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AULA 06 - ATIV 08 - A HISTORIA DA LITERATURA COMPARADA NO BRASIL

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1
           Questão
	
	
	Qual das assertivas não podemos citar como um novo campo de atuação acadêmica, quase inexplorado antes por estudiosos de Literatura.
 
		
	 
	Clássicos
 
	
	Histórias em quadrinhos
 
	
	Cinema
 
	
	Programas de TV
	
	Canção popular
 
	Respondido em 29/01/2021 10:49:44
	
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	 
		2
           Questão
	
	
	Independente de seu estatuto institucional, a Literatura Comparada existe no Brasil há muito tempo: desde que se começou a refletir sobre a formação da literatura brasileira e sobre a criação de um projeto de literatura nacional, no século XIX. Em outras palavras, desde que os intelectuais e escritores da antiga colônia de Portugal começaram a tomar consciência da necessidade de se pôr em busca de sua identidade (Sandra Nitrini).
Sobre a história da Literatura Comparada no Brasil, não se pode afirmar que:
		
	
	Otto Maria Carpeaux se especializou em procurar, nos textos analisados, afinidades, elementos comuns e convenções, prática que o levava diretamente a assumir uma perspectiva comparativista.
	 
	Eugênio Gomes veio a ser reconhecido pelos modernistas de 1922 como um importante precursor dos ideais de renovação estética propostos pelo grupo, o que frisa sua importância como um inovador no campo da reflexão estética.
	
	Entre os pioneiros podemos falar de João Ribeiro, que entendia a Literatura Comparada como uma crítica histórica, não se interessando pelo jogo dos confrontos entre literaturas.
	
	Tobias Barreto usou pela primeira no Brasil a expressão Literatura Comparada; este pensador brasileiro afirmava que a Literatura Comparada só podia existir nas nações cultas.
	
	João Ribeiro concebeu a produção cultural nas suas relações entre dois polos: o culto (a literatura erudita) e o espontâneo (a literatura popular).
	Respondido em 29/01/2021 10:49:53
	
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	 
		3
           Questão
	
	
	Em que se fundamenta o conceito de ¿transcriação¿, proposto pelos irmãos Haroldo e Augusto de Campos ?
		
	 
	Uma visão nova acerca da tradução, como algo mais do que a mera transposição de uma mensagem original em outro idioma, particularmente no terreno da poesia.
	
	Uma visão nova acerca da tradução, como algo mais do que a mera transposição de uma mensagem original em outro idioma, exceto no terreno da poesia.
	
	Nenhuma das respostas anteriores
	
	Uma visão nova acerca da criação literária que se vale de influências externas, transpondo as fronteiras da expressão em Língua Portuguesa.
	
	Uma visão nova acerca da criação literária que se vale de influências externas, transpondo as fronteiras da expressão nas modalidades locais de Língua Portuguesa.
	Respondido em 29/01/2021 10:50:08
	
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	 
		4
           Questão
	
	
	Tendo conhecido profundamente as tendências principais da Literatura Comparada no mundo, Antonio Candido assume a postura de:
		
	
	Filiar-se à escola francesa, tendo em vista a importância do diálogo com a cultura europeia para a melhor compreensão e análise de nossas próprias letras.
	
	Nenhuma das respostas acima.
	
	Não se filiar a nenhuma destas duas escolas, uma vez que a Literatura Brasileira, para ele, estava a exigir instrumentos de análise que fossem especificamente nossos.
	
	Filiar-se à escola norte-americana, uma vez que se mantém atualizado quando à contribuição das mais recentes correntes da Teoria da Literatura.
	 
	Não se filiar a nenhuma destas duas escolas, uma vez que concebe o estudo da Literatura em seu diálogo com uma análise dos contextos históricos, o que o aproxima mais de uma perspectiva marxista.
	Respondido em 29/01/2021 10:50:43
	
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	 
		5
           Questão
	
	
	A produção literária do Romantismo Brasileiro oscila entre o imperativo de trabalhar pela afirmação de nossa identidade no campo das letras, por um lado, e o impulso ao cosmopolitismo, ou seja, a tendência a dialogar com o mundo, por outro.
Sobre o impulso ao cosmopolitismo, por parte da produção literária brasileira, é incorreto afirmar:
		
	
	Nossos principais autores viviam constantemente a dialética entre o local e o universal cosmopolita.
	
	Segundo Antônio Candido, durante o período neoclássico, a literatura brasileira era mais fortemente influenciada pela produção europeia, em vista da perspectiva universalista dos intelectuais do século XVIII.
	
	No século XIX, eram as nações cosmopolitas europeias que ditavam os modelos de civilização a serem copiados e seguidos pelos demais povos que pretendessem se livrar do atraso.
	
	O romântico Álvares de Azevedo não se furtava a um diálogo constante com seus autores europeus de predileção, como o francês Alfred de Musset e o inglês Byron.
	 
	Para os românticos brasileiros uma literatura com perspectivas universais só podia existir nas nações cultas, pois somente elas tinham obras capazes de resistir ao confronto severo dos intercâmbios culturais.
	Respondido em 29/01/2021 10:50:49
	
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	 
		6
           Questão
	
	
	A obra de João Ribeiro, Páginas de Estética (1905), representa um passo no desenvolvimento de nosso comparatismo porque
		
	
	O autor faz um estudo crítico que busca se afastar dessa perspectiva tradicional, eurocêntrica, mas se mostra incapaz de propor que a literatura comparada se constitua como uma atividade de "crítica histórica". Além disso, ignora por completo a produção literária do povo.
	 
	Além de o autor fazer um estudo crítico que busca se afastar da perspectiva mais tradicional, eurocêntrica, propondo que a literatura comparada se constitua como uma atividade de "crítica histórica", ele também apresenta a original proposta de se estudar a produção cultural nas suas relações entre dois polos: o "culto" (a literatura erudita) e o "espontâneo" (a literatura popular).
	
	Nenhuma das respostas acima.
	
	O autor faz um estudo crítico incapaz de se afastar da perspectiva tradicional, eurocêntrica, e postula que a literatura comparada se constitua como uma atividade de "crítica histórica", ao mesmo tempo em que concebe a produção cultural nas suas relações entre dois polos: o "culto" (a literatura erudita) e o "espontâneo" (a literatura popular).
	
	O autor faz um estudo crítico que busca se afastar dessa perspectiva tradicional, eurocêntrica, quando propõe que a literatura comparada se constitua como uma atividade de "crítica histórica", embora permaneça mais atento às manifestações literárias cultas, oriundas das camadas letradas da população.
	Respondido em 29/01/2021 10:50:58
	
	
	 
		7
           Questão
	
	
	"O período colonial é o período entre a chegada dos primeiros portugueses ao Brasil, em 1500, e a Independência, no ano de 1822. Nos primeiros trinta anos de descobrimento, os portugueses não fizeram nada pelas terras conquistadas, pois estavam mais interessados pelas colônias situadas nas Índias. Esse período é denominado Pré-Colonial, pois apenas foram encaminhados para o país pessoas que pudessem reconhecer suas regiões e territórios." http://brasil-colonia.info/
 
O fato de o Brasil ser uma nação colonial deixou marcas profundas, pois as produções literária e cultural acontecem em debate com as obras vindas de outras terras e que foram lidas por nossos autores. Assinale a única alternativa que contém uma destas marcas.
 
		
	
	A prática constante até a independência de se mirar em exemplos externos para dimensionar a qualidade do que era feito.
 
	
	Um processo constante que se perpetuou até o Romantismo de releitura do material importado.
 
	
	Um processo constante que se perpetuou até o Romantismo de se mirar em exemplos externos para dimensionar a qualidade do que era feito.
 
	
	A prática constante até a independência no que se refere à conquista de uma identidade, uma das preocupações centrais de nossos intelectuais em várias etapas da história cultural do país.
	 
	Isso trouxe muitos problemasno que se refere à conquista de uma identidade, uma das preocupações centrais de nossos intelectuais em várias etapas da história cultural do país.
	Respondido em 29/01/2021 10:51:05
	
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	 
		8
           Questão
	
	
	Sobre a presença da Literatura Comparada no Brasil, é válido afirmar:
		
	
	e) Embora a Europa fosse a referência e ditava normas literárias e culturais a serem seguidas, os autores brasileiros procuravam o que era genuinamente nosso, ignorando o modelo europeu.
	 
	No período romântico, século XIX, a necessidade de afirmar o Brasil como nação, de mostrar o que tínhamos de peculiar, o que vinha a ser o nosso perfil como povo, o que nossos autores tinham de diferente e único, tudo isso nos punha a todo tempo em comparação com o que era produzido em outras terras.
	
	Desde o Brasil colônia, já havia a presença da Literatura Comparada no Brasil, quando teóricos comparavam a obra de Gregório de Matos com o que era produzido em Portugal.
	
	O debate levado a cabo por intelectuais brasileiros, no século XIX, acerca da identidade nacional, nada tem a ver com a existência da Literatura Comparada no Brasil, pois tratava-se de uma questão apenas cultural.
	
	Independente de seu estatuto institucional, a Literatura Comparada chegou ao Brasil muito tardiamente, no século XX, despertada pelos preceitos do modernismo, expostos no Manifesto Antropofágico, de Oswald de Andrade.

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