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Prática 3 de orgânica



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INSTITUTO FEDERAL CATARINENSE 
 
 
Curso de graduação em Engenharia de alimentos 
 
 
 
 
FELIPE RODRIGUES PALHANO DE OLIVEIRA 
 
RELATÓRIO DE QUÍMICA ORGÂNICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
Concórdia 
2020 
 
1. RESULTADOS 
Imagem 1 – Solução Básica ( pH alto). 
 
Imagem 2 – Adição de ácido para obtenção de ácido benzoico 
 
 
 
 
Imagem 3 – Adição de ácido clorídrico para deixar um pH baixo (solução 
ácida). 
 
Imagem 4 – Formação de ácido benzoico 
 
 
 
 
 
Imagem 5 – ácido benzoico filtrado, gerando 0,5850g desse. 
 
A sacarose por meio da secagem e pesagem foi possível descobrir o peso 
e sua porcentagem na mistura dos três compostos. 
Sacarose: 0,9578g 
100% ---- 2g 
X -- 0,9578g 
X = 47,89% 
 O ácido benzoico teve sua massa descoberta por meio das reações de 
ácido e base até sua separação do naftaleno. 
Ácido benzoico:0 ,5850g 
100% ---- 2g 
X – 0,5850g 
X = 29,25% 
Já o peso do naftaleno é gerado pela diferença da massa inicial da mistura 
e a remoção dos outros dois compostos com massa já conhecida. 
 
Naftaleno: 2g – 0,9578g – 0,5850g = 0,4572g 
100% ---- 2g 
X – 0,4572g 
X = 22,86% 
 
1.1. PROPRIEDADES FÍSICAS E QUÍMICAS DE CADA COMPOSTO 
ORGÂNICO UTILIZADO: 
- Ácido benzoico: Estado físico: sólido (pó); Cor: branco; Odor: sem odor; 
pH (valor): 2,5 – 3,5 (20 °C) (solução aquosa da substância); Ponto de 
fusão/ponto de congelação: 122,4 °C; Ponto de ebulição inicial e intervalo de 
ebulição: 249 °C a 1.013 hPa; Ponto de inflamação: 121 °C (c.c.). 
 
 - Naftaleno: Peso molecular: 128,17Dalton; Pressão de vapor: 0,085 
mmHg a 25 C; Ponto de ebulição (760 mmHg): 217,9 C; Ponto de fusão: 80,2 C; 
Densidade: 1,162 g/cm³ a 20 C; Densidade Específica (ar=1): 4,42; Temperatura 
crítica: 475,2 C. Pressão crítica: 40 atm. Calor de Combustão: -9287 cal/g. 
Tensão de superfície: 31,8 dynes/cm a 100 C. Temperatura de Auto-ignição: 526 
C. Solubilidade: 1g/13ml de etanol ou metanol Viscosidade: 0,96 cP a 80,3 C 
Índice de Refração: 1,58212 a 24 C. 
- Sacarose: Estado físico: sólido (pó cristalino); Cor: branco; Odor: sem 
odor; pH (valor): 7 (100 g /l , 20 °C); Ponto de fusão/ponto de congelação: 169 - 
170 °C a 1.013 hPa. 
 
 
 
2. DISCUSSÃO 
 
A diferença nas propriedades físicas e químicas interferem diretamente 
no método de separação de mistura, como exemplo pode-se citar os pontos de 
ebulição que são separados por destilação. As substâncias com grandes 
diferenças de solubilidade que podem ser separadas por extração ou filtração. 
Os compostos ácidos ou básicos são convertidos em sais, que são solúveis em 
água e podem ser separados de outros compostos insolúveis em água por 
técnicas de extração. 
O processo de extração de solvente é um método simples para separação 
de substâncias que são componentes de uma mistura ou impurezas solúveis 
indesejáveis. 
A técnica de extração envolve a separação de compostos presentes em 
um dado solvente na forma de uma solução ou suspensão por agitação com um 
segundo solvente, onde os compostos orgânicos são mais solúveis e miscíveis 
com o solvente inicialmente misturado que contém a substância. 
. A técnica para transferir solutos de um solvente para outro é chamada 
de extração líquido-líquido. De acordo com sua solubilidade em cada solvente, 
os solutos são distribuídos entre os dois solventes. O solvente mais solúvel ao 
soluto irá aderir à maioria dos solutos. 
A água é usada como um dos solventes na extração líquido-líquido porque 
a maioria dos compostos orgânicos é imiscível na água e porque ela dissolve 
íons ou compostos altamente polares. Os solventes mais comuns compatíveis 
com água na extração de compostos orgânicos são: éter dietílico, éter 
diisopropílico, benzeno, clorofórmio, tetracloreto de carbono, diclorometano e 
éter de petróleo. Esses solventes são relativamente insolúveis em água e, 
portanto, formam duas fases diferentes. A escolha do solvente dependerá da 
solubilidade da substância a ser extraída e da facilidade com que o solvente pode 
ser separado do soluto. Na extração com água e solventes orgânicos, a primeira 
fase é chamada de “aquosa” e a segunda fase é chamada de "fase orgânica". 
A fim de desenvolver técnicas de extração, solvente extrator pode ser 
usado para que reage quimicamente com o composto a ser extraído. Tecnologia 
de extração O solvente quimicamente ativo depende do uso do reagente 
(solvente) para reagir quimicamente com o composto a ser extraído. 
Normalmente esta técnica é utilizada para retirar uma pequena quantidade de 
impurezas de compostos orgânicos ou para diferenciar os componentes da 
mistura. Esses solventes incluem: Soluções aquosa de hidróxido de sódio, 
solução aquosa de bicarbonato de sódio, ácido clorídrico, etc. 
Uma solução aquosa básica pode ser usada para remover ácidos 
orgânicos de sua solução em um solvente orgânico, ou para remover impurezas 
ácidas presentes em sólidos ou líquidos insolúveis em água. A extração é 
baseada no fato de que o sal de sódio ácido é solúvel em solução aquosa 
alcalina. Da mesma forma, os compostos orgânicos básicos podem ser 
removidos de sua solução em um solvente orgânico por tratamento com uma 
solução aquosa ácida. 
Em muitos casos, a reação entre o ácido e a base produz substâncias 
ionizáveis com alta solubilidade em água (a polaridade dissolverá a polaridade 
porque permite o mesmo tipo de interação intermolecular). Solubilidade de íons 
derivados na água 
O conteúdo de substâncias orgânicas depende muito do tamanho das 
cadeias não polares na substância. Geralmente, os íons orgânicos de cadeia 
pequena são muito solúveis em água. 
 
 
 
 
 
 
 
3. Conclusão 
 
Com esse trabalho foi possível observar diferentes métodos para 
separação de misturas, além de ser possível identificar qual o melhor 
procedimento para a situação vigente, bem como, aprender um pouco sobre 
algumas vidrarias que não são comumente utilizadas. Com essa prática foi 
possível aprender novas metodologias no laboratório que podem ser empregues 
como bases para outros experimentos em diferentes disciplinas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
QUÍMICA ORGÂNICA EXPERIMENTAL: Química orgânica. UFSC, [S. l.], p. 1-
32, 18 dez. 2020. Disponível em: 
http://nuquiocat.quimica.blumenau.ufsc.br/files/2015/03/Apostila_QO_Blumena
u_2015_2_Parte-I.pdf. Acesso em: 15 dez. 2020. 
Livro químico (2017). Ácido benzóico Recuperado de: 
http://nuquiocat.quimica.blumenau.ufsc.br/files/2015/03/Apostila_QO_Blumena
u_2015_2_Parte-I.pdf 
 
QUIMICA Organica Experimental: Práticas. INDD, [S. l.], p. 1-20, 1 dez. 
2020. Disponível em: 
http://www.cesadufs.com.br/ORBI/public/uploadCatalago/10343904042012Qui
mica_Organica_Experimental_Aula_2.pdf. Acesso em: 15 dez. 2020. 
 
NAFTALENO. Naftaleno, [S. l.], p. 1-10, 1 jan. 2009. Disponível em: 
http://bameq.portalcoficssma.com.br/Pdf/CFCProdutos/495#:~:text=Propriedad
es%20Fisico%2DQuimicas%3A,Press%C3%A3o%20cr%C3%ADtica%3A%2040%2
0atm. Acesso em: 15 dez. 2020. 
https://www.carlroth.com/medias/SDB-9722-PT-
PT.pdf?context=bWFzdGVyfHNlY3VyaXR5RGF0YXNoZWV0c3wyNjkxMDB8Y
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OBS.: Não achei como faz o referência desse link.