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ELETROQUÍMICA A relação entre as reações químicas e a corrente elétrica é estudada por um ramo da química chamado ELETROQUÍMICA ELETROQUÍMICA PILHAS Quando uma reação química de óxido redução, espontânea, produz energia elétrica teremos uma PILHA ELETROQUÍMICA Quando uma corrente elétrica provoca uma reação química teremos uma ELETRÓLISE 2016 AMARELA – QUESTÃO 78 2016 AMARELA – QUESTÃO 78 Zn2+ Zn2+ Zn2+ Zn2+ Cu2+ Cu2+ Cu2+ Cu2+ ELÉTRONS PONTE SALINA CÁTIONSÂNIONS E isto seria possível montando um esquema do tipo representado a seguir Esta pilha baseia-se na seguinte reação: Zn + CuCuSO4 + ZnSO4 ou, na forma iônica Zn + CuCu2+ + Zn2+ * * ELÉTRONS DANIELL percebeu que estes elétrons poderiam ser transferidos do Zn para os íons Cu2+ por um fio condutor externo e, este movimento produzir uma Zn2+ Zn2+ Zn2+ Zn2+ ELÉTRONS PONTE SALINA CÁTIONSÂNIONS À medida que a reação vai ocorrendo poderemos fazer as seguintes observações O eletrodo de zinco vai se desgastando com o passar do tempo O eletrodo de cobre terá sua massa aumentada Cu2+ Cu2+ Cu2+ Cu2+ A solução de ZnSO4 vai ficando mais concentrada Zn2+ Zn2+Zn2+ Zn2+ A solução de CuSO4 vai ficando mais diluída Nas soluções teremos a passagem dos íons, em excesso, de um lado para o outro através da ponte salina Zn2+ Zn2+ Zn2+ Zn2+ Cu2+ Cu2+ Cu2+ Cu2+ ELÉTRONS PONTE SALINA CÁTIONS O pólo de onde saem os elétrons ocorrendo a oxidação chama-se ANODO e corresponde ao PÓLO NEGATIVO ÂNODO O pólo onde chegam os elétrons ocorrendo a redução chama-se CATODO e corresponde ao PÓLO POSITIVO CÁTODO + REPRESENTAÇÃO DE UMA PILHA Uma pilha, segundo a IUPAC, deve ser representada da seguinte forma: Para a pilha de DANIELL Zn0 Cu2+Zn2+ Cu0 M1 M2M1 M2 0 x+ y+ 0 c) Quem sofre oxidação? d) Quem sofre redução? e) Qual o eletrodo positivo ou cátodo? f) Qual o eletrodo negativo ou ânodo? g) Que eletrodo será gasto? h) Qual dos eletrodos terá a sua massa aumentada? 2017 AMARELA – QUESTÃO 117 2017 AMARELA – QUESTÃO 117 2017 AMARELA – QUESTÃO 117 2017 AMARELA – QUESTÃO 117 2017 AMARELA – QUESTÃO 117 2017 AMARELA – QUESTÃO 117 2018 AMARELA – QUESTÃO 113 2018 AMARELA – QUESTÃO 113 2018 AMARELA – QUESTÃO 113 2018 AMARELA – QUESTÃO 125 2018 AMARELA – QUESTÃO 125 2018 AMARELA – QUESTÃO 125 2018 AMARELA – QUESTÃO 125 2015 AMARELA – QUESTÃO 62 2015 AMARELA – QUESTÃO 62 2015 AMARELA – QUESTÃO 62 Pilhas comerciais Pilha seca (pilha de Leclanché) O recipiente é constituído de Zn, atuando como ânodo. Há um papelão poroso que separa o zinco dos demais materiais. O eletrodo central é de grafita, e atua como cátodo. Existe uma pasta úmida que fica entre os eletrodos que apresenta ZnCl2 e NH4Cl. O cátodo é envolvido por uma camada de MnO2 A voltagem fornecida por essa pilha é 1,5V. Semi reações: Zn Zn2+ + 2e- 2MnO2 + H2O + 2e-Mn2O3 + 2OH - NH4+ + OH- NH3 + H2O A amônia se acumula ao redor do bastão de grafite, agindo como uma camada isolante, reduzindo a voltagem da pilha. A pilha cessará quando todo MnO2 for consumido. Pilha alcalina É um aprimoramento da pilha de leclanché. É uma pilha seca de Zn e MnO2, a solução eletrolítica é base forte (KOH). (Em leclanché utiliza-se NH4Cl e ZnCl2) Sua voltagem também é de 1,5V, porém sua duração é cinco vezes maior que a pilha seca de Leclanché. - KOH não forma uma camada isolante -O zinco não fica muito tempo exposto ao meio ácido (NH4+) Pilha de lítio O ânodo é feito de metal lítio e o cátodo é de MnO2 ou cloreto de sulfurila (SOCl2). As pilhas de lítio apresentam uma alta voltagem: 3,4V. Pilhas recarregáveis As pilhas não-recarregáveis, que são aquelas utilizadas uma vez e depois são descartadas, estas são chamadas de pilhas primárias. Nessas pilhas os materiais de oxidação e de redução não permanecem no ânodo e no cátodo, por isso é impossível reverter a situação. As pilhas recarregáveis são aquelas que depois de utilizadas pode ser recarregadas e utilizadas novamente, estas são chamadas de pilhas secundárias. Nessas pilhas os materiais de oxidação ficam no ânodo e os materiais de redução permanecem no cátodo, sendo possível inverter as reações. Corrosão É um fenômeno que está associado à ferrugem que é aquela camada de cor marrom-avermelhada que geralmente se forma em superfícies metálicas. A ferrugem nada mais é do que o desgaste sofrido pelas construções que representam os sinais de reações químicas. Este fenômeno não ocorre somente com metais mas também com outros materiais dentre eles os polímeros orgânicos, o concreto, eletrodomésticos, grades, instalações industriais, automóveis, etc. É um processo resultante da ação do meio sobre um determinado material, causando sua deterioração. Formação da Ferrugem Reação anódica (oxidação): Fe ---> Fe2+ + 2e– (1) Reação catódica (redução): 2H2O + 2e– ---> H2 + 2OH– (2) Neste processo, os íons Fe2+ migram em direção à região catódica, enquanto os íons OH - direcionam-se para a anódica. Em uma região intermediária, ocorre a formação do hidróxido ferroso: Fe2+ + 2OH– ---> Fe (OH)2 (3) 3Fe(OH)2 ---> Fe3O4 + 2H2O + H2 (4) Em meio com baixo teor de oxigênio, o hidróxido ferroso sofre a seguinte transformação: 3Fe(OH)2 ---> Fe3O4 + 2H2O + H2 (4) Caso o teor de oxigênio seja elevado 2Fe(OH)2 + H2O + 1/2O2 ---> 2Fe(OH)3 (5) 2Fe(OH)3 ---> Fe2O3.H2O + 2H2O (6) Produto final da corrosão (ferrugem): Fe3O4 (coloração preta) Fe2O3.H2O (coloração alaranjada ou castanho- avermelhada). Ataque do concreto por agente externo Essa corrosão também afeta a estabilidade e durabilidade das estruturas, sendo muito rápida e progressiva. Fatores: mecânicos (vibrações e erosão), físicos (variação de temperatura), biológicos (bactérias) ou químicos (em geral ácidos e sais). Como minimizar os efeitos da corrosão? Os processos mais empregados para a prevenção da corrosão são a proteção catódica e anódica, os revestimentos e os inibidores de corrosão. A proteção catódica é a técnica que transforma a estrutura metálica que se deseja proteger em uma pilha artificial, evitando, assim, que a estrutura se deteriore (Dutra e Nunes,1987). A proteção de uma superfície metálica Um procedimento possível para proteger o ferro da corrosão em ambientes nos quais estejam exposto à agua e a O2 é a galvanização. Galvanizar o ferro ou o aço consiste em revesti-lo com zinco metálico (como se fosse uma fina camada de tinta) para evitar sua corrosão. O zinco foi escolhido por ser um redutor mais forte que o ferro. Zn2+ + 2e- Zn Eo = -0,76V Fe2+ + 2e- Fe Eo = -0,44V O zinco também atua, com relação ao ferro, como se fosse o ânodo de uma pilha. Se o ferro galvanizado fosse “riscado” e exposto ao ar e a umidade, ele estaria sujeito a ser oxidado a Fe2+. Este seria imediatamente reduzido pelo zinco, impedindo o aparecimento da ferrugem. Zn(s) + Fe2+(aq) Fe(s) + Zn2+(aq) Como o Zn tem mais facilidade para se oxidar ( pois tem menor Eored) ele tende a se oxidar preferencialmente, mesmo que o Fe esteja exposto. Se a película protetora de Zn for danificada e o ferro estiver exposto, o Zn atuará como metal de sacrifício, ou seja, um metal propositadamente colocado em contato com o ferro para que seja oxidado em lugar dele, preservando-o. O escurecimento de um objeto de prata se deve à formação de uma película de Ag2S, na qual a prata está oxidada (Ag+). A limpeza pode ser reduzindo-se Ag+ a Ago. 4 Ag (s) + 2H2S (g) + O2 (g) 2 Ag2S (s) + 2 H2O (l) Talher Poluente do ar depósito preto Para limpeza, utiliza-se pastas ou soluções que apresentem alumínio em pó. Eo red Al3+/Alo -1,68V Eo red Ag+/ Ago +0,80V 2014 AMARELA – QUESTÃO 72 2014 AMARELA – QUESTÃO 72 2014 AMARELA – QUESTÃO72 2009 AMARELA – QUESTÃO 15 2012 AMARELA – QUESTÃO 84 2015 AMARELA – QUESTÃO 72 2015 AMARELA – QUESTÃO 72
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