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CONSTRUÇÃO CIVIL - INTRODUÇÃO A ENGENHARIA (1)

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UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO 
ESCOLA POLITÉCNICA DE PERNAMBUCO 
Curso de Engenharia Civil 
 
 
 
 
 
CONSTRUÇÃO CIVIL 
 
 
 
 
 
 
 
RECIFE 
2011 
Izabela Cavalcanti 
Luiz Silvestre 
Maria Eduarda 
Natanielton Santos 
Patrícia Pedrosa 
Pollyanna Moraes 
Vanessa Ayanna 
Izabela Cavalcanti Silva 
Luiz Silvestre Moura 
Maria Eduarda Araújo 
Natanielton Santos 
Patrícia Pedrosa 
Pollyanna Gomes de Moraes 
Vanessa Ayanna 
 
 
 
 
 
Construção Civil 
 
 
 
 
 
 
 
 
Recife, 28 de setembro de 2011 
Este trabalho é apresentado ao professor 
José Orlando visando cumprir às 
exigências da disciplina de Introdução à 
Engenharia Civil. 
4 
 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
 
 Construção civil é o termo que engloba a confecção de obras como 
edifícios, pontes, barragens, fundações de máquinas, estradas, aeroportos e 
outras infraestruturas, onde participam arquitetos e engenheiros civis em 
colaboração com técnicos de outras disciplinas. É um dos setores do mercado 
produtivo que se faz presente em todos os locais. É, portanto, de grande 
abrangência e diversificações em suas atividades, por isso tem apresentando 
um grande crescimento. 
 
 Consiste no conjunto de técnicas que permite a elaboração de obras como 
casas, edifícios, pontes, barragens, fundações de máquinas, estradas, 
aeroportos e outras infraestruturas. Esta atividade é de grande importância 
pois, é geradora de emprego para a sociedade,absorve grande número de mão 
de obra em diversos setores, e além disso faz com que o país alcance níveis 
superiores com a participação no PIB e redução no déficit habitacional com a 
construção de novas moradias. 
 Visamos neste trabalho, elaborar um material que mostre um pouco da 
história, a atuação do profissional dessa área e sua importância, informar como 
está o mercado de trabalho, explicando detalhadamente as etapas de uma 
construção, mostrando quais os equipamentos e materiais que são utilizados 
na construção de um projeto e, por fim, exibir nosso relatório de visita na obra 
do Edifício Gran Vita. 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
 
1. HISTÓRIA DA CONSTRUÇÃO CIVIL 
 
 Falar da história da Engenharia é falar da história da humanidade. Desde o 
tempo das cavernas o ser humano “engenha”. Porém, a Engenharia, tal como a 
conhecemos hoje, começou somente a se delinear por volta do século XV. 
 A Engenharia Civil percorreu um longo período desde que o ser humano 
abandonou as cavernas e começou a pensar em moradias mais confortáveis e 
seguras para as suas famílias. Templos, palácios e canais foram 
características da Antiguidade, que começaram a fazer parte da paisagem por 
volta de dois mil anos depois do aparecimento das primeiras moradias 
familiares. 
 Ao longo da sua história, Engenharia Civil foi acumulando quase só 
sucessos. Até mesmo seus casuais erros tornaram-se notáveis, como é o caso 
da Torre de Pisa, construída na Itália em solo não adequado, incapaz de 
sustentá-la. Atualmente, ela apresenta uma inclinação de cinco metros em 
relação ao solo, e, graças aos inúmeros recursos tecnológicos modernos, ela 
ainda continua de pé, pois decerto já teria tombado. 
 No Brasil, a Engenharia Civil deu seus primeiros passos, de maneira 
metódica, ainda no período colonial, com a construção de fortificações e 
igrejas. Em 1549, durante o Governo Geral, foram construídos os muros ao 
redor da cidade de Salvador, capital da época, pelo engenheiro civil Luiz Dias, 
que ainda foi responsável pela construção do edifício da Alfândega e o sobrado 
de pedra-e-cal da Casa da Câmara e Cadeia. Porém a criação de escolas 
voltadas para a Engenharia Civil só se deu, em 1810, com o estabelecimento 
da Família Real ao Brasil. O príncipe regente D. João VI, inaugurou em 4 de 
dezembro de 1810 a Academia Real Militar. Inicialmente, seu principal objetivo 
era a formação de oficiais da artilharia, além de engenheiros e cartógrafos. Em 
1842, a Academia foi transformada em Escola Central de Engenharia, e 32 
anos depois, convertida em curso exclusivo de engenharia Civil. Atualmente, 
essa instituição é a Escola Nacional de Engenharia. 
 Organizada em instituições, a Engenharia Civil ganhou estudos mais 
sistematizados e as cidades passaram a crescer intensamente como nunca foi 
visto antes. Assim, vieram a construção dos altos edifícios, as pontes 
quilométricas, o sistema de saneamento básico, as estradas pavimentadas, 
metrôs, aeroportos. Para construir obras tão grandiosas, a Engenharia precisou 
desenvolver técnicas sofisticadas e adquirir conhecimentos profundos. E cada 
dia mais, o mercado apresenta técnicas cada vez mais eficazes, que permitem 
a construção muita rápida de obras cada vez mais complexas. Hoje, é possível 
construir uma laje por semana, algo que levava um maior tempo há alguns 
anos atrás. 
6 
 
 
 Este crescimento só se deu em tamanhas proporções devido aos avanços na 
Construção Civil. 
 Na década de 40, a construção civil teve seu auge no governo do então 
presidente do Brasil, Getúlio Vargas Dorneles, e este setor foi considerado uns 
dos mais avançados da época. O Brasil era detentor importante da tecnologia 
do concreto armado. A partir da década de 50 definiu-se a forma de trabalho 
por hierarquia. Na década de 70 durante o regime militar predominou grande 
financiamento no setor visando diminuir o déficit de moradia. E as construtoras 
passaram somente a construir os prédios. 
 
 Já na década de 80 começa a diminuir os financiamentos e as construtoras 
voltam a comercializar suas unidades. Na década 90 observam a melhor 
qualidade no produto final e as construtoras começam a qualificar a mão de 
obra e com isso o produto final fica com uma qualidade melhor. 
 Em 2000 é mais intensa a preocupação e preservar para com o meio 
ambiente e temos maiores informações sobre os impactos causados pelo 
entulho da construção civil e com isso várias empresas começam a se 
preocupar com políticas públicas para reduzir este impacto o que é observado 
pela reciclagem destes entulhos. 
 
 
2. O PROFISSIONAL: ENGENHEIRO 
 
 Conceitualmente, Engenharia é: “Aplicação dos conhecimentos científicos e 
empíricos, e certas habilitações específicas, à criação de estruturas, 
dispositivos e processos para converter recursos naturais em formas 
adequadas ao atendimento das necessidades humanas.”, ou seja, engenheiro 
é aquele indivíduo que tem como ofício criar estruturas, dispositivos e 
processos que facilitem a vida humana baseado em técnicas e conhecimentos 
científicos. Em outras palavras, o engenheiro nada mais é que um 
“solucionador de problemas”, e para a resolução destes problemas ele utiliza 
como ferramenta de trabalho os conhecimentos científicos. 
 O engenheiro civil é, de longe, o profissional mais importante quando o 
assunto é estrutura. Só ele está habilitado a lidar com projetos e construções 
de edifícios, estradas, túneis, metrôs, barragens, portos, aeroportos e até 
usinas de geração de energia. Com seu conhecimento, escolhe os lugares 
mais apropriados para uma construção, verifica a solidez e a segurança do 
terreno e do material usado na obra, fiscaliza o andamento do projeto e 
também o funcionamento e a conservação da rede de água e a distribuição de 
esgotos. 
 
7 
 
 
É capaz de atuar como profissional: 
Liberal: projetando e executando edifícios residenciais, comerciais e 
industriais, instalações hidro-sanitárias, pontes, viadutos, passarelas, vias e 
rodovias, portos e aeroportos, galerias, canais e passagens, loteamentos e 
desmembramentos urbanos, etc. Desenvolvendo projetos de captação, 
tratamento de água e esgoto e redes de distribuição de água potável. Estudos 
e relatórios de impacto ambiental e ações no solo. Desenvolvendo trabalhos 
geotécnicos e topográficos. Atuando na conservação e reparação de 
construções. Consultoria. Assessoria. Planejamento. Manutenção 
Da Indústria: na produçãode concreto, argamassas, artefatos cerâmicos, 
formas industrializadas, asfaltos e impermeabilizantes, estruturas metálicas e 
de madeira e estruturas pré-moldadas de concreto. 
De empresas: públicas e privadas e instituições de pesquisa e ensino. 
 A atuação do Engenheiro Civil é bastante abrangente com aplicações em 
quase todos os setores da atividade humana, participando de um amplo 
mercado de trabalho em razão de suas inúmeras atribuições profissionais. 
 
 Cabe a este profissional a elaboração e coordenação de projetos, estudos, 
fiscalização, gerenciamento, avaliações, perícias e supervisão das atividades 
ligadas à construção de habitações, edifícios, aeroportos, estradas (rodovias e 
ferrovias), hidrovias, pontes, túneis, instalações hidro-sanitárias, captação, 
tratamento e redes de destribuição de água potável, galerias, canais e 
passagens, arruamentos, loteamentos, geotecnia, planejamento, 
gerenciamento e estudos de viabilidade técnica e econômica de obras, entre 
outras. 
 
 As maiores oportunidades de atuação do engenheiro civil ainda estão 
concentradas na área de construção civil devido ao grande déficit habitacional 
do país. De uma forma geral, as oportunidades de trabalho estão centradas em 
empresas de construção e indústrias urbanas, nas áreas de projetos e obras, 
empresas especializadas em desenvolvimento de novas tecnologias em 
construção civil e em áreas administrativas e gerenciais. 
 
 O Engenheiro Civil pode exercer suas atividades em empresas privadas e 
públicas, na construção, em escritórios de projetos, em agências 
governamentais, em departamentos de Egenharia de grandes instituições, em 
instituições de ensino e pesquisa ou ainda atuar em escritórios próprios, 
prestando serviços de consultoria, projetos e assessoria, entre outros. 
 
 
8 
 
 
3. CRESCIMENTO DA CONSTRUÇÃO CIVIL E MERCADO DE TRABALHO 
 
 O campo de trabalho é vasto, mas está relacionado diretamente com a 
situação econômica do país. Se estivermos passando por uma fase 
desenvolvimentista, certamente sobra vagas para esse profissional. O 
engenheiro civil pode trabalhar em escritórios de construção civil, indústrias, 
empresas construtoras, serviço público, instituições específicas, 
bancos de desenvolvimento e investimento. Apesar de o mercado de trabalho 
ser vasto ele também é muito competitivo, para ter mais chances no mercado 
de trabalho é necessário, além do diploma de engenheiro civil, conhecimentos 
de finanças, inglês, espanhol, para que possam começar bem na carreira. Sem 
contar que é preciso que tenha facilidade para raciocínio lógico. 
 
 A remuneração dos recém-formados fica na faixa dos oitos salários mínimos 
determinados pelo CREA (Conselho Regional de Engenharia, Arquitetuta e 
Agronomia, de São Paulo), mas é comum o engenheiro sênior de boas 
referências atingir R$ 4.000,00 mensais, e o que chega à área de 
gerenciamento, R$ 8.000,00. Ou ainda se o engenheiro tiver uma formação 
sólida ele pode prestar serviços como profissional autônomo. Os bons 
engenheiros civis trabalham por conta própria. 
 
3.1 Mercado em Pernambuco 
 Pernambuco nunca esteve numa época tão aquecida no ramo da construção 
civil como esta que vive hoje. Obras como o projeto Via Mangue, o Arco 
Metropolitano, duplicamento de rodovias, novos conjuntos residências além de 
Suape e o Evento Da Copa do mundo de 2014 impulsionam todo esse 
mercado que por essas e outras tende a ficar em alta por muito tempo no 
estado. 
 Todo esse crescimento em Pernambuco pode ser compreendido como uma 
espécie de símbolo para construtoras e imobiliárias, reunindo em um horizonte 
claro de oportunidades de negócios a retomada da construção civil, da 
construção pesada e o surgimento de novos hotéis, por exemplo. Isso sem 
contar que, em Pernambuco, Suape nunca esteve tão aquecido e eventos 
como os feirões de imóveis da Caixa Econômica Federal e o Salão de Imóveis 
da Associação das Empresas do Mercado Imobiliário (Ademi) movimentaram 
centenas de milhões de reais, o que resultou em vendas milionárias do setor 
imobiliário no primeiro semestre dos últimos dois anos, período 
tradicionalmente menos aquecido. Muita oportunidade requer muita mão de 
obra e além das centenas de vagas surgidas, a prefeitura do recife também 
investe na capacitação de pessoas através de cursos técnicos em várias 
cidades de Pernambuco. As 10 escolas do Senai em Pernambuco, por 
exemplo, começaram o ano com 48 mil vagas - oito mil a mais que em 2009. 
Elas oferecem 35 cursos de qualificação profissional para quem tem ensino 
9 
 
 
fundamental completo e pode aprender funções como as de pedreiro, eletricista 
ou encanador. 
 A Copa vai mexer ainda mais com esses dados. Somente no estádio, sem 
contar com o residencial na área da arena, mobilizará 1.500 trabalhadores. Isso 
sem contar com uma infinidade de oportunidades para o turismo e os serviços. 
Além disso, o estádio não estará sozinho, o projeto conta com um Residencial, 
com uma área comercial, escolas técnicas, creches entre outros, ou seja, mais 
acessibilidade e urbanismo para a população. 
 A realização de um grande evento traz a necessidade de melhoria na 
infraestrutura. Os corredores viários são boas alternativas para ligar cidades 
mais afastadas ao centro e desafogar o trânsito no grande Recife. Mas tudo 
não são flores a cidade recifense ainda tem muitos desafios urbanos para 
superar. Foi-se o tempo em que pensar urbanisticamente o desenvolvimento 
de uma região significava construir avenidas e fornecer transporte público e 
deixar o resto com os futuros habitantes. Pensar novos vetores de expansão – 
como os técnicos costumam denominar a tarefa de criar novos centros urbanos 
– requer uma visão global das necessidades. Escolas, hospitais, centro 
comerciais, condições de estacionamento. Enfim, basicamente tudo o que não 
foi feito no Recife. A capital pernambucana – com suas ruas estreitas, 
infraestrutura deficiente e verticalização desordenada – não se configurou até 
hoje como um exemplo de direcionamento urbano. Seus erros precisam servir 
de escola para o trabalho que será feito na Cidade da Copa. E isso não é tudo. 
Com o ambicioso projeto de construir nove mil unidades habitacionais na futura 
Cidade da Copa, garantir o abastecimento de água e o serviço regular de 
esgotamento sanitário para essas residências, afora distribuição de energia e 
garantir acesso à internet de banda larga. Como por exemplo, nas obras que 
se dão em São Lourenço da Mata (cidade da Copa), as áreas vizinhas às 
construções são justamente as de grandes reservas de matas e onde estão 
localizados os principais mananciais de água, responsáveis por todo o 
abastecimento do Grande Recife. Construir nesses locais pode vir a exigir 
grandes investimentos em captação de água de outros locais no futuro. Sem 
contar as preocupações ambientais, haja vista que as leis de preservação 
estão cada vez mais rígidas. Mais uma vez, surge a dificuldade de pensar 
muito em longo prazo como se dará esse desenvolvimento. 
 E depois da Copa como tudo ficará? É uma grande preocupação que reside 
no legado social que a competição deixará, ou seja, como o Grande Recife vai 
crescer depois do evento. Sem isso, haverá a Copa e depois mais nada. Tanto 
o setor público quanto o privado precisam se unir para viabilizar esse projeto. O 
primeiro com seu entendimento global dos interesses da população e o 
segundo com a sua habilidade e conhecimento mercadológicos. É um desafio. 
O Recife tem que criar condições para que futuramente empresas do setor 
imobiliário se sintam interessadas em construírem. Ainda há muito trabalho a 
fazer. 
 Ainda que o governo invista nas escolas técnicas e em cursos de curto prazo, 
a maior dificuldade para o setor da construção hoje, em Pernambuco, é a falta 
10 
 
 
de mão e obra qualificada - umas das grandes razões de atrasos de obras.Por 
isso muitas empresas investem em qualificar seu próprio profissional. As 
construtoras estão treinandoos velhos peões de obras, que se tornam 
profissionais qualificados e especializados. Várias construtoras pernambucanas 
já aderiram a novas tecnologias. A Conic Souza Filho, por exemplo é uma 
delas, é uma delas. A empresa treina os operários para que eles fiquem 
responsáveis por realizar várias atividades dentro da construção. 
 Suape também cresce a passos largos e toda sua mega estrutura precisará 
além de muitos profissionais, o que é ótimo para o estado, movimentar 
milhares de toneladas de aço e concreto. No entanto, com a expansão do 
mercado, as empresas estão enfrentando a alta de preços nos materiais de 
construção e a falta de equipamentos como guindastes. Para o trabalho não 
parar, os engenheiros precisam negociar com antecedência a compra de 
material. Para garantir o fornecimento, o estaleiro comprou praticamente toda a 
produção de um dos maiores fabricantes de aço da região. 
 Pernambuco ainda há muito que trabalhar, mas não restam dúvidas que 
momento melhor do que esse nunca houve na história do estado, resta agora 
se adequar as necessidades do mercado e aproveitar essa nova onda de 
progresso. 
 
4. MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO 
 
 Todos os materiais de construção têm suas finalidades e aplicações, uns são 
usados constantemente e outros em alguns casos. 
 
4.1 Aglomerantes 
 
 
 São matérias ligantes, em geral puverulentos, que servem para solidarizar os 
grãos dos agregados inertes. Exemplo: Cimento, argila, cal, gesso, etc. 
 Uso dos aglomerantes: 
 
Pastas – aglomerante + água 
Nata – aglomerante + água (mistura fluida) 
Argamassa - aglomerante + água + agregado miúdo (areia) 
11 
 
 
Concreto – aglomerante + agregado miúdo (areia) + agregado graúdo (brita) + 
água 
Agregados – materiais inertes granulosos (britas e areia 
 
 Classificação dos aglomerantes 
 
Aéreos – são aqueles que não resistem a ação da água e geralmente 
endurecem em presença do CO2 do ar 
Ex: Cal e Gesso 
 
Hidráulicos – são aqueles que resistem a ação da água e endurecem mesmo 
submersos 
Ex: Cimento Portland 
 
4.2 Principais Materiais 
 
 
 São os que apresentam sua própria resistência 
 
• Pedras (rochas naturais) 
 As pedras são dos mais antigos materiais de construção e há-as de vários 
tipos. De entre as pedras naturais (em geral extraídas das pedreiras), 
destacam-se o granito, o basalto e o calcário. As duas primeiras são mais duras 
e, por isso, difíceis de trabalhar, distinguindo-se pela sua cor característica. 
 O calcário é a pedra de construção por excelência, pois sendo menos dura 
que as anteriores (e de dureza variável) é mais fácil de trabalhar. 
 No entanto, resiste pior aos ácidos e aos agentes atmosféricos. O mármore é 
uma variante de calcário. 
 Em edifícios antigos empregavam-se pedras em blocos, na execução de 
paredes resistentes, por vezes associadas a perfis metálicos. As pedras 
naturais são usadas como elementos estruturais (nas construções mais 
antigas), bem como em revestimentos e decoração. 
 
12 
 
 
• Betão (rochas artificiais) 
 O betão é também um material composto, como já referido, no fabrico do qual 
é muito utilizada pedra calcária. Em si, é uma argamassa resultante da mistura 
do cimento (elemento aglutinante, que faz «presa») com areia, brita e água, nas 
proporções adequadas ao fim em vista. Há vários tipos de betão, de acordo com 
as quantidades de cimento e o processo de fabrico adoptados, sendo cada tipo 
definido pelo respectivo traço. 
 Combinado com o aço de construção, obtém-se o betão armado, largamente 
utilizado na construção das estruturas resistentes dos edifícios. Suporta bem os 
agentes atmosféricos e as variações de temperatura, assim como possui um 
bom comportamento perante o fogo. 
 
• Aço 
Largamente usado na construção civil, o aço pode estar presente como parte 
das obras ou como material principal. O sistema construtivo em aço permite 
liberdade no projeto de arquitetura, maior área útil, flexibilidade, 
compatibilidade com outros materiais, menor prazo de execução, 
racionalização de materiais e mão-de-obra, alívio de carga nas fundações, 
garantia de qualidade, maior organização nos canteiros de obras e precisão 
construtiva. 
 
• Madeira 
As madeiras, assim como as pedras naturais, constituem um material de 
construção utilizado há muito tempo. Todavia, são um excelente material de 
construção pois resistem bem à maioria dos esforços a que são solicitadas. As 
madeiras absorvem água no tempo úmido e deformam-se. Porém, conservam-
se quase indefinidamente ao ar seco ou mergulhadas na água. 
 
 
4.3 Materiais de Ligação 
 São responsáveis em alguns casos por unir os grãos dos agregados, são os 
aditivos e os aglomerantes. 

 
• Cimento Portland 
 É o mais comum dos ligantes hidráulicos atuais (ligantes hidráulicos são os 
que endurecem na presença de água). São obtidos por cozedura a altas 
13 
 
 
temperaturas de uma mistura adequada de materiais calcários e argilosos, que 
no processo de cozedura dão origem a elementos nodulares designados por 
“clínker”. O clínker tem um comportamento estável, sendo posteriormente 
submetido a um processo de moagem resultando um produto pulverulento de 
grande finura e com notáveis propriedades de hidraulicidade. 
 Misturado com água em proporções adequadas (cerca de 35% a 45% do 
peso de cimento) dá origem a uma pasta que endurece. Se misturado com 
água e areia dá origem a argamassas, produto de consistência plástica 
adequada para o assentamento de alvenarias e para rebocos de proteção, 
aderindo bem aos materiais pétreos e cerâmicos, com posterior endurecimento. 
Se além da água e areia se adicionarem elementos pétreos obtém-se como 
resultado uma massa inicialmente plástica, o betão, com endurecimento 
progressivo e constituindo uma rocha artificial. 
• Cal Aérea (ou Apagada) 
 Foram os gregos quem primeiro utilizou a cal, proveniente da calcinação dos 
calcários. Estes aquecidos a temperatura elevadas, cerca de 800 graus, em 
fornos de cal decompõem-se formando óxido de cálcio (O Ca), que é 
designado por cal viva. 
 Quando misturado com a água gera (O H)
2 
Ca que chama-se cal aérea (ou 
cal apagada). Não é propriamente um ligante hidráulico, pois não tem a 
propriedade de endurecer em meio aquoso, mas somente ao ar, por 
recarbonatação, reconstituindo a pedra de que é proveniente. Inicialmente os 
gregos misturavam-na com areia e mais tarde com a chamada “pedra de 
Santorin” que é uma pozolana (material de natureza argilosa calcinada pelo 
vulcão de Santorin que fornecia ao composto os silicatos e aluminatos 
tricálcicos) obtendo um produto com características de ligante hidráulico, que 
se pode designar já de um cimento. 
 
• Cal Hidráulica 
 Obtém-se por calcinação a cerca de 1000 graus de uma mistura de pedra 
calcária com cerca de 8 a 20% de argila. A cerca de 800 graus dá-se, como 
para a cal viva, a calcinação do calcário libertando anidrido carbônico. A cerca 
de 1000 graus a argila decompõem-se em silicatos e aluminatos que se 
combina com o óxido de cálcio. 
 No fim da cozedura obtém-se uma mistura de silicatos e aluminatos de cálcio 
e uma percentagem elevada de óxido de cálcio. É então necessário extinguir a 
cal viva, usando-se a quantidade de água estritamente necessária para esta 
operação porque os silicatos e aluminatos também reagem com a água. 
Devendo esta operação ser feita em fábrica. 
 A cal hidráulica é utilizada no fabrico de argamassas para assentamento de 
alvenarias, as designadas argamassas bastardas, tendo por vezes vantagens 
sobre as argamassas de cimento (menor retração). Usa-se também misturada 
14 
 
 
com cimento Portland para o fabrico de argamassas para assentamento de 
alvenarias. 
 
• Gesso 
 É praticamente indispensável para o interior de casas, escritórios ou 
qualquer edifício onde se reúnam pessoas, tais como escolas, hospitais, 
aeroportos, shopping centers, etc.Um dos materiais de construção mais consumidos no mundo, o gesso em pó 
é empregado massivamente na construção: misturando com água proporciona 
um revestimento eficaz e estético para paredes internas e teto 
 Sua utilização substitui com vantagens de rapidez, custo e acabamento os 
revestimentos convencionais. De uma só vez o GESSO pode substituir o 
chapisco, o emboço e o reboco de um revestimento interno, o que significa 
economia de mão-de-obra e de material. 
 
• Pozolanas 
 As Pozolanas, como já referido, são produtos naturais resultantes da 
cozedura de formações argilosas pelo calor dos vulcões. 
São usadas em misturas com a cal apagada e com a cal hidráulica para 
melhoria das características de hidraulicidade. 
 Misturam-se ainda com os cimentos Portland normais para obtenção de 
betões com melhores características resistentes ao ataque dos sulfatos (obras 
marítimas). 
 
4.4 Revestimento 
 
Os que têm como finalidade o acabamento de superfícies, tais como 
 
• Vernizes; 
• Tintas; 
• Tecidos; 
• Chapas e placas de rochas ornamentais; 
• Apainelados de Madeira. 
 
 
15 
 
 
 
 
5. EQUIPAMENTOS 
 
 
 
 A área da construção civil contou com a evolução do maquinário para 
crescer. Sem a vasta utilização desse recurso, com certeza o crescimento seria 
minúsculo, uma vez que as possibilidades de construção se dão quase que 
totalmente em função dos equipamentos. 
 Influenciam na qualidade, mas o seu desempenho dependerá da utilização 
(bem ou mal utilizado). 
 
Classificação 
 
Sua classificação pode ser feita segundo dois grandes enfoques: 
o Função: a que são destinados na obra 
 
 Produção 
 Suporte Provisório 
 Segurança 
 Controle 
 Transporte 
 
o Mobilidade: como podem ser movidos na obra 
 
 Móveis 
 Fixos 
 Semifixos (ou semimóveis) 
 
 Alguns exemplos: 
o Produção de movimento de terra 
 Retro-escavadeira: 
Escavadeira é a designação genérica aos vários tipos de máquinas de 
escavar, de revolver ou remover terra ou de retirar aterro. É também 
conhecida como escavador, escavadora ou pá mecânica. 
16 
 
 
 
o Produção de fundações 
 Martelo Hidráulico ou Bate-estaca: 
Equipamento com capacidade de cravação de estacas de concreto ou 
metálicas de diversas seções. Possui uma torre guia que pode chegar aos 22 
metros, o que possibilita a cravação de estacas de até 17 metros sem a 
necessidade de emendas. 
 Estacas-hélice contínua: 
Estacas de concreto montadas “in loco”, executadas através da introdução de 
um trado helicoidal contínuo no solo, sendo que este trado possui um tubo 
interno pelo qual se realizará a concretagem simultaneamente a retirada do 
solo, evitando assim o desconfinamento do mesmo. 
o Produção de concreto 
 Betoneira 
Equipamento utilizado para mistura de materiais, na qual se adicionam cargas 
de pedra, areia e cimento mais água, na proporção e textura devida, de acordo 
com o tipo de obra. A critério do engenheiro civil, podem ser acrescidos outros 
materiais, como diversos tipos de cimentos e pedras, ou aditivos. 
 Vibrador de Concreto 
 
Equipamento utilizado no adensamento do concreto, evitando-se bolhas de ar 
que prejudicam na resistência, impermeabilização e durabilidade do mesmo. 
Em obras de construção civil, após o preparo do concreto, recomenda-se o 
adensamento com a utilização de vibradores de concreto. Já na fabricação de 
pré-moldados, como mourões, placas e peças de concreto em geral, pode-se 
também utilizar as mesas vibratórias e os vibradores de parede ou coluna. 
 
 Bomba de Concreto 
 Equipamento destinado a impulsionar o concreto usado na construção civil, 
como complemento às atividades de uma betoneira, principalmente em 
construções de grande porte, como edifícios e prédios em geral. O concreto 
deve ser bombeável, ou seja, na forma semipastosa, caso contrário entope a 
bomba causando danos irreversíveis ao equipamento e seus componentes. 
 
o Produção de estrutura de concreto 
 Régua niveladora 
 Helicóptero 
17 
 
 
 
o Produção de argamassa 
 Argamassadeira 
o Suporte de matérias 
 Escoramentos 
 Caixas e carrinhos de sustentação 
o Suporte de pessoas 
 Andaime (trabalhos internos) 
 Andaime fachadeiro ou balancim (trabalhos externos) 
o Segurança 
 EPI (Equipamento de Proteção Individual): 
Capacete, luvas de couro, botas de couro ou de borracha, protetores 
auriculares, óculos de proteção, protetor facial, máscara de soldador, 
avental de borracha, uniforme de trabalho, etc. 
 EPC (Equipamento de Proteção Coletiva): 
Exemplos: Bandejas, telas de proteção, redes de proteção, guarda-corpos , 
extintores de incêndio, sinalização, delimitação e/ou cobertura de acessos, 
etc. 
o Controle 
São usados para verificação geométrica ou de outros parâmetros controlados 
Exemplos: Trenas, metro articulado, mangueira de nível, aparelhos de nível, 
prumo, fio de náilon, instrumentos topográficos, etc. 
o Transporte 
Exemplos: Elevadores de obra, guindastes, guindastes de torre (gruas), 
carrinhos, caminhão betoneira, etc 
 Um caminhão betoneira ou caminhão para transporte de concreto transporta 
e mistura o material da fábrica/planta para o local construção. Este é um tipo 
indispensável de máquina de construção/equipamento de construção 
 
18 
 
 
o Quanto a Mobilidade 
 Móveis: Aqueles que devem ser “guardados” ao final do dia de trabalho. 
Exemplos: Ferramentas, equipamentos de transporte horizontal (carrinhos e 
caminhões), vibradores de concreto, equipamentos de escavação, etc. 
 Fixos: Aqueles que devem ser localizados nas posições mais otimizadas 
possíveis. 
Exemplos: Elevadores de obra, gruas, centrais de produção (de concreto, 
argamassa, armaduras, etc) 
 Semifixos (ou semimóveis): 
Sua característica é de se deslocarem com a evolução das frentes de serviço 
Exemplos: Betoneiras, misturadores de argamassa, andaimes, balancins, 
bancadas de serra, etc. 
 
 Outras máquinas 
 
 
• Máquinas motrizes: São aquelas que produzem energia mecânica para 
execução dos trabalhos 
Exemplos: 
 
 Tratores - possuem energia necessária para tracionar ou empurrar quase 
todas as máquinas operatrizes. São montadas ou sobre esteiras de garras ou 
sobre rodas pneumáticas. 
 
 Rolo Compressor - equipamento de pavimentação e terraplanagem utilizado 
na rolagem de solos, e composto de um ou vários cilindros metálicos de 
grande diâmetro formando rodas, montados sobre um chassi. 
 
 Máquinas operatrizes: São aquelas que tracionadas ou acionadas pelas 
máquinas motrizes realizam os serviços 
 
Exemplos: 
 
 Dozers – Utilizadas para escavar e empurrar o material. 
 
 Pás-carregadoras - É usada para escavar e transportar materiais do chão, tais 
como terra, areia ou pedra, e movê-los de um lugar ao outro sem arrastar o 
material no chão. 
 
19 
 
 
 Motoniveladora – É utilizada para criar superfícies planas em aeroportos ou 
construções de estradas pavimentadas. 
 
 Rolo Compactador - é utilizado para comprmir a superfície e rolar com 
maciez, igualando os locais de construção como estradas, pistas de 
aeroportos, edifícios, etc. 
 
 
 
 
6. ETAPAS DE UMA OBRA 
 
 
 
6.1 Exame do Local e do Terreno 
 
 Sem sabermos as características do terreno, é quase impossível executar-se 
um bom projeto. 
 
As características ideais de um terreno para um projeto econômico são: 
 
a) Não existir grandes movimentações de terra para a construção; 
b) Ter dimensões tais que permita projeto e construção de boa residência; 
c) Ser seco; 
d) Ser plano ou pouco inclinado para a rua; 
e) Ser resistente para suportar bem a construção; 
f) Ter facilidade de acesso; 
g) Terrenos localizados nas áreas mais altas dos loteamentos; 
h) Escolher terrenos em áreas não sujeitas a erosão; 
i) Evitar terrenos que foram aterrados sobre materiais sujeitos a 
decomposição 
j) orgânica. 
 
 Mas como nem sempre estas características são encontradas nos lotes 
urbanos, devemoslevá-las em consideração quando da visita ao lote, 
levantando os seguintes pontos: 
 
a) Deve-se identificar no local o verdadeiro lote adquirido segundo a 
escritura, 
b) colhendo-se todas as informações necessárias; 
c) Verificar junto a Prefeitura da Municipalidade, se o loteamento onde se 
situa o terreno, foi devidamente aprovado e está liberado para 
construção; 
d) Números das casa vizinhas ou mais próximas do lote; 
e) Situação do lote dentro da quadra, medindo-se a distância da esquina ou 
f) construção mais próxima. 
g) Com bússola de mão, confirmar a posição da linha N-S. 
h) Verificar se existem benfeitorias.(água, esgoto, energia) 
20 
 
 
i) Sendo o terreno com inclinação acentuada, em declive, verificar se 
existe vielasanitária 
j) vizinha do lote, em uma das divisas laterais ou fundo; 
k) Verificar se passa perto do lote, linha de alta tensão, posição de postes, 
bueiros, etc... 
l) Verificar se existe faixa non edificandi .( de não construção) 
m) Verificar a largura da rua e passeio. 
n) Obs.: Todos esses dados poderão ser acrescidos no questionário 
anterior. 
 
Geralmente, estes dados colhidos na visita ao terreno não são os suficientes, e 
na maioria das vezes, devemos pedir previamente que se execute uma limpeza 
do terreno e um levantamento plani-altimétrico. 
 
 
 
6.2 Limpeza do Terreno 
 
 Temos algumas modalidades para limpeza do terreno, que devemos levar em 
consideração e sabermos defini-las: 
 
a) Carpir -Quando a vegetação é rasteira e com pequenos arbustos, 
usando para 
b) tal, unicamente a enxada. 
c) Roçar - Quando além da vegetação rasteira, houver árvores de pequeno 
porte, que poderão ser cortadas com foice. 
d) Destocar - Quando houver árvores de grande porte, necessitando 
desgalhar, cortar ou serrar o tronco e remover parte da raiz. Este serviço 
pode ser feito com máquina ou manualmente. 
e) Os serviços serão executados de modo a não deixar raízes ou tocos de 
árvore que possam dificultar os trabalhos. Todo material vegetal, bem 
como o entulho terão que ser removidos do canteiro de obras. 
 
 
6.3 Levantamento Topográfico de Lotes Urbanos 
 
 O levantamento topográfico é geralmente apresentado através de desenhos 
de planta com curvas de nível e de perfis. 
 
Deve retratar a conformação da superfície do terreno, bem como as dimensões 
dos lotes, com a precisão necessária e suficiente proporcionando dados 
confiáveis que, interpretados e manipulados corretamente, podem contribuir no 
desenvolvimento do projeto arquitetônico e de implantação. 
 
 
6.4 Medidas do Terreno (Levantamento Planimétrico) 
 
 Executada a limpeza do terreno e considerando que os projetos serão 
elaborados para um determinado terreno, é necessário que se tenha as 
21 
 
 
medidas corretas do lote, pois nem sempre as medidas indicadas na escritura 
conferem com as medidas reais. 
 
 
6.5 Nivelamento (Levantamento Altimétrico) 
 
 É de grande importância para elaborarmos um projeto racional, que sejam 
aproveitadasas diferenças de nível do lote. 
Podemos identificar a topografia do lote através das curvas de níveis. 
Efetuado o levantamento planimétrico e altimétrico, temos condições de 
elaborar os projetos e iniciar sua execução. 
 
 
6.6. Projetos 
 Quando se fala no projeto da casa ou do prédio, na verdade está-se falando 
num conjunto de projetos que incluem o Projeto Arquitetônico, o Projeto 
Estrutural, o Projeto Elétrico, o Projeto Hidrosanitário, o Projeto de Telefonia, 
de Ar condicionado, e outros que devam complementar esse conjunto em 
função do que se deseja construir. 
 
 Nos casos comuns de residências e pequenas construções residenciais e 
comerciais os cinco primeiros projetos, acima relacionados, atendem 
perfeitamente. 
 
 O primeiro projeto, que vai servir de base para a feitura dos demais, é o 
Projeto Arquitetônico. Normalmente elaborado por um arquiteto, o Projeto de 
Arquitetura é a materialização de uma idéia, aliada a aspectos técnicos tais 
como funcionalidade, conforto, estética, salubridade e segurança, além de 
outros aspectos legais. É a interface entre a idéia e a realidade do que se 
deseja construir. 
 
 Nele estão representados os cômodos com suas divisões, dimensões e 
áreas, as peças sanitárias dos banheiros e áreas de serviço, a disposição do 
mobiliário, tudo isso em planta (horizontal) e em cortes (vertical). Inclui-se 
também nesse projeto a locação do terreno, o detalhamento do telhado e as 
fachadas. 
 
 O Projeto Arquitetônico deve ser aprovado no órgão competente da 
Prefeitura Municipal, podendo o custo dessa aprovação estar ou não incluído 
nos serviços do arquiteto, devendo ser combinado antes. 
 
 
6.7. Projetos Complementares 
 
 Aprovado o Projeto de Arquitetura passa-se à feitura dos demais projetos 
complementares, que devem ser elaborados por engenheiros civis e 
eletricistas. Estes deverão, ainda, atender rigorosamente ao Projeto 
Arquitetônico em todos os seus detalhes e especificações. 
22 
 
 
 
 O Projeto Estrutural, também chamado de Cálculo Estrutural é o 
dimensionamento das estruturas, geralmente de concreto armado, que vão 
sustentar a edificação, transmitindo as suas cargas ao terreno. Elaborado por 
um engenheiro civil, esse projeto é de fundamental importância, pois é o 
responsável pela segurança do prédio contra rachaduras (trincas) e 
desabamentos. Uma estrutura com lajes, vigas, pilares e fundações 
superdimensionados representa custos altos e não significa obrigatoriamente 
segurança. É preciso que haja um perfeito equilíbrio entre o concreto e o aço 
dentro dos elementos estruturais para que as peças sejam consideradas 
seguras e, conseqüentemente, toda a obra. Uma estrutural mal dimensionada 
pode, até, não cair, mas trazer problemas como trincas que são, na maioria das 
vezes, de solução muito difícil e cara. 
 
Para elaboração do Projeto Estrutural será necessário, além do Projeto 
Arquitetônico, o Laudo de Sondagem. Esse documento, detalhadamente 
confeccionado por empresas especialistas em sondagens, apresenta o perfil do 
solo abaixo do nível zero, ou seja, com todos os tipos de camadas de solos e 
suas respectivas resistências à compressão. Este laudo é necessário para o 
dimensionamento adequado das fundações. Sem ele o engenheiro projetista 
de estruturas deverá prever, por medida de segurança, resistências do solo 
inferiores, aumentando conseqüentemente as bases das fundações. Em 
construções de mais de dois pavimentos o Laudo de Sondagem é 
indispensável. 
 
 O Projeto de Instalações Elétricas deve ser elaborado por um engenheiro 
eletricista e vem a ser o dimensionamento das cargas elétricas, fios, 
eletrodutos, disjuntores e vários outros elementos com seus respectivos 
detalhamentos. É um projeto muito importante, pois uma instalação mal 
dimensionada e mal executada, apesar do emprego de material de 1ª 
qualidade, pode acabar gerando grandes despesas futuras e até acidentes de 
grandes proporções como incêndios. 
. 
 Projeto de Instalações Hidrosanitárias pode ser feito por um engenheiro 
civil ou por um arquiteto e é o responsável pelo bom dimensionamento das 
tubulações de águas e esgotos sanitários e pluviais. Promove economia, 
conforto e higiene. Casos comuns de pouca pressão de água em chuveiros e 
mal cheiro em ralos são oriundos da falta de um bom Projeto Hidrosanitário. 
 
6.8. Sondagens 
 Sondagem de simples reconhecimento à percussão STP 
 Procedimento geotécnico de campo para conhecimento de amostra do 
subsolo. Associando a sondagem com o ensaio de penetração dinâmica (SPT), 
é possível medir a resistência do solo. Os objetivos da sondagem são: 
23 
 
 
 Conhecer o tipo de solo a cada metro, através da retirada de amostra; 
 Conhecer o nível de resistência oferecida pelo solo; 
 Localizar as posições dos níveis de água no solo. 
 O procedimento e a execução do ensaio SPT (Standard Penetration Test) é 
padronizado internacionalmente desde 1988, sendo normalizado pela ABNT 
(Associação Brasileirade Normas Técnicas) através da norma NBR 6484. 
 As posições dos pontos a serem sondados na área investigada são 
determinadas em planta. Em edificações, é comum dispor as sondagens em 
posições próximas aos seus limites e nos pontos de maior concentração de 
carga. 
 Sondagem de simples reconhecimento com torque (SPT-T) 
 O método Décourt-Quaresma foi introduzido no ensaio de penetração (SPT) 
a partir de 1991. Estabeleceram-se regras básicas para a sua interpretação, 
com a seguinte rotina de serviços: 
 Medição do torque ao término de cada ensaio de penetração; 
 Definição da relação entre o valor do torque medido em kgf x m pelo 
valor N do SPT (T/N), após ter sido cravado o amostrador padrão, 
conforme NBR 6484; 
 Enquadramento dos solos em novas classificações através do 
estabelecimento de correlações estatísticas entre os valores levantados. 
 
6.9. Fundações 
 As fundações devem alcançar a camada de solo de resistência média. Se 
essa camada surgir até 1,5m de profundidade, é possível utilizar fundação 
direta, cujos principais tipos são: 
o sapata isolada: 
Recomendada para casas com qualquer número de pavimentos, suporta 
o peso concentrado de pilares. O elo entre ela e as paredes é a viga 
baldrame; 
o sapata corrida: 
Acompanha as paredes da casa, e é indicada para solos resistentes e 
construções com paredes portantes, que dispensam pilares e vigas. A 
carga é distribuída uniformemente ao longo das paredes; 
o laje radier: 
24 
 
 
A rigor, este tipo, com cerca de 1,5m de espessura, só é utilizado em 
grandes obras. Porém, é comum chamar de radier uma laje mais fina, 
com ± 12cm, colocada imediatamente abaixo da superfície de solos 
firmes, ou uma fundação usada em solos pouco resistentes, como 
argilas orgânicas ou areias fofas. Retira-se o solo e faz-se uma caixa 
ôca de 2m de espessura de concreto armado, onde se apóia a casa. 
 
 Porém, quando a camada do solo firme aparece a mais de 2m, recorre-se à 
fundação profunda, ou seja, estacas ou tubulões. As primeiras podem ser pré-
moldadas ou feitas como as fundações diretas, de concreto armado, que pode 
ser preparado no canteiro ou em betoneiras: 
o Pré-moldada de concreto: 
 Solução para terrenos com lençol freático e para argila orgânica, muito 
mole. As estacas vêm prontas e são cravadas por um bate-estacas; 
o Metálica: 
Mais comuns na construção de prédios, cumprem também a função de 
contenção do terreno (arrimo); 
o Strauss: 
Recomendada para casos em que a fundação deve ser profunda (até 20 
metros) e os terrenos, secos. Um tripé com um tubo metálico perfura o 
solo até a profundidade definida pelo projeto, e o furo é preenchido com 
concreto; 
o Estaca broca: 
Um trado escava um furo, a ser preenchido com concreto, na terra até 
encontrar solo firme. O trado manual só alcança 4m, mas o mecanizado 
atinge grandes profundidades. Não é indicada quando há lençol de 
água; 
o Tubulão: 
 Normalmente utilizado em construções de grande porte. 
 
 Normalmente não se usam fundações diferentes em uma mesma obra, mas, 
dependendo das condições do terreno, pode-se recorrer a este tipo de solução 
mista. 
 
 
6.10. Alvenaria 
25 
 
 
 
 As alvenarias estão entre os elementos mais versáteis da construção, 
servindo não só para vedação, mas também como elemento estrutural, de 
apoio, fundação ou simplesmente decorativo. Justamente por isto há diversos 
tipos de material que podem ser usados, cada um deles com suas 
características e finalidades próprias. Veja os mais comuns. Um elemento tão 
versátil como a alvenaria precisa atender a cada situação, sempre com atenção 
aos itens básicos que são a resistência mecânica, peso, absorção de umidade, 
características de isolamento e condução térmica, tipo de superfície e sua 
compatibilidade com o acabamento previsto, seja este pintura, revestimento 
com argamassa ou placas de algum material. Vamos ver, então, alguns tipos 
de tijolos e seus usos mais comuns: 
 
• Pedra – Muito utilizada na antiguidade, mas ainda hoje se usa em muros de 
arrimo, fundações e muros aparentes, neste caso com finalidade também 
estética. Além de ser usada na alvenaria propriamente dita, pode ser usada 
apenas como revestimento. 
 
• Bloco de concreto – Podem ser utilizados como vedação mas também 
existem os feitos especialmente para Alvenaria Estrutural. Há uma grande 
variedade de tipos, dimensões, formatos e materiais. Além dos tipos comuns, 
feitos com cimento e pedrisco, existem os do tipo Estrutural, com maior 
resistência e feitos especialmente para suportar carga. 
 
• Tijolo de vidro – Devido ao preço, são usados em locais específicos, para 
iluminar e também para conseguir determinados efeitos estéticos, 
especialmente quando se usa iluminação projetada para tirar proveito da 
luminosidade e características de reflexão do material. 
 
• Tijolo furado – Também chamados de “Tijolo baiano”, têm na parte externa 
uma série de rachaduras para facilitar a aderência da argamassa de 
revestimento e seu interior tem pequenos canais prismáticos ou, como se diz 
popularmente, “furos”. Em geral se encontra os de 6 furos e de 8 furos, mas há 
uma grande variedade de tijolos furados. Suas vantagens são a rapidez na 
execução, baixo peso e preço acessível. Não é à toa que a paisagem típica dos 
bairros de periferia são as casas inacabadas, mas com suas paredes de tijolo 
furado à mostra... 
 
 
6.11. Forros 
 
 Existem vários tipos de forros. Dependendo do tipo de obra, fica a cargo do 
projetista a sua escolha, levando em consideração a acústica, o acabamento, a 
estética e entre outros. 
Os forros mais comuns são: madeira, gesso, aglomerados de celulose, laje 
maciça, laje pré-fabricada, laje protendidas, etc... 
 
 
6.12. Acabamentos 
26 
 
 
 
 
o Tubulações 
 
O cliente precisa levar em conta, (o quanto ele quer gastar hoje e quanto 
ele quer gastar amanha). O cliente deve procura usar os materiais para a 
execução das tubulações, tanto de água fria, água quente, elétrica e esgotos, 
materiais de qualidade, de empresas renomadas que dão garantias de seus 
matérias de construção, Todas as tubulações de água quente deverão ser 
isoladas. Poderá também ser instalado um sistema de recirculação, o que 
mantém sempre água quente na tubulação, evitando-se perda desnecessária 
de água. A execução devera sempre seguir as especificações dos fabricantes e 
das normas técnicas aplicáveis. 
 
o Revestimentos de paredes e lajes internas 
 
 Nos revestimentos internos poderão ser utilizados como revestimento final 
gesso liso, que é aplicado sobre o emboço (ou massa grossa) de cimento e 
areia, por razões de custos, mas também podem ser outros tipos a critério do 
cliente. Nos banheiros após o emboço, devera ser executada a 
impermeabilização das paredes dos boxes de chuveiros, para garantir que não 
hajam problemas relacionados com umidade nas paredes. Os materiais 
poderão ser fornecidos pelo cliente ou pela a contratada. A contratada devera 
fornecer ao cliente uma relação com as quantidades para cada ambiente. A 
critério do cliente poderá ser executado forro em gesso, lambri, colméia ou 
outro tipos para esconder tubulações ou vigas de concreto nas áreas de 
cozinha e banheiro, ou simplesmente por razões de decoração. 
 
o Revestimentos externos 
 
 Pode ser emboço desempenado (para aplicação de textura acrílica), 
emboço ou reboco (massa fina), ou outro tipo a critério do cliente. Nesta etapa 
também poderá ser impermeabilizada a faixa de revestimento mais próxima ao 
solo para evitar problemas de umidade nas paredes. 
 
o Piso 
 
 Esta etapa tem que ser executada em 3 fases, a primeira é o contra piso, 
executado nos ambientes térreos, após o acerto e compactação do terreno é 
lançada uma camada de concreto, que também pode ser armado (no caso de 
áreas que tiveram grande espessura de aterro), nesta fase será obrigado ter o 
cuidado de definir precisamente o nível acabado de cada ambiente,o que irá 
garantir a economia dos materiais da fase seguinte que é a regularização, esta 
fase é executada nos ambientes que irão receber piso cerâmico ou piso de 
madeira, o contra piso ou laje recebe uma camada de argamassa de cimento e 
27 
 
 
areia nivelada, ou com as inclinações para os ralos, no caso de pisos de 
madeira de ambientes térreos, e pisos de banheiros de dos pavimentos 
superiores será executado também a impermeabilização desta regularização. 
 
 Após a regularização segue-se a colocação dos pisos. 
 
 
o Pinturas internas e externas 
 
Esta é uma etapa especial da obra, por isso um profissional especializado é 
indispensável para a execução de todos os tipos de pinturas a gosto do cliente, 
procurando sempre empregar material de primeira linha e de empresas de 
renome no mercado da construção civil. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
28 
 
 
 
 
 
7. ANEXOS 
 
7.1 VISITA À OBRA DO EDIFÍCIO GRAND VITTÀ, DA EXATA ENGENHARIA 
 
7.1.1 RELATÓRIO DE VISITA 
 
 Buscando mais informações a fim de melhorar nossa pesquisa e 
conhecimento, no dia 19/09 visitamos uma obra onde tivemos a oportunidade 
de tirar dúvidas com um estudante de engenharia, auxiliar de engenharia da 
obra e ver de perto o trabalho, as etapas e os materiais utilizados em uma 
construção. A obra visitada se localiza na Rua José de Holanda, no bairro da 
Torre em Recife. O edifício em construção terá 25 pavimentos com 4 
apartamentos por andar, piscina, churrasqueira, playground, portaria, local para 
ginástica, local pra jogos, para salão de festas, espaço gourmet, estar, copa, 
03 elevadores, wc deficiente físico. De área privativa no apartamento tipo 1 
são: 61,69m2; de área total são: 8.532,20; já no apartamento tipo 2 a área 
privativa são: 52,01m2; e de área total são: 8.532,20. Até a presente data, a 
obra estava em sua 21ª laje e o tempo de execução de cada uma delas é de 
uma semana. 
 Nossa visita foi guiada por Philipi Geison, aluno do 10º período de 
Engenharia Civil da UPE e auxiliar de engenharia civil, que respondeu a 
algumas perguntas feitas durante a visita. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
29 
 
 
 
 
7.1.2 ENTREVISTA 
 
 
 
1. Quais as principais formas de atuação do engenheiro hoje? 
Construção de prédio, construções pesadas, saneamento, orçamento, 
planejamento, estradas, calculista, projetista. Você é um “resolvedor” de 
problemas, você é apto para isso. Pode ser qualquer coisa, desde bancário até 
economia, mas ninguém pode ser um engenheiro, por que pra ser engenheiro, 
como também arquiteto ou atuar nas áreas técnicas correlatas, precisa-se do 
CREA. Você pode exercer outras funções que não precisem de uma carteira ou 
um conselho definido. Mas acredito que as áreas principais são as de “águas” e 
estruturas, porém o leque é imenso. 
2. Como é abordada a questão ambiental e social na Engenharia? 
Nessa função não tem muita consciência ambiental não, o consumo de 
madeira é absurdo, mas como a madeira é mais barata que o aço, ainda irá 
utilizar madeira por um bom tempo. Só do terreno o que você derruba de 
árvore e mais que você derruba para utilizar na obra é um consumo muito 
grande, Porém existe uma lei para que as empresas replantem o que foi gasto, 
mas infelizmente nem todas seguem. 
 
3. Quais as etapas de uma obra e em que etapa esta obra está? 
 Bem, qualquer obra começa de baixo, pelas estruturas, superestruturas e 
fundações e assim sucessivamente. Dependendo de qual andar estamos, 
temos serviços de concretagem, escoramentos, alvenaria e revestimentos e 
impermeabilizações, por exemplo. 
4. É comum ocorrer acidentes em obras? 
Em uma obra, a maior parte dos acidentes ocorrem por imprudência. Uma 
parte dos funcionários não usam os equipamentos de segurança 
adequadamente ou então preferem nem usar. Esse tipo de atitude pode 
acarretar em grandes acidentes que podem até levar à morte. 
 
 
 
30 
 
 
 
 
 
 
7.1.3 FOTOS DA VISITA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Avisos de Segurança estão espalhados por todos os pavimentos. 
 
 
31 
 
 
 
 
 
Vistas dos 16º e 17º andar, respectivamente. 
 
32 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EDIFÍCIO GRAND VITTÀ, EXATA ENGENHARIA 
 
 
 
 
 
 
 
33 
 
 
 
 
7.2 FOTOS 
 
 
 
Retro-escavadeira Estaca de hélice 
contínua 
Betoneira 
Vibrador de concreto Bomba de Concreto 
Helicóptero 
34 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Argamassadeira Escoramentos 
Andaime (trabalhos 
internos) 
Andaime (Trabalhos 
externos) 
Balancim (trabalhos externos) 
EPI 
35 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Bandejas 
Telas de Proteção 
Guarda-corpos 
Instrumentos topográficos Elevadores Gruas 
Caminhão Betoneira 
36 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 6.28 Rolo Compressor Figura 6.29 Dozers 
Figura 3.30 Pás Carregadoras Figura 3.31 Motoniveladoras 
37 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Projeto Elétrico 
Projeto Estrutural 
38 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Projeto Hidráulico 
Sondagem SPT 
39 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sapata Isolada 
Sapata Profunda 
Radier 
40 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Estaca de Madeira 
Estaca Straus 
Tubulão Estaca Metálica 
41 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Alvenaria de Pedra 
Alvenaria de Bloco de Concreto 
Alvenaria de tijolo furado Forro de Gesso 
Forro de Madeira 
42 
 
 
 
CONCLUSAO 
 
 Um dos setores que mais cresce atualmente no Brasil e em especial, 
Pernambuco é a construção civil, principalmente devido ao desenvolvimento da 
tecnologia, tanto no planejamento quanto no processo executivo da obra. A 
área da construção civil contou também com a evolução dos equipamentos 
para crescer, sem a vasta utilização desse recurso, o crescimento seria 
mínimo. A necessidade de construção de estruturas tanto para fins comerciais 
como pessoais tem soprado bons ventos para essa atividade, como produto de 
programas como Minha casa, Minha vida, a instalação portuária de Suape e o 
aumento da renda da população. Com isso, a demanda por profissionais bem 
qualificados no ramo de engenharia tem se tornado cada vez maior. O mercado 
de trabalho está carente de mão-de-obra também nos segmentos mais 
básicos, e por isso tem valorizado o salário de trabalhadores como carpinteiro, 
ferreiro, mestre de obras e outros. O produto do crescimento é o 
desenvolvimento, e Pernambuco tem recebido este crescimento de braços 
abertos, como por exemplo as instalações para a Copa do Mundo de 2016 
sendo erguidas na cidade de Nazaré da Mata. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
43 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
o Dos livros: 
 Bazzo, Walter António 
Introdução à engenharia: conceitos, ferramentas e comportamentos 
/ Walter António Bazzo, Luiz Teixeira do Vale Pereira. 
 Cardoso, F; Fajersztajn, H.; Melhado, S. & Souza, U. PCC-2302: Gestão 
da Produção na Construção Civil II. Escola Politécnica da USP. Dept. de 
Engenharia de Construção Civil 
 
o Dos sites: 
http://www.rieli.com.br/profissao/pb33.htm 
http://changlin.com.pt/ 
http://www.acobrasil.org.br/site/portugues/aco/aplicacoes--construcao-civil.asp 
http://www.guiadaobra.net/forum/fundacao/tipos-fundacao-t420.html 
http://www.sjengenharia.com.br/php/pages/servicos/projeto-hidraulico.php 
http://www.sitengenharia.com.br/diversosprojeto.htm 
http://revista.construcaomercado.com.br/guia/habitacao-financiamento-
imobiliario/120/levantamento-topografico-221115-1.asp 
http://www.engeconfundacoes.com.br/ 
http://www.rieli.com.br/profissao/pb33.htm 
 
http://engenhariacivil.up.com.br/secao/157/mercado-de-trabalho.aspx 
 
http://anairam2.blogspot.com/2007/10/histria-da-construo-civil-no-brasil_01.htmlhttp://www.rieli.com.br/profissao/pb33.htm
http://engenhariacivil.up.com.br/secao/157/mercado-de-trabalho.aspx

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