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slide 2 - extinçao da punibilidade pt 02

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I – EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE 
 
 
1 – CONCEITO 
 
 Extinção da punibilidade 
 Art. 107 - Extingue-se a punibilidade: 
 I - pela morte do agente; 
 II - pela anistia, graça ou indulto; 
 III - pela retroatividade de lei que não mais considera o fato como 
criminoso; 
 IV - pela prescrição, decadência ou perempção; 
 V - pela renúncia do direito de queixa ou pelo perdão aceito, nos 
crimes de ação privada; 
 VI - pela retratação do agente, nos casos em que a lei a admite; 
 VII - (Revogado pela Lei nº 11.106, de 2005) 
 VIII - (Revogado pela Lei nº 11.106, de 2005) 
 IX - pelo perdão judicial, nos casos previstos em lei. 
 
 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/Lei/L11106.htm#art5
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/Lei/L11106.htm#art5
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CPP, Art. 61. Em qualquer fase do processo, o juiz, se reconhecer 
extinta a punibilidade, deverá declará-lo de ofício. 
 Parágrafo único. No caso de requerimento do Ministério Público, 
do querelante ou do réu, o juiz mandará autuá-lo em apartado, ouvirá 
a parte contrária e, se o julgar conveniente, concederá o prazo de cinco 
dias para a prova, proferindo a decisão dentro de cinco dias ou 
reservando-se para apreciar a matéria na sentença final. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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2 – EFEITOS 
 
 
a) Se verificada antes do trânsito em julgado da sentença condenatória 
 
 
 
impede a própria prolação da sentença ou afasta todo e 
qualquer efeito da sentença já prolatada, 
mas ainda não transitada em julgado 
 
 
 
b) Se ocorrido após o trânsito em julgado da sentença condenatória 
 
 
 
afasta somente a necessidade do cumprimento da pena, 
se ainda não iniciada, ou de seu restante 
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3 – CAUSAS EXTINTIVAS DA PUNIBILIDADE 
 
 Extinção da punibilidade 
 Art. 107 - Extingue-se a punibilidade: 
 I - pela morte do agente; 
 II - pela anistia, graça ou indulto; 
 III - pela retroatividade de lei que não mais considera o fato como 
criminoso; 
 IV - pela prescrição, decadência ou perempção; 
 V - pela renúncia do direito de queixa ou pelo perdão aceito, nos 
crimes de ação privada; 
 VI - pela retratação do agente, nos casos em que a lei a admite; 
 VII - (Revogado pela Lei nº 11.106, de 2005) 
 VIII - (Revogado pela Lei nº 11.106, de 2005) 
 IX - pelo perdão judicial, nos casos previstos em lei. 
 
 
 
 
 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/Lei/L11106.htm#art5
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/Lei/L11106.htm#art5
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3.1– MORTE DO AGENTE (CP, art. 107, I) 
 
CF, Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer 
natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes 
no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à 
segurança e à propriedade, nos termos seguintes: 
XLV - nenhuma pena passará da pessoa do condenado, podendo a 
obrigação de reparar o dano e a decretação do perdimento de bens ser, 
nos termos da lei, estendidas aos sucessores e contra eles executadas, 
até o limite do valor do patrimônio transferido; 
 
CPP, Art. 62. No caso de morte do acusado, o juiz somente à vista da 
certidão de óbito, e depois de ouvido o Ministério Público, declarará 
extinta a punibilidade. 
 
 
 
 
 
 
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3.2 – ANISTIA, GRAÇA OU INDULTO (CP, art. 107, II) 
 
CF Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer 
natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes 
no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à 
segurança e à propriedade, nos termos seguintes: 
 XLIII - a lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça 
ou anistia a prática da tortura , o tráfico ilícito de entorpecentes e 
drogas afins, o terrorismo e os definidos como crimes hediondos, por 
eles respondendo os mandantes, os executores e os que, podendo 
evitá-los, se omitirem; 
 
lei n° 8072/90: 
 
Art. 2º Os crimes hediondos, a prática da tortura, o tráfico ilícito de 
entorpecentes e drogas afins e o terrorismo são insuscetíveis de: 
I - anistia, graça e indulto; 
II - fiança. 
§ 1o A pena por crime previsto neste artigo será cumprida inicialmente 
em regime fechado. 
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§ 2o A progressão de regime, no caso dos condenados aos crimes 
previstos neste artigo, dar-se-á após o cumprimento de 2/5 (dois 
quintos) da pena, se o apenado for primário, e de 3/5 (três quintos), se 
reincidente. 
§ 3o Em caso de sentença condenatória, o juiz decidirá 
fundamentadamente se o réu poderá apelar em liberdade. 
§ 4o A prisão temporária, sobre a qual dispõe a Lei no 7.960, de 21 de 
dezembro de 1989, nos crimes previstos neste artigo, terá o prazo de 
30 (trinta) dias, prorrogável por igual período em caso de extrema e 
comprovada necessidade. 
 
EMENTA: PENAL. PROCESSUAL PENAL. HABEAS CORPUS. INDULTO E 
COMUTAÇÃO DE PENA. EXTORSÃO MEDIANTE SEQÜESTRO. CRIME 
HEDIONDO. INTELIGÊNCIA DOS ARTS. 5º, XLII, E 84, XII, AMBOS DA 
CONSTITUIÇÃO FEDERAL. ALEGADA ILEGALIDADE 
INCONSTITUCIONALIDADE DA LEI 8.072/90 E DO DECRETO 5.993/06. 
INOCORRÊNCIA. CONCESSÃO DE FAVORES QUE SE INSEREM NO PODER 
DISCRICIONÁRIO DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA. NÃO-CABIMENTO DE 
HC CONTRA LEI EM TESE. IMPETRAÇÃO NÃO CONHECIDA I - Não cabe 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L7960.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L7960.htm
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habeas corpus contra ato normativo em tese. II - O inciso I do art. 2º da Lei 
8.072/90 retira seu fundamento de validade diretamente do art. 5º, XLII, da 
Constituição Federal. III - O art. 5º, XLIII, da Constituição, que proíbe a graça, 
gênero do qual o indulto é espécie, nos crimes hediondos definidos em lei, não 
conflita com o art. 84, XII, da Lei Maior. IV - O decreto presidencial que 
concede o indulto configura ato de governo, caracterizado pela ampla 
discricionariedade. V - Habeas corpus não conhecido. 
(STF, HC 90364, Relator(a): Min. RICARDO LEWANDOWSKI, Tribunal Pleno, 
julgado em 31/10/2007, DJe-152 DIVULG 29-11-2007 PUBLIC 30-11-2007 
DJ 30-11-2007 PP-00029 EMENT VOL-02301-03 PP-00428 RTJ VOL-00204-
03 PP-01210) 
 
Lei Antidrogas de 2006 (lei n° 11.343/2006): 
 
Art. 44. Os crimes previstos nos arts. 33, caput e § 1o, e 34 a 37 desta 
Lei são inafiançáveis e insuscetíveis de sursis, graça, indulto, anistia e 
liberdade provisória, vedada a conversão de suas penas em restritivas 
de direitos. 
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Parágrafo único. Nos crimes previstos no caput deste artigo, dar-se-á o 
livramento condicional após o cumprimento de dois terços da pena, 
vedada sua concessão ao reincidente específico. 
 
 
➢ 3.2.1 – ANISTIA 
 
CF Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer 
natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes 
no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à 
segurança e à propriedade, nos termos seguintes: 
XL - a lei penal não retroagirá, salvo para beneficiar o réu; 
 
CF Art. 48. Cabe ao Congresso Nacional, com a sanção do Presidente 
da República, não exigida esta para o especificado nos arts. 49, 51 e 
52, dispor sobre todas as matérias de competência da União, 
especialmente sobre: 
VIII - concessão de anistia; 
 
 
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Lei de Execução Penal, art. 187: 
 
Art. 187. Concedida a anistia, o Juiz, de ofício, a requerimento do 
interessado ou do Ministério Público, por proposta da autoridade 
administrativa ou do Conselho Penitenciário, declarará extinta a 
punibilidade. 
 
 
➢ 3.2.2 – GRAÇA E INDULTO 
 
CF Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República: 
XII - conceder indulto e comutar penas, com audiência, se necessário, 
dos órgãos instituídos em lei; 
Parágrafo único. O Presidente da República poderá delegar as 
atribuições mencionadas nos incisos VI, XII e XXV, primeira parte, aos 
Ministros de Estado, ao Procurador-Geral da República ouao 
Advogado-Geral da União, que observarão os limites traçados nas 
respectivas delegações. 
 
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EMENTA: Recurso: legitimidade do defensor para interpô-lo, não prejudicada 
pela renúncia do réu. 1. No processo penal, o papel do defensor, constituído ou 
dativo, não se reduz ao de simples representante ad judicia do acusado, 
investido mediante mandato, ou não, incumbindo-lhe velar pelos interesses da 
defesa: por isso, a renúncia do réu à apelação não inibe o defensor de interpô-
la. 2. A pretendida eficácia preclusiva da declaração de renúncia ao recurso 
pelo acusado reduziria a exigência legal de subseqüente intimação do defensor 
técnico - com a qual jamais se transigiu - a despropositada superfetação 
processual. 3. Dado que a jurisprudência do STF já não reclama o trânsito em 
julgado da condenação nem para a concessão do indulto, nem para a 
progressão de regime de execução, nem para o livramento condicional, o 
eventual interesse do réu na obtenção de tais benefícios não se pode opor ao 
conhecimento do recurso interposto por seu defensor. 
(STF, HC 76524, Relator(a): Min. SEPÚLVEDA PERTENCE, Tribunal Pleno, 
julgado em 01/04/1998, DJ 29-08-2003 PP-00019 EMENT VOL-02121-14 PP-
02864) 
 
 
 
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➢ 3.2.3 – PROCEDIMENTO PARA A GRAÇA E INDULTO 
 
LEI DE EXECUÇÃO PENAL 
CAPÍTULO III 
Da Anistia e do Indulto 
 
Art. 187. Concedida a anistia, o Juiz, de ofício, a requerimento do 
interessado ou do Ministério Público, por proposta da autoridade 
administrativa ou do Conselho Penitenciário, declarará extinta a 
punibilidade. 
 
Art. 188. O indulto individual poderá ser provocado por petição do 
condenado, por iniciativa do Ministério Público, do Conselho 
Penitenciário, ou da autoridade administrativa. 
 
Art. 189. A petição do indulto, acompanhada dos documentos que a 
instruírem, será entregue ao Conselho Penitenciário, para a elaboração 
de parecer e posterior encaminhamento ao Ministério da Justiça. 
 
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Art. 190. O Conselho Penitenciário, à vista dos autos do processo e do 
prontuário, promoverá as diligências que entender necessárias e fará, 
em relatório, a narração do ilícito penal e dos fundamentos da 
sentença condenatória, a exposição dos antecedentes do condenado e 
do procedimento deste depois da prisão, emitindo seu parecer sobre o 
mérito do pedido e esclarecendo qualquer formalidade ou 
circunstâncias omitidas na petição. 
 
Art. 191. Processada no Ministério da Justiça com documentos e o 
relatório do Conselho Penitenciário, a petição será submetida a 
despacho do Presidente da República, a quem serão presentes os 
autos do processo ou a certidão de qualquer de suas peças, se ele o 
determinar. 
 
Art. 192. Concedido o indulto e anexada aos autos cópia do decreto, o 
Juiz declarará extinta a pena ou ajustará a execução aos termos do 
decreto, no caso de comutação. 
 
 
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Art. 193. Se o sentenciado for beneficiado por indulto coletivo, o Juiz, 
de ofício, a requerimento do interessado, do Ministério Público, ou por 
iniciativa do Conselho Penitenciário ou da autoridade administrativa, 
providenciará de acordo com o disposto no artigo anterior. 
 
 
3.3 – ABOLITIO CRIMINIS (CP, art. 107, III) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Lei Antiga 
lei nova que deixa de 
considerar o fato 
como criminoso 
Fato 
criminoso 
retroage age 
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CF Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer 
natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes 
no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à 
segurança e à propriedade, nos termos seguintes: 
XL - a lei penal não retroagirá, salvo para beneficiar o réu; 
 
CP Art. 2º - Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de 
considerar crime, cessando em virtude dela a execução e os efeitos 
penais da sentença condenatória. 
 Parágrafo único - A lei posterior, que de qualquer modo favorecer 
o agente, aplica-se aos fatos anteriores, ainda que decididos por 
sentença condenatória transitada em julgado. 
 
 
Lei de Execução Penal: 
 
Art. 66. Compete ao Juiz da execução: 
I - aplicar aos casos julgados lei posterior que de qualquer modo 
favorecer o condenado; 
 
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Neste sentido, existe a súmula 611 do STF: 
 
 
SÚMULA 611 
Transitada em julgado a sentença condenatória, compete ao Juízo das 
execuções a aplicação de lei mais benigna. 
 
 
LEI Nº 11.106, DE 28 DE MARÇO DE 2005. 
 
Altera os arts. 148, 215, 216, 
226, 227, 231 e acrescenta o 
art. 231-A ao Decreto-Lei 
no 2.848, de 7 de dezembro de 
1940 – Código Penal e dá outras 
providências. 
 O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso 
Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: 
http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudencia/listarJurisprudencia.asp?s1=611.NUME.%20NAO%20S.FLSV.&base=baseSumulas
http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei%2011.106-2005?OpenDocument
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 Art. 1o Os arts. 148, 215, 216, 226, 227 e 231 do Decreto-Lei 
no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 – Código Penal, passam a vigorar 
com a seguinte redação: 
"Art. 148....................................................................... 
§ 1o ............................................................................. 
I – se a vítima é ascendente, descendente, cônjuge ou companheiro 
do agente ou maior de 60 (sessenta) anos; 
.................................................................................... 
IV – se o crime é praticado contra menor de 18 (dezoito) anos; 
V – se o crime é praticado com fins libidinosos. 
....................................................................................." (NR) 
"Posse sexual mediante fraude 
Art. 215. Ter conjunção carnal com mulher, mediante fraude: 
......................................................................................" (NR) 
"Atentado ao pudor mediante fraude 
Art. 216. Induzir alguém, mediante fraude, a praticar ou submeter-se 
à prática de ato libidinoso diverso da conjunção carnal: 
........................................................................................ 
Parágrafo único. Se a vítima é menor de 18 (dezoito) e maior de 14 
(quatorze) anos: 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2848.htm#art148§1i.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2848.htm#art148§1iv
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2848.htm#art148§1v
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2848.htm#art215
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2848.htm#art216
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2848.htm#art216p
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Pena – reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos." (NR) 
"Art. 226. A pena é aumentada: 
I – de quarta parte, se o crime é cometido com o concurso de 2 (duas) 
ou mais pessoas; 
II – de metade, se o agente é ascendente, padrasto ou madrasta, tio, 
irmão, cônjuge, companheiro, tutor, curador, preceptor ou 
empregador da vítima ou por qualquer outro título tem autoridade 
sobre ela; 
III – (revogado)." (NR) 
 
"CAPÍTULO V 
DO LENOCÍNIO E DO TRÁFICO DE PESSOAS 
.......................................................................................... 
Art. 227. ............................................................................. 
§ 1o Se a vítima é maior de 14 (catorze) e menor de 18 (dezoito) anos, 
ou se o agente é seu ascendente, descendente, cônjuge ou 
companheiro, irmão, tutor ou curador ou pessoa a quem esteja 
confiada para fins de educação, de tratamento ou de guarda: 
..........................................................................................." (NR) 
 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2848.htm#art226
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2848.htm#art226i
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2848.htm#art226ii
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2848.htm#art226iii
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2848.htm#art227§1
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"Tráfico internacional de pessoas 
Art. 231.Promover, intermediar ou facilitar a entrada, no território 
nacional, de pessoa que venha exercer a prostituição ou a saída de 
pessoa para exercê-la no estrangeiro: 
Pena – reclusão, de 3 (três) a 8 (oito) anos, e multa. 
§ 1o..................................................................................... 
Pena – reclusão, de 4 (quatro) a 10 (dez) anos, e multa. 
§ 2o Se há emprego de violência, grave ameaça ou fraude, a pena é de 
reclusão, de 5 (cinco) a 12 (doze) anos, e multa, além da pena 
correspondente à violência. 
§ 3o (revogado)." (NR) 
 Art. 2o O Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 – 
Código Penal, passa a vigorar acrescido do seguinte art. 231-A: 
"Tráfico interno de pessoas 
Art. 231-A. Promover, intermediar ou facilitar, no território nacional, 
o recrutamento, o transporte, a transferência, o alojamento ou o 
acolhimento da pessoa que venha exercer a prostituição: 
Pena – reclusão, de 3 (três) a 8 (oito) anos, e multa. 
Parágrafo único. Aplica-se ao crime de que trata este artigo o 
disposto nos §§ 1o e 2o do art. 231 deste Decreto-Lei." 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2848.htm#art231
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2848.htm#art231§1p
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2848.htm#art231§2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2848.htm#art231§3
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2848.htm#art231a
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 Art. 3o O Capítulo V do Título VI – DOS CRIMES CONTRA OS 
COSTUMES da Parte Especial do Decreto-Lei no 2.848, de 7 de 
dezembro de 1940 – Código Penal, passa a vigorar com o seguinte 
título: "DO LENOCÍNIO E DO TRÁFICO DE PESSOAS". 
 Art. 4o Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. 
 Art. 5o Ficam revogados os incisos VII e VIII do art. 107, 
os arts. 217, 219, 220, 221, 222, o inciso III do caput do art. 
226, o § 3o do art. 231 e o art. 240 do Decreto-Lei no 2.848, de 7 
de dezembro de 1940 – Código Penal. 
 Brasília, 28 de março de 2005; 184o da Independência e 117o da 
República. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2848.htm#capv
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2848.htm#art107vii
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2848.htm#art107viii
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2848.htm#art217
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2848.htm#art219
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2848.htm#art220
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2848.htm#art221
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2848.htm#art222
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2848.htm#art226iii
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2848.htm#art226iii
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2848.htm#art231§3
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2848.htm#art240
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2848.htm#art240
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3.4 – DECADÊNCIA (CP, art. 107, IV, 2ª parte) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CP Art. 103 - Salvo disposição expressa em contrário, o ofendido 
decai do direito de queixa ou de representação se não o exerce dentro 
do prazo de 6 (seis) meses, contado do dia em que veio a saber quem é 
o autor do crime, ou, no caso do § 3º do art. 100 deste Código, do dia 
em que se esgota o prazo para oferecimento da denúncia. 
crime 6 meses 
dia em que 
veio a saber 
quem é o 
autor do crime 
Fim do prazo de 
exercício do 
direito de queixa 
ou representação 
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 CP Art. 144 - Se, de referências, alusões ou frases, se infere calúnia, 
difamação ou injúria, quem se julga ofendido pode pedir explicações 
em juízo. Aquele que se recusa a dá-las ou, a critério do juiz, não as dá 
satisfatórias, responde pela ofensa. 
 
Seqüestro e cárcere privado 
 CP Art. 148 - Privar alguém de sua liberdade, mediante seqüestro 
ou cárcere privado: 
 Pena - reclusão, de um a três anos. 
 § 1º - A pena é de reclusão, de dois a cinco anos: 
 I – se a vítima é ascendente, descendente, cônjuge ou 
companheiro do agente ou maior de 60 (sessenta) anos; 
 II - se o crime é praticado mediante internação da vítima em casa 
de saúde ou hospital; 
 III - se a privação da liberdade dura mais de quinze dias. 
 IV – se o crime é praticado contra menor de 18 (dezoito) anos; 
 V – se o crime é praticado com fins libidinosos. 
 § 2º - Se resulta à vítima, em razão de maus-tratos ou da 
natureza da detenção, grave sofrimento físico ou moral: 
 Pena - reclusão, de dois a oito anos. 
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 Exercício ilegal da medicina, arte dentária ou farmacêutica 
 CP Art. 282 - Exercer, ainda que a título gratuito, a profissão de 
médico, dentista ou farmacêutico, sem autorização legal ou excedendo-
lhe os limites: 
 Pena - detenção, de seis meses a dois anos. 
 Parágrafo único - Se o crime é praticado com o fim de lucro, aplica-
se também multa. 
 
CP Art. 71 - Quando o agente, mediante mais de uma ação ou omissão, 
pratica dois ou mais crimes da mesma espécie e, pelas condições de 
tempo, lugar, maneira de execução e outras semelhantes, devem os 
subseqüentes ser havidos como continuação do primeiro, aplica-se-lhe 
a pena de um só dos crimes, se idênticas, ou a mais grave, se 
diversas, aumentada, em qualquer caso, de um sexto a dois terços. 
 
CP Art. 119 - No caso de concurso de crimes, a extinção da 
punibilidade incidirá sobre a pena de cada um, isoladamente. 
 
 
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CPP Art. 33. Se o ofendido for menor de 18 anos, ou mentalmente 
enfermo, ou retardado mental, e não tiver representante legal, ou 
colidirem os interesses deste com os daquele, o direito de queixa 
poderá ser exercido por curador especial, nomeado, de ofício ou a 
requerimento do Ministério Público, pelo juiz competente para o 
processo penal. 
 
 
• Decadência e ação penal privada subsidiária da pública. 
 
CPP. Art. 38. Salvo disposição em contrário, o ofendido, ou seu 
representante legal, decairá no direito de queixa ou de representação, 
se não o exercer dentro do prazo de seis meses, contado do dia em que 
vier a saber quem é o autor do crime, ou, no caso do art. 29, do dia em 
que se esgotar o prazo para o oferecimento da denúncia. 
 Parágrafo único. Verificar-se-á a decadência do direito de queixa 
ou representação, dentro do mesmo prazo, nos casos dos arts. 24, 
parágrafo único, e 31. 
 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del3689.htm#art29
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del3689.htm#art24
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del3689.htm#art31
25 
 
CPP. Art. 46. O prazo para oferecimento da denúncia, estando o réu 
preso, será de 5 dias, contado da data em que o órgão do Ministério 
Público receber os autos do inquérito policial, e de 15 dias, se o réu 
estiver solto ou afiançado. No último caso, se houver devolução do 
inquérito à autoridade policial (art. 16), contar-se-á o prazo da data em 
que o órgão do Ministério Público receber novamente os autos. 
 § 1o Quando o Ministério Público dispensar o inquérito policial, o 
prazo para o oferecimento da denúncia contar-se-á da data em que 
tiver recebido as peças de informações ou a representação 
 § 2o O prazo para o aditamento da queixa será de 3 dias, 
contado da data em que o órgão do Ministério Público receber os autos, 
e, se este não se pronunciar dentro do tríduo, entender-se-á que não 
tem o que aditar, prosseguindo-se nos demais termos do processo. 
 
 
 
 
 
 
 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del3689.htm#art16
26 
 
3.5 – PEREMPÇÃO (CP, art. 107, IV, 3ª parte) 
 
 
 
CPP, Art. 29. Será admitida ação privada nos crimes de ação pública, 
se esta não for intentada no prazo legal, cabendo ao Ministério Público 
aditar a queixa, repudiá-la e oferecer denúncia substitutiva, intervir em 
todos os termos do processo, fornecer elementos de prova,interpor 
recurso e, a todo tempo, no caso de negligência do querelante, retomar 
a ação como parte principal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
27 
 
CPP, Art. 60. Nos casos em que somente se procede mediante queixa, 
considerar-se-á perempta a ação penal: 
 I - quando, iniciada esta, o querelante deixar de promover o 
andamento do processo durante 30 dias seguidos; 
 II - quando, falecendo o querelante, ou sobrevindo sua 
incapacidade, não comparecer em juízo, para prosseguir no processo, 
dentro do prazo de 60 (sessenta) dias, qualquer das pessoas a quem 
couber fazê-lo, ressalvado o disposto no art. 36; 
 III - quando o querelante deixar de comparecer, sem motivo 
justificado, a qualquer ato do processo a que deva estar presente, ou 
deixar de formular o pedido de condenação nas alegações finais; 
 IV - quando, sendo o querelante pessoa jurídica, esta se extinguir 
sem deixar sucessor. 
 
 
 
 
 
 
 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del3689.htm#art36
28 
 
3.6 – RENÚNCIA (CP, art. 107, V) 
 
CC, Art. 5o A menoridade cessa aos dezoito anos completos, quando a 
pessoa fica habilitada à prática de todos os atos da vida civil. 
Parágrafo único. Cessará, para os menores, a incapacidade: 
I - pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante 
instrumento público, independentemente de homologação judicial, ou 
por sentença do juiz, ouvido o tutor, se o menor tiver dezesseis anos 
completos; 
II - pelo casamento; 
III - pelo exercício de emprego público efetivo; 
IV - pela colação de grau em curso de ensino superior; 
V - pelo estabelecimento civil ou comercial, ou pela existência de 
relação de emprego, desde que, em função deles, o menor com 
dezesseis anos completos tenha economia própria. 
 
 
 
29 
 
CPP Art. 50. A renúncia expressa constará de declaração assinada 
pelo ofendido, por seu representante legal ou procurador com poderes 
especiais. 
 Parágrafo único. A renúncia do representante legal do menor que 
houver completado 18 (dezoito) anos não privará este do direito de 
queixa, nem a renúncia do último excluirá o direito do primeiro. 
 
 
✓ FORMAS DE RENÚNCIA 
 
 Expressa 
A renúncia 
 Tácita 
 
EXPRESSA 
 
CPP Art. 50. A renúncia expressa constará de declaração assinada 
pelo ofendido, por seu representante legal ou procurador com poderes 
especiais. 
30 
 
 Parágrafo único. A renúncia do representante legal do menor que 
houver completado 18 (dezoito) anos não privará este do direito de 
queixa, nem a renúncia do último excluirá o direito do primeiro. 
 
 
TÁCITA 
 
CPP Art. 57. A renúncia tácita e o perdão tácito admitirão todos os 
meios de prova. 
 
CPP Art. 48. A queixa contra qualquer dos autores do crime obrigará 
ao processo de todos, e o Ministério Público velará pela sua 
indivisibilidade. 
 
CPP Art. 49. A renúncia ao exercício do direito de queixa, em relação a 
um dos autores do crime, a todos se estenderá. 
 
 
 
 
31 
 
 
✓ RENÚNCIA E A LEI Nº 9.099/95 
 
 
Lei n° 9099/95, Art. 74. A composição dos danos civis será reduzida a 
escrito e, homologada pelo Juiz mediante sentença irrecorrível, terá 
eficácia de título a ser executado no juízo civil competente. 
 Parágrafo único. Tratando-se de ação penal de iniciativa privada 
ou de ação penal pública condicionada à representação, o acordo 
homologado acarreta a renúncia ao direito de queixa ou representação. 
 
 
CP Art. 104 - O direito de queixa não pode ser exercido quando 
renunciado expressa ou tacitamente. 
 Parágrafo único - Importa renúncia tácita ao direito de queixa a 
prática de ato incompatível com a vontade de exercê-lo; não a implica, 
todavia, o fato de receber o ofendido a indenização do dano causado 
pelo crime. 
 
 
32 
 
3.7 – PERDÃO DO OFENDIDO (CP, art. 107, V) 
 
CP Art. 107 - Extingue-se a punibilidade: 
 V - pela renúncia do direito de queixa ou pelo perdão aceito, nos 
crimes de ação privada; 
 
CPP Art. 52. Se o querelante for menor de 21 e maior de 18 anos, o 
direito de perdão poderá ser exercido por ele ou por seu representante 
legal, mas o perdão concedido por um, havendo oposição do outro, não 
produzirá efeito. 
 
 
✓ FORMAS DE PERDÃO E RESPECTIVA ACEITAÇÃO 
 
 PROCESSUAL 
 
PERDÃO 
 EXPRESSO 
 EXTRAPROCESSUAL 
 TÁCITO 
33 
 
PROCESSUAL 
 
CPP, Art. 58. Concedido o perdão, mediante declaração expressa nos 
autos, o querelado será intimado a dizer, dentro de três dias, se o 
aceita, devendo, ao mesmo tempo, ser cientificado de que o seu 
silêncio importará aceitação. 
 Parágrafo único. Aceito o perdão, o juiz julgará extinta a 
punibilidade. 
 
EXTRAPROCESSUAL 
 
CPP Art. 57. A renúncia tácita e o perdão tácito admitirão todos os 
meios de prova. 
 
CPP Art. 59. A aceitação do perdão fora do processo constará de 
declaração assinada pelo querelado, por seu representante legal ou 
procurador com poderes especiais. 
 
 Art. 54. Se o querelado for menor de 21 anos, observar-se-á, quanto à 
aceitação do perdão, o disposto no art. 52. 
34 
 
3.8 – RETRATAÇÃO DO AGENTE (CP, art. 107, VI) 
 
 Calúnia 
CP Art. 138 - Caluniar alguém, imputando-lhe falsamente fato definido 
como crime: 
 Pena - detenção, de seis meses a dois anos, e multa. 
 § 1º - Na mesma pena incorre quem, sabendo falsa a imputação, 
a propala ou divulga. 
 § 2º - É punível a calúnia contra os mortos. 
 Exceção da verdade 
 § 3º - Admite-se a prova da verdade, salvo: 
 I - se, constituindo o fato imputado crime de ação privada, o 
ofendido não foi condenado por sentença irrecorrível; 
 II - se o fato é imputado a qualquer das pessoas indicadas no nº I 
do art. 141; 
 III - se do crime imputado, embora de ação pública, o ofendido foi 
absolvido por sentença irrecorrível. 
 
 
 
35 
 
Difamação 
CP Art. 139 - Difamar alguém, imputando-lhe fato ofensivo à sua 
reputação: 
 Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa. 
 Exceção da verdade 
 Parágrafo único - A exceção da verdade somente se admite se o 
ofendido é funcionário público e a ofensa é relativa ao exercício de 
suas funções. 
 
Falso testemunho ou falsa perícia 
CP Art. 342. Fazer afirmação falsa, ou negar ou calar a verdade como 
testemunha, perito, contador, tradutor ou intérprete em processo 
judicial, ou administrativo, inquérito policial, ou em juízo arbitral: 
 Pena - reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa. 
 § 1o As penas aumentam-se de um sexto a um terço, se o crime é 
praticado mediante suborno ou se cometido com o fim de obter prova 
destinada a produzir efeito em processo penal, ou em processo civil em 
que for parte entidade da administração pública direta ou indireta. 
36 
 
 § 2o O fato deixa de ser punível se, antes da sentença no 
processo em que ocorreu o ilícito, o agente se retrata ou declara a 
verdade. 
 
CP Art. 343. Dar, oferecer ou prometer dinheiro ou qualquer outra 
vantagem a testemunha, perito, contador, tradutor ou intérprete, para 
fazer afirmação falsa, negar ou calar a verdade em depoimento, 
perícia, cálculos, tradução ou interpretação: 
 Pena - reclusão, de três a quatro anos, e multa. 
 Parágrafo único. As penas aumentam-se de um sexto a um terço, 
se o crime é cometido com o fim de obter prova destinada a produzir 
efeito em processo penal ou em processo civil em que for parte 
entidade da administração pública direta ou indireta. 
 
CP Art. 143 - O querelado que, antes da sentença, se retrata 
cabalmente da calúnia ou da difamação, fica isento de pena. 
 Parágrafo único. Nos casos em que o querelado tenha praticadoa 
calúnia ou a difamação utilizando-se de meios de comunicação, a 
retratação dar-se-á, se assim desejar o ofendido, pelos mesmos meios 
em que se praticou a ofensa. 
37 
 
3.9 – PERDÃO JUDICIAL (CP, art. 107, IX) 
 
 Perdão judicial 
 CP Art. 120 - A sentença que conceder perdão judicial não será 
considerada para efeitos de reincidência. 
 
➢ HIPÓTESES 
 
• Homicídio culposo e lesão corporal culposa (CP, arts. 121, §5° e 129, §8°). 
 
CP Art. 121. Matar alguem: 
Pena - reclusão, de seis a vinte anos. 
 § 5º - Na hipótese de homicídio culposo, o juiz poderá deixar de 
aplicar a pena, se as conseqüências da infração atingirem o próprio 
agente de forma tão grave que a sanção penal se torne desnecessária. 
 
 CP Art. 129. Ofender a integridade corporal ou a saúde de outrem: 
Pena - detenção, de três meses a um ano. 
 § 8º - Aplica-se à lesão culposa o disposto no § 5º do art. 121. 
 
38 
 
• Injúria simples (art. 140, §1º, I e II, do CP) 
 
CP Art. 140 - Injuriar alguém, ofendendo-lhe a dignidade ou o decoro: 
 Pena - detenção, de um a seis meses, ou multa. 
 § 1º - O juiz pode deixar de aplicar a pena: 
 I - quando o ofendido, de forma reprovável, provocou diretamente 
a injúria; 
 II - no caso de retorsão imediata, que consista em outra injúria. 
 
 
 
• Crime do art. 176 do CP (que tem o nome de “outras fraudes”) 
 
Outras fraudes 
 CP Art. 176 - Tomar refeição em restaurante, alojar-se em hotel ou 
utilizar-se de meio de transporte sem dispor de recursos para efetuar o 
pagamento: 
 Pena - detenção, de quinze dias a dois meses, ou multa. 
 Parágrafo único - Somente se procede mediante representação, e 
o juiz pode, conforme as circunstâncias, deixar de aplicar a pena. 
39 
 
• Receptação culposa (art. 180, §5°, 1ª parte do CP) 
 
CP Art. 180 - Adquirir, receber, transportar, conduzir ou ocultar, em 
proveito próprio ou alheio, coisa que sabe ser produto de crime, ou 
influir para que terceiro, de boa-fé, a adquira, receba ou oculte: 
 Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa. 
 § 5º - Na hipótese do § 3º, se o criminoso é primário, pode o juiz, 
tendo em consideração as circunstâncias, deixar de aplicar a pena. Na 
receptação dolosa aplica-se o disposto no § 2º do art. 155. 
 
• Parto suposto e supressão ou alteração de direito inerente ao estado civil 
de recém-nascido (art. 242, parágrafo único, do CP) 
 
CP Art. 242 - Dar parto alheio como próprio; registrar como seu o filho 
de outrem; ocultar recém-nascido ou substituí-lo, suprimindo ou 
alterando direito inerente ao estado civil: 
 Pena - reclusão, de dois a seis anos. 
 Parágrafo único - Se o crime é praticado por motivo de 
reconhecida nobreza: 
40 
 
 Pena - detenção, de um a dois anos, podendo o juiz deixar de 
aplicar a pena. 
 
• Subtração de incapazes (art. 249, §2° do CP) 
 
CP Art. 249 - Subtrair menor de dezoito anos ou interdito ao poder de 
quem o tem sob sua guarda em virtude de lei ou de ordem judicial: 
 Pena - detenção, de dois meses a dois anos, se o fato não 
constitui elemento de outro crime. 
 § 2º - No caso de restituição do menor ou do interdito, se este não 
sofreu maus-tratos ou privações, o juiz pode deixar de aplicar pena. 
 
 
• Erro de direito nas contravenções penais (art. 8° da LCP) 
 
LCP Art. 8º No caso de ignorância ou de errada compreensão da lei, 
quando escusaveis, a pena pode deixar de ser aplicada. 
 
 
41 
 
• Contravenção de associação secreta (art. 39, §2° da LCP) 
 
LCP Art. 39. Participar de associação de mais de cinco pessoas, que se 
reunam periodicamente, sob compromisso de ocultar à autoridade a 
existência, objetivo, organização ou administração da associação: 
 Pena – prisão simples, de um a seis meses, ou multa, de trezentos 
mil réis a três contos de réis. 
 § 1º Na mesma pena incorre o proprietário ou ocupante de prédio 
que o cede, no todo ou em parte, para reunião de associação que saiba 
ser de carater secreto. 
 § 2º O juiz pode, tendo em vista as circunstâncias, deixar de 
aplicar a pena, quando lícito o objeto da associação. 
 
• Réus colaboradores (art. 13 da Lei 9807/99) 
 
Art. 13. Poderá o juiz, de ofício ou a requerimento das partes, conceder 
o perdão judicial e a conseqüente extinção da punibilidade ao acusado 
que, sendo primário, tenha colaborado efetiva e voluntariamente com a 
investigação e o processo criminal, desde que dessa colaboração tenha 
resultado: 
42 
 
I - a identificação dos demais co-autores ou partícipes da ação 
criminosa; 
II - a localização da vítima com a sua integridade física preservada; 
III - a recuperação total ou parcial do produto do crime. 
Parágrafo único. A concessão do perdão judicial levará em conta a 
personalidade do beneficiado e a natureza, circunstâncias, gravidade 
e repercussão social do fato criminoso. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
43 
 
3.10 – PRESCRIÇÃO (CP, art. 107, IV) 
 
➢ 3.10.1 – NATUREZA JURÍDICA 
 
CF/88, Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de 
qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros 
residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à 
igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: 
XL - a lei penal não retroagirá, salvo para beneficiar o réu; 
 
Art. 10 - O dia do começo inclui-se no cômputo do prazo. Contam-se os 
dias, os meses e os anos pelo calendário comum. 
 
➢ 3.10.2 – EXCEÇÃO CONSTITUCIONAL 
 
CF/88, Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de 
qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros 
residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à 
igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: 
 
44 
 
XLII - a prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, 
sujeito à pena de reclusão, nos termos da lei; 
XLIV - constitui crime inafiançável e imprescritível a ação de grupos 
armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado 
Democrático; 
 
 Prescrição da pretensão punitiva 
 
➢ 3.10.3 – ESPÉCIES 
 
 Prescrição da pretensão executória 
 
 
➢ 3.10.3.1 – PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA 
 
 Pela pena em abstrato 
 
Prescrição da pretensão punitiva 
 
 Pela pena em concreto 
45 
 
A – PELA PENA EM ABSTRATO 
 
 Prescrição antes de transitar em julgado a sentença 
 Art. 109. A prescrição, antes de transitar em julgado a sentença 
final, salvo o disposto no § 1o do art. 110 deste Código, regula-se pelo 
máximo da pena privativa de liberdade cominada ao crime, 
verificando-se: 
 I - em vinte anos, se o máximo da pena é superior a doze; 
 II - em dezesseis anos, se o máximo da pena é superior a oito 
anos e não excede a doze; 
 III - em doze anos, se o máximo da pena é superior a quatro anos 
e não excede a oito; 
 IV - em oito anos, se o máximo da pena é superior a dois anos e 
não excede a quatro; 
 V - em quatro anos, se o máximo da pena é igual a um ano ou, 
sendo superior, não excede a dois; 
 VI - em 3 (três) anos, se o máximo da pena é inferior a 1 (um) ano. 
 Prescrição das penas restritivas de direito 
 Parágrafo único - Aplicam-se às penas restritivas de direito os 
mesmos prazos previstos para as privativas de liberdade. 
46 
 
B – FATORES QUE INFLUENCIAM NO PRAZO 
 
a) Idade do réu 
 
Redução dos prazos de prescrição 
 Art. 115 - São reduzidos de metade os prazos de prescrição 
quando o criminoso era, ao tempo do crime, menor de 21 (vinte e um) 
anos, ou, na data da sentença, maior de 70 (setenta) anos. 
 
b) Causasde aumento e diminuição de pena 
 
c) Reincidência 
 
A reincidência não influi no prazo da prescrição da pretensão punitiva. 
(STJ Súmula 220, TERCEIRA SEÇÃO, julgado em 12/05/1999, DJ 
19/05/1999, p. 121) 
 
 
47 
 
Art. 110 - A prescrição depois de transitar em julgado a sentença 
condenatória regula-se pela pena aplicada e verifica-se nos prazos 
fixados no artigo anterior, os quais se aumentam de um terço, se o 
condenado é reincidente. 
 § 1o A prescrição, depois da sentença condenatória com trânsito 
em julgado para a acusação ou depois de improvido seu recurso, 
regula-se pela pena aplicada, não podendo, em nenhuma hipótese, ter 
por termo inicial data anterior à da denúncia ou queixa. 
 
 
C – CONTAGEM DO PRAZO 
 
Art. 10 - O dia do começo inclui-se no cômputo do prazo. Contam-se os 
dias, os meses e os anos pelo calendário comum 
 
 
 
 
 
 
48 
 
D – TERMOS INICIAIS 
 
Termo inicial da prescrição antes de transitar em julgado a 
sentença final 
 Art. 111 - A prescrição, antes de transitar em julgado a sentença 
final, começa a correr: 
 I - do dia em que o crime se consumou; 
 II - no caso de tentativa, do dia em que cessou a atividade 
criminosa; 
 III - nos crimes permanentes, do dia em que cessou a 
permanência; 
 IV - nos de bigamia e nos de falsificação ou alteração de 
assentamento do registro civil, da data em que o fato se tornou 
conhecido. 
 V - nos crimes contra a dignidade sexual de crianças e 
adolescentes, previstos neste Código ou em legislação especial, da 
data em que a vítima completar 18 (dezoito) anos, salvo se a esse 
tempo já houver sido proposta a ação penal. 
 
 
49 
 
E – CAUSAS INTERRUPTIVAS 
 
Art. 117 - O curso da prescrição interrompe-se: 
 I - pelo recebimento da denúncia ou da queixa; 
 II - pela pronúncia; 
 III - pela decisão confirmatória da pronúncia; 
 IV - pela publicação da sentença ou acórdão condenatórios 
recorríveis; 
 V - pelo início ou continuação do cumprimento da pena; 
 VI - pela reincidência. 
 § 1º - Excetuados os casos dos incisos V e VI deste artigo, a 
interrupção da prescrição produz efeitos relativamente a todos os 
autores do crime. Nos crimes conexos, que sejam objeto do mesmo 
processo, estende-se aos demais a interrupção relativa a qualquer 
deles. 
 § 2º - Interrompida a prescrição, salvo a hipótese do inciso V 
deste artigo, todo o prazo começa a correr, novamente, do dia da 
interrupção. 
 
 
50 
 
F – CAUSAS SUSPENSIVAS 
 
Art. 116 - Antes de passar em julgado a sentença final, a prescrição 
não corre: 
 I - enquanto não resolvida, em outro processo, questão de que 
dependa o reconhecimento da existência do crime; 
 II - enquanto o agente cumpre pena no estrangeiro. 
 Parágrafo único - Depois de passada em julgado a sentença 
condenatória, a prescrição não corre durante o tempo em que o 
condenado está preso por outro motivo. 
 
G – PRESCRIÇÃO PELA PENA EM CONCRETO 
 
 Retroativa 
 
Prescrição pela pena em concreto 
 
 Superveniente ou intercorrente 
 
51 
 
H – VEDAÇÃO DA PRESCRIÇÃO RETROATIVA ANTERIOR AO 
OFERECIMENTO DA DENÚNCIA OU QUEIXA 
 
Art. 110 - A prescrição depois de transitar em julgado a sentença 
condenatória regula-se pela pena aplicada e verifica-se nos prazos 
fixados no artigo anterior, os quais se aumentam de um terço, se o 
condenado é reincidente. 
 § 1o A prescrição, depois da sentença condenatória com 
trânsito em julgado para a acusação ou depois de improvido seu 
recurso, regula-se pela pena aplicada, não podendo, em nenhuma 
hipótese, ter por termo inicial data anterior à da denúncia ou queixa. 
 
I – PRESCRIÇÃO PELA PENA IDEAL (OU EM PERSPECTIVA) 
 
É inadmissível a extinção da punibilidade pela prescrição da pretensão 
punitiva com fundamento em pena hipotética, independentemente da 
existência ou sorte do processo penal. 
(Súmula 438 STJ , TERCEIRA SEÇÃO, julgado em 28/04/2010, DJe 
13/05/2010) 
52 
 
 
➢ 3.10.3.2 – PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO EXECUTÓRIA 
 
Art. 109. A prescrição, antes de transitar em julgado a sentença final, 
salvo o disposto no § 1o do art. 110 deste Código, regula-se pelo 
máximo da pena privativa de liberdade cominada ao crime, 
verificando-se: 
 I - em vinte anos, se o máximo da pena é superior a doze; 
 II - em dezesseis anos, se o máximo da pena é superior a oito 
anos e não excede a doze; 
 III - em doze anos, se o máximo da pena é superior a quatro anos 
e não excede a oito; 
 IV - em oito anos, se o máximo da pena é superior a dois anos e 
não excede a quatro; 
 V - em quatro anos, se o máximo da pena é igual a um ano ou, 
sendo superior, não excede a dois; 
 VI - em 3 (três) anos, se o máximo da pena é inferior a 1 (um) ano. 
 Prescrição das penas restritivas de direito 
 Parágrafo único - Aplicam-se às penas restritivas de direito os 
mesmos prazos previstos para as privativas de liberdade. 
53 
 
Art. 110 - A prescrição depois de transitar em julgado a sentença 
condenatória regula-se pela pena aplicada e verifica-se nos prazos 
fixados no artigo anterior, os quais se aumentam de um terço, se o 
condenado é reincidente. 
 § 1o A prescrição, depois da sentença condenatória com trânsito 
em julgado para a acusação ou depois de improvido seu recurso, 
regula-se pela pena aplicada, não podendo, em nenhuma hipótese, ter 
por termo inicial data anterior à da denúncia ou queixa. 
 
A reincidência não influi no prazo da prescrição da pretensão punitiva. 
(Súmula 220 STJ, TERCEIRA SEÇÃO, julgado em 12/05/1999, DJ 
19/05/1999, p. 121) 
 
Art. 115 - São reduzidos de metade os prazos de prescrição quando o 
criminoso era, ao tempo do crime, menor de 21 (vinte e um) anos, ou, 
na data da sentença, maior de 70 (setenta) anos. 
 
 
 
54 
 
A – TERMOS INICIAIS 
 
Art. 112 - No caso do art. 110 deste Código, a prescrição começa a 
correr: 
 I - do dia em que transita em julgado a sentença condenatória, 
para a acusação, ou a que revoga a suspensão condicional da pena ou 
o livramento condicional; 
 II - do dia em que se interrompe a execução, salvo quando o 
tempo da interrupção deva computar-se na pena. 
 
a) Da data em que transita em julgado para a acusação 
 
b) Da data da revogação da suspensão condicional da pena (sursis) ou do 
livramento condicional 
 
Art. 113 - No caso de evadir-se o condenado ou de revogar-se o 
livramento condicional, a prescrição é regulada pelo tempo que resta 
da pena. 
 
55 
 
c) Do dia em que se interrompe a execução, salvo quando o tempo de 
interrupção deva computar-se na pena 
 
Art. 41 - O condenado a quem sobrevém doença mental deve ser 
recolhido a hospital de custódia e tratamento psiquiátrico ou, à falta, a 
outro estabelecimento adequado. 
 
• Detração, prisão provisória e prescrição 
 
Art. 113 - No caso de evadir-se o condenado ou de revogar-se o 
livramento condicional, a prescrição é regulada pelo tempo que resta 
da pena. 
 
EMENTA: HABEAS CORPUS. PRISÃO PROVISÓRIA. CONTAGEM PARA 
EFEITO DA PRESCRIÇÃO. IMPOSSIBILIDADE. O tempo de prisão provisória 
não pode ser computado para efeito da prescrição, mas tão-somente para o 
cálculo de liquidação da Pena. O artigo 113 do Código Penal, por não 
comportar interpretação extensiva nem analógica, restringe-se aos casos de 
evasão e de revogação do livramento condicional. Ordem denegada. 
56 
 
(STF, RHC 85026, Relator(a): Min. EROS GRAU, Primeira Turma, julgado em 
26/04/2005, DJ 27-05-2005 PP-00022 EMENT VOL-02193-01 PP-00123 RTJ 
VOL-00194-02 PP-00652) 
 
 
B – CAUSAS INTERRUPTIVAS DA PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO 
EXECUTÓRIA 
 
 Art. 117 - O curso da prescrição interrompe-se: 
(...) 
 V - pelo início ou continuaçãodo cumprimento da pena; 
 VI - pela reincidência. 
(...) 
 
a) O início ou a continuação do cumprimento da pena 
 
 
 
57 
 
CRIMINAL. RESP. PRESCRIÇÃO. INTERRUPÇÃO. INOCORRÊNCIA. 
AUDIÊNCIA ADMONITÓRIA. PENAS RESTRITIVAS DE DIREITOS. INÍCIO DO 
CUMPRIMENTO DA PENA. NÃO CONFIGURAÇÃO. RECURSO PROVIDO. 
I. É entendimento desta Corte que "com a realização da audiência admonitória, 
em que se comunica ao apenado as condições do sursis, inicia-se o 
cumprimento da pena, interrompendo-se, de conseqüência, a prescrição, ex vi 
do art. 117, V, do Código Penal.". 
II. Hipótese em que a audiência admonitória foi realizada para a fixação das 
regras para o cumprimento das penas restritivas de direitos, não podendo ser 
considerada como início do cumprimento das penas restritivas de direitos, 
para efeito de aplicação do art. 117, V, do CP e interrupção da prescrição, pois 
tal previsão é específica para o sursis. 
III. Transcorridos mais de 4 anos desde a data da publicação da sentença 
condenatória (07/07/1998), entende-se como extinta a punibilidade do réu 
pela prescrição da pretensão punitiva. 
IV. Recurso provido. 
(STJ, REsp 719.053/PR, Rel. Ministro GILSON DIPP, QUINTA TURMA, julgado 
em 24/05/2005, DJ 13/06/2005, p. 344) 
 
58 
 
Art. 117 - O curso da prescrição interrompe-se: 
(...) 
 § 2º - Interrompida a prescrição, salvo a hipótese do inciso V 
deste artigo, todo o prazo começa a correr, novamente, do dia da 
interrupção 
 
b) A reincidência 
 
C – IMPOSSIBILIDADE DE EXTENSÃO DOS EFEITOS DAS CAUSAS 
INTERRUPTIVAS AOS COMPARSAS 
 
 Art. 117 - O curso da prescrição interrompe-se: 
(...) 
 V - pelo início ou continuação do cumprimento da pena; 
 VI - pela reincidência. 
 § 1º - Excetuados os casos dos incisos V e VI deste artigo, a 
interrupção da prescrição produz efeitos relativamente a todos os 
autores do crime. Nos crimes conexos, que sejam objeto do mesmo 
processo, estende-se aos demais a interrupção relativa a qualquer 
deles. 
59 
 
 § 2º - Interrompida a prescrição, salvo a hipótese do inciso V 
deste artigo, todo o prazo começa a correr, novamente, do dia da 
interrupção. 
 
D – CONCURSO DE CRIMES 
 
Art. 119 - No caso de concurso de crimes, a extinção da punibilidade 
incidirá sobre a pena de cada um, isoladamente. 
 
E – CAUSA SUSPENSIVA DA PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO EXECUTÓRIA 
 
Art. 116 - Antes de passar em julgado a sentença final, a prescrição 
não corre: 
 I - enquanto não resolvida, em outro processo, questão de que 
dependa o reconhecimento da existência do crime; 
 II - enquanto o agente cumpre pena no estrangeiro. 
 Parágrafo único - Depois de passada em julgado a sentença 
condenatória, a prescrição não corre durante o tempo em que o 
condenado está preso por outro motivo [outro processo]. 
 
60 
 
➢ 3.10.3.3 – PRESCRIÇÃO DA PENA DE MULTA 
 
trabalho 
 
➢ 3.10.3.4 – PRESCRIÇÃO DA PENA RESTRITIVA DE DIREITO 
 
trabalho 
 
➢ 3.10.3.5 – PRESCRIÇÃO DAS MEDIDAS DE SEGURANÇA 
 
trabalho

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