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CAPÍTULO 1 Condições de ensino de Libras A partir da perspectiva do saber fazer, neste capítulo você terá os seguintes objetivos de aprendizagem: 3 Incentivar os alunos a conhecer a pesquisa do ensino de Libras nos Estudos Linguísticos e Estudos Surdos. 3 Incentivar a formação dos alunos para serem profissionais de Libras. 3 Incentivar os alunos a pesquisa na área de Libras. 10 Didática e Educação de Surdos 11 Condições de ensino de Libras Capítulo 1 ContextuaLização Vamos iniciar a nossa disciplina estudando alguns critérios que consideramos fundamentais para análise do ensino de Libras. Nossa perspectiva é a de alcançarmos, pelo esforço da formação dos professores surdos e dos professores bilíngues no ensino de Língua de Sinais, um ambiente linguístico na Educação de Surdos, em universidades públicas e privadas que se situam na sua posição de mais elevadas em qualidade. Inicialmente, é importante explicitar a nomenclatura da política da Educação de Surdos vinculados à área de Libras. A Constituição Federal do nosso país define sujeitos surdos com direitos linguísticos e culturais, respeitando nossa língua, nossa identidade e nossa cultura. Os termos das condições do ensino de Libras são muito discutidos atualmente e,apesar de ser reconhecida a sua importância, ainda falta clareza sobre o que realmente significa qualidade quando se trata da Educação Bilíngue, o que se deve inserir na grade curricular de Libras nas instituições municipais, estaduais, federais e privadas. Os professores surdos, preocupados com as condições de ensino de Libras para as crianças surdas, reuniram-se e organizaram uma discussão virtual mais marcante: o fechamento do INES - Instituto Nacional de Educação de Surdos, localizado no Rio de Janeiro, iniciando o movimento em favor da Educação de Surdos e Cultura Surda. A partir daí, analisando a discussão dos militantes surdos com base nos documentos produzidos, defende-se nossa Educação de Surdos ou Educação Bilíngue para surdos, bem como a importância de permanecer na Educação Básica do Ines, defendendo os direitos linguísticos das crianças surda, professores surdos e professores bilíngues nas escolas de surdos para não dissolver esses valores linguísticos e culturais nos espaços educacionais. Daquela discussão se procurava estruturar um documento definindo os critérios para análise da qualidade do ensino de Libras nos espaços educacionais, a exemplo do documento da Convenção da ONU que explicita os direitos das pessoas com deficiência. No caso específico dos debates, a ideia era gerar um documento defendendo a cultura surda e o direito linguístico do surdo, em outras palavras, não se trata de criar uma receita, um modelo a ser seguido rigorosamente, e sim parâmetros de análise e um roteiro de definição da qualidade de ensino e de Educação de Surdos ou educação bilíngue para surdos. O documento divide-se em duas partes muito importantes para a Educação de Surdos e Educação Bilíngue: Convenção da ONU e Decreto de Libras. 12 Didática e Educação de Surdos O grupo de professores surdos da Comunidade Surda destacou, nos dois documentos, uma das questões mais importantes para a comunidade surda: a qualidade de ensino da Educação de Surdos. Os itens de cada documento serão explicados a seguir, separadamente. É importante lembrar que os itens não estão colocados em ordem de prioridade e também que apresentam fortes argumentos sobre os nossos direitos humanos, ou seja, não são questões isoladas nas legislações. Parte-se do pressuposto de que a qualidade na Educação de Surdos corresponde “à oportunidade de respeitar a nossa cultura surda com relação ao acesso da comunidade surda”, reforça- se, assim, o comprometimento e a responsabilidade das estruturas públicas na concretização desse direito humano das crianças surdas. Bem, vamos aos itens que correspondem às condições para a qualidade, analisando em alguns itens e de forma geral as condições da qualidade de ensino de Libras nos espaços educacionais no Brasil. PoLítiCas PúbLiCas Para o esino de Libras Este item significa a prioridade da Educação de Surdos e Educação Bilíngue nas políticas públicas desenvolvidas pelos governos. É, assim, questão importante para ser observada e definida como condição de qualidade de ensino de Libras. Hoje, no Brasil, a criança surda precisa estar sempre em destaque quando se trata de diagnósticos da situação da aquisição da linguagem e cultura do país, porém há uma grande distância entre os problemas que se observam, o que se declara que será realizado e o que se realiza quando as crianças surdas se desenvolvem precocemente em Língua de Sinais. É preciso, antes de tudo, construir uma identidade cultural através da identificação com os professores surdos para, então, entrar na dinâmica da convivência e relação surdo-surdo. O assunto está continuamente na pauta dos povos surdos em cargos públicos, ou seja, os professores surdos das Universidades, os quais declaram suas concepções e apresentam suas propostas, que nem sempre são cumpridas, como no caso da reunião para inserir a importância do currículo no documento “Educação Que Nós Surdos Queremos”, na Conferência Nacional de Educação (CONAE). Então, apresentam publicamente conceitos, como: Estimulação em Língua de Sinais nas crianças surdas, mostrando como é a construção de identidade cultural e compreender que as crianças surdas necessitam identificar-se nos professores surdos; o papel da creche para as crianças surdas e da comunidade surda na inclusão social; a função do setor público em relação aos professores surdos nos espaços educacionais. A verificação da efetiva prioridade da Educação de Surdos e Educação Bilíngue na mesma extensão das necessidades e dos compromissos políticos A criança surda precisa estar sempre em destaque quando se trata de diagnósticos da situação da aquisição da linguagem e cultura do país, porém há uma grande distância entre os problemas que se observam, o que se declara que será realizado e o que se realiza quando as crianças surdas se desenvolvem precocemente em Língua de Sinais. 13 Condições de ensino de Libras Capítulo 1 que necessitam ser assumidos é, portanto, uma questão de qualidade de ensino a ser observada. O sistema de Educação de Surdos e Educação Bilíngue necessita acontecer no misto entre duas línguas dentro da Educação: a Língua de Sinais e a Língua Portuguesa. No entanto, para nós, surdos, a nossa primeira língua é a Língua de Sinais e segunda língua a Língua Portuguesa. Isso faz com que se tenha uma estrutura gramatical diferente como acesso de comunicação para os surdos e sua inserção na Educação. Levando tal aspecto em consideração o Decreto de Libras estabelece como um dos direitos fundamentais do ser humano surdo o direito linguístico. Desse modo, as instituições públicas e privadas de ensino que representam uma parte significativa na organização dos direitos linguísticos dos surdos, precisam adaptar-se para atender principalmente as crianças surdas, que necessitam ter sua estimulação precoce no processo de aquisição da linguagem, tendo a Língua de Sinais como sua primeira língua. O Decreto de Libras nº 5.626/2004, no capítulo IV, em seu artigo 14, define que: Art. 14. As instituições federais de ensino devem garantir, obrigatoriamente, às pessoas surdas acesso à comunicação, à informação e à educação nos processos seletivos, nas atividades e nos conteúdos curriculares desenvolvidos em todos os níveis, etapas e modalidades de educação, desde a educação infantil até à superior. Em relação ao decreto, é importante difundir Libras nos espaços educacionais para formar profissionais que entendam Línguade Sinais e promover vários cursos de formação dos professores para o ensino e uso de Libras, tendo, assim, a possibilidade de atuar nas atividades relacionadas à Língua de Sinais para as crianças surdas. LegisLação e definição As Leis para a área de Libras devem refletir as escolhas políticas já declaradas e organizadas de forma não-fragmentada; definir os poderes jurídicos e responsabilidades dos níveis federal, estadual e municipal; fixar objetivos que possibilitem a garantia da qualidade de ensino de Libras; ser aplicadas para o setor público e privado; prever sanções quando não forem respeitadas e enquanto se obrigar os surdos a usarem o padrão linguístico dos ouvintes; respeitar a nossa Língua de Sinais como a primeira língua e usar o material educativo adaptado em Língua de Sinais; definir as necessidades as finalidades educativas na área de Libras para crianças surdas. O sistema de Educação de Surdos e Educação Bilíngue necessita acontecer no misto entre duas línguas dentro da Educação: a Língua de Sinais e a Língua Portuguesa. 14 Didática e Educação de Surdos Em termos de elaboração de leis, pode-se dizer que estabelecemos, no Brasil, “um grande marco histórico”, sendo o fundamental problema o não cumprimento do que foi decidido, acima de tudo, o não respeito à cultura surda. Cultura Surda: É o jeito de o sujeito surdo entender o mundo e de modificá-lo, a fim de torná-lo acessível e habitável, ajustando-o às suas percepções visuais, que contribuem para a definição das identidades surdas e das “almas das comunidades surdas”. Isso significa que abrange a língua, as ideias, as crenças, os costumes e os hábitos de povo surdo. Um exemplo se dá na formação dos professores surdos e professores bilíngues. Não só ainda temos profissionais atuando como instrutor de Libras sem formação acadêmica, como continuam sendo feitos concursos públicos nas prefeituras estaduais e municipais. O que nos preocupa é que haja a estimulação aos profissionais surdos para ter a sua formação acadêmica, entrar por meio de concursos públicos na educação para obter o nosso espaço educacional na área de Libras, e difundir o nosso respeito à Língua de Sinais e à Cultura Surda. Profissionais Trata-se dos profissionais surdos que desenvolvem suas pesquisas voltadas para a realização de alguns objetivos importantes: o atendimento às crianças surdas para estimular sua aquisição de linguagem e difundir a Língua de Sinais nos sistemas universitários. Têm papel fundamental os professores surdos, mas também os profissionais e pesquisadores surdos que não estão ligados diretamente às crianças surdas, como ensina a Língua de Sinais para os ouvintes. Estes sujeitos surdos, além do desenvolvimento da suas tarefas específicas, devem também ser considerados como participantes do projeto educativo vinculado à área de Educação de Surdos, de Educação Bilíngue e de Linguística aplicada à Língua de Sinais, devendo ter consciência da Educação de Surdos, conhecimento e compreensão da realidade vivida como identidade surda. Esses profissionais surdos têm a sua identidade surda reconhecida como construção cultural na pós-modernidade e devem ter estabelecidas condições de trabalho respeitando o seu jeito de ensinar, seu jeito cultural, seu jeito de se Esses profissionais surdos têm a sua identidade surda reconhecida como construção cultural na pós-modernidade e devem ter estabelecidas condições de trabalho respeitando o seu jeito de ensinar, seu jeito cultural, seu jeito de se produzir em Língua de Sinais. 15 Condições de ensino de Libras Capítulo 1 produzir em Língua de Sinais, seu jeito de contar as histórias, seu jeito de se expressar culturalmente, próprio dos surdos, e seu jeito de sinalizar. Pós-Modernidade: É a condição sociocultural de estar após a modernidade, que prevalece na contemporaneidade, pode substituir a modernidade e pode significar englobar a consciência da filosofia cultural, traçando artes, literaturas, questões socioculturais, política cultural, identidade cultural, representando a diferença. formação e aPerfeiçoamento ProfissionaL Ainda é frequente e equivocada a concepção de que o sujeito surdo possui, naturalmente, as habilidades necessárias para a educação de crianças surdas, portanto, há necessidade de formação profissional para o trabalho nos espaços educacionais onde estão os alunos surdos. Além da formação, e por haver um desnivelamento de conhecimentos, é de grande valor a atualização/aperfeiçoamento como prática e criar sistemas para isso na área de Educação de Surdos e Educação Bilíngue. Há, como em toda e qualquer profissão especializada, a necessidade de acompanhar nos Estudos Surdos a contínua revisão das teorias especificamente cultural, identidade e linguística em Língua de Sinais, e das propostas voltadas para a Educação que nós surdos queremos. Também é preciso estar atentos às transformações que ocorrem em nossa sociedade para podermos acompanhá- las, bem como transgredir uma pedagogia da diferença, ou seja, pedagogia bilíngue nos espaços educacionais. O aperfeiçoamento deve ser encarado não como uma mera pedagogia tradicional e sim como uma transformação contemporânea para a pedagogia da diferença, ou seja, pedagogia Bilíngue para tomar conhecimentos em atividade cultural. Deve fazer parte da programação, ocorrendo periodicamente, como também se pode constituir em um trabalho cotidiano, que tem como base constantes discussões em grupo dos pesquisadores surdos, a programação do seu próprio trabalho, a definição de seus objetivos, a avaliação dos resultados e, consequentemente, as reflexões sobre a visão dos surdos e as reformulações sempre que necessário sobre a visão cultural dos surdos. O aperfeiçoamento deve ser encarado não como uma mera pedagogia tradicional e sim como uma transformação contemporânea para a pedagogia da diferença, ou seja, pedagogia Bilíngue para tomar conhecimentos em atividade cultural. 16 Didática e Educação de Surdos Nesse processo de aperfeiçoamento, a atuação da transgressão pedagógica dos surdos é algo novo para ter uma boa qualidade de ensino de Libras para as crianças surdas (a ideia de como ensinar através do jeito dos professores surdos). Consideramos importante organizar os programas culturais para aperfeiçoar o ensino de Libras, definindo os temas culturais em Língua de Sinais que se adaptam melhor à cultura surda dentro do currículo, a forma como serão trabalhados na sala de aula em Língua de Sinais, verificando constantemente a adequação da proposta da Educação de Surdos e Educação Bilíngue. Isso requer o conhecimento das necessidades da formação dos professores surdos quanto à satisfação de seus desejos, de forma que sejam estimulados. Transgressão Pedagógica: É um ato de transformação, transgredir algo para atualizar a forma de usar nessa transformação, como transformar a pedagogia tradicional na pedagogia da diferença na Educação de Surdos, uma quebra de regra, uma mudança com a perspectiva de construir. Pode-se elaborar e definir planos anuais de aperfeiçoamento, prevendo trabalhos realizados por experts no assunto, daí a importância do contato surdo-surdo e com a coordenação pedagógica, universidades e institutos que desenvolvem pesquisas científicas e estudos sobre temas da Educação de Surdos e Educação Bilíngue no campo de Estudos Surdos. A programação dos eventos de aperfeiçoamento deve ter toda a divulgação possível na comunidade surda brasileira e internacional, pais de filhos surdos, intérpretes de Libras e professores bilíngues junto às crianças surdas. É muito importante que se saiba do trabalho cultural que está sendo realizado nas escolas de surdosou nas escolas bilíngues, inclusive dos assuntos tratados nos cursos de aperfeiçoamento com os professores surdos, para que a comunidade surda seja bem informada sobre o processo de qualificação das crianças surdas que se desenvolvem no ensino bilíngue como a Língua de Sinais e Língua Portuguesa. 17 Condições de ensino de Libras Capítulo 1 Caro(a) pós-graduando(a), neste site você poderá ler um artigo intitulado “Formação de professor, inclusão educativa: uma reflexão centrada no aluno surdo”, nele a autora faz algumas reflexões acerca do aluno surdo no contexto educacional. http://www.sj.cefetsc.edu.br/~nepes/docs/midiateca_artigos/ inclusao_educacao_ssurdos/texto69.pdf Pesquisa e desenvoLvimento Os professores surdos nos espaços educacionais precisam estar constantemente envolvidos nas pesquisas científicas sobre a Educação de Surdos e educação bilíngue, valorizando a importância da reflexão e utilização de conhecimentos produzidos. Por ser uma instituição que ocorre em qualquer lugar, a Educação de Surdos e Educação Bilíngue necessita de mais informações e de um conhecimento mais aprofundado sobre a pedagogia surda ou pedagogia da diferença, adaptado da cultura surda através da forma de ensino dos professores surdos. Por outro lado, produzir cultura surda nos espaços educacionais é um campo privilegiado de pesquisa para estudiosos das áreas educacionais e linguísticas e, em especial, da Educação de Surdos e Educação Bilíngue. Pesquisas que podem ser fundamentais na observação possibilitaram a modificação de algumas teorias, como, por exemplo, o desenvolvimento bilíngue para surdos, a partir de um novo campo nos Estudos Surdos na área de Estudos Linguísticos em Língua de Sinais, que mais tarde que foi conhecido como Educação Bilíngue, as modalidades de interação entre as duas línguas, a Língua de Sinais e a Língua Portuguesa para expor, tanto na modalidade oral quanto escrita, as relações do encontro surdo-surdo, currículo, pedagogia bilíngue, cultura surda, fazendo com que se torne uma forma de acesso das pessoas ao mundo social e linguístico. Assim, reforça-se a ideia da Educação Bilíngue como um verdadeiro sonho dos professores e pesquisadores surdos, lugar onde é possível colher um espaço bilíngue para surdos, utilizando as duas línguas como fronteira de língua, e suas motivações podem ser introduzidas na própria Educação Bilíngue, visando à melhoria na qualidade de processo educacional. A ideia da Educação Bilíngue como um verdadeiro sonho dos professores e pesquisadores surdos, lugar onde é possível colher um espaço bilíngue para surdos, utilizando as duas línguas como fronteira de língua, e suas motivações podem ser introduzidas na própria Educação Bilíngue. 18 Didática e Educação de Surdos CONVENÇÃO DA ONU EM RELAÇÃO À LÍNGUA DE SINAIS [...] Art. 9.2 e) Oferecer formas de assistência humana ou animal e serviços de mediadores, incluindo guias, ledores e intérpretes profissionais da língua de sinais, para facilitar o acesso aos edifícios e outras instalações abertas ao público ou de uso público. [...] Art. 21, b) Aceitar e facilitar, em trâmites oficiais, o uso de línguas de sinais, braille, comunicação aumentativa e alternativa, e de todos os demais meios, modos e formatos acessíveis de comunicação, à escolha das pessoas com deficiência. [...] Art. 21 e) Reconhecer e promover o uso de línguas de sinais. [...] Art. 24, 3.b) Facilitação do aprendizado da língua de sinais e promoção da identidade linguística da comunidade surda. [...] Art. 30,4. As pessoas com deficiência farão jus, em igualdade de oportunidades com as demais pessoas, a que sua identidade cultural e linguística específica seja reconhecida e apoiada, incluindo as línguas de sinais e a cultura surda”. Fonte: Disponível em < http://www.portaldeacessibilidade.rs.gov.br/portal/ index.php?id=legislacao&cat=4&cod=376>. Acesso em: 10 abr. 2011. Sobre o fato de a Convenção da ONU vincular a área de Língua de Sinais como um dos direitos humanos dos surdos, é importante destacar que essa convenção é um marco muito importante da legislação para a comunidade surda, pois fica garantido seu direito linguístico. E sabemos que se não há direito linguístico, não há direito humano! 19 Condições de ensino de Libras Capítulo 1 Atividade de Estudos: 1) Analisando as políticas voltadas para a área de Libras, o que você percebe que é declarado, mas não é realizado na Educação Bilíngue? ___________________________________________________ ___________________________________________________ ___________________________________________________ ___________________________________________________ ___________________________________________________ ___________________________________________________ 2) Quais elementos você sugeriria que todo professor bilíngue precisaria melhorar e transformar no sistema educacional para a Educação Bilíngue? ___________________________________________________ ___________________________________________________ ___________________________________________________ ___________________________________________________ ___________________________________________________ ___________________________________________________ 3) Dê algumas sugestões em relação à Convenção da ONU sobre os direitos das pessoas com deficiência, especificamente em Língua de Sinais, e o que se necessita inserir na grade curricular na Educação Bilingue? ___________________________________________________ ___________________________________________________ ___________________________________________________ ___________________________________________________ ___________________________________________________ ___________________________________________________ 4) Justifique a importância do aperfeiçoamento para os profissionais surdos de Língua de Sinais e professores bilíngues na Educação Bilíngue. ___________________________________________________ ___________________________________________________ ___________________________________________________ ___________________________________________________ ___________________________________________________ ___________________________________________________ 20 Didática e Educação de Surdos aLgumas Considerações Viu como é importante conhecer e entender a legislação voltada para a área de Língua de Sinais? Então, vamos continuar... Não se preocupe, a prática do conhecimento nas legislações é uma grande aliada nestas horas, quanto mais exercitamos, melhor entenderemos os nossos direitos linguísticos! Vamos começar buscando compreender as qualidades do ensino de Libras. Este entendimento é algo para as nossas decisões como professores surdos e/ou professores bilíngues que trabalham na Educação de Surdos. Pois, são os nossos conceitos que embasam nossas escolhas pedagógicas das diferenças. referênCias: BRASIL. Lei nº 5.626 de 2 de dezembro de 2004. Critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiências. Brasilia: MEC. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004- 2006/2004/Decreto/D5296.htm>. Acesso em: 15 jan. 2011.
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