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1 Os membros superiores e inferiores desenvolvem-se a partir de brotos que surgem na parede lateral do corpo durante as 4ª e 5ª semanas, respectivamente. Eles então se alongam, sofrem dobras e giram em sentidos opostos. A inervação segmentar é mantida, e o padrão de dermátomos reflete o alongamento e o espiralamento do membro. Os futuros ossos desenvolvem-se a partir de modelos cartilaginosos, demonstrados ao fim da 6ª semana e início da 7ª semana. A rotação medial e a pronação permanente do membro inferior explicam como: • O joelho, ao contrário das articulações superiores a ele, faz extensão anteriormente e flexão posteriormente, do mesmo modo que as articulações inferiores ao joelho (p. ex., articulações interfalângicas dos dedos dos pés) • O pé está orientado com o hálux sobre a face medial, enquanto a mão (em posição anatômica) está orientada com o polegar sobre a face lateral e • Desenvolve-se o padrão espiral da inervação segmentar da pele (dermátomos) do membro inferior Dividido em dois componentes funcionais: o cíngulo do membro inferior e os ossos do membro inferior livre. O cíngulo do membro inferior (pelve óssea) é um anel formado pelo sacro e pelos ossos do quadril direito e esquerdo unidos anteriormente na sínfise púbica. O cíngulo do membro inferior fixa o membro inferior livre ao esqueleto axial, sendo o sacro comum ao esqueleto axial e ao cíngulo do membro inferior. 2 É o grande osso pélvico plano formado pela fusão de três ossos primários – ílio, ísquio e púbis – no fim da adolescência. forma a maior parte do osso do quadril e contribui para formar a parte superior do acetábulo. O corpo do ílio se une ao púbis e ao ísquio para formar o acetábulo. Anteriormente, o ílio tem espinhas ilíacas anterossuperiores e anteroinferiores firmes, que propiciam fixação para ligamentos e tendões dos músculos do membro inferior. A crista serve como “para-choque” e é um local importante para fixação aponeurótica de músculos e da fáscia muscular. Uma proeminência no lábio externo da crista, o tubérculo ilíaco, espinha ilíaca posteroinferior marca a extremidade superior da incisura isquiática maior. A face lateral da asa do ílio tem três linhas curvas e ásperas – as linhas glúteas posterior, anterior e inferior –, que marcam as fixações proximais dos três grandes músculos glúteos. Medialmente, cada asa tem uma depressão grande e lisa, a fossa ilíaca. A parte medial do ílio tem uma área articular áspera, parecendo uma “orelha”, denominada face auricular e uma tuberosidade ilíaca ainda mais áspera. forma a parte posteroinferior do quadril. A parte de cima do corpo do ísquio se junta ao púbis e ao ílio, formando a face posteroinferior do acetábulo. O ramo do ísquio une-se ao ramo inferior do púbis para formar uma barra de osso, o ramo isquiopúbico, que constitui o limite inferomedial do forame obturado. A grande espinha isquiática triangular na margem inferior é um local de fixação de ligamentos. Essa nítida demarcação separa a incisura isquiática maior de um “buraco” inferior, menor, arredondado e com superfície lisa, a incisura isquiática menor. A incisura isquiática menor atua como tróclea para um músculo que emerge da 3 pelve óssea. Parte áspera grande é o túber isquiático, onde o peso do corpo fica apoiado ao sentar-se, onde se fixa os músculos posteriores da coxa. Forma a parte anteromedial do quadril, e a parte anterior do acetábulo; local de fixação dos músculos mediais da coxa. É formado por um corpo medial e achatado e dois ramos (superior e inferior) saindo lateralmente do corpo. Na parte medial tem a face sinfisial que se articula com o outro púbis do lado oposto, com a sínfise púbica. Os tubérculos púbicos são pequenas projeções nas extremidades laterais da crista púbica, e são locais de fixação da principal parte do ligamento inguinal, ou seja, fixação muscular indireta. No ramo superior tem uma elevação nítida, a linha pectínea do púbis, formando parte da abertura superior da pelve. é uma grande abertura oval ou triangular no quadril, limitado pelo púbis e ísquio (ramos). É coberto pela membrana obturadora, que o fecha quase completamente só deixando uma pequena passagem para nervos e vasos obturatórios (Canal obturatório), o forame minimiza o peso ósseo, e a membrana propicia uma extensa superfície para fixação musculas (porque fica fechado) grande cavidade na parte lateral do osso do quadril que se articula com a cabeça do fêmur formando a articulação do quadril. O limbo do acetábulo (parte proeminente da borda) é incompleto na parte de baixo na incisura do acetábulo. A depressão no assoalho do acetábulo é a fossa; e também ocorre a face articular que recebe a cabeça do fêmur (face semilunar). É o osso mais longo e mais pesado do corpo, tem um corpo e duas extremidades (proximal e distal). A parte superior é dividida em cabeça, colo e dois trocânteres (maior e menor). A é redonda e coberta em sua boa parte com cartilagem articular, com exceção da depressão medial, a fóvea da cabeça do fêmur. O colo do fêmur é composto por uma extremidade mais estreita que sustenta a cabeça e uma base mais larga contínua com o corpo. O fêmur possui uma “curva” na região proximal, e o seu ápice é o trocânter maior, local onde os músculos abdutores e rotadores da coxa se fixam (principalmente), esse ângulo permite maior mobilidade do osso na articulação do quadril. Na união do colo ao corpo do fêmur, há duas elevações arredondadas chamadas . O trocanter menor é cônico, e fica mais posterior e medial, serve de fixação para o musculo iliopsoas. O trocanter maior fica na lateral, e serve de fixação para os abdutores e rotadores da coxa. A linha intertrocantérica fica na parte anterior e determina a junção do colo e corpo do fêmur. A crista intertrocantérica é mais proeminente e lisa, une-se aos trocanteres posteriormente (ou seja, traz né migos), possui uma elevação “arredondada” chamada tubérculo quadrado (eu acho que parece mais quadrada faz até mais sentido né). A fossa trocantérica fica “por dentro” do trocanter maior (e menor também), uma depressão bem nítida. O é um pouco curvo anteriormente, a maior parte do corpo é lisa (é o local de origem dos músculos extensores do joelho), com EXCEÇÃO da parte posterior onde a linha áspera (larga e rugosa, 2 margens medial e lateral) é local de fixação para os músculos adutores da coxa. Tem a 4 tuberosidade glútea como uma continuação do lábio lateral da linha áspera, na parte lateral do fêmur (óbvio). A linha pectínea vai da parte central da linha áspera ate a base do trocanter menor, ou seja, na medial, e é bem fina. Os côndilos medial e lateral formam quase toda a parte inferior do fêmur, e articulam-se com os meniscos e os côndilos da tíbia formando a articulação do joelho. Posteriormente os côndilos são separados pela fossa intercondilar, e se fundem anteriormente na face patelar (depressão bem rasa). Acima dos dois côndilos há os epicôndilos, mas também acima do epicôndilo medial se forma outra elevação, o tubérculo do adutor; os epicôndilos são locais de fixação proximal dos ligamentos colaterais e mediais do joelho. SÃO OS OSSOS DA PERNA, E SÃO UNIDOS POR UMA MEMBRANA INTERÓSSEA. A TÍBIA ARTICULA-SE COM OS CÔNDILOS DO FÊMUR NA PARTE SUPERIOR, E INFERIORMENTE COM O TÁLUS, TRANSMITINDO O PESO DO CORPO. JÁ A FÍBULA ATUA PRINCIPALMENTE COMO FIXAÇÃODE MÚSCULOS, MAS TAMBÉM ESTABILIZA A ARTICULAÇÃO DO TORNOZELO fica na parte medial da perna e “paralela” a fíbula, na extremidade superior alarga-se e forma côndilos medial e lateral, formando uma face articular superior relativamente plana. As faces articulares são separadas por uma eminência intercondilar formada por dois tubérculos intercondilares (lateral e medial), e com áreas intercondilares anterior e posterior (irregulares, mas as vezes parece um triangulo). No côndilo lateral da tíbia tem uma elevação anterior chamada tubérculo de Gerdy que fica inferior à face articular, onde uma parte densa da fáscia que recobre a coxa se fixa distalmente; também possui uma face articular fibular. A “canela” seria a margem anterior da tíbia (mais proeminente) e a face medial, pois são subcutâneas sem músculos recobrindo. Na parte superior e anterior do osso, temos a tuberosidade da tíbia, larga e alongada local de fixação distal do ligamento da patela. A extremidade distal é menor e contém o maléolo medial (grande); na parte posterior tem a linha do musculo sóleo, uma crista diagonal áspera. É um osso delgado, e fica posterolateral a tíbia e fortemente fixada a ela pela sindesmose tíbio fibular (que inclui a membrana interóssea). A sua extremidade distal se alarga e é prolongada 5 lateralmente compondo o maléolo lateral (e fica mais proeminente e posterior). A extremidade proximal da fíbula consiste em uma cabeça e um pequeno colo; a cabeça tem um ápice (pontinha), articula-se com a face fibular do côndilo lateral da fíbula. O corpo da fíbula é torcido, e tem locais de fixação muscular. Se dividem em tarsais, metatarsais e falanges. Existem 7 ossos tarsais, 5 ossos metatarsos e 14 falanges. tem 7 ossos e faz a parte posterior do pé (proximal), tálus, calcâneo, cuboide, navicular e 3 cuneiformes. Só um osso o tálus que se articula com a perna. • Tálus: tem corpo, colo e cabeça. Na parte de cima tem a tróclea do tálus, que é segura pelos dois maléolos e recebe o peso do corpo. O corpo do tálus se apoia no calcâneo, e a cabeça do tálus fica voltada pra parte anterior do pé (anteromedialmente) - é apoiado pela “rede”: sustentáculo do tálus no calcâneo e navicular. É o único osso tarsal que não tem fixação muscular. Possui um processo posterior que tem um sulco para o tendão do musculo flexor longo do hálux. • Calcâneo: é o maior e mais forte dos ossos dó pé, articula-se com o cuboide e o tálus. Na parte lateral tem a tróclea fibular, situada entre os tendões dos músculos fibulares. O sustentáculo do tálus parece uma prateleira e serve de apoio para a cabeça do tálus. Na parte posterior tem uma proeminência grande a tuberosidade do calcâneo, que tem tubérculos medial, lateral e anterior (apenas o medial toca o solo na posição de pé) • Navicular é um osso meio achatado, em forma de barco, situado entre a cabeça do tálus posteriormente e os três cuneiformes anteriormente. Na sua face medial tem a tuberosidade do navicular. • Cuboide, tem formato meio cúbico, e é o osso mais lateral da parte distal do tarso. Anteriormente á tuberosidade do cuboide, na parte lateral/inferior está o sulco do tendão do musculo fibular longo. • Cuneiformes: são o medial, intermédio e lateral. O maior de todo é o medial, e o menor é o intermediário. O cuneiforme lateral (além de se articular com o navicular e seus metatarsais como todos cuneiformes) articula-se com o cuboide. 5 ossos numerados a partir da parte medial do pé, no esqueleto articulado as articulações tarsometatarsais formam uma linha tarsometatarsal obliqua, ficando localizados na metade anterior do pé (antepé). O metatarso I é o mais curto e mais forte, o II é o mais longo, e todos possuem uma base proximal, um corpo e uma cabeça distal. As bases articulam-se com o cuneiforme e cuboide, e as cabeças com as falanges proximais. As bases do I e V metatarsos possuem tuberosidades pra fixação de tendão; a tuberosidade do quinto metatarsal projeta-se lateralmente sobre o cuboide. Na face plantar da cabeça do metatarsal I há ossos sesamóides medial e lateral proeminentes. as 14 falanges dos membros inferiores são: o hálux (1º dedo) duas falanges proximal e distal; e os outros 4 dedos tem três falanges cada, proximal medial e distal. 6 as lesões de joelho, da perna e do pé são as mais comuns do membro inferior (lesões no quadril são raras), maioria causada por traumatismo agudo durante esportes de contato (hóquei, futebol e maratonas). Os adolescentes são mais vulneráveis a essas lesões por conta da demanda dos esportes sobre sistemas em amadurecimento (ossificação endocondral, do membro inferior). As lâminas epifisais são discos de cartilagem hialina existentes entre a metáfise e a epífise de um osso longo maduro, estresse nas cartilagens (atividade física e rápido crescimento) pode provocar lesão e irritação das cartilagens e do osso em desenvolvimento (osteocondrose) as fraturas de osso do quadril são denominadas fraturas pélvicas, as fraturas por avulsão podem ocorrer durante a pratica de esportes que exijam aceleração ou desaceleração súbitas (corrida de velocidade ou chutes fortes em lutas e futebol); essas fraturas ocorrem nas apófises (projeções ósseas que não tem centros de ossificação secundária), ocorrem nos locais de fixação de músculos: espinhas ilíacas anterossuperiores e anteroinferiores, túberes isquiáticos e ramos isquiopúbico. O ângulo de inclinação entre o eixo do colo do fêmur e o corpo do fêmur varia com a idade, o sexo e o desenvolvimento do fêmur (p. ex., um defeito congênito). Pode mudar com qualquer patologia que enfraqueça o colo do fêmur (p. ex., raquitismo). Quando o ângulo de inclinação é reduzido, o distúrbio é denominado coxa vara; quando está aumentado, é denominado coxa valga. O termo “varo” descreve qualquer osso ou articulação que tenha sofrido deformação causando desvio distal do elemento (neste caso, o corpo do fêmur em relação ao colo). A coxa vara causa leve encurtamento do membro inferior e limita a abdução passiva do quadril. Em crianças maiores e adolescentes, pode haver deslizamento da epífise da cabeça do fêmur em relação ao colo devido ao enfraquecimento lâmina epifisial. Essa lesão pode ser causada por traumatismo agudo ou pequenos traumas repetitivos, que aumentam o estresse na epífise, sobretudo na abdução e rotação lateral da coxa. Muitas vezes há lenta luxação (deslizamento) da epífise, resultando em coxa vara progressiva. O sintoma inicial comum é o desconforto do quadril que pode ser referido no joelho. O exame de radiografia confirma o quadro. 7 : Apesar do grande tamanho e da força do fêmur, sua fratura é comum. O tipo de fratura está muito relacionado à idade e ao sexo. O colo do fêmur é o local mais fraturado porque é a parte mais estreita e mais fraca. Torna-se cada vez mais vulnerável com a idade, e em mulheres, devido à osteoporose. As fraturas proximais do fêmur são em vários locais; dois exemplos são a fratura transcervical e a fratura intertrocantérica, em geral, são causadas por traumatismo indireto, como ao tropeçar ou descer bruscamente de um degrau. Essas fraturas podem encurtar o membro por conta do ângulo de inclinação, e espasmos musculares. As fraturas intracapsulares (dentro da cápsula articular do quadril) são complicadas por degeneração da cabeça do fêmur causadas por traumatismo vascular. Em geral, as fraturas do trocanter maior e do corpo do fêmur resultam de traumatismo direto (golpes diretos causados por quedas ou pancadas) e são mais comuns durante os anos de maior atividade; ocorrem duranteacidentes automobilísticos e na prática de esportes como esqui e escalada. Em alguns casos, há uma fratura espiral do corpo do fêmur, que pode encurtar o membro quando há superposição dos fragmentos, ou uma fratura cominutiva (vários fragmentos), com deslocamento dos fragmentos. A consolidação desse tipo grave de fratura pode levar até um ano. As fraturas da parte distal do fêmur podem ser complicadas por separação dos côndilos, desalinhando as faces articulares do joelho, ou com hemorragia da artéria poplítea na face posterior do osso, essa fratura compromete a irrigação sanguínea da perna. O corpo da tíbia é mais estreito na junção médio/inferior, que é o local mais frequente de fratura. Infelizmente, essa área do osso também tem a menor vascularização. Como sua face anterior é subcutânea(canela), o corpo da tíbia é o local mais comum de uma fratura exposta. As fraturas expostas da tíbia também podem ser causadas por traumatismo direto (p. ex., uma “fratura por para-choque” causada quando o para-choque de um carro bate na perna). A fratura da tíbia passando pelo canal nutrício prejudica a consolidação dos fragmentos ósseos por causa da lesão da artéria nutrícia. As fraturas transversais por marcha (estresse) do terço inferior da tíbia são comuns em pessoas que fazem longas caminhadas sem estar preparada; quando o osso gira com o pé fixo durante uma queda pode causar fratura (p. ex., quando uma pessoa é derrubada no futebol americano). Além disso, a torção grave ao esquiar pode causar uma fratura diagonal do corpo da tíbia além de uma fratura da fíbula. Muitas vezes fraturas diagonais estão associadas a encurtamento do membro causado por cavalgamento das extremidades fraturadas. Não raro, durante a prática de esqui, há fratura causada pela queda para a frente em alta velocidade, na qual a perna é dobrada sobre a bota de esqui rígida e há uma “fratura do topo da bota” 8 O centro de ossificação primário na parte proximal da tíbia aparece logo após o nascimento e se une ao corpo da tíbia durante a adolescência (16 a 18 anos). As fraturas da tíbia em crianças são mais graves quando incluem as lâminas epifisiais, havendo risco para o crescimento normal do osso. A tuberosidade da tíbia se forma por crescimento ósseo inferior a partir do centro epifisial superior por volta dos 10 anos de idade, mas pode surgir um centro separado para a tuberosidade da tíbia com cerca de 12 anos de idade. A ruptura da lâmina epifisial na tuberosidade da tíbia pode causar inflamação da tuberosidade e dor recorrente crônica durante a adolescência (doença de Osgood- Schlatter), sobretudo em atletas jovens. As fraturas da fíbula costumam ocorrer um pouco acima da extremidade distal do maléolo lateral e estão associadas (normalmente) a fraturas– luxações da articulação talocrural (tornozelo), que são associadas a fraturas da tíbia. Quando uma pessoa escorrega e há inversão (para dentro) excessiva forçada do pé, os ligamentos do tornozelo se rompem, inclinando à força o tálus contra o maléolo lateral, podendo arrancá-lo. As fraturas dos maléolos lateral e medial são comuns em jogadores de futebol e basquete. As fraturas da fíbula podem ser dolorosas por conta da ruptura de fixações musculares. A marcha é comprometida em razão do papel do osso na estabilidade do tornozelo. NÃO COLOQUEI ENXERTOS OSSEOS NEM PARTE DE VASCULATURA POIS NÃO É COBRADA (EM LOCOMOTOR) : Uma queda sobre o calcanhar, de uma escada, por exemplo, pode fraturar o calcâneo em vários fragmentos, causando uma fratura cominutiva, essa fratura geralmente é incapacitante porque rompe a articulação talocalcânea, no local onde o tálus articula- se com o calcâneo. As fraturas do colo do tálus podem ocorrer durante a flexão 9 dorsal forçada do tornozelo (p. ex., quando uma pessoa está apertando com muita força o pedal do freio de um veículo durante uma colisão frontal). Em alguns casos, há luxação posterior do corpo do tálus. : As fraturas dos ossos metatarsais ocorrem quando um objeto pesado cai sobre o pé ou passa por cima dele. Também são comuns em dançarinos, sobretudo em bailarinas que usam a técnica da meia-ponta. A fratura do dançarino decorre da perda de equilíbrio, quando todo o peso do corpo é colocado sobre o metatarsal e há fratura do osso. As fraturas por fadiga dos ossos metatarsais podem resultar da caminhada prolongada. Essas fraturas, geralmente transversais, decorrem do estresse repetido. Quando há inversão súbita e violenta do pé, a tuberosidade do quinto metatarsal pode ser avulsionada pelo tendão do músculo fibular curto. As fraturas por avulsão da tuberosidade do quinto metatarsal são comuns em jogadores de basquete e tênis. Essa lesão provoca dor e edema na base do quinto metatarsal e pode estar associada à entorse grave do tornozelo. Durante a ossificação do tálus, o centro de ossificação secundária, que se torna o tubérculo lateral do tálus, às vezes não se une ao corpo do tálus. Essa falha pode ser causada por estresse (flexão plantar forçada) no início da adolescência. Às vezes, um centro cuja ossificação é parcial, ou mesmo completa, pode sofrer fratura e não haver consolidação. Qualquer uma dessas situações pode resultar no surgimento de um ossículo acessório conhecido como osso trígono, que ocorre em 14 a 25% dos adultos, na maioria das vezes bilateral, a prevalência é maior em jogadores de futebol e bailarinos. Os ossos sesamóides do hálux no tendão do músculo flexor longo do hálux sustentam o peso do corpo. Eles desenvolvem-se antes do nascimento e começam a ossificar no fim da infância. A fratura dos ossos sesamóides pode ser causada por esmagamento.
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