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1 Gabriela Gomes – Resumo NP1 – RERB RESUMO NP1 RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS NO BRASIL ETNIAS Etnia: do grego “ethnos”, costume, o povo que tem o costume e tem também a mesma origem, cultura, língua, religião, etc. O islã vem causando uma perda cultural ao dividir geograficamente os povos africanos, que antigamente costumavam se dividir em tribos, e não em territórios. O MITO DA TRÊS RAÇAS Branco + negro = mulato Branco + índio = mameluco Negro + índio = cafuzo Basicamente, esse mito dizia que existiam apenas três raças, mas com o processo de miscigenação e constante aumento da população, obviamente surgiram milhares de combinações e diferentes “misturas”. DIVERSIDADE E MISCIGENAÇÃO As diversas etnias brasileiras são resultado do processo de imigração (de início forçada) que ocorre desde a chegada dos portugueses no Brasil. O povo brasileiro é fruto de um estupro, que é cultural, social e branco, e que oprimiu o indígena e tirou dele a terra, os costumes e o sangue. “Alteridade: expressa a qualidade do que é diferente, um dos princípios fundamentais é que existe uma interação e dependência com o outro. O eu individual existe através do contato com o outro.” Ilhas Mauricio é um exemplo de valorização da diversidade – uma cultura não precisa extinguir a outra para existir. Elas coexistem. Isso é alteridade. DESIGUALDADE 50% dos homens negros no Brasil não concluem o Ensino Médio; a taxa para mulheres negras é de 37%. Isso explica a baixa porcentagem de pessoas negra nas universidades concluindo o ensino superior. Enquanto a educação for desigual a sociedade também será. EUGENIA E RACISMO CIENTÍFICO A eugenia é um movimento nascido a partir da corrente positivista no século XIX, que através da ciência produziu amplas explicações para organizar os seres humanos hierarquicamente, estabelecendo superioridade entre as raças. Neste período Deus é posto em oposição aos grandes intelectuais que surgiam. A eugenia influenciava negros a se casarem com brancos para que ocorresse o embranquecimento da população, pois a força da seleção natural não daria conta de fazê-lo. Incentiva-se então a seleção consciente, era preciso um melhoramento genético. O desejo era de se fazer com o homem aquilo que se fazia com alimentos e plantas geneticamente modificados. O racismo era então respaldado pela ciência, chamado de racismo científico já que a eugenia recebeu apoio de médicos, intelectuais e líderes como Adolf Hitler. MEDIDAS EUGÊNICAS - Branqueamento pelo casamento; - Controle da imigração - Segregacionismo e esterelização A ESTRUTURAÇÃO DO RACISMO Hierarquização Exclusão Discriminação LEI 10.639 Essa lei torna obrigatório o ensino da história e cultura afro-brasileira e africana nas escolas públicas e particulares, do Fundamental ao Médio. Por muito tempo o negro foi abordado pela história sob o viés da escravidão, mas ninguém é escravo, são pessoas vítimas de um processo de escravidão. O termo escravo naturaliza essa condição, e faz parecer que é algo inerente àquele ser humano. Os professores devem ressaltar em sala de aula a cultura afro-brasileira como constituinte e formadora da sociedade brasileira, na qual os negros são considerados como sujeitos históricos, valorizando-se, portanto, o pensamento e as ideias de importantes intelectuais negros brasileiros, a cultura e as religiões de matrizes africanas. A lei 10.639, promulgada em 2003, trouxe às escolas mais consciência política e histórica, contando a História a partir do olhar de um grupo oprimido e muito rico, valorizando-o. DIRETRIZES PARA EDUCAÇÃO ESCOLAR INDÍGENA Foram resultado do crescente protagonismo indígena em espaços como as escolas, e esse protagonismo é o responsável por ampliar o diálogo intercultural entre o estado brasileiro e os povos indígenas. As diretrizes regulamentaram normas para o funcionamento da escola na educação básica, assegurando os princípios do multiculturalismo, bilinguismo, e orientando essas escolas a normatizarem o sistema de ensino, unindo as normas do ensino tradicional e preservando a cultura do povo indígena, como ao manter o ensino de instrumentos, narrativas locais, rituais e etc.
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