 
sábados das 08:00h às 12:00, num total de 44 horas semanais. 
  
Forma de Pagamento: Mensal 
  
Alterações de Salários  Acidentes do Trabalho ou Doenças: 
Ano  Mês  Valor (R$) 
2003  05  800,00 
  
Contribuição Sindical: ----------------------------------- 
25 
 
Férias: 
Relativas ao período de:---------------- 
Gozadas no período de:---------------- 
 Data da dispensa: 30/08/2003 
  
  
Exercício 6 
Alex foi contratado pela empresa Estrela Artes e Produções em 05/04/04para trabalhar de 2ª à 6ª feira, das 08:00h às 17:00h, com 01:00h de intervalo e,                               
aos sábados, das 8h às 12h. Seu salário inicial foi de R$ 700,00 e, em novembro de                                 
2004 foi alterado para R$ 900,00. 
Foi demitido sem justa causa em 05/01/2005.  
Trabalhava, na realidade, de segunda a quinta-feira, de 08:00h às 17:00h, 
com 15 minutos de intervalo. 
 
17h(saída) – 8h(entrada) – 0,25h(intervalo) – 8h(contrato) = 0,75he/dia 
  
Sextas 
19h(saída) – 8h(entrada) – 1h(intervalo) – 8h(contrato) = 2he/dia 
  
 e sábados trabalhava até às 19:00h, com 01:00h de intervalo. 
19h(saída) – 8h(entrada) – 1h(intervalo) – 4h(contrato) = 6he/dia 
  
Trabalhava nos feriados, na ​jornada contratual​, exceto quando estes caíam aos                       
domingos. 
  
FERIADOS – 8 HORAS EXTRAS – DE 2ª A 6ª FEIRA 
26 
 
  4 HORAS EXTRAS - SÁBADOS 
  
 
 
 
Calcular as horas extras a 50% (módulo diário) e a 100%, bem como a integração                             
destas no RSR. 
  
Feriados: 09/04 – 6ª feira  21/04 – 4ª feira  01/05 – sábado   
  10/06 – 5ª feira  07/09 – 3ª feira  12/10 – 3ª feira 
  02/11 – 3ª feira  15/11 – 2ª feira  25/12 – sábado 
  01/01 - sábado  
 
 
5. INTERVALOS: CLT ART 71, 72 E 66 
 
Art. 66 - Entre 2 (duas) jornadas de trabalho haverá um período mínimo de 11 (onze) 
horas consecutivas para descanso. 
 
 
CONCLUÍMOS ENTÃO, QUE O RSR NÃO PODE SER INFERIOR A 35 HORAS (24                         
HORAS DE RSR + 11 DE INTERVALO) 
  
  
Art. 71. [reforma trabalhista 2017] 
Em qualquer trabalho contínuo, cuja duração exceda de 6 (seis) horas, é                       
obrigatória a concessão de um intervalo para repouso ou alimentação, o qual                       
27 
 
será, no mínimo, de 1 (uma) hora e, salvo acordo escrito ou contrato coletivo em                             
contrário, não poderá exceder de 2 (duas) horas. 
§ 1º - Não excedendo de 6 (seis) horas o trabalho, será, entretanto, obrigatório um                             
intervalo de 15 (quinze) minutos quando a duração ultrapassar 4 (quatro) horas. 
§ 2º - Os intervalos de descanso não serão computados na duração do trabalho. 
§ 3º O limite mínimo de uma hora para repouso ou refeição poderá ser reduzido                             
por ato do Ministro do Trabalho, Indústria e Comércio, quando ouvido o Serviço                         
de Alimentação de Previdência Social, se verificar que o estabelecimento atende                     
integralmente às exigências concernentes à organização dos refeitórios, e                 
quando os respectivos empregados não estiverem sob regime de trabalho                   
prorrogado a horas suplementares. 
Nova redação, vigência em 11/11/2017: 
 
§ 4º A não concessão ou a concessão parcial do intervalo intrajornada mínimo,                         
para repouso e alimentação, a empregados urbanos e rurais, implica o                     
pagamento, de natureza indenizatória, apenas do período suprimido, com                 
acréscimo de 50% (cinquenta por cento) sobre o valor da remuneração da hora                         
normal de trabalho. ​(Redação dada pela Lei nº 13.467, de 13.7.2017​) 
 
Redação anterior: 
 
§ 4º - Quando o intervalo para repouso e alimentação, previsto neste artigo, não                           
for concedido pelo empregador, este ficará obrigado a remunerar o período                     
correspondente com um acréscimo de no mínimo 50% (cinqüenta por cento)                     
sobre o valor da remuneração da hora normal de trabalho. ​(Incluído pela Lei nº                           
8.923, de 27.7.1994) 
 
  
§ 5º O intervalo expresso no caput poderá ser reduzido e/ou fracionado, e aquele                           
estabelecido no § 1º poderá ser fracionado, quando compreendidos entre o                     
término da primeira hora trabalhada e o início da última hora trabalhada, desde                         
que previsto em convenção ou acordo coletivo de trabalho, ante a natureza do                         
28 
 
serviço e em virtude das condições especiais de trabalho a que são submetidos                         
estritamente os motoristas, cobradores, fiscalização de campo e afins nos                   
serviços de operação de veículos rodoviários, empregados no setor de transporte                     
coletivo de passageiros, mantida a remuneração e concedidos intervalos para                   
descanso menores ao final de cada viagem. ​(Redação dada pela Lei nº 13.103, de                           
2015) 
  
JORNADA>6 HORAS – INTERVALO OBRIGATÓRIO DE NO MÍNIMO 1 HORA. (ATÉ 2 
HORAS, EXCETO POR ACORDO ESCRITO, CONTRATO COLETIVO) 
  
 
4 HORAS <JORNADA<6 HORAS – INTERVALO OBRIGATÓRIO DE 15 
MINUTOS 
  
OS INTERVALOS NÃO SÃO COMPUTADOS NA JORNADA DE TRABALHO. 
  
INTERVALO < 1 HORA – AUTORIZAÇÃO POR ATO DO MINISTÉRIO DO TRABALHO 
(DELEGADO DO TRABALHO) – REFEITÓRIO ADEQUADO 
  
INTERVALO NÃO CONCEDIDO – DEVERÁ SER REMUNERADO COM 50% DA 
HORA NORMAL – NATUREZA INDENIZATÓRIA 
  
  
 
  
Art. 72. 
Nos serviços permanentes de mecanografia (datilografia, escrituração ou 
cálculo), a cada período de 90 (noventa) minutos de trabalho consecutivo 
29 
 
corresponderá um repouso de 10 (dez) minutos não deduzidos da duração 
normal de trabalho. 
  
 
 
 
 
 
 
 
  
  
EXERCÍCIOS: Apurar o valor do intervalo Intrajornada de uma 
hora nos exercícios 03 e 06 
 
6. ADICIONAL NOTURNO CLT ART 73 e Súmula 60TST 
  
Art. 73. Salvo nos casos de revezamento semanal ou quinzenal, o trabalho noturno terá                           
remuneração superior a do diurno e, para esse efeito, sua remuneração terá um acréscimo de 20                               
% (vinte por cento), pelo menos, sobre a hora diurna. (Redação dada pelo Decreto-lei nº 9.666, de                                 
1946) 
§ 1º A hora do trabalho noturno será computada como de 52 minutos e 30 segundos. (Redação                                 
dada pelo Decreto-lei nº 9.666, de 1946) 
§ 2º Considera-se noturno, para os efeitos deste artigo, o trabalho executado entre as 22 horas de                                 
um dia e as 5 horas do dia seguinte. (Redação dada pelo Decreto-lei nº 9.666, de 1946) 
 
Súmula nº 60 do TST 
ADICIONAL NOTURNO. INTEGRAÇÃO NO SALÁRIO E PRORROGAÇÃO EM               
HORÁRIO DIURNO (incorporada a Orientação Jurisprudencial nº 6 da SBDI-1) -                     
Res. 129/2005, DJ 20, 22 e 25.04.2005 
I - O adicional noturno, pago com habitualidade, integra o salário do empregado                         
para todos os efeitos. 
II - Cumprida integralmente a jornada no período noturno e prorrogada esta,                       
devido é também o adicional quanto às horas prorrogadas. 
30 
 
  
  
Duas Vantagens do Trabalho Noturno: 
 
TRABALHO EXECUTADO ENTRE 22:00H E 05:00 HORAS DO DIA SEGUINTE 
1. 8 HORAS DIURNAS = 7 HORAS NOTURNAS 
 
2. REMUNERAÇÃO SUPERIOR AO TRABALHO DIURNO – 20% NO MÍNIMO 
 
 
 
 
 
 
Análise: 
Vantagem 1: 
Se 7 HORAS NOTURNAS = 8 HORAS DIURNAS 
  
  1 HORA NOTURNA = X   
Logo X = 8/7 = 1,142857122857.........= 1,14 
1h noturna = 1,14 diurnas 
2h noturnas = 2,28 diurnas 
3h noturnas = 3,42 diurnas 
----------------------------------------------------- 
7h noturnas = 8 horas diurnas 
  
  
  
31 
 
Vantagem 2: 
  
Salário/hora com 20% = sal/h x 0,20 = Só o Adicional Noturno 
Hora Noturna = sal/h x 1,2 = Não recebeu a Hora Noturna 
Hora Extra e noturna = sal/hora x 1,2 x 1,5 = sal/h x 1,8 
  
  
  
 
 
EXERCÍCIOS   
  
7. Pedro Henrique trabalhou na empresa Car e Veículos Ltda no período de                         
01/07/1997 a 21/11/1997, no seguinte horário: de 2ª a 6ª feira, de 13:00h as 22:00h,                             
com intervalo de 1 hora e aos sábados, das 13:00h as 17:00h. 
Porém, duas vezes por semana (3ª e 5ª, exceto feriados), trabalhavaextraordinariamente até às 24:00h, não sendo pago pela empresa. 
  
De 22h as 24h = 2he x 1,14 (noturna) = 2,28he 
  
Qual o valor devido a título de horas extras, sendo observada a jornada noturna? 
  
Variação Salarial: 
07/1997: R$ 600,00 
10/1997: R$ 800,00 
  
32 
 
  
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8. ​Henrique Macedo foi demitido injustamente da Empresa Ferro e Faca em                       
29/11/2002, sabendo-se que duas vezes na semana (2ªs e 5ªfeiras), sua jornada de                         
trabalho terminava às 02:00 h (manhã), exceto feriados, calcule quanto                   
perceberá por essas horas extras: 
  
De 22h as 2h = 4he x 1,14 (noturna) = 4,56he 
   
Admissão: 04/03/2002 
Demissão: 29/11/2002 
  
Jornada Contratual: 
Segunda a sexta-feira: de 13:00h as 22:00 h com 1 hora de intervalo 
Sábado: de 13:00h as 17:00h 
  
Variação Salarial: 
03/2002: R$ 500,00 
33 
 
05/2002: R$ 600,00 
  
  
  
  
EXERCÍCIO 9 
 
admissão: 03/03/2006 
demissão: 10/11/2006 
  
Variação Salarial: 
março: R$ 650,00 
junho: R$ 800,00 
setembro: R$ 920,00 
  
Contrato: 8 horas/dia, de 2ª a 6ª feira 
 4horas/sábados 
  
Jornada Real: 2ª e 3ª feira: de 08:00h as 20:00 h com 1 h de intervalo 
20h(saída) – 8h(entrada) – 1h(intervalo) – 8h(contrato) = 3he 
  
  4ª e 5ª feira: de 11:00h as 23:30h com 1 hora de intervalo 
22h(saída) – 11h(entrada) – 1h(intervalo) – 8h(contrato) = 2he 
23,5h(saída) – 22h(entrada) = 1,5 x 1,14 = 1,71 he 
34 
 
  
  6ª feira: de 07:00:h as 16:30h com 45 min de intervalo 
16,5h(saída) – 7h(entrada) – 0,75h(intervalo) – 8h(contrato) = 0,75he 
  
    Sábados: de 18:00h as 23:00 h sem intervalo 
22h(saída) – 18h(entrada) – 4h(contrato) = 0he 
23h(saída) – 22(entrada) = 1,0 x 1,14 = 1,14 he 
   
OS INTERVALOS ERAM SEMPRE NO HORÁRIO DIURNO 
  
Calcular as horas extra a 50% (diurnas) e a 80%(noturnas), módulo diário e o 
reflexo em RSR 
NÃO TRABALHA AOS FERIADOS 
  
FERIADOS: 
01/05 – 2ª feira   
15/06 – 5ª feira   
07/09 – 5ª feira 
12/10 – 5ª feira 
02/11 – 5ª feira 
14/04 – 6ª feira 
21/04 – 6ª feira 
  
Se houvesse trabalho nos feriados, no horário de 08:00h as 13:00h, calcular as 
horas extras com reflexo no RSR. 
35 
 
 
7. SALÁRIOS/COMISSÕES   
SALÁRIO: ​Contraprestação devida pelo empregador ao empregado em virtude                 
de serviços prestados, inclusive nos períodos de interrupção. Ex: férias. 
 
REMUNERAÇÃO:​Contraprestação paga tanto pelo empregador, quanto por             
terceiros, de forma habitual, em virtude do contrato de emprego. Ex: gorjetas,                       
gueltas. 
 
NATUREZA SALARIAL: ​Ligada ao conceito de salário e de habitualidade. Verbas                     
que integram o salário para formar a base de cálculo de outras verbas. Ex: Horas                             
extras, Aviso Prévio, etc... 
 
NATUREZA INDENIZATÓRIA: ​Visa a reparação de um dano. Tem o caráter de                       
compensar; jamais integrará a remuneração para efeito de base de cálculo de                       
verbas trabalhistas. 
 
NATUREZA PREVIDENCIÁRIA: ​Suportada pelo órgão previdenciário. O             
empregador adianta ao empregado e depois abate da contribuição                 
previdenciária a ser paga pela empresa ao INSS. Ex: salário-família. 
SALÁRIO FIXO: ​ Obedece a um critério constante. É pago por unidade de tempo. 
 
SALÁRIO VARIÁVEL: ​Pago de acordo com atividade ou produção. Ex: comissões. 
 
SALÁRIO MISTO: ​Composto por uma parte fixa e outra variável. 
 
COMISSÕES: ​Modalidade de salário com base em percentuais que incidem sobre                     
o valor da atividade executada pelo empregado. 
  
36 
 
 
Verba de natureza salarial devida em certa porcentagem sobre o valor das vendas 
realizadas pelo empregado. Por sua natureza gera reflexos nos RSRs. 
O valor da comissão, mesmo que de forma mista (salário fixo + comissão), 
reflete no cálculo das demais verbas trabalhistas, a saber, horas extras, férias + 1/3, 
13ºs salários, aviso prévio, FGTS, etc.. 
  
   
37 
 
SÚMULA 340 TST – NOVA REDAÇÃO 
O empregado, sujeito a controle de horário, remunerado à base de 
comissões, tem direito ao adicional de, no mínimo, 50% (cinquenta por cento) 
pelo trabalho em horas extras, calculado sobre o valor-hora das comissões 
recebidas no mês, considerando-se como divisor o número de horas efetivamente 
trabalhadas. 
Ex: trabalhador de 220h/mês 
Salário fixo: R$ 1.000,00 
Comissões: R$ 500,00 
Nº de horas extras/mês: 30 he 
Parte fixa: 1000/220 = 4,55 x 1,50 = R$ 6,82 x 30 he = 
R$ 204,55 
Parte variável: 500/250(220h + 30 he) = R$ 2,00 x 0,5 (só percentual) = R$ 1,00 x 30 
he = R$ 30,00 
Total recebido: R$ 234,55 
 MP 905/2019 
Alimentação 
“Art.457. ................................................................................................. ​(Produção de efeitos) 
..................................................................................................................... 
§ 5º O fornecimento de alimentação, seja in natura ou seja por meio de documentos de                               
legitimação, tais como tíquetes, vales, cupons, cheques, cartões eletrônicos destinados à                     
aquisição de refeições ou de gêneros alimentícios, não possui natureza salarial e nem é                           
tributável para efeito da contribuição previdenciária e dos demais tributos incidentes sobre a                         
folha de salários e tampouco integra a base de cálculo do imposto sobre a renda da pessoa                                 
física.” (NR)   
“Art. 458. Além do pagamento em dinheiro, compreende-se no salário, para todos os                         
efeitos legais, a habitação, o vestuário ou outras prestações in natura que a empresa, por força                               
do contrato ou do costume, fornecer habitualmente ao empregado, e, em nenhuma hipótese,                         
será permitido o pagamento com bebidas alcoólicas ou drogas nocivas. 
................................................................................................................" (NR) 
38 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/Mpv/mpv905.htm#art53%C2%A71
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5452.htm#art457%C2%A75.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5452.htm#art458.0
 
 Gorjetas 
“​Art. 457-A​. A gorjeta não constitui receita própria dos empregadores, mas                     
destina-se aos trabalhadores e será distribuída segundo critérios de custeio e de                       
rateio definidos em convenção ou acordo coletivo de trabalho. ​(Produção de                     
efeitos) 
§ 1º Na hipótese de não existir previsão em convenção ou acordo coletivo de                           
trabalho, os critérios de rateio e de distribuição da gorjeta e os percentuais de                           
retenção previstos nos § 2º e § 3º serão definidos em assembleia geral dos                           
trabalhadores, na forma prevista no art. 612. 
§ 2º As empresas que cobrarem a gorjeta deverão inserir o seu valor                         
correspondente em nota fiscal, além de: 
I - para as empresas inscritas em regime de tributação federal diferenciado,                       
lançá-la na respectiva nota de consumo, facultada a retenção de até vinte por cento                           
da arrecadação correspondente, para custear os encargos sociais, previdenciários e                   
trabalhistas derivados da sua integração à remuneração dos empregados, a título de                       
ressarcimento do valor de tributos pagos sobre o valor da gorjeta, cujo valor                         
remanescente deverá ser revertido integralmente em favor do trabalhador; 
II - para as empresas não inscritas em regime de tributação federal diferenciado,                         
lançá-la na respectiva nota de consumo, facultadaa retenção de até trinta e três por                             
cento da arrecadação correspondente para custear os encargos sociais,                 
previdenciários e trabalhistas, derivados da sua integração à remuneração dos                   
empregados, a título de ressarcimento do valor de tributos pagos sobre o valor da                           
gorjeta, cujo valor remanescente deverá ser revertido integralmente em favor do                     
trabalhador; e 
III - anotar na Carteira de Trabalho e Previdência Social e no contracheque de                           
seus empregados o salário contratual fixo e o percentual percebido a título de                         
gorjeta. 
§ 3º A gorjeta, quando entregue pelo consumidor diretamente ao empregado,                     
terá os seus critérios definidos em convenção ou acordo coletivo de trabalho,                       
facultada a retenção nos parâmetros estabelecidos no § 2º. 
§ 4º As empresas deverão anotar na Carteira de Trabalho e Previdência Social de                           
seus empregados o salário fixo e a média dos valores das gorjetas referentes aos                           
últimos doze meses. 
§ 5º Cessada pela empresa a cobrança da gorjeta de que trata este artigo, desde                             
que cobrada por mais de doze meses, esta se incorporará ao salário do empregado,                           
tendo como base a média dos últimos doze meses, exceto se estabelecido de forma                           
diversa em convenção ou acordo coletivo de trabalho. 
§ 6º Comprovado o descumprimento do disposto nos § 1º, § 3º, § 4º e § 6º, o                                   
empregador pagará ao empregado prejudicado, a título de pagamento de multa, o                       
valor correspondente a um trinta avos da média da gorjeta recebida pelo                       
empregado por dia de atraso, limitada ao piso da categoria, assegurados em                       
qualquer hipótese os princípios do contraditório e da ampla defesa.” (NR) 
39 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5452.htm#art457a
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/Mpv/mpv905.htm#art53%C2%A71
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/Mpv/mpv905.htm#art53%C2%A71
 
“Art. 477. .............................................................................................. 
................................................................................................................... 
§ 8º Sem prejuízo da aplicação da multa prevista no inciso II do caput do art.                                 
634-A, a inobservância ao disposto no § 6º sujeitará o infrator ao pagamento da                           
multa em favor do empregado, em valor equivalente ao seu salário, exceto quando,                         
comprovadamente, o empregado der causa à mora. 
 
   
40 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5452.htm#art477.0
 
9. PROPORCIONALIDADE  
AVISO PRÉVIO – 487 CLT 
Época própria para o pagamento: Desligamento 
 ​Art. 487 - Não havendo prazo estipulado, a parte que, sem justo motivo, quiser 
rescindir o contrato deverá avisar a outra da sua resolução com a antecedência 
mínima de: 
I - oito dias,se o pagamento for efetuado por semana ou tempo inferior; (Redação 
dada pela Lei nº 1.530, de 26.12.1951) 
II - trinta dias aos que perceberem por quinzena ou mês, ou que tenham mais de 12 
(doze) meses de serviço na empresa. (Redação dada pela Lei nº 1.530, de 26.12.1951) 
§ 1º - A falta do aviso prévio por parte do empregador dá ao empregado o direito aos 
salários correspondentes ao prazo do aviso, garantida sempre a integração desse 
período no seu tempo de serviço. 
 
§ 2º - A falta de aviso prévio por parte do empregado dá ao empregador o direito de 
descontar os salários correspondentes ao prazo respectivo. 
 
§ 3º - Em se tratando de salário pago na base de tarefa, o cálculo, para os efeitos dos 
parágrafos anteriores, será feito de acordo com a média dos últimos 12 (doze) meses 
de serviço. 
 
§ 4º - É devido o aviso prévio na despedida indireta. (Parágrafo incluído pela Lei nº 
7.108, de 5.7.1983) 
 
§ 5o O valor das horas extraordinárias habituais integra o aviso prévio indenizado. 
(Parágrafo incluído pela Lei nº 10.218, de 11.4.2001) 
 
§ 6o O reajustamento salarial coletivo, determinado no curso do aviso prévio, beneficia 
o empregado pré-avisado da despedida, mesmo que tenha recebido 
antecipadamente os salários correspondentes ao período do aviso, que integra seu 
tempo de serviço para todos os efeitos legais. (Parágrafo incluído pela Lei nº 10.218, de 
11.4.2001) 
  
Integra o tempo de serviço para apuração de 13º salário e férias + 1/3 
HORAS EXTRAS HABITUAIS E TODAS AS VERBAS SALARIAIS INTEGRAM O 
AVISO PRÉVIO INDENIZADO PELA ​MÉDIA DOS ÚLTIMOS 12 MESES. 
   
41 
 
13º SALÁRIO – ART 7º CF 
Base de cálculo: Salário Integral de Dezembro de cada ano (época própria) 
CADA MÊS TRABALHADO OU FRAÇÃO IGUAL OU SUPERIOR A 15 DIAS = 1/12 
HORAS EXTRAS E TODAS AS VERBAS QUE FORMAM A REMUNERAÇÃO 
INTEGRAM O 13º SALÁRIO PELA MÉDIA DO ANO CIVIL.  
FÉRIAS + 1/3 ART - 129/153 
 
Art. 129 - Todo empregado terá direito anualmente ao gozo de um período de férias, sem 
prejuízo da remuneração. 
Art. 137 - Sempre que as férias forem concedidas após o prazo de que trata o art. 134, o 
empregador pagará em dobro a respectiva remuneração. 
Art. 140 - Os empregados contratados há menos de 12 (doze) meses gozarão, na 
oportunidade, férias proporcionais, iniciando-se, então, novo período aquisitivo.  
Art. 143 - É facultado ao empregado converter 1/3 (um terço) do período de férias a que 
tiver direito em abono pecuniário, no valor da remuneração que lhe seria devida nos dias 
correspondentes. 
Art. 145 - O pagamento da remuneração das férias e, se for o caso, o do abono referido no 
art. 143 serão efetuados até 2 (dois) dias antes do início do respectivo período. 
Parágrafo único - O empregado dará quitação do pagamento, com indicação do início e 
do termo das férias.   
Art. 146 - Na cessação do contrato de trabalho, qualquer que seja a sua causa, será 
devida ao empregado a remuneração simples ou em dobro, conforme o caso, 
correspondente ao período de férias cujo direito tenha adquirido. 
Parágrafo único - Na cessação do contrato de trabalho, após 12 (doze) meses de serviço, 
o empregado, desde que não haja sido demitido por justa causa, terá direito à 
remuneração relativa ao período incompleto de férias, de acordo com o art. 130, na 
proporção de 1/12 (um doze avos) por mês de serviço ou fração superior a 14 (quatorze) 
dias. 
Art. 147 - O empregado que for despedido sem justa causa, ou cujo contrato de trabalho 
se extinguir em prazo predeterminado, antes de completar 12 (doze) meses de serviço, 
terá direito à remuneração relativa ao período incompleto de férias, de conformidade 
com o disposto no artigo anterior. 
 
SÃO CALCULADAS COM BASE NA REMUNERAÇÃO – HE E VERBAS SALARIAIS 
INTEGRAM AS FÉRIAS PELA ​MÉDIA DOS ÚLTIMOS 12 MESES. 
  
42 
 
  
EXERCÍCIO 10: 
CALCULAR OS VALORES DE AVISO PRÉVIO INDENIZADO, 13 SALÁRIO 
PROPORCIONAL E FÉRIAS PROPORCIONAIS + 1/3 NAS SEGUINTES SITUAÇÕES: 
a) ADM: 18/07/2003 – 31 – 18 + 1 = 14 dias < 15 dias 
  DEM: 24/11/2003 - 24 dias > 15 dias   
  SALÁRIO EM 11/03: R$ 1.000,00 
  
Aviso Prévio = R$ 1.100,00 
13º salário – 4 meses (agosto, setembro, outubro, novembro) = 4/12 + 1/12 (aviso 
prévio indenizado) = 5/12 x 1.100 = R$ 416,67 
Férias - de 18/07 --- 17/08 
  18/08 --- 17/09 
  18/09 --- 17/10 
  18/10 ---17/11 
  18/11 --- 24/11 = 6 dias < 15 dias 
4/12 + 1/12 (aviso prévio indenizado) = 5/12 x 1.100 = R$ 416,67 
416,67 + 1/3 = R$ 555,56 
  
b) ​ADM: 22/04/1991  SALÁRIO EM 91: Cr $ 300,00 
 DEM: 20/09/1994  SALÁRIO AGOSTO 93: CR$ 300,00 
 SALÁRIO JULHO/94: R$ 300,00 
  
Aviso Prévio = R$ 300,00 
13º/1991 = 8/12 x 300 = Cr$300,00 
43 
 
13º/1994 = 9/12 + 1/12 (AP) = R$ 250,00 
Férias – 5/12 + 1/12 (AP) = 150 + 1/3 = R$ 200,00 
 
  
11. Fernanda Magalhães, admitida em 13/11/02 e demitida em 16/05/03, propôs                     
Reclamação Trabalhista contra a empresa Mega Models Ltda, requerendo as                   
seguintes verbas: 
  
A.​ Horas Extras (50% - módulo diário e 100%) 
B.​ Reflexos das Horas Extras (50% e 100%) no RSR. 
C.​ Aviso Prévio 
D. ​13º salário/02 e 13º salário/03 
E.​ Férias proporcionais + 1/3 
F.​ Vale Transporte. 
G.​ Seguro Desemprego. 
H.​ Dedução de verbas pagas a mesmo título. 
   
44 
 
JORNADA NORMALCONTRATUAL​:  
de 08:30 às 17:30h com 1 hora de intervalo 
Sábados: de 08:30 às 12:30h 
  
JORNADA EXTRA: 
  
2ª e 3ª feira: de 08:30 às 18:30h com 1 hora de intervalo 
18,5h(saída) – 8,5h(entrada) – 1h(intervalo) – 8h(contrato) = 1he 
  
4ª a 6ªfeira: de 08:30 as 19:15h com 1 hora de intervalo 
19,25h(saída) – 8,5h(entrada) – 1h(intervalo) – 8h(contrato) = 1,75he 
  
Sábados: de 16:00h a 01:00h da manhã com 1 hora de intervalo (de 19 - 20h) 
22h(saída) – 16h(entrada) – 1h(intervalo) – 4h(contrato) = 1he 
1h(saída) – 22h(entrada) = 3he x 1,14 = 3,42 he 
  
Feriados: de 08:30 às 16:30h com 1 hora de intervalo 
16,5h(saída) – 8,5h(entrada) – 1h(intervalo) = 7he 
  
  
Feriados: 15/11 - 6ªfeira 25/12- 4ª feira  01/01 - 4ªfeira  20/01 - 2ª feira 
04/03 - 3ª feira  18/04 - 6ª feira  21/04 - 2ª feira  01/05 - 5ª feira   
   
 
 
45 
 
 
O pedido foi procedente em parte, sendo deferidos os seguintes ítens: 
A, B, C, D, E, e H, ​observando-se o horário noturno​.  
  
Verbas pagas: ​ ​Variação Salarial 
  
Aviso Prévio: R$ 850,00  11/02 – R$850,00 
13º/02 - R$ 80,00 04/03 – R$1000,00  
13º/03 - R$ 180,00 
Férias proporcionais + 1/3: R$ 250,00   
12.Patrícia Pinheiro, admitida em 14/10/04 e demitida em 20/04/05, propôs                   
Reclamação Trabalhista contra a empresa RRJ Advogados Associados Ltda,                 
requerendo as seguintes verbas: 
  
A. Horas Extras (50% e 100%) 
B. Reflexos das Horas Extras (50% e 100%) no RSR. 
C. Aviso Prévio indenizado. 
D. 13º salário proporcional/04 e 13º salário proporcional/05 
E. Férias proporcionais + 1/3 
F. Vale Transporte. 
G. Seguro Desemprego. 
H. Dedução de verbas pagas a mesmo título. 
  
JORNADA CONTRATUAL: 
  
Segunda a sábado: de 10:00h as 18:20h c/ 1 h de intervalo 
  
JORNADA EXTRA: 
  
2ª feira: de 09:00h às 18:00h com 1 hora de intervalo 
18h(saída) – 9h(entrada) – 1h(intervalo) – 7,33h(contrato) = 0,67he 
  
3ª e 4ªfeira: de 9:00h as 20:30h com 1:30 hora de intervalo 
46 
 
20,5h(saída) – 9h(entrada) – 1,5h(intervalo) – 7,33h(contrato) = 2,67he 
  
5ª e 6ª feira: de 12:00h as 23:00h c/1h de intervalo (19 - 20h) 
22h(saída) – 12h(entrada) – 1h(intervalo) – 7,33h(contrato) = 1,67he 
23h(saída) – 22h(entrada) = 1he x 1,14 = 1,14 he 
  
Sábados: de 10:00h as 19:20h c/1 hora de intervalo 
19,33h(saída) – 10h(entrada) – 1h(intervalo) – 7,33h(contrato) = 1he 
  
Feriados = ​JORNADA CONTRATUAL = 7,33 he 
  
Feriados: 02/11 - 3ªfeira 15/11- 2ª feira 25/12 - SAB  01/01 - SAB 
20/01 - 5ª feira  08/02 - 3ª feira  25/03 - 6ª feira   
  
O pedido foi procedente em parte, sendo deferidos os seguintes ítens: 
A, B, C, D, E, e H, observando-se o horário noturno.  
  
Verbas pagas:​ ​Variação Salarial 
Aviso Prévio: R$ 920,00  10/04 - R$ 900,00 
13º/04 - R$147,50 12/04 - R$ 990,00 
13º/05 - R$ 300,00 02/05 - R$ 1.120,00 
 Férias proporcionais + 1/3: R$ 700,00 
 
  
 
 
 
 
 
 
 
47 
 
10. ADICIONAL DE PERICULOSIDADE E INSALUBRIDADE 
CLT ART 189/197 
 
INSALUBRIDADE: 
  
ATIVIDADES QUE EXPONHAM OS EMPREGADOS A AGENTES NOCIVOS À SAÚDE, 
ACIMA DOS LIMITES DE TOLERÂNCIA. 
  
CÁLCULO: 
GRAUS: 10% - MÍNIMO 
  20% - MÉDIO   
  40% - MÁXIMO 
  
O artigo ​192​ da ​CLT​, com redação dada pela Lei nº ​6.514​ de 1977, prevê 
taxativamente que o adicional de insalubridade, seja em que grau for, irá incidir 
sobre o salário mínimo, e não sobre a remuneração do empregado. 
Importante ressaltar que o referido dispositivo é de 1977, ou seja, anterior a 
promulgação de nossa ​Constituição Federal​. 
Art. 192 - O exercício de trabalho em condições insalubres, acima dos limites de 
tolerância estabelecidos pelo Ministério do Trabalho, assegura a percepção de 
adicional respectivamente de 40% (quarenta por cento), 20% (vinte por cento) e 
10% (dez por cento) do salário-mínimo da região, segundo se classifiquem nos 
graus máximo, médio e mínimo. 
  
A ​Constituição Federal​, promulgada em 5 de outubro de 1988, em seu artigo ​7º 
inciso ​IV​, garante aos trabalhadores o direito ao salário mínimo, sendo vedada sua 
vinculação como índice ou base de cálculo. 
  
48 
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10743304/artigo-192-do-decreto-lei-n-5452-de-01-de-maio-de-1943
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/111983249/consolida%C3%A7%C3%A3o-das-leis-do-trabalho-decreto-lei-5452-43
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/103515/lei-6514-77
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/155571402/constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-constitui%C3%A7%C3%A3o-da-republica-federativa-do-brasil-1988
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/155571402/constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-constitui%C3%A7%C3%A3o-da-republica-federativa-do-brasil-1988
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10641213/artigo-7-da-constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-de-1988
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10726905/inciso-iv-do-artigo-7-da-constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-de-1988
 
Após muita polêmica, foi redigida a súmula 228 do TST, a qual garantia a 
permanência do salário mínimo, como base de cálculo do adicional de 
insalubridade. 
  
Conforme dito anteriormente, em 2008 o Supremo Tribunal Federal dispôs, na 
súmula vinculante nº 4, que é absolutamente vedada a utilização do salário 
mínimo, como base de cálculo de qualquer vantagem ao empregado. 
Diante de tal enunciado, o Tribunal Superior do Trabalho, ainda em 2008, alterou 
a Súmula 228, que passou a indicar o salário básico do trabalhador como base de 
cálculo 
Dessa forma, atualmente o Tribunal Superior do Trabalho considera válida a 
utilização do salário mínimo como base de cálculo, mesmo reconhecendo sua 
inconstitucionalidade: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
49 
 
PERICULOSIDADE: 
  
CONTATO COM INFLAMÁVEIS OU EXPLOSIVOS. 
CÁLCULO: 30% SOBRE O SALÁRIO BASE. 
  
 OBSERVAÇÕES: 
  
1. O EMPREGADO PODE OPTAR PELO ADICIONAL MAIS VANTAJOSO. 
  
 2. O DIREITO AOS ADICIONAIS CESSA COM A ELIMINAÇÃO DO RISCO 
  
11. REFLEXOS DE HE NAS RESCISÓRIAS 
  
Este cálculo é efetuado após apuração de horas extras e reflexos 
Para cada verba deferida e/ou percentuais ou jornadas diferentes, uma integração                     
é calculada. 
  
OJ-SDI1-394 REPOUSO SEMANAL REMUNERADO - RSR. INTEGRAÇÃO DAS               
HORAS EXTRAS. NÃO REPERCUSSÃO NO CÁLCULO DAS FÉRIAS, DO DÉCIMO                   
TERCEIRO SALÁRIO, DO AVISO PRÉVIO E DOS DEPÓSITOS DO FGTS. (DEJT                     
divulgado em 09, 10 e 11.06.2010) 
A majoração do valor do repouso semanal remunerado, em razão da integração 
das horas extras habitualmente prestadas, não repercute no cálculo das férias, da 
gratificação natalina, do aviso prévio e do FGTS, sob pena de caracterização de 
“bis in idem”. 
Ou seja, média de horas extras refletindo em RSR, Aviso Prévio, 13º salário, Férias + 
1/3 e Fgts + 40%. 
50 
 
Sem OJ 394: média de horas extras refletindo em RSR, e, adicionadas deste, em 
Aviso Prévio, 13º salário, Férias + 1/3 e Fgts + 40%. 
  
 
MÉTODO DE 5 PASSOS PARA O EXERCÍCIO MODELO 1 
Mês /ano  Sal/h +50%  Nºhe/dia  Nº diasTotal he/mês 
01/06/2010  5,46  X  2,5  X  21  =  286,65 
07/2010  5,46  X  2,5  X  22  =  300,30 
08/2010  5,46  X  2,5  X  22  =  300,30 
09/2010  5,46  X  2,5  X  21  =  286,65 
31/10/2010  5,46  X  2,5  X  20  273,00 
TOTAL  -  -  -  R$ 1.446,90 
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
 
51 
 
  
1º PASSO: OBSERVAR A DATA DE ADMISSÃO E DEMISSÃO 
  
Nº de dias igual ou maior a 15 = considera o mês para média 
Nº de dias menor que 15 = despreza o mês para cálculo da média 
· No modelo, tanto o mês de admissão, quanto o de demissão, serão                         
considerados para média. 
·   
2º PASSO: ADICIONAR O Nº DE DIAS DO PERÍODO CONSIDERADO,                   
desprezando os meses, conforme passo 1. 
 Logo: 21+22+22+21+20 = 106 dias 
  
3º PASSO: ADICIONAR O Nº DE MESES RELATIVOS AO 2º PASSO: 
5 meses 
  
4º PASSO: OBSERVAR O ÚLTIMO(MAIOR) SALÁRIO/HORA COM O ADICIONAL                 
EM QUESTÃO: 
R$ 5,46 
  
5º PASSO: OBSERVAR O Nº DE HE DO PERÍODO EM QUESTÃO: 
2,5 he/dia 
  
  
 
52 
 
  
FÓRMULA PARA APURAÇÃO DA MÉDIA DE HE: 
  
MÉDIA DE HE: ​ÚLTIMO SAL/H +% X Nº DIAS X Nº HE 
  Nº MESES 
Logo: 
Média he: ​5,46 x 106 x 2,5 ​= 289,38 
  5 
  
MÉDIA RSR = ​MÉDIA HE ​(não houve determinação no modelo 1) 
 6 
  
  
Esta é a média de he que irá acrescer os valores de verbas rescisórias, como a                               
seguir, considerando o salário de R$ 800,00 e aviso prévio indenizado, temos: 
Aviso prévio= último salário + média de he (de até) últimos 12 meses – média                             
duodecimal 
Assim: aviso prévio = 800,00 + 289,38 = R$ 1.089,38 
  
13º proporcional​: 1.089,38 x ​nº meses com trabalho de 15 ou mais dias 
 12 meses = 1 ano 
  
5/12 (5 meses) + 1/12 (aviso prévio indenizado) 
Logo, 13º proporcional = 1.089,38 x 6/12 = R$ 544,69 
53 
 
  
Férias proporcionais + 1/3​ = 1.089,38 x ​nº meses a partir da admissão​ + 1/3 
 12 meses = 1 ano 
5/12 + 1/12 (aviso prévio indenizado) = R$ 544,69 
1/3 = 427,87: 3 = 181,56 
Assim, férias proporcionais + 1/3 = 544,69 + 181,56 = R$ 726,25 
  
  
TOTAL DAS RESCISÓRIAS: 1.089,38 + 544,69 + 726,25 = 
= R$ 2.360,32 
 TOTAL HE + RSR + RESCISÓRIAS = 1.688,05 + 2.360,32 = 
TOTAL HISTÓRICO DA CONDENAÇÃO = R$ 4.048,37 
  
   
EXERCÍCIO 13: 
Admissão: 06/05/2013 Demissão: 28/11/2013  Salário: R$ 1.100,00 
Jornada contratual: de 2ª a 6ª feira: das 09:00h às 18:00h com 1h de intervalo 
sábado: das 09:00h às 13:00h 
Jornada real: de 2ª a 6ª feira: das 09:00h às 21:30h com 1h de intervalo 
21,5h(saída) – 9h(entrada) – 1h(intervalo) – 8h(contrato) = 3,5he 
sábado: das 09:00h às 13:00h 
Não trabalhava nos feriados 
Feriados: 30/05 – 5ª feira 15/11 – 6ª feira 
54 
 
 
 
Calcular: 
 1. o valor total de horas extras a 50% acima da 8ª hora diária e 44ª semanal 
2. Reflexo das horas extras no RSR, em Aviso prévio indenizado, 13º proporcional e                           
férias proporcionais + 1/3 – Utilizando a OJ 394 
3. Total histórico da condenação = He + RSR + Rescisórias 
  
  
EXERCÍCIO 14:  
RECLAMANTE:  MATEUS BATISTA 
RECLAMADA: NOGUEIRA FUTEBOL CLUBE 
   
ADMISSÃO: 16/07/98  
 ​VARIAÇÃO SALARIAL 
DEMISSÃO: 08/01/99   
  01/07/98 - R$ 600,00 
 01/11/98 - R$ 800,00 
  
 
 
 
 
 
 
55 
 
 
 
JORNADA DE TRABALHO EXTRA 
 SEGUNDA A SEXTA: 09:00 ÀS 18:30HC/ INTERVALO DE 30 Minutos 
18:30(saída) – 9h(entrada) – 0,5(intervalo) – 8h(contrato) = 1he 
  
SÁBADO: 09:00 AS 13:20H S/ INTERVALO. 
13,33(saída) – 9h(entrada) – 4h(contrato) = 0,33he 
  
HORÁRIO DE TRABALHO CONTRATUAL 
  
SEGUNDA A SEXTA: 09:00 AS 18:00 H  C/ INTERVALO DE 1 HORA. 
SÁBADO: 09:00 AS 13:00 H S/ INTERVALO. 
  
NÃO TRABALHAVA NOS FERIADOS 
FERIADOS:  07/09- 2ª FEIRA  03/10 - SÁBADO  12/10 – 2ª FEIRA   
02/11- 2ª FEIRA 15/11– DOMINGO 25/12- 6ª FEIRA  01/01/99 - 6ª F.EIRA 
 .   
  
  
   
 
 
 
 
56 
 
 
 
  
PEDIDOS DO RECLAMANTE: 
 A. HORAS EXTRAS 
B. RSR S/HORAS EXTRAS 
C. INTEGRAÇÃO DAS HORAS EXTRAS E RSR AO SALÁRIO PARA CÁLCULO DOS 13º                         
SALÁRIOS, FÉRIAS E AVISO PRÉVIO. (SEM OJ 394) 
D. FGTS + 40% S/DIFERENÇAS. 
E. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS DE 20%. 
  
O pedido foi PROCEDENTE EM PARTE, sendo deferidas as seguintes parcelas: 
  
ÍTENS A, B, C, E e DEDUÇÃO DAS VERBAS PAGAS. 
  
VERBAS PAGAS ​ AVISO PRÉVIO: R$ 800,00  13º/98 - R$ 120,00 
  FÉRIAS PROP: R$ 300,00  13º/99 - R$ 27,00 . 
  
  
  
  
  
 
 
 
 
 
57 
 
 
 
 
 
12. VALE TRANSPORTE   
  
CRIADO PELA LEI 7.418 EM 1985 - FACULTATIVO 
A PARTIR DA LEI 7.619 DE 30.09.1987 – OBRIGATÓRIO 
   
VALOR GASTO DE VALE TRANSPORTE: 
VALOR DA PASSAGEM X Nº DE VIAGENS /DIA X Nº DIAS TRABALHADOS/MÊS 
  
O CÁLCULO DO VALE É FEITO MÊS A MÊS 
  
O EMPREGADO CONTRIBUI MENSALMENTE COM ​6% DO SEU SALÁRIO BASE 
(INTEGRAL), ​EXCETO NOS MESES DE ADMISSÃO E DEMISSÃO (PROPORCIONAL) 
  
  
TOTAL MENSAL = VALOR GASTO – 6% DO SALÁRIO BASE 
  
  
  
  
 
 
 
58 
 
 
 
 
  
13. INDENIZAÇÃO DO SEGURO DESEMPREGO: 
  
CRIADO PELA RESOLUÇÃO CODEFAT 64 (CONSELHO DELIBERATIVO DO FAT) 
EM 28. 07.1994 
BASE DE CÁLCULO:  
MÉDIA DOS 3 ÚLTIMOS MESES DA SALÁRIO RECEBIDO.   
DE 6 MESES A 11 MESES (E 29 DIAS) = 3 PARCELAS 
DE 12 MESES A 23 MESES (E 29 DIAS) = 4 PARCELAS 
ACIMA DE 24 MESES = 5 PARCELAS 
  
A PARCELA NÃO PODE SER MENOR QUE O VALOR DO SALÁRIO MÍNIMO. 
  
  
  
  
  
  
 
 
 
 
59 
 
 
 
 
 
 
14. FUNDO DE GARANTIA POR TEMPO DE SERVIÇO – FGTS 
Lei 8036/90 
  
  O FGTS não é propriamente uma verba trabalhista, é, na verdade, uma 
conta bancária vinculada à Caixa Econômica Federal, em nome do trabalhador, 
onde o empregador deposita mensalmente 8%da remuneração do empregado 
(todas as verbas de natureza salarial, habituais ou não). O ônus é do empregador, 
sem qualquer desconto no salário do empregado. 
  
  
15. ​COTA PREVIDENCIARIA 
  
  Tratando-se de verbas de natureza salarial, o empregador deve promover o 
desconto previdenciário devido (8%, 9%, 11%) sobre o valor do salário contribuição 
mensal do empregado. Se o empregado já contribuiu durante o pacto pelo teto, a 
parcela das verbas que ultrapassar este limite, não sofre desconto previdenciário. 
  
  
16. ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA 
  
Atualização Monetária é o nome que se dá no Brasil para os ajustes contábeis e 
financeiros, realizados com o intuito de se demonstrar os preços de aquisição em 
moeda em circulação no país (atualmente o Real), em relação ao valor de outras 
60 
 
moedas (ajuste cambial) ou índices de inflação ou cotação do mercado financeiro 
(atualização monetária propriamente dita). 
Em Economia é também chamado de "Correção Monetária", ou seja, um ajuste 
feito periodicamente de certos valores na economia tendo em base o valor da 
inflação de um período, objetivando compensar a perda de valor da moeda. 
  
  
 
17. JUROS 
  
O juro é uma remuneração do fator capital, pode ser compreendido como uma 
espécie de "aluguel sobre o dinheiro". A taxa seria uma compensação feita a 
quem emprestou o dinheiro, pelos investimentos úteis que poderiam ter sido 
feitos com o dinheiro emprestado; em vez do credor usar os bens diretamente, 
estes passam para o mutuário, que goza destes bens sem o esforço necessário 
para obtê-los, enquanto o credor goza do lucro da taxa paga pelo mutuário pelo 
privilégio. A quantia emprestada, ou o valor dos bens emprestados, é chamada de 
principal. A porcentagem do principal que é paga como taxa (o juro), por um 
determinado períodode tempo, é chamada de taxa de juros. 
  
  
MP 905/2019 
  
  
 
 
“Art. 879. ................................................................................................ 
..................................................................................................................... 
§ 7º A atualização dos créditos decorrentes de condenação judicial será                       
feita pela variação do IPCA-E, ou por índice que venha substituí-lo, calculado                       
pelo IBGE, que deverá ser aplicado de forma uniforme por todo o prazo                         
decorrido entre a condenação e o cumprimento da sentença.” (NR) 
61 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5452.htm#art879%C2%A77.
 
“Art. 883​. Não pagando o executado, nem garantindo a execução,                   
seguir-se-á penhora dos bens, tantos quantos bastem ao pagamento da                   
importância da condenação, acrescida de custas e juros de mora equivalentes                     
aos aplicados à caderneta de poupança, sendo estes, em qualquer caso, devidos                       
somente a partir da data em que for ajuizada a reclamação inicial.” (NR) 
 
 
 
62 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5452.htm#art883...

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