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DECRETO-LEI Nº 2 84840 - CÓDIGO PENAL07

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MUDE SUA VIDA! 
1 
 
SUMÁRIO 
DECRETO-LEI Nº 2.848/40 - CÓDIGO PENAL ..................................................................................................... 4 
TÍTULO VI - DAS MEDIDAS DE SEGURANÇA ....................................................................................................... 4 
ESPÉCIES DE MEDIDAS DE SEGURANÇA ........................................................................................................ 4 
ART. 96 – DAS ESPÉCIES DE MEDIDAS DE SEGURANÇA ............................................................................. 4 
DA EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE ............................................................................................................... 5 
IMPOSIÇÃO DA MEDIDA DE SEGURANÇA PARA INIMPUTÁVEL .................................................................... 5 
ART. 97 – DO AGENTE INIMPUTÁVEL ........................................................................................................ 5 
PRAZO ............................................................................................................................................................ 5 
DO PRAZO DA INTERNAÇÃO OU TRATAMENTO AMBULATORIAL ............................................................. 5 
PERÍCIA MÉDICA ............................................................................................................................................ 5 
DO MOMENTO DE REALIZAÇÃO DA PERÍCIA ............................................................................................. 5 
DESINTERNAÇÃO OU LIBERAÇÃO CONDICIONAL .......................................................................................... 5 
DA CONDIÇÃO PARA DESINTERNAÇÃO OU LIBERAÇÃO CONDICIOANL .................................................... 6 
DA INTERNAÇÃO DO AGENTE PARA FINS CURATIVOS .............................................................................. 6 
SUBSTITUIÇÃO DA PENA POR MEDIDA DE SEGURANÇA PARA O SEMI-IMPUTÁVEL .................................... 6 
ART. 98 – DA SUBSTITUIÇÃO DA PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE PELA INTERNAÇÃO OU TRATAMENTO 
AMBULATORIAL ......................................................................................................................................... 6 
DIREITOS DO INTERNADO.............................................................................................................................. 6 
ART. 99 – DO LOCAL DE RECOLHIMENTO E TRATAMENTO ....................................................................... 6 
TÍTULO VII - DA AÇÃO PENAL............................................................................................................................. 6 
AÇÃO PÚBLICA E DE INICIATIVA PRIVADA ..................................................................................................... 6 
ART. 100 – DA AÇÃO PENAL PÚBLICA ........................................................................................................ 6 
DA AUTORIDADE COMPETENTE PARA PROMOVER À AÇÃO ..................................................................... 6 
DA AÇÃO DE INICIATIVA PRIVADA ............................................................................................................. 6 
DA AÇÃO SUBSIDIÁRIA DA PÚBLICA .......................................................................................................... 7 
DA MORTE OU AUSÊNCIA DO OFENDIDO E O DIREITO DE OFERECIMENTO DA QUEIXA ......................... 7 
A AÇÃO PENAL NO CRIME COMPLEXO .......................................................................................................... 7 
ART. 101 – DA AÇÃO PÚBLICA NOS CRIMES COMPLEXOS ........................................................................ 7 
IRRETRATABILIDADE DA REPRESENTAÇÃO .................................................................................................... 7 
ART. 102 – DA IRRETRATABILIDADE DA REPRESENTAÇÃO ........................................................................ 7 
DECADÊNCIA DO DIREITO DE QUEIXA OU DE REPRESENTAÇÃO ................................................................... 7 
ART. 103 – DO PRAZO DECADÊNCIAL ........................................................................................................ 7 
RENÚNCIA EXPRESSA OU TÁCITA DO DIREITO DE QUEIXA ........................................................................... 7 
ART. 104 – DA RENÚNCIA E O DIREITO DE QUEIXA ................................................................................... 7 
DA RENÚNCIA TÁCITA ................................................................................................................................ 8 
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MUDE SUA VIDA! 
2 
 
PERDÃO DO OFENDIDO ................................................................................................................................. 8 
ART. 105 – DO PERDÃO DO OFENDIDO NOS CRIMES PRECEDENTES DE QUEIXA ..................................... 8 
ART. 106 – DA CONCESSÃO DO PERDÃO ................................................................................................... 8 
DO PERDÃO TÁCITO ................................................................................................................................... 9 
DO MOMENTO DA NÃO ADMISSÃO DO PERDÃO ..................................................................................... 9 
TÍTULO VIII - DA EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE .................................................................................................. 9 
EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE ......................................................................................................................... 9 
ART. 107 – DAS HIPÓTESES DE EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE ................................................................... 9 
ART. 108 – DA EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE DO CRIME ......................................................................... 11 
PRESCRIÇÃO ANTES DE TRANSITAR EM JULGADO A SENTENÇA ................................................................. 11 
ART. 109 – DA PRESCRIÇÃO ANTES DO TRÂNSITO EM JULGADO............................................................ 11 
PRESCRIÇÃO, PEREMPÇÃO E DECADÊNCIA ............................................................................................. 12 
PRESCRIÇÃO DAS PENAS RESTRITIVAS DE DIREITO ..................................................................................... 12 
DA APLICAÇÃO DOS PRAZOS DAS PENAS RESTRITITVAS DE DIREITOS PARA AS PENAS PRIVATIVAS DE 
LIBERDADE ............................................................................................................................................... 12 
ART. 110 – DA PRESCRIÇÃO APÓS O TRÂNSITO EM JULGADO ................................................................ 12 
DA PRESCRIÇÃO APÓS O TRÂNSITO EM JULGADO PARA ACUSAÇÃO OU DEPOIS DE IMPROVIDO O SEU 
RECURSO .................................................................................................................................................. 13 
TERMO INICIAL DA PRESCRIÇÃO ANTES DE TRANSITAR EM JULGADO A SENTENÇA FINAL ....................... 13 
ART. 111 – DO INÍCIO DA CONTAGEM DA PRESCRIÇÃO ANTES DO TRÂNSITO EM JULGADO ................ 13 
TERMO INICIAL DA PRESCRIÇÃO APÓS A SENTENÇA CONDENATÓRIA IRRECORRÍVEL ............................... 13 
ART. 112 – DO INÍCIO DA CONTAGEM DA PRESCRIÇÃO APÓS O TRÂNSITO EM JULGADO .................... 13 
PRESCRIÇÃO NO CASO DE EVASÃO DO CONDENADO OU DE REVOGAÇÃO DO LIVRAMENTO CONDICIONAL
 ..................................................................................................................................................................... 13 
ART. 113 – DA EVASÃO DO CONDENADO OU REVOGAÇÃO DO LIVRAMENTO CONDICIONAL E A 
PRESCRIÇÃO .............................................................................................................................................13 
PRESCRIÇÃO DA MULTA .............................................................................................................................. 14 
ART. 114 – DA PRESCRIÇÃO DA PENA DE MULTA ................................................................................... 14 
REDUÇÃO DOS PRAZOS DE PRESCRIÇÃO ..................................................................................................... 14 
ART. 115 – DA REDUÇÃO DA METADA OS PRAZOS PRESCRICIONAIS ..................................................... 14 
DIFERENÇA ENTRE CAUSAS IMPEDITIVAS E INTERRUPTIVAS DA PRESCRIÇÃO ....................................... 14 
CAUSAS IMPEDITIVAS DA PRESCRIÇÃO ....................................................................................................... 14 
ART. 116 – DA NÃO OCORRÊNCIA DA PRESCRIÇÃO ................................................................................ 14 
DO TRÂNSITO EM JULGADO E A NÃO OCORRÊNCIA DA PRESCRIÇÃO .................................................... 15 
CAUSAS INTERRUPTIVAS DA PRESCRIÇÃO .................................................................................................. 15 
ART. 117 – DAS HIPÓTESES DE INTERRUPÇÃO DA PRESCRIÇÃO ............................................................. 15 
DA PRODUÇÃO DOS EFEITOS DA INTERRUPÇÃO DA PRESCRIÇÃO .......................................................... 16 
DA INTERRUPÇÃO DA PRESCRIÇÃO E O INÍCIO DO PRAZO ..................................................................... 16 
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3 
 
ART. 118 – DA PRESCRIÇÃO DAS PENAS MAIS LEVES .............................................................................. 16 
ART. 119 – DA EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE E O CONCURSO DE CRIMES .............................................. 16 
PERDÃO JUDICIAL ........................................................................................................................................ 16 
ART. 120 – DA SENTENÇA QUE CONCEDE O PERDÃO ............................................................................. 16 
EXERCÍCIOS ...................................................................................................................................................... 16 
GABARITO .................................................................................................................................................... 21 
 
 
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4 
 
DECRETO-LEI Nº 2.848/40 - CÓDIGO PENAL 
 
TÍTULO VI - DAS MEDIDAS DE SEGURANÇA 
ESPÉCIES DE MEDIDAS DE SEGURANÇA 
Esclarece Sanches: 
“A medida de segurança é mais um instrumento (ao lado da pena) 
utilizado pelo Estado na resposta à violação da norma penal 
incriminadora, pressupondo, no entanto, agente náo imputável. (...) tem 
finalidade essencialmente preventiva (prevenção especial), é dizer, sua 
missão maior é evitar que o agente (perigoso) volte a delinquir. volta-se 
para o futuro (e não para o passado, como faz a pena). Busca atender a 
segurança social e, principalmente, ao interesse da obtenção da cura 
daquele a quem é imposta, ou a possibilidade de um tratamento que 
minimize os efeitos da doença ou perturbação mental.”. 
CUNHA, Rogério Sanches. Manual de direito penal: parte geral (arts. 1º ao 120). 8. ed. rev. ampl. e atual. Salvador: JusPODIVM, 2020. 
 
De outro giro alude Nucci sobre a temática: 
“Trata-se de uma forma de sanção penal, com caráter preventivo e 
curativo, visando a evitar que o autor de um fato havido como infração 
penal, inimputável ou semi-imputável, mostrando periculosidade, torne 
a cometer outro injusto e receba tratamento adequado. Em posição 
análoga ao conceito que fornecemos está o posicionamento de Pierangeli 
e Zaffaroni, sustentando ser a medida de segurança uma espécie de 
sanção penal, pois, sempre que se tira a liberdade do homem, por uma 
conduta por ele praticada, na verdade o que existe é uma sanção penal. 
Toda privação de liberdade, por mais terapêutica que seja, para quem a 
sofre não deixa de ter um conteúdo penoso. Assim, pouco importa o 
nome dado e sim o efeito gerado (Da tentativa, p. 29). É a postura 
majoritária.”. 
NUCCI, Guilherme de Souza. Manual de direito penal. 16. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2020. 
ART. 96 – DAS ESPÉCIES DE MEDIDAS DE SEGURANÇA 
As medidas de segurança são: 
 Internação em hospital de custódia e tratamento psiquiátrico ou, à falta, em outro 
estabelecimento adequado; 
 
 sujeição a tratamento ambulatorial. 
 
 
Espécies de medidas de 
segurança
Detentiva
Internação em hospital de custódia e 
tratamento psiquiátrico ou, à falta, em outro 
estabelecimento adequado
Restritiva Sujeição a tratamento ambulatorial
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DA EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE 
Extinta a punibilidade, não se impõe medida de segurança nem subsiste a que tenha sido 
imposta. 
IMPOSIÇÃO DA MEDIDA DE SEGURANÇA PARA INIMPUTÁVEL 
ART. 97 – DO AGENTE INIMPUTÁVEL 
Se o agente for inimputável, o juiz determinará sua internação (art. 26). Se, todavia, o fato 
previsto como crime for punível com detenção, poderá o juiz submetê-lo a tratamento 
ambulatorial. 
Art. 26 - É isento de pena o agente que, por doença mental ou 
desenvolvimento mental incompleto ou retardado, era, ao tempo da 
ação ou da omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter 
ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento. 
PRAZO 
DO PRAZO DA INTERNAÇÃO OU TRATAMENTO AMBULATORIAL 
A internação, ou tratamento ambulatorial, será por tempo indeterminado, perdurando 
enquanto não for averiguada, mediante perícia médica, a cessação de periculosidade. O prazo 
mínimo deverá ser de 1 (um) a 3 (três) anos. 
 
 
 
Sobre o prazo da internação ou tratamento ambulatorial Sanches informa que: 
“Percebe-se que o legislador pátrio, partindo da premissa de que a 
medida de segurança tem propósito curativo e terapêutico, estipulou 
somente prazo mínimo (de 1 a 3 anos), perdurando a sanção até a 
cessação da periculosidade do agente. Essa opção legislativa, no entanto, 
tem sido alvo de críticas. A doutrina e a jurisprudência no geral 
argumentam que a indeterminação do prazo de duração da medida de 
segurança é incompatível com a Carta Magna, que proíbe sanção de 
caráter perpétuo (art. 5°, XLVII, "b”, CF/88). Uma primeira corrente 
sugere, então, que o tempo de cumprimento da medida de segurança não 
ultrapasse o máximo permitido para as penas privativas de liberdade 
(atualmente, quarenta anos, segundo a redação dada ao art. 75 do CP pela 
Lei 13.964/19 - Pacote Anticrime). Para outra, o tempo de cumprimento 
da medida de segurança não deve suplantar o limite máximo da pena 
cominada ao fato previsto como crime praticado pelo inimputável.”. 
CUNHA, Rogério Sanches. Manual de direito penal: parte geral (arts. 1º ao 120). 8. ed. rev. ampl. e atual. Salvador: JusPODIVM, 2020. 
PERÍCIA MÉDICA 
DO MOMENTO DE REALIZAÇÃO DA PERÍCIA 
A perícia médica realizar-se-á ao termo do prazo mínimo fixado e deverá ser repetida de 
ano em ano, ou a qualquer tempo, se o determinar o juiz da execução. 
DESINTERNAÇÃO OU LIBERAÇÃO CONDICIONAL 
Prazo mínimo de 1 a 3 anos
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DA CONDIÇÃO PARA DESINTERNAÇÃO OU LIBERAÇÃO CONDICIOANL 
A desinternação, ou a liberação, será sempre condicional devendo ser restabelecida a 
situação anterior se o agente, antes do decurso de 1 (um) ano, pratica fato indicativo de 
persistência de sua periculosidade. 
DA INTERNAÇÃO DO AGENTE PARA FINS CURATIVOS 
Em qualquer fase do tratamento ambulatorial, poderá o juiz determinar a internação do 
agente, se essa providência for necessária para fins curativos. 
SUBSTITUIÇÃO DA PENA POR MEDIDA DE SEGURANÇA PARA O 
SEMI-IMPUTÁVEL 
ART. 98 – DA SUBSTITUIÇÃO DA PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE PELA 
INTERNAÇÃO OU TRATAMENTOAMBULATORIAL 
Na hipótese do parágrafo único do art. 26 deste Código e necessitando o condenado de 
especial tratamento curativo, a pena privativa de liberdade pode ser substituída pela 
internação, ou tratamento ambulatorial, pelo prazo mínimo de 1 (um) a 3 (três) anos, nos 
termos do artigo anterior e respectivos §§ 1º a 4º. 
DIREITOS DO INTERNADO 
ART. 99 – DO LOCAL DE RECOLHIMENTO E TRATAMENTO 
O internado será recolhido a estabelecimento dotado de características hospitalares e 
será submetido a tratamento. 
TÍTULO VII - DA AÇÃO PENAL 
AÇÃO PÚBLICA E DE INICIATIVA PRIVADA 
ART. 100 – DA AÇÃO PENAL PÚBLICA 
A ação penal é pública, salvo quando a lei expressamente a declara privativa do ofendido. 
 
 
DA AUTORIDADE COMPETENTE PARA PROMOVER À AÇÃO 
A ação pública é promovida pelo Ministério Público, dependendo, quando a lei o exige, de 
representação do ofendido ou de requisição do Ministro da Justiça. 
DA AÇÃO DE INICIATIVA PRIVADA 
A ação de iniciativa privada é promovida mediante queixa do ofendido ou de quem tenha 
qualidade para representá-lo. 
Ação Penal poder ser
Pública Privada
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DA AÇÃO SUBSIDIÁRIA DA PÚBLICA 
A ação de iniciativa privada pode intentar-se nos crimes de ação pública, se o Ministério 
Público não oferece denúncia no prazo legal. 
DA MORTE OU AUSÊNCIA DO OFENDIDO E O DIREITO DE 
OFERECIMENTO DA QUEIXA 
No caso de morte do ofendido ou de ter sido declarado ausente por decisão judicial, o 
direito de oferecer queixa ou de prosseguir na ação passa ao cônjuge, ascendente, descendente 
ou irmão. 
A AÇÃO PENAL NO CRIME COMPLEXO 
ART. 101 – DA AÇÃO PÚBLICA NOS CRIMES COMPLEXOS 
Quando a lei considera como elemento ou circunstâncias do tipo legal fatos que, por si 
mesmos, constituem crimes, cabe ação pública em relação àquele, desde que, em relação a 
qualquer destes, se deva proceder por iniciativa do Ministério Público. 
IRRETRATABILIDADE DA REPRESENTAÇÃO 
ART. 102 – DA IRRETRATABILIDADE DA REPRESENTAÇÃO 
A representação será irretratável depois de oferecida a denúncia. 
DECADÊNCIA DO DIREITO DE QUEIXA OU DE REPRESENTAÇÃO 
ART. 103 – DO PRAZO DECADÊNCIAL 
Salvo disposição expressa em contrário, o ofendido decai do direito de queixa ou de 
representação se não o exerce dentro do prazo de 6 (seis) meses, contado do dia em que veio a 
saber quem é o autor do crime, ou, no caso do § 3º do art. 100 deste Código, do dia em que se 
esgota o prazo para oferecimento da denúncia. 
Art. 100 - A ação penal é pública, salvo quando a lei expressamente a 
declara privativa do ofendido. 
 
§ 3º - A ação de iniciativa privada pode intentar-se nos crimes de ação 
pública, se o Ministério Público não oferece denúncia no prazo legal. 
RENÚNCIA EXPRESSA OU TÁCITA DO DIREITO DE QUEIXA 
ART. 104 – DA RENÚNCIA E O DIREITO DE QUEIXA 
O direito de queixa não pode ser exercido quando renunciado expressa ou tacitamente. 
 
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DA RENÚNCIA TÁCITA 
Importa renúncia tácita ao direito de queixa a prática de ato incompatível com a vontade 
de exercê-lo; não a implica, todavia, o fato de receber o ofendido a indenização do dano causado 
pelo crime. 
PERDÃO DO OFENDIDO 
ART. 105 – DO PERDÃO DO OFENDIDO NOS CRIMES PRECEDENTES DE 
QUEIXA 
O perdão do ofendido, nos crimes em que somente se procede mediante queixa, obsta ao 
prosseguimento da ação. 
ART. 106 – DA CONCESSÃO DO PERDÃO 
O perdão, no processo ou fora dele, expresso ou tácito: 
 se concedido a qualquer dos querelados, a todos aproveita; 
 
 se concedido por um dos ofendidos, não prejudica o direito dos outros; 
 
 se o querelado o recusa, não produz efeito. 
 
 
Das hipóteses de vedação ao uso do direito de queixa
Diante de renúncia
Expressa
Tácita
D
o
s 
ef
ei
to
s 
d
o
 p
er
d
ão
Se concedido a qualquer dos querelados a todos aproveita
Se concedido por um dos ofendidos não prejudica o direito dos outros
Se o querelado o recusa não produz efeito
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DO PERDÃO TÁCITO 
Perdão tácito é o que resulta da prática de ato incompatível com a vontade de prosseguir 
na ação. 
DO MOMENTO DA NÃO ADMISSÃO DO PERDÃO 
Não é admissível o perdão depois que passa em julgado a sentença condenatória. 
TÍTULO VIII - DA EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE 
EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE 
Deve ter o entendimento que o infrator ao lesionar os preceitos normativos penalistas 
será imposto uma punição, que se dará através do Estado, portanto, a punibilidade, como a 
doutrina informa, é um efeito do crime, ou seja, diante da extinção da punibilidade põe fim ao 
efeito e não a infração cometida. Na mesma toada, esclarece Rogério Sanches: 
“Punibilidade é o direito que tem o Estado de aplicar a sanção penal 
prevista na norma incriminadora, contra quem praticou a infração penal. 
A punibilidade, como se percebe, não integra o conceito analítico de 
crime, sendo sua consequência jurídica (efeito do crime). Extinta a 
punibilidade, não desaparece o crime, somente seu efeito.”. 
CUNHA, Rogério Sanches. Manual de direito penal: parte geral (arts. 1º ao 120). 8. ed. rev. ampl. e atual. Salvador: JusPODIVM, 2020. 
 
Valiosas, também, são as lições de Nucci: 
“É o desaparecimento da pretensão punitiva ou executória do Estado, em 
razão de específicos obstáculos previstos em lei. Não se deve confundir 
extinção da punibilidade com condição objetiva de punibilidade, 
condição negativa de punibilidade (também denominada escusa 
absolutória) e com condição de procedibilidade, embora sejam institutos 
interligados.”. 
NUCCI, Guilherme de Souza. Manual de direito penal. 16. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2020. 
ART. 107 – DAS HIPÓTESES DE EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE 
Extingue-se a punibilidade: 
 pela morte do agente; 
 
 pela anistia, graça ou indulto; 
 
 pela prescrição, decadência ou perempção; 
 
 pela renúncia do direito de queixa ou pelo perdão aceito, nos crimes de ação privada; 
 
 pelo perdão judicial, nos casos previstos em lei. 
 
O referido comando é claro ao apresentar as hipóteses (rol exemplificativo) em que o 
Estado não terá o direito de aplicar uma sanção penal em face do infrator. Mais uma vez Rogério 
Sanches é preciso ao abortar sobre a temática: 
“O direito de punir não é absoluto. Praticado o injusto penal por um 
agente culpável, é possível que, in casu, incida alguma causa extintiva da 
punibilidade, fazendo com que o Estado não possa aplicar a sanção 
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cominada no tipo penal. O artigo 107 do Código Penal apresenta um rol 
meramente exemplificativo de causas que fazem desaparecer o direito 
de o Estado aplicar a pena, o que significa que outras normas podem 
dispor sobre o tema. É o que faz, a título de exemplo, o artigo 312, §3°, do 
Código Penal, anunciando que a reparação do dano (ou restituição da 
coisa) no peculato culposo atua como causa extintiva de punibilidade. 
Ademais, admite-se também causa supralegal de extinção da 
punibilidade, citando-se como exemplo a súmula n° 554 do STF, cuja 
interpretação contrario sensu conduz à inteligência de que, o pagamento 
do cheque sem fundos antes do recebimento da denúncia é causa que 
extingue o direito de punir.”. 
CUNHA, Rogério Sanches. Manual de direito penal: parte geral (arts. 1º ao 120). 8. ed. rev. ampl. e atual. Salvador: JusPODIVM, 2020. 
 
 
 
Atenção não há que trocar conceitos sobre o tema causa extintiva da punibilidade com 
causa de exclusão da punibilidade e condições objetivas de punibilidade, sintetiza Rogério 
Sanches (CUNHA, 2020): 
 Condição objetiva de punibilidade: 
 Suspende o direito de punir até o advento de um fato/evento futuro e incerto, não 
abrangido pelo dolo do agente, pressuposto para a concretização da punibilidade. 
Para que a lei penal brasileira seja aplicada ao crime praticado porbrasileiro no 
estrangeiro, concretizando o direito de punir pátrio, é necessário que o fato seja 
punível também no país em que foi cometido (art. 7°, §2°, "b", do CP); 
 
 Causa de exclusão: 
 O direito de punir sequer nasce, levando em conta, em regra, determinadas 
condições pessoais do agente. No furto praticado pela mulher em face do marido, 
por exemplo, o Estado, no art. 181, I, do CP, por razões de política criminal, 
anuncia, desde logo, que não tem interesse em punir o fato; 
 
 
Ex
ti
n
gu
e
-s
e 
a 
p
u
n
ib
ili
d
ad
e:
Pela morte do agente
Pela anistia, graça ou indulto
Pela retroatividade de lei que não mais considera o fato como criminoso
Pela prescrição, decadência ou perempção
Pela renúncia do direito de queixa ou pelo perdão aceito, nos crimes de ação privada
Pela retratação do agente, nos casos em que a lei a admite
Pelo perdão judicial, nos casos previstos em lei
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MUDE SUA VIDA! 
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 Causas extintivas: 
 O direito de punir nasce, mas desaparece em razão de fato/ evento 
superveniente. Por exemplo, no crime perseguido mediante ação penal de 
iniciativa exclusiva da vítima, não sendo proposta a ação penal (queixa-crime) no 
prazo legal, ocorre a decadência, extinguindo o direito de punir do Estado. 
ART. 108 – DA EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE DO CRIME 
A extinção da punibilidade de crime que é pressuposto, elemento constitutivo ou 
circunstância agravante de outro não se estende a este. Nos crimes conexos, a extinção da 
punibilidade de um deles não impede, quanto aos outros, a agravação da pena resultante da 
conexão. 
PRESCRIÇÃO ANTES DE TRANSITAR EM JULGADO A SENTENÇA 
ART. 109 – DA PRESCRIÇÃO ANTES DO TRÂNSITO EM JULGADO 
A prescrição, antes de transitar em julgado a sentença final, salvo o disposto no § 1o do 
art. 110 deste Código, regula-se pelo máximo da pena privativa de liberdade cominada ao crime, 
verificando-se: 
 em vinte anos, se o máximo da pena é superior a doze; 
 
 em dezesseis anos, se o máximo da pena é superior a oito anos e não excede a doze; 
 
 em doze anos, se o máximo da pena é superior a quatro anos e não excede a oito; 
 
 em oito anos, se o máximo da pena é superior a dois anos e não excede a quatro; 
 
 em quatro anos, se o máximo da pena é igual a um ano ou, sendo superior, não 
excede a dois; 
 
 em 3 (três) anos, se o máximo da pena é inferior a 1 (um) ano. 
 
 
 
 
 
 
 
P
re
sc
ri
çã
o
Em 20 anos se o máximo da pena é superior a 12
Em 16 anos se o máximo da pena é superior a 08 anos e não excede a 12
Em 12 anos se o máximo da pena é superior a 04 anos e não excede a 08
Em 08 anos se o máximo da pena é superior a 02 anos e não excede a 04
Em 04 anos se o máximo da pena é igual a 01 ano ou, sendo superior, não excede a 02
Em 03 anos se o máximo da pena é inferior a 01 ano
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PRESCRIÇÃO, PEREMPÇÃO E DECADÊNCIA 
Importante saber a distinção entre os institutos da prescrição, perempção e decadência, 
pois a conceituação similar pode levar em erro o candidato desatento, por isso, apresenta 
esquematização para facilitação do estudo com base na doutrina de Nucci e Sanches. 
 
 
 
PRESCRIÇÃO DAS PENAS RESTRITIVAS DE DIREITO 
DA APLICAÇÃO DOS PRAZOS DAS PENAS RESTRITITVAS DE DIREITOS 
PARA AS PENAS PRIVATIVAS DE LIBERDADE 
Aplicam-se às penas restritivas de direito os mesmos prazos previstos para as privativas 
de liberdade. 
ART. 110 – DA PRESCRIÇÃO APÓS O TRÂNSITO EM JULGADO 
D
if
er
en
ci
aç
ão
Prescrição
O Estado perde o direito de punir ou executar punição
Passível de ocorrer nas ações penais pública ou privadas
A constatação da prescrição pode ser em qualqer momento 
processual e até após o trânsito em julgado
Perempção
Afeta o direito de desenvolvimento da ação penal privada
Verifica a perempção após a propositura da ação penal 
privada
Decadência
Afeta o direito de propositura da ação penal privada ou de 
representação por não obediência ao prazo legal
Indiretamente atinge o direito de punir do Estado
Verifica a decadência antes da propositura da ação penal 
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13 
 
A prescrição depois de transitar em julgado a sentença condenatória regula-se pela pena 
aplicada e verifica-se nos prazos fixados no artigo anterior, os quais se aumentam de um terço, 
se o condenado é reincidente. 
DA PRESCRIÇÃO APÓS O TRÂNSITO EM JULGADO PARA ACUSAÇÃO 
OU DEPOIS DE IMPROVIDO O SEU RECURSO 
A prescrição, depois da sentença condenatória com trânsito em julgado para a acusação 
ou depois de improvido seu recurso, regula-se pela pena aplicada, não podendo, em nenhuma 
hipótese, ter por termo inicial data anterior à da denúncia ou queixa. 
TERMO INICIAL DA PRESCRIÇÃO ANTES DE TRANSITAR EM 
JULGADO A SENTENÇA FINAL 
ART. 111 – DO INÍCIO DA CONTAGEM DA PRESCRIÇÃO ANTES DO 
TRÂNSITO EM JULGADO 
A prescrição, antes de transitar em julgado a sentença final, começa a correr: 
 do dia em que o crime se consumou; 
 
 no caso de tentativa, do dia em que cessou a atividade criminosa; 
 
 nos crimes permanentes, do dia em que cessou a permanência; 
 
 nos de bigamia e nos de falsificação ou alteração de assentamento do registro civil, 
da data em que o fato se tornou conhecido; 
 
 nos crimes contra a dignidade sexual de crianças e adolescentes, previstos neste 
Código ou em legislação especial, da data em que a vítima completar 18 (dezoito) 
anos, salvo se a esse tempo já houver sido proposta a ação penal. 
TERMO INICIAL DA PRESCRIÇÃO APÓS A SENTENÇA 
CONDENATÓRIA IRRECORRÍVEL 
ART. 112 – DO INÍCIO DA CONTAGEM DA PRESCRIÇÃO APÓS O 
TRÂNSITO EM JULGADO 
No caso do art. 110 deste Código, a prescrição começa a correr: 
 do dia em que transita em julgado a sentença condenatória, para a acusação, ou a 
que revoga a suspensão condicional da pena ou o livramento condicional; 
 
 do dia em que se interrompe a execução, salvo quando o tempo da interrupção deva 
computar-se na pena. 
PRESCRIÇÃO NO CASO DE EVASÃO DO CONDENADO OU DE 
REVOGAÇÃO DO LIVRAMENTO CONDICIONAL 
ART. 113 – DA EVASÃO DO CONDENADO OU REVOGAÇÃO DO 
LIVRAMENTO CONDICIONAL E A PRESCRIÇÃO 
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No caso de evadir-se o condenado ou de revogar-se o livramento condicional, a prescrição 
é regulada pelo tempo que resta da pena. 
PRESCRIÇÃO DA MULTA 
ART. 114 – DA PRESCRIÇÃO DA PENA DE MULTA 
A prescrição da pena de multa ocorrerá: 
 em 2 (dois) anos, quando a multa for a única cominada ou aplicada; 
 
 no mesmo prazo estabelecido para prescrição da pena privativa de liberdade, 
quando a multa for alternativa ou cumulativamente cominada ou cumulativamente 
aplicada. 
REDUÇÃO DOS PRAZOS DE PRESCRIÇÃO 
ART. 115 – DA REDUÇÃO DA METADA OS PRAZOS PRESCRICIONAIS 
São reduzidos de metade os prazos de prescrição quando o criminoso era, ao tempo do 
crime, menor de 21 (vinte e um) anos, ou, na data da sentença, maior de 70 (setenta) anos. 
 
 
 
DIFERENÇA ENTRE CAUSAS IMPEDITIVAS E INTERRUPTIVAS DA 
PRESCRIÇÃO 
 
 
 
CAUSAS IMPEDITIVAS DA PRESCRIÇÃO 
ART. 116 – DA NÃO OCORRÊNCIA DA PRESCRIÇÃO 
Antes de passar em julgado a sentença final, a prescrição não corre: 
 enquanto não resolvida, em outro processo, questão de que dependa o 
reconhecimento da existência do crime; 
 
 enquanto o agente cumpre pena no exterior; 
 
Hipóteses de redução dos prazos 
prescricionais pela metade
Criminoso ao tempo do crime era: Menor de 21 anos
Criminoso na data da sentença será: Maior de 70
Causas impeditivas e 
interruptivas da prescrição 
Impeditivas
art. 116 do CP
Suspensão o prazo prescricional 
é suspenso e volta a ser contado 
de onde parou
Interruptivas
art. 117 do CP
Interrupção o prazo prescricional 
é interrompido e volta a ser 
contado do zero.
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15 
 
 na pendência de embargos de declaração ou de recursos aos Tribunais Superiores, 
quando inadmissíveis; 
 
 enquanto não cumprido ou não rescindido o acordo de não persecução penal. 
 
 
 
DO TRÂNSITO EM JULGADO E A NÃO OCORRÊNCIA DA PRESCRIÇÃO 
Depois de passada em julgado a sentença condenatória, a prescrição não corre durante o 
tempo em que o condenado está preso por outro motivo. 
CAUSAS INTERRUPTIVAS DA PRESCRIÇÃO 
ART. 117 – DAS HIPÓTESES DE INTERRUPÇÃO DA PRESCRIÇÃO 
O curso da prescrição interrompe-se: 
 pelo recebimento da denúncia ou da queixa; 
 
 pela pronúncia; 
 
 pela decisão confirmatória da pronúncia; 
 
 pela publicação da sentença ou acórdão condenatórios recorríveis; 
 
 pelo início ou continuação do cumprimento da pena; 
 
 pela reincidência. 
 
C
au
sa
s 
im
p
ed
it
iv
as
Enquanto não resolvida, em outro processo, questão de que dependa o 
reconhecimento da existência do crime
Enquanto o agente cumpre pena no exterior
Na pendência de embargos de declaração ou de recursos aos Tribunais 
Superiores, quando inadmissíveis
Enquanto não cumprido ou não rescindido o acordo de não persecução penal
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16 
 
 
DA PRODUÇÃO DOS EFEITOS DA INTERRUPÇÃO DA PRESCRIÇÃO 
Excetuados os casos dos incisos V e VI deste artigo, a interrupção da prescrição produz 
efeitos relativamente a todos os autores do crime. Nos crimes conexos, que sejam objeto do 
mesmo processo, estende-se aos demais a interrupção relativa a qualquer deles. 
V - pelo início ou continuação do cumprimento da pena; 
 
VI - pela reincidência. 
DA INTERRUPÇÃO DA PRESCRIÇÃO E O INÍCIO DO PRAZO 
Interrompida a prescrição, salvo a hipótese do inciso V deste artigo, todo o prazo começa 
a correr, novamente, do dia da interrupção. 
V - pelo início ou continuação do cumprimento da pena; 
ART. 118 – DA PRESCRIÇÃO DAS PENAS MAIS LEVES 
As penas mais leves prescrevem com as mais graves. 
ART. 119 – DA EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE E O CONCURSO DE 
CRIMES 
No caso de concurso de crimes, a extinção da punibilidade incidirá sobre a pena de cada 
um, isoladamente. 
PERDÃO JUDICIAL 
ART. 120 – DA SENTENÇA QUE CONCEDE O PERDÃO 
A sentença que conceder perdão judicial não será considerada para efeitos de 
reincidência. 
EXERCÍCIOS 
C
au
sa
s 
in
te
rr
u
p
ti
va
s
Pelo recebimento da denúncia ou da queixa
Pela pronúncia
Pela decisão confirmatória da pronúncia 
Pela publicação da sentença ou acórdão condenatórios recorríveis 
Pelo início ou continuação do cumprimento da pena
Pela reincidência
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1. CESPE – 2013 – Ministério Público da União – Analista 
 
Com base no que dispõe a CF acerca do direito penal, julgue os itens seguintes. 
 
A titularidade do MP na ação penal pública é excepcionalizada pela ação penal privada 
subsidiária da pública, direito individual do cidadão, a ele assegurado nos casos em que a ação 
não é intentada no prazo legal. 
 
Certo ( ) Errado ( ) 
 
 
Gabarito: CERTO 
 
SOLUÇÃO RÁPIDA 
 
Com base no que dispõe a CF acerca do direito penal, julgue os itens 
seguintes. 
 
A titularidade do MP na ação penal pública é excepcionalizada pela ação 
penal privada subsidiária da pública, direito individual do cidadão, a ele 
assegurado nos casos em que a ação não é intentada no prazo legal. 
(CERTO) 
Questão correta, segue o que determina o comando do art. 100, §3º do CP. 
 
 
SOLUÇÃO COMPLETA 
 
Com base no que dispõe a CF acerca do direito penal, julgue os itens 
seguintes. 
 
A titularidade do MP na ação penal pública é excepcionalizada pela ação 
penal privada subsidiária da pública, direito individual do cidadão, a ele 
assegurado nos casos em que a ação não é intentada no prazo legal. 
(CERTO) 
Questão correta, segue o que determina o comando do art. 100, §3º do CP. 
 
Para melhor compreensão da questão, segue literalidade do texto art. 100, §3º 
do CP. 
 
Art. 100 - A ação penal é pública, salvo quando a lei expressamente a declara privativa do ofendido. 
 
§ 3º - A ação de iniciativa privada pode intentar-se nos crimes de ação pública, se o Ministério 
Público não oferece denúncia no prazo legal. 
 
2. CESPE – 2013 – TJ/DFT – Técnico judiciário 
 
No que se refere a ação penal e extinção da punibilidade, julgue os itens seguintes. 
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18 
 
 
Considere que Carlos tenha ameaçado seu amigo Maurício de mal injusto e grave, razão 
por que Maurício, na delegacia de polícia, representou contra ele. Nessa situação hipotética, 
sendo o crime de ação penal pública condicionada, se assim desejar, Maurício poderá retratar 
a representação até o oferecimento da denúncia pelo MP. 
 
Certo ( ) Errado ( ) 
 
 
Gabarito: CERTO 
 
SOLUÇÃO RÁPIDA 
 
No que se refere a ação penal e extinção da punibilidade, julgue os itens 
seguintes. 
 
Considere que Carlos tenha ameaçado seu amigo Maurício de mal 
injusto e grave, razão por que Maurício, na delegacia de polícia, representou 
contra ele. Nessa situação hipotética, sendo o crime de ação penal pública 
condicionada, se assim desejar, Maurício poderá retratar a representação 
até o oferecimento da denúncia pelo MP. (CERTO) 
Questão correta, segue o que determina o comando do art. 102 do CP. 
 
 
SOLUÇÃO COMPLETA 
 
No que se refere a ação penal e extinção da punibilidade, julgue os itens 
seguintes. 
 
Considere que Carlos tenha ameaçado seu amigo Maurício de mal 
injusto e grave, razão por que Maurício, na delegacia de polícia, representou 
contra ele. Nessa situação hipotética, sendo o crime de ação penal pública 
condicionada, se assim desejar, Maurício poderá retratar a representação 
até o oferecimento da denúncia pelo MP. (CERTO) 
Questão correta, segue o que determina o comando do art. 102 do CP. 
 
Para melhor compreensão da questão, segue literalidade do texto art. 102 do 
CP. 
 
Art. 102 - A representação será irretratável depois de oferecida a denúncia. 
 
3. CESPE – 2017 – TRF da 1ª Região – Técnico judiciário 
 
Julgue o próximo item, acerca da ação penal e da extinção de punibilidade. 
 
O cumprimento de pena no estrangeiro é causa interruptiva de prescrição, assim como a 
reincidência. 
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19 
 
 
Certo ( ) Errado ( ) 
 
 
Gabarito: ERRADO 
 
SOLUÇÃO RÁPIDA 
 
Julgue o próximo item, acerca da ação penal e da extinção de 
punibilidade. 
 
O cumprimento de pena no estrangeiro é causa interruptiva de 
prescrição, assim como a reincidência. (ERRADO) 
“cumprimento de pena no estrangeiro é causa interruptiva de prescrição” 
Questão incorreta, não segue o que determina o comando do art. 116, II do 
CP. 
 
 
SOLUÇÃO COMPLETA 
 
Julgue o próximo item, acerca da ação penal e da extinção de 
punibilidade. 
 
O cumprimento de pena no estrangeiro é causa interruptiva de 
prescrição, assim como a reincidência. (ERRADO) 
Questão incorreta, não segue o que determina o comando do art. 116, II do 
CP. 
 
O erro da questão está no fato de informar que o cumprimento de pena no 
estrangeiro é causa interruptiva de prescrição, assim como a reincidência, 
contudo o correto seria, em consonância com o que determina o Código Penal, que 
o cumprimento de pena no estrangeiro é causa suspensiva da contagem do 
prazo prescricional. 
 
Para melhor compreensão da questão, segue literalidade do texto art. 116, II 
e art. 117 do CP. 
 
Art. 116 - Antes de passar em julgado a sentença final, a prescrição não corre: 
 
II - enquanto o agente cumpre pena no exterior; 
 
Art. 117 - O curso da prescrição interrompe-se: 
 
I - pelo recebimento da denúncia ou da queixa; 
 
II - pela pronúncia; 
 
III - pela decisão confirmatória da pronúncia; 
 
IV - pela publicação da sentença ou acórdãocondenatórios recorríveis; 
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V - pelo início ou continuação do cumprimento da pena; 
 
VI - pela reincidência. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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21 
 
GABARITO 
1. Certo 
2. Certo 
3. Errado 
 
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