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EDUCAÇÃO, CULTURA E DIVERSIDADE 1

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Leia o caso que será apresentado, em seguida escolha a opção correta com relação à condução docente nesta situação:
A responsável de uma aluna comunica que sua filha está constrangida com a exclusão que alguns colegas fazem nas atividades coletivas. A criança relatou à mãe que eles descobriram a religião de sua família e que por esse motivo começaram a ignorar a presença da menina.
A professora escuta a mãe, conversa com a turma e realiza uma série de conversas sobre tolerância e diversidade.
A professora ouve a mãe, mas sabe que não cabe a ela tomar atitudes.
A professora conversa com a turma e chama a atenção do grupo, sem conversar sobre preconceito religioso.
A professora não deverá interferir e respeitar os limites dos colegas.
Todas as alternativas estão incorretas.
Leia o caso que será apresentado:
Um grupo de responsáveis questiona as conduções do professor. Segundo eles, a turma está debatendo de maneira aberta os assuntos religiosos e isso tem gerado problemas em suas famílias. Alguns dizem que os discentes estão questionando demais!
Qual o recurso legal que garante a liberdade docente com relação a esse tema?
A lei 10.639 e a luta dos movimentos sociais respaldam as ações do professor.
Todas as alternativas estão incorretas.
Nenhum recurso, tema é contemplado no currículo escolar.
Nenhum recurso, a condução do professor está equivocada.
Não existe recurso, o professor não possui respaldo.
Leia a charge abaixo, que foi capa do jornal Mulherio e tem autoria de Henfil.
Fonte:https://www.fcc.org.br/livros/CRECHE_E_FEMINISMO_Donwload_pedro_menor.pdf
Com relação ao conteúdo presente na charge, é correto afirmar:
Diz respeito à luta organizada das mulheres das favelas.
Não possui nenhuma conexão com a luta das mulheres pelo direito à creche.
É apenas uma charge e não possui relação com nenhum conteúdo.
Todas as alternativas estão incorretas.
É uma luta individual e não diz respeito às pessoas das favelas.
As reformas do Brasil Independente modificaram a condição dos homens negros no Brasil no que tange à educação. São elementos componentes deste momento:
O grande número de alforriados, em especial, nos centros urbanos.
As reformas de Rivadávia Correa.
As propostas de André Rebouças para educar a população negra.
O apoio recebido pela Princesa Isabel no suporte à educação dos jovens negros.
A Lei do Ventre Livre, que obrigava aos senhores a darem educação básica aos jovens que tinham direito à liberdade.
Os dados apresentados pelo Mapa da Violência de 2016, publicado pela Faculdade Latino-americana de Ciências Sociais (FLACSO), reiteram o padrão segundo o qual a juventude brasileira encontra-se em maior vulnerabilidade frente às situações de violência, especialmente no que se refere às mortes provocadas por armas de fogo. De acordo com os especialistas responsáveis por este estudo, tal situação exige políticas de juventude e políticas para a juventude. Sobre juventudes, vulnerabilidade juvenil e políticas públicas para a redução da violência, considere as afirmativas a seguir.
I - A condição juvenil é socialmente construída e atravessada por condições sociais como classe, raça, escolaridade, local de moradia, religião e gênero.
II - O trabalho é uma dimensão constitutiva da condição juvenil e é vivenciado positivamente por muitos jovens, pois permite o acesso ao entretenimento, ao consumo e aos namoros.
III - O acesso dos jovens à educação formal e ao mercado de trabalho são questões resolvidas pelas políticas públicas, eliminando a chamada geração nem-nem.
IV - O combate às desigualdades de renda e as desigualdades de gênero são as condições imediatas para a efetiva redução da violência entre jovens negros, via políticas públicas.
Assinale a alternativa correta.
Somente as afirmativas I e IV são corretas.
Somente as afirmativas I, II e III são corretas.
Somente as afirmativas III e IV são corretas.
Somente as afirmativas II, III e IV são corretas.
Somente as afirmativas I e II são corretas.
Sobre o racismo, é incorreto afirmar:
Do ponto de vista biológico, a ciência comprovou a existência de quatro raças: branca, parda, negra, amarela.
O preconceito racial pode estar presente em discursos, símbolos e expressões, sem, contudo, ser percebido de forma explícita.
A discriminação racial é a materialização concreta do preconceito. Manifesta-se no âmbito das relações sociais, podendo apresentar-se de diferentes formas e situações.
A política de ação afirmativa visa a oferecer, aos grupos historicamente discriminados, tratamento diferenciado para reparar desvantagens perante práticas de racismo.
No Brasil, o racismo é considerado crime inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de reclusão, nos termos da lei.
Sobre os paradigmas assimilacionista e emancipacionista na história da educação indígena é correto afirmar que:
O paradigma emancipacionista é relativamente recente e resulta da luta histórica dos movimentos sociais indígenas e dos direitos conquistados com a promulgação da Constituição Federal de 1988.
O paradigma emancipacionista, apesar de recente, já acumula conquistas importantes, dentre elas a erradicação do paradigma assimilacionista das políticas educacionais indígenas.
O paradigma assimilacionista vigorou durante todo o período colonial, sendo substituído pelo paradigma emancipacionista com a independência do Brasil.
Ambos os paradigmas coexistiram e seguem coexistindo na história da educação escolar indígena, desde as primeiras experiências de contato.
É uma demanda das comunidades indígenas que defendem seu direito de serem amplamente incorporados a sociedade brasileira sem processos segregacionistas, mas garantindo direitos iguais.
Um desafio compartilhado por diferentes povos indígenas na implementação e continuidade da escola indígena diz respeito à demanda por professores(as) indígenas. Sobre isso assinale a alternativa incorreta:
A demanda exclusiva por professores(as) indígenas atuando nas escolas indígenas é uma constante entre todas as etnias, sem distinção.
A exemplo da experiência dos Guarani e Kaiowá do Mato Grosso do Sul, a demanda por professores(as) indígenas levou ao desenvolvimento de cursos específicos de formação de professores(as) indígenas.
A Escola indígena deve ser entendida como uma modalidade própria, comunitária, com professores especializados, de preferência que dialoguem com a da comunidade, sem aspecto segregacionista, mas optativo dentro da própria comunidade em especial na educação infantil.
No contexto da Educação Escolar Indígena, a demanda por professores(as) indígenas e a presença de estudantes indígenas em cursos regulares e licenciaturas indígenas nas Universidades Públicas são faces de um mesmo processo.
A presença de professores(as) indígenas nas escolas indígenas é uma realidade que dialoga diretamente com os princípios da interculturalidade e da educação diferenciada.
A função de formação das novas gerações, em termos de acesso à cultura socialmente valorizada, de formação do cidadão e de constituição do sujeito social, foi delegada à instituição escolar. Pensando na escola em seu contexto social, assinale a alternativa incorreta:
A escola é herdeira de movimentos históricos marcados por ser um espaço de reprodução, sendo fortemente influenciada pela herança estruturalista. Atualmente vivemos uma crise dessa herança, por um lado pela ascensão de valores neoliberais e de outro pelas fortes críticas da representatividade dessa herança por autores que seguem proposições decoloniais.
Com relação ao alunado, a escola como espaço de convivência social, torna-se um centro de referência pessoal que marca os sujeitos que por ali passam, pelo simples fato de estar nessa e não em qualquer outra, fruto de traços que a identificam, a tornam única: a educação ocidental formulada em seus preceitos deve nos nortear uma vez que pertencemos e defendemos esta modelagem cultural.
Devido à sua própria natureza e função, a unidade escolar possui espaço de compromisso que lhe permite, frente a todas as adversidades, construir práticas que favoreçam e contribuam,dentro de limitações que precisam ser diariamente reafirmadas. Um passado que fundamente nossa relação com a antiguidade, os preceitos de valores medievais, o papel da razão e do estruturalismo moderno, sendo um espaço em que essas heranças se consolidam.
Uma escola que pretende atingir, de forma gradativa e consistente, crescentes índices de democratização de suas relações institucionais deve deixar de considerar, como parte integrante de seu projeto, o compromisso de participação nos movimentos políticos, econômicos e sociais.
Como espaço de convivência que favoreça o exercício da cidadania, a escola possui formas de organização, normas e procedimentos formais de sua estrutura respeitando sua história, que constituem nos mecanismos pelos quais podemos permitir e incentivar ou, ao contrário, inibir e restringir as formas de participação de todos os membros da comunidade escolar.
Segundo os pressupostos do referencial histórico-cultural, o ser humano se desenvolve principalmente a partir:
Da interação, da troca consigo próprio e com outros sujeitos, pela qual o sujeito vai internalizando conhecimentos, papéis e funções sociais.
De fatores biológicos característicos da espécie, que permitem ampliar seus esquemas de ação.
Do acúmulo de informações memorizadas com o uso de diferentes fontes, entre elas se destacando o professor.
Da história e como ela determina e cria as relações e as fundamentações humanas e sua interação com a cultura.
Da ação de sujeitos mais experientes que determinam o processo de aquisição de conhecimento ao transmitir conceitos e valores.
No romance de Monteiro Lobato O Presidente Negro (1926), livro de ficção sobre os EUA, o personagem principal vê o futuro, o século XXI, ano de 2228, através de um porviroscópio, e tece algumas considerações sobre o estágio do choque das raças naquele contexto:
[...] Até essa época a população negra representava um sexto da população total do país. A predominância do branco era, pois, esmagadora e de molde a não arrastar o americano a ver no negro um perigo sério.
Mas com o proibicionismo coincidiu o surto das ideias eugenísticas de Francis Galton. As elites pensantes convenceram-se de que a restrição da natalidade se impunha por 1001 razões, resumíveis no velho truísmo: qualidade vale mais que quantidade. [...] Os brancos entraram a primar em qualidade, enquanto os negros persistiam em avultar em quantidade. [...] Mais tarde, quando a eugenia venceu em toda a linha e se criou o Ministério da Seleção Artificial, o surto negro já era imenso. [...] (Felizmente), muito cedo chegou o americano à conclusão de que os males do mundo vinham dos três pesos mortos que sobrecarregam a sociedade - o vadio, o doente e o pobre. Em vez de combater esses pesos mortos por meio do castigo, do remédio e da esmola, como se faz hoje, adotou solução mais inteligente: suprimi-los. A eugenia deu cabo do primeiro, a higiene do segundo e a eficiência do último.
LOBATO, M. O Presidente Negro. São Paulo: Globo, 2008, p. 97 e p. 117, grifos do autor.
Assinale a alternativa que contém a figura que representa o ideal de branqueamento no Brasil do final do século XIX.
Modesto Brocos. A redenção de Can, 1895, óleo sb/tela 199 X 166 cm.
Senhora na liteira com dois escravos. Fotógrafo não identificado. Acervo Instituto Moreira Salles.
Augustus Earle. Negros lutando. C. 1824, aquarela sb/papel 16,5 X 25 cm.
José Maria de Medeiros. Iracema, 1884, óleo sb/tela 168 X 255 cm.
Jean Baptiste Debret. O Jantar, 1835, litografia.
A população negra teve que enfrentar sozinha o desafio da ascensão social, e frequentemente procurou fazê-lo por rotas originais, como o esporte, a música e a dança. Esporte, sobretudo o futebol, música, sobretudo o samba, e dança, sobretudo o carnaval, foram os principais canais de ascensão social dos negros até recentemente. A libertação dos escravos não trouxe consigo a igualdade efetiva. Essa igualdade era afirmada nas leis, mas negada na prática. Ainda hoje, apesar das leis, aos privilégios e arrogâncias de poucos correspondem o desfavorecimento e a humilhação de muitos.
CARVALHO, J. M. Cidadania no Brasil: o longo caminho. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2006 (adaptado).
Em relação ao argumento de que no Brasil existe uma democracia racial, o autor demonstra que:
Esse mito camuflou formas de exclusão em relação aos afrodescendentes.
Essa ideologia equipara a nação a outros países modernos.
Esse modelo de democracia foi possibilitado pela miscigenação.
Essa dinâmica política depende da participação ativa de todas as etnias.
Essa peculiaridade nacional garantiu mobilidade social aos negros.
De maneira geral, "a cultura escolar continua fortemente marcada pela lógica da homogeneização e da uniformização das estratégias pedagógicas" (CANDAU, 2011). Isso significa que, embora ocorra a presença cada vez maior de estudantes oriundos de grupos socioculturais, os mais diversos no cotidiano escolar, a perspectiva intercultural na educação ainda tem um longo caminho para se consolidar nas práticas cotidianas das escolas.
(CANDAU, V. M. F. Diferenças culturais, cotidiano escolar e práticas pedagógicas. Currículo sem Fronteiras, v.11, n.2, pp.240-255, Julho/Dezembro 2011)
Para incrementar a perspectiva decolonial, a escola deve:
Combater toda forma de preconceito e discriminação no contexto escolar.
Reconhecer e valorizar os princípios norteadores de sua ação educativa.
Aplicar com eficácia e combatividade as normas disciplinares, reforçando o comportamento ético dos estudantes.
Favorecer a construção de identidades culturais, de acordo com as diretrizes gerais da escola.
Fomentar os princípios neoliberais como solução para o processo educativo.
O conceito de minoria possui uma característica recorrente oriunda do senso comum: grupo menor. Quando, no entanto, debatemos minoria à luz das perspectivas das ciências humanas, como a Sociologia e a Educação, essa leitura torna-se muito mais complexa. A importância para a Educação do estudo sobre as minorias pode ser percebida em seu papel de:
Reforçar as diversidades e ampliar o papel das mobilizações coletivas.
Manter um padrão em nossa sociedade.
Construir práticas educativas unilaterais.
Fomentar os movimentos sociais das minorias.
Estudamos a necessidade de fugir das generalizações sobre as minorias e respeitar as manifestações subjetivas. Leia as opções abaixo e escolha aquela que não reforça essa generalização:
Compreender as peculiaridades dos sujeitos.
Pautar o planejamento apenas numa realidade cultura.
Ignorar as ações cotidianas.
Seguir um roteiro de ações único para todas as comunidades.
Silenciamentos. Esse conceito nem parece um conceito. Mas todos nós já ouvimos que “religião não se discute”; essa é a construção do senso comum sobre o debate religioso em qualquer lugar, inclusive na escola. No entanto, a ação na escola precisa ser diferente. O papel de romper com o silenciamento na escola precisa ser feito uma vez que:
É preciso dialogar sobre fé cotidianamente, realizando as mediações necessárias para a superação do preconceito.
A escola é a responsável pela educação, logo, deve abordar todos os aspectos da vida cotidiana, inclusive a religião.
Na tradição histórica brasileira, pautada em uma sociedade em que o preconceito é velado, a religião faz parte dos currículos escolares e precisa ser explicada como conteúdo aos alunos.
As crises religiosas, marcadas por atentados fundamentalistas, precisam ser apresentadas de forma a promover a tolerância religiosa e o respeito mútuo.
Considerando a legislação vigente no Brasil durante o Período Colonial, é correto afirmar:
Não havia impedimento legal para escravos serem alfabetizados, mas a alfabetização era extremamente restrita devido às suas condições de vida.
Por decreto de Dom João III, escravos eram legalmente proibidos de serem alfabetizados.
Os jesuítas dedicavam-se à instrução de indígenas e escravos de origem africana em colégios criados para ambos os grupos.
Havia permissão para a alfabetização de escravos, desde que as aulas fossemministradas pelos professores régios.
Nossas leituras e conversas sobre periferia atentaram para a diversidade do conceito. Assinale a única opção que consegue afirmar a complexidade do conceito de periferia.
A leitura do conceito deve ser plural e centrada nas subjetividades.
Todas as comunidades periféricas são iguais.
É necessário criar uma definição nacional para o conceito.
A ideia de totalidade é uma resposta para a leitura do conceito.
As periferias estão associadas diretamente às mobilizações sociais coletivas, e as escolas de nosso país precisam inserir esses movimentos no currículo escolar. Apresentamos algumas situações do cotidiano escolar que reforçam a afirmação apresentada acima. Assinale a alternativa que contenha uma prática que não corresponde a ela:
As periferias devem receber uma política pública padronizada e as escolas não precisam incluir as memórias locais em suas ações.
A comunidade escolar deve fazer parte das constituições das práticas educativas.
As ações locais são cotidianas e oferecem ao educando um acolhimento no tocante às suas subjetividades.
As periferias possuem diversas mobilizações e sua complexidade não pode ser ignorada.
Nossas leituras e conversas sobre periferia atentaram para a diversidade do conceito. Assinale a única opção que consegue afirmar a complexidade do conceito de periferia.
A leitura do conceito deve ser plural e centrada nas subjetividades.
Todas as comunidades periféricas são iguais.
É necessário criar uma definição nacional para o conceito.
A ideia de totalidade é uma resposta para a leitura do conceito.
Conforme estudado, a Constituição de 1824 determinava que a instrução primária era gratuita para todos os cidadãos. Foi no século XIX que surgiram as primeiras leis visando organizar a educação do país recém-independente. Sobre isso, podemos afirmar que:
O modelo de país que se constituiu a partir da Independência estimulava a discriminação, reservando à população negra a aprendizagem de serviços manuais, negando aos escravos e libertos o ingresso em escolas, como aponta, entre outras, a proposta de reforma educacional de Leôncio Carvalho (1879).
O Ato Adicional à Constituição determinava que as Províncias seriam as responsáveis pela organização da educação. Isso fez com que em muitos lugares negros libertos passassem a frequentar as escolas, ainda que em classes separadas das dos brancos.
Durante as discussões para a criação da Lei do Ventre Livre, Tavares Bastos, forte crítico da escravidão, conseguiu que fosse aprovada a sua proposta de acesso dos libertos à escolarização, aumentando de forma exponencial o número de alfabetizados no Brasil.
omente com a implantação da República a situação da população negra mudou. Ainda em seu início, em 1911, a Reforma Rivadávia Correia ampliou o acesso da maior parcela da população, negros e pobres, à educação formal.
Conforme visto, o Movimento Negro foi o grande articulador das propostas educacionais que visavam combater as desigualdades raciais a partir da inclusão de temas como preconceito racial, racismo ou conteúdos de História da África e dos afrodescendentes dentro da escola e, ao mesmo tempo, possibilitar o acesso dos negros à educação formal, especialmente o Ensino Superior, de maneira que as desigualdades econômicas e sociais entre brancos e negros também pudessem ser combatidas. Nesse sentido, sobre o Movimento Negro, marque a alternativa que não corresponde ao seu histórico:
Tratava-se de um grupo com perfil heterogêneo que se organizou em um período relativamente recente, a partir da Marcha Zumbi contra o Racismo, na década de 1980, atuando na defesa da população negra e da inserção de suas reivindicações na Constituição de 1988.
Possui raízes históricas que remontam ao período do Brasil Colonial, em associações de trabalhadores e irmandades religiosas que, além de promover cultos religiosos e atividades de lazer, atuavam em questões concretas, como no amparo à saúde dos seus membros e na luta pelo acesso à educação pública.
Foi perseguido e teve atividades suspensas durante o período da ditadura Vargas e da Ditadura Militar a partir de 1964, só conseguindo se reorganizar em finais dos anos 1970.
Teve participação atuante na elaboração da Constituição de 1988 e foi um dos principais articuladores para a implantação da lei 10.639/03 e do Estatuto da Igualdade Racial.
Muitas vezes ouvimos expressões como, “Raça não existe” ou “Só existe a raça humana”. No senso comum, a discriminação racial é interpretada mais como uma discriminação de classe do que de cor. A partir dos estudos realizados neste módulo, marque a alternativa correta:
Na escola, é recorrente o uso de que os chamamentos racistas não são realmente importantes. Alunos argumentam que são amigos e que aquilo é uma forma de brincadeira. O humor para hostilizar as pessoas devido à cor da pele, tipo de cabelo, condição econômica etc., é visto como um ato desimportante, mas deve ser entendido como uma forma de violência e receber a intervenção da escola.
A escola tende a ter menos conflitos claros, uma vez que os alunos pertencem a uma mesma classe social, assim, formas como: cabo-verde, sarará, mulato, pretinho, mostram uma naturalização da relação de pares.
A escola brasileira convivia com uma realidade de comunidade imaginada, como se, apesar de estar no Brasil, não se metia com as relações do Brasil. Tudo mudou com o estabelecimento da lei 10.639/03: houve uma ampla mudança nos materiais didáticos e nas práticas dos professores em sala de aula, impedindo que casos de racismo ocorram na escola e aumentando a permanência dos alunos negros.
Os dados levantados em pesquisa pelo IBGE mostram a eficácia das diversas políticas afirmativas no Brasil, como a Lei de Cotas, por exemplo. Atualmente, a população negra (negros e pardos) corresponde à maioria dos matriculados nas universidades, o que tem levado à equiparação do salário desse grupo com o dos brancos, vencendo o problema histórico de nossa desigualdade social.
Os estudos mais recentes, como visto neste módulo, têm mostrado que não é possível entender as desigualdades no Brasil sem considerar as questões raciais e de gênero que se intercruzam. O contexto educacional, portanto, também não pode excluir essa conjuntura de suas análises. Nesse sentido, de acordo com o que foi estudado, marque a alternativa mais adequada.
Estudos históricos demonstram que as crianças, ao perceberem nos brinquedos, nas lojas e nos meios de comunicação que o belo é o que eles não são, acabam crescendo com um olhar que nega a si, seja o seu cabelo, sejam os seus traços.
Meninas e meninos negros enfrentam os mesmos problemas de desigualdade racial e os mesmos obstáculos no processo de escolarização e no mercado de trabalho.
A política de filtragem racial é uma prática análoga para brancos e negros no processo de seleção para as vagas de trabalho, considerando a aparência física de cada um.
Nas escolas, a partir da lei 10639/03, os estudos sobre a escravidão negra no Brasil passaram a ser vistos por crianças e adolescentes negros como referência para suas vidas.
No Brasil, a educação indígena tem uma trajetória histórica própria que pode e deve ser pensada de modo independente das demais modalidades de ensino. Essa especificidade coincide com o percurso das relações de contato interétnico entre os povos indígenas e não indígenas, desde o processo de colonização até os dias atuais. Sobre essa trajetória, assinale a única alternativa incorreta:
A trajetória histórica da educação indígena no Brasil costuma ser dividida em quatro diferentes fases, sendo a primeira e mais extensa correspondente apenas ao período de domínio colonial e, consequentemente, à dinâmica assimilacionista. Já as fases posteriores coincidem com o contexto histórico pós-independência.
Dividida em quatro diferentes fases históricas, a trajetória da educação indígena no Brasil evidencia o predomínio da experiência assimilacionista herdada do projeto colonial, apontando para uma recente transformação em direção à autonomia, fruto doprotagonismo indígena em defesa da construção e autogestão da educação escolar indígena formal.
A terceira fase da história da educação indígena aponta para o sucesso das relações, alianças e parcerias entre os povos indígenas e não indígenas no enfrentamento de uma política indigenista desfavorável aos povos originários.
A quarta fase da trajetória histórica da educação indígena pode ser pensada como uma experiência de ruptura com o projeto assimilacionista, tendo em vista as reivindicações dos povos indígenas por protagonismo nos processos de elaboração e autogestão da educação escolar indígena formal.
Sobre as políticas de ações afirmativas no Brasil, é incorreto afirmar:
Getúlio Vargas, conhecido também como o pai dos pobres, foi o responsável em atender boa parte das reivindicações do Movimento Negro.
O primeiro documento a tratar sobre propostas de ações afirmativas como compensação das desigualdades foi a Constituição de 1946.
Foi a Constituição de 1988 que classificou o racismo como crime inafiançável e imprescritível.
O texto da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional 9.394/96, quando aprovado em 1996, deixou de fora a abordagem sobre a questão racial nas escolas, não fazendo nenhuma menção a ela em seu texto.
A história da educação indígena no Brasil pode ser dividida em duas grandes tendências, dentro das quais são comumente identificadas quatro fases históricas distintas. Essas tendências são a da “educação escolar para os índios” e a da “educação escolar indígena”. A respeito dessa distinção, assinale a alternativa correta:
A expressão “educação escolar para os índios” revela um lugar de subalternidade reservado aos povos indígenas, para quem são direcionadas políticas educacionais elaboradas por não indígenas e à revelia das demandas indígenas. Em contrapartida, por “educação escolar indígena” entendemos a participação direta dos povos indígenas na elaboração das políticas educacionais para suas próprias comunidades e de acordo com suas demandas.
 “Educação escolar para os índios” é uma expressão infeliz para um projeto justo e equitativo de educação indígena. A infelicidade da expressão se deve ao uso do termo “para os índios”. Nesse sentido, embora a expressão “educação escolar indígena” se refira a diretrizes educacionais idênticas à “educação escolar para os índios”, ela corrige um problema conceitual e possibilita a adequação e a atualização das propostas educacionais implementadas em épocas históricas anteriores.
A diferença entre “educação escolar para os índios” e “educação escolar indígena” é de caráter meramente terminológico e assinala apenas a substituição do termo “índio”, altamente problemático, pelo termo “indígena”, mais bem aceito.
Em ambos os casos, a educação indígena tem o propósito de instruir e emancipar os povos indígenas, tendo em vista a inevitabilidade de sua assimilação à sociedade nacional e consequente desenvolvimento dessas culturas em harmonia com o progresso do país.
Os temas da diversidade na educação, da educação escolar indígena e do ensino de história indígena nas escolas estão todos relacionados com a questão do reconhecimento e da valorização da diversidade cultural nos âmbitos local e global. O tema da diversidade cultural é também central ao debate sobre a construção e o aprofundamento de regimes democráticos. Nesse sentido, assinale a seguir a alternativa incorreta a respeito do entrecruzamento de todos esses temas:
A educação escolar indígena, o ensino de história indígena nas escolas e a valorização da diversidade cultural podem ser legitimamente questionadas, levando-se em consideração a realidade de miscigenação cultural experimentada pela população brasileira e a consequente impossibilidade de definição étnica e racial de povos miscigenados.
É notório o alinhamento entre a emergência dos movimentos sociais no Brasil das décadas de 1960 e 1970, especialmente o movimento indígena, e a quarta fase do debate sobre diversidade cultural no âmbito da UNESCO, relacionada à política do reconhecimento não apenas entre Estados-nação como também no interior desses Estados.
Os movimentos sociais, especialmente negros e indígenas, que surgiram nas décadas de 1960 e 1970 tiveram um papel decisivo na formulação de diretrizes para a educação baseada nos princípios da diversidade étnico-racial que se viu implementar nas décadas seguintes, especialmente na virada para o século XXI.
A preocupação com a diversidade cultural surge no contexto do pós Segunda Guerra Mundial, em grande medida, devido às experiências traumáticas de racismo e genocídio perpetrados por regimes fascistas na Europa, especialmente o nazismo alemão responsável pela morte de milhões de pessoas.
Os povos indígenas no Brasil são diversos não apenas em termos sociolinguísticos e culturais, mas também em relação às suas próprias trajetórias históricas. Sobre a relação entre educação escolar indígena e a diversidade entre os povos indígenas no Brasil, assinale a alternativa correta:
Qualquer abordagem da temática indígena deve levar em consideração as especificidades linguísticas e culturais desses povos, apesar das semelhanças quanto às suas trajetórias históricas e das experiências idênticas em relação ao status jurídico de seus respectivos territórios.
Em se tratando de experiências indígenas, deve-se evitar conclusões gerais a partir de casos individuais.
A educação escolar indígena tem como referência a diversidade cultural entre os povos indígenas e suas trajetórias históricas próprias, eliminando qualquer tendência à homogeneização característica da educação assimilacionista.
Como qualquer outra abordagem relacionada aos povos indígenas, também no caso da educação escolar indígena é preciso descartar a particularidade dos casos para se ter uma boa dimensão do todo.
É comum que se entendam a educação escolar indígena e o ensino de história indígena nas escolas como sendo a mesma coisa. Contudo, apesar dos dois projetos educacionais dialogarem com o princípio da comunicação intercultural, são bastante diferentes entre si. A respeito das especificidades, diferenças e confluências entre educação escolar indígena e ensino de história indígena nas escolas, assinale a seguir a alternativa correta:
A educação escolar indígena e o ensino de história indígena nas escolas são as duas faces de um projeto de comunicação intercultural que visa, de um lado, romper com os estereótipos racistas contra os povos indígenas e, por outro, garantir o direito à educação diferenciada para os povos indígenas.
A educação escolar indígena nasce de demandas próprias aos povos indígenas e como forma de resistência às políticas educacionais assimilacionistas. Já o ensino de história indígena nas escolas corresponde aos projetos de educação indígena conduzidos por professores não indígenas.
Tanto a educação escolar indígena quanto o ensino de história indígena nas escolas têm origem em demandas dos movimentos indígenas, contudo, apenas no segundo caso existe uma lei que torna obrigatório o ensino.
Com exceção do público destinatário da educação escolar indígena e do ensino de história indígena nas escolas, os fundamentos, os pressupostos e as demandas que lhes deram origem enquanto projetos educacionais são absolutamente idênticos e correspondem à mesma modalidade de ensino regular.
Quando se fala em educação escolar indígena, inevitavelmente se pensa em termos como interculturalidade, educação bilíngue e educação diferenciada. A respeito do significado desses termos e de sua relação com as políticas educacionais indígenas, assinale a única alternativa correta:
A dimensão de interculturalidade subjacente à política de educação escolar indígena leva em consideração as diferenças culturais entre os povos indígenas e não indígenas e também a busca pela comunicação entre ambas, apesar das diferenças.
A educação bilíngue diz respeito, estritamente, às experiências de alfabetização nas línguas indígena e portuguesa.
A interculturalidade diz respeito à relação entre indígenas e não indígenas no âmbito cultural,excetuando, portanto, outras dimensões da sociabilidade humana como a economia e a política.
Por educação diferenciada, entende-se uma educação com mais qualidade e refinamento, um tipo de educação privilegiada.
Apesar da polissemia que caracteriza o termo cultura, seu sentido etimológico elementar sobreviveu ao longo do tempo. Assinale, entre as opções a seguir, aquela que melhor define esse sentido.
Em seu sentido etimológico elementar, cultura remete às práticas agrícolas e ao acúmulo do trabalho das gerações anteriores no trato com a terra. De alguma forma, a associação entre cultura e repertório coletivo sobrevive até hoje.
Em seu sentido etimológico elementar, cultura significa arte erudita, sentido que sobrevive até hoje, pois entendemos como cultura apenas as sofisticadas manifestações estéticas.
Em seu sentido etimológico elementar, cultura significa tolerância e respeito aos costumes diferentes, o que fez com o que o conceito já nascesse vocacionado para a alteridade, não admitindo a possibilidade de etnocentrismos.
Em seu sentido etimológico elementar, cultura significa o conjunto de artimanhas acionado pelos poderosos para mentir e enganar os mais pobres. Por isso, Marx e Engels, formuladores do conceito ideologia, são os grandes representantes dos estudos antropológicos no mundo ocidental.
No tratado Histórias, Heródoto elaborou uma forma de lidar com as manifestações culturais que chegou até a modernidade. Assinale entre as opções abaixo aquela que melhor apresenta esse legado.
Heródoto produziu uma retórica da alteridade. Seu interesse era colocar lado a lado os grandes feitos de gregos e bárbaros, igualmente dignos de lembrança. Ganhou força, assim, a ideia de que culturas diferentes também são dignas de serem estudadas.
Para Heródoto, apenas as manifestações culturais gregas eram dignas de serem narradas, premissa que fundou a postura etnocêntrica característica da colonização moderna.
Para Heródoto, apenas as manifestações religiosas dos bárbaros eram dignas de serem narradas, justamente por serem semelhantes às manifestações cristãs.
Para Heródoto, interessava apenas os conflitos políticos travados entre cidades gregas, o que fez com que seu texto tivesse clara dimensão etnocêntrica e preconceituosa.
A Paideia atendia aos mesmos critérios de inclusão/exclusão da democracia ateniense. Assinale entre as alternativas abaixo aquela que melhor relaciona a Paideia e a democracia na antiguidade grega.
Entre os gregos, a Educação, chamada de Paideia, era considerada como o preparo para o exercício da cidadania na pólis democrática, sendo, por isso, condicionada aos mesmos critérios de exclusão da cidadania: restrita a homens nascidos em Atenas.
Entre os gregos, a Educação, chamada de Paideia, era restrita ao espaço rural, uma vez que era destinada ao ensino de técnicas agrícolas, fundamentais para a sobrevivência material daquela sociedade.
Entre os gregos, a Educação, chamada de Paideia, era restrita aos iniciados nos mistérios religiosos, sendo voltada, por isso, à formação dos oráculos, que naquela sociedade atuavam com conselheiros dos governantes.
Entre os gregos, já existia o projeto de inclusão geral e irrestrita, o que garantia às mulheres e aos estrangeiros o mesmo acesso à educação e à atividade política.
A modernidade trouxe uma grande novidade epistemológica que mudou estruturalmente a forma como o mundo ocidental tratava a transmissão dos saberes. Assinale entre as alternativas a seguir aquela que melhor apresenta essa transformação estrutural.
A modernidade deslocou o centro da autoridade do conhecimento de Deus para o método, o que foi incorporado por Descartes no livro Discurso sobre o método.
A modernidade deslocou o centro da autoridade do método para a figura divina, o que foi incorporado por Tomás de Aquino e Santo Agostinho em seus tratados teológicos.
A modernidade deslocou o centro da autoridade do conhecimento de Deus para as artes, o que foi incorporado pelos artistas renascentistas.
A modernidade recuperou o legado da antiguidade, fazendo da Educação o preparo para a vida política.
Um dos projetos que atualmente pautam a cultura pedagógica é a racionalidade neoliberal. Assinale entre as alternativas a seguir a que melhor define os efeitos da racionalidade neoliberal na cultura escolar.
No plano da Educação, a razão neoliberal esvaziou a razão iluminista, à medida que passou a tratar a Educação como um produto a ser consumido individualmente.
No plano da Educação, a razão neoliberal fortaleceu a razão iluminista ao continuar definindo a Educação como um projeto de emancipação coletiva por meio das luzes do conhecimento científico.
No plano da Educação, a razão neoliberal fortaleceu a lógica pedagógica medieval, à medida que reabilitou o prestígio público da Igreja Católica.
No plano da Educação, a razão neoliberal esvaziou a razão iluminista, à medida que passou a tratar a Educação como um projeto coletivo de emancipação por meio do conhecimento científico .
As perspectivas pós-coloniais e decoloniais tornaram-se muito importantes no debate pedagógico contemporâneo. Assinale, entre as alternativas a seguir, aquela que melhor define essas perspectivas.
As perspectivas pós-colonial e decolonial criticam o uso da racionalidade como instrumento de dominação colonial, propondo então a emancipação de saberes historicamente dominados e silenciados.
As perspectivas pós-colonial e decolonial criticam a dominação colonial no plano político e econômico, silenciando o que se refere ao plano epistemológico.
As perspectivas pós-colonial e decolonial reforçam a narrativa iluminista da racionalidade universal e, por isso, estão pouco preocupadas com outros projetos epistemológicos para além daqueles desenvolvidos na Europa.
As perspectivas pós-colonial e decolonial reforçam a narrativa iluminista da racionalidade universal e, por isso, estão muito preocupadas com outros projetos epistemológicos para além daqueles desenvolvidos na Europa.
Estatuto da Frente Negra Brasileira (FNB)
Art. 1º - Fica fundada nesta cidade de São Paulo, para se irradiar por todo o Brasil, a Frente Negra Brasileira, união política e social da Gente Negra Nacional, para a afirmação dos direitos históricos da mesma, em virtude da sua atividade material e moral no passado e para reivindicação de seus direitos sociais e políticos, atuais, na Comunhão Brasileira.
(Diário Oficial do Estado de São Paulo, 4 nov. 1931)
Quando foi fechada pela ditadura do Estado Novo, em 1937, a FNB caracterizava-se como uma organização:
Política, engajada na luta por direitos sociais para a população negra no Brasil.
Democrático-liberal, envolvida na Revolução Constitucionalista conduzida a partir de São Paulo.
Paramilitar, voltada para o alistamento de negros na luta contra as oligarquias regionais.
Beneficente, dedicada ao auxílio dos negros pobres brasileiros depois da Abolição.
Internacionalista, ligada à exaltação da identidade das populações africanas em situação de diáspora.
O lugar da cultura no processo educativo fundamenta-se na ideia de que:
"A cultura expressa-se na produção humana elaborada ao longo da história e cada pessoa é um candidato a se apropriar dela para elevar seu processo de desenvolvimento".
"Cultura é fonte de desenvolvimento humano".
"Os conhecimentos produzidos pela humanidade têm lugar em diferentes setores da sociedade, excetuando-se na escola".
"Nem tudo o que é produzido pela humanidade constitui cultura no seu sentido educativo primordial: organizar a vida para o desenvolvimento humano".
"As formas finais de cultura são elementos essenciais no interior da escola da infância".
Sobre o Referencial Nacional para as Escolas Indígenas (RCNE/Indígena), assinale a alternativa correta:
São princípios do RCNE/Indígena: multietnicidade, pluralidade e diversidade, todos eles decorrentes da formação pluriétnica da população brasileira.
Autodeterminação do povos indígenas, em contraste com a submissão dos interesses da sociedade nacional às demandas territoriais indígenas.
Comunidade educativa indígena:os povos indígenas possuem processos próprios de socialização que são superiores aos processos de socialização de não indígenas, corrompidos pela experiência histórica nas cidades.
São princípios do RCNE/Indígena a tolerância genérica enquadrando as comunidades indígenas como comunidades especiais e com o direito a existirem, caso mantenham sua cultura original.
Educação intercultural, comunitária, específica e privilegiada: pois os povos indígenas devem ter prioridade em relação aos demais grupos sociais no acesso à educação.
O Brasil é um país multiétnico e pluricultural, portanto, todos devem ser incluídos e ter garantido o direito de aprender e de desenvolver conhecimentos, sem precisar negar a sua identidade, nem a sua ascendência étnico-racial. Uma análise cuidadosa à luz da "História e Cultura Afro Brasileira e Africana" permite afirmar que, com essa inclusão em prática de maneira decidida e apropriada no cotidiano da vida escolar, certamente, estaremos trabalhando com indicadores da qualidade da educação, considerando:
I - A pluralidade étnica.
II - As características regionais que fazem parte da realidade brasileira.
III - As discriminações socioeconômicas advindas da aculturação.
Está(ão) correta(s):
I, II e III.
II e III apenas.
I e II apenas.
III apenas.
I apenas.
	
Qual a melhor maneira de limitar as ações do preconceito religioso no ambiente escolar?
Quebrar a barreira do silêncio, do restrito e conversar naturalmente sobre a diversidade da fé no território brasileiro.
Respeitar que cada tema possui seu lugar e religião não deve ser debatida nos bancos escolares.
Ignorar as diversidades e afirmar uma religião única, aquela que respeita a maioria.
Afirmar o restrito e não trazer esse tema para os ambientes escolares.
Todas as alternativas estão incorretas.
Leia as opções abaixo e escolha a opção que completa a reflexão: No ambiente escolar e nas relações de aprendizagem, devemos fugir de visões limitadas sobre as experiências do outro e nossas ações não podem ser pautadas em...
racismos e preconceitos.
diversidade e pluralidade.
ações coletivas.
Todas as alternativas estão incorretas.
conduções que respeitem a subjetividade.
Em nossos estudos, dissertamos sobre o conceito de minoria. Com relação a esse conceito, escolha a opção correta:
O debate sobre minoria deve respeitar as subjetividades.
O conceito de minoria não se aplica ao contexto brasileiro.
Esse assunto não deve fazer parte das ações educativas.
O conceito de minoria deve seguir a uma ideologia padrão.
Todas as alternativas estão incorretas.
Em muitos casos, a discriminação racial coloca a população afrodescendente nos estratos mais baixos da sociedade e eles estão agrupados entre os mais pobres dos pobres. A discriminação enfrentada pela população afrodescendente perpetua ciclos de desvantagem e transmissão intergeracional de pobreza, prejudicando o seu desenvolvimento humano. As barreiras ao acesso e à conclusão de uma educação de qualidade repercutem no acesso ao mercado de trabalho e nos tipos de empregos encontrados. Os empregos são negados em razão da falta de qualificação educacional ou por conta do racismo estrutural. A moradia é negada em razão de preconceito racial, e a população afrodescendente é forçada a habitar em áreas com infraestrutura precária, onde ela está exposta ao crime e à violência. A prática de suas próprias culturas e religiões, assim como a participação na vida cultural de suas comunidades, não raro são cercadas de restrições e impedimentos. Em alguns países, também sofrem deslocamento, por conta de ameaças de conflito armado ou projetos de desenvolvimento industrial de grande escala.
(Fonte: Livreto da ONU. Década Internacional de Povos Afrodescendentes. 2016, p. 09. Consultado em meio eletrônico em: 05 mai. 2020).
O gráfico, a seguir, aponta a discrepância em relação ao rendimento médio salarial, a partir dos critérios raça e cor:
Fonte: IBGE, 2018. 
Diante do exposto, não explica os fatores que causaram e causam desigualdades na vida da população negra/afrodescendente o que se afirma em:
As condições econômica e social sobrepõem a condição de raça e cor, ou seja, a desigualdade é um problema de distribuição de renda e oportunidades iguais para todos. Por isso, afrodescendentes e outros grupos que sofrem discriminação social e que se encontram na posição de migrantes, refugiados e solicitantes de refúgio por todo o mundo estão em situações de extrema vulnerabilidade.
A Década Internacional de Afrodescendentes é uma ocasião para promover maior conhecimento, valor e respeito às conquistas da população afrodescendente e às suas contribuições para a humanidade. É uma ferramenta útil para abrir caminho para o trabalho e a cooperação futura entre Estados, organizações internacionais e regionais, sociedade civil e outros, a fim de aprimorar a situação dos direitos humanos e do bem-estar da população afrodescendente.
Mulheres e meninas afrodescendentes sofrem discriminações múltiplas com base em raça, condição socioeconômica, gênero, acesso limitado à educação, trabalho e segurança. Por isso, a Década Internacional de Afrodescendentes é uma oportunidade não só de combater a discriminação racial, enfrentada pela população afrodescendente, mas também de assegurar o desfrute igualitário de todos os direitos humanos por todos, e de fortalecer a igualdade, a não discriminação, a democracia e o Estado de direito em nossas sociedades.
Homens jovens afrodescendentes são essencialmente vulneráveis. São cidadãos que correm maiores riscos de serem apreendidos na rua por ocasião da filtragem racial, enfrentam maiores índices de violência policial e mortes e, consequentemente, continuam sendo detidos, encarcerados e sujeitos a penas maiores com mais frequência.
As desigualdades são parte do legado de erros do passado. Racismo, preconceito e discriminação racial contra a população afrodescendente têm suas raízes nos regimes de escravização, no tráfico de escravizados e no colonialismo. Na história do tempo presente, essas heranças são reforçadas pela discriminação interpessoal, institucional e estrutural e manifestam-se na desigualdade e marginalização em nível mundial.
Sobre a escravidão no Brasil e sua relação com a educação podemos afirmar que:
Os escravos não tinham proibição formal de serem educados, mas acabava sendo exceção.
Os negros não tinham direito à educação, mesmo quando alforriados.
Os escravos eram proibidos de receber educação.
Os escravos recebiam rudimentos de educação nas fazendas.
Os negros e índios eram educados pelos jesuítas como uma forma de civilidade.
A lei 10.639/03 é considerada um marco histórico do movimento negro em defesa de suas políticas públicas referentes à educação. A defesa da lei se dá por qual motivo?	
A descolonização do pensamento, demonstrando que sociedades e histórias distintas nos constituem.
A rediscussão da identidade nacional, rompendo com os padrões eurocêntricos, centrando nosso olhar para África e Américas.
A modificação da história oficial brasileira, que excluía o negro.
A necessidade dos debates sobre como os negros foram humilhados, mas, ainda assim, foram os pés e as mãos do Brasil.
A construção de um modelo de educação decolonial, marcada pela necessidade de valorizar a identidade nacional.
Um dos princípios orientadores da Educação Escolar Indígena é o conceito de "educação diferenciada". A respeito do significado de "educação diferenciada" para os povos indígenas é correto afirmar que:
Embora não exista uma definição unívoca para "educação diferenciada", a mais aceita entre professores(as) indígenas é a de que ela representa a garantia do fortalecimento e continuidade dos saberes próprios de cada comunidade indígena.
A "educação diferenciada" se refere à questão da capacidade dos indígenas de aprenderem a cultura brasileira, por isso é necessária uma escola mais tolerante que aceite suas dificuldades de assimilação.
Apesar de não existir consenso absoluto quanto ao significado do termo, todos(as) concordam que a educação diferenciada favorece ospovos indígenas em detrimento de outros grupos sociais.
A educação diferenciada se refere aos esforços específicos dedicados aos povos indígenas no processo educacional, sempre em desvantagem em relação ao ensino regular.
O significado mais aceito para "educação diferenciada" é o de que o termo "diferenciada" se refere ao fato de que as aulas são ministradas sempre em línguas indígenas.
	
A educação indígena de caráter assimilacionista tem uma longa história que se estende do período colonial à segunda metade do século XX. Sobre a política assimilacionista assinale a alternativa correta:
Embora o projeto assimilacionista não se restrinja ao campo da educação, é nele que se investiu os maiores esforços com o propósito de dominação, controle e vigilância sobre os povos indígenas.
O paradigma da educação assimilacionista direcionada aos povos indígenas reconhece, com razão, que foi a experiência do contato com os não indígenas que permitiu aos povos indígenas a sua primeira experiência educacional.
Diferente da educação para a emancipação, o paradigma assimilacionista leva em consideração a importância do conteúdo curricular a ser assimilado pelos estudantes indígenas que frequentam a escola.
O paradigma assimilacionista, embora tenha perdurado por muito tempo, desapareceu por completo com a implementação das políticas educacionais indígenas.
A atuação religiosa é por si assimilacionista em seus discurso de salvação. Sua atuação com os indígenas é que pelo trabalho poderiam ser salvos, por isso defenderam amplamente sua escravização.
	
Ao tratar da perspectiva multicultural no projeto político-pedagógico, Resende (In: VEIGA, 1998) compreende o multiculturalismo na imbricação de dois significados: no reconhecimento da diversidade e no caráter intervencionista das ações, desvelando o cotidiano das pessoas, permeado pelas disputas de relações de poder construídas socialmente de forma desigual. Segundo a autora, abordar o caráter multicultural como transversalidade de um fazer e um pensar no mundo requer:
A compreensão de um retrospecto histórico que explica a faceta relativa à dificuldade comumente encontrada em adotar uma postura multicultural nos mais diferentes campos de atuação.
A aceitação da cultura dominante em sala de aula, a qual corresponde à visão de determinados grupos sociais quanto ao currículo e aos conteúdos e objetivos escolares.
O reconhecimento da importância de valores neoliberais na construção de um projeto político-pedagógico que vise ao nivelamento dos participantes da comunidade escolar e à eliminação das diferenças interindividuais.
A valorização de uma monocultura escolar que se expressa pela impermeabilidade em relação tanto às realidades diversas como ao multifacetado mundo das crianças e dos adolescentes.
O movimento desintegrador de algumas culturas, fundado na desvalorização da diversidade cultural dos povos, atingindo a convivência com o outro, elemento indispensável ao projeto político-pedagógico.
Pensar as questões contemporâneas na escola significa articular o ideal de igualdade com o respeito às diferenças. De acordo com essa visão, seria correto, em uma perspectiva decolonial, debater em sala de aula:
Que devemos ser iguais nos direitos e na dignidade humana e diferentes na complexidade étnica, cultural, etária, de gênero e de classe.
Que a história deve ser compreendida como a mãe de todas as ciências e a raiz da cultura contemporânea.
Que as diferenças são consideradas desigualdades, pois há uma hierarquia sociocultural de uma cultura dominante para culturas inferiores.
Que as culturas devem se miscigenar e massificar, evitando assim as diferenciações entre etnias, culturas, gêneros etc.
Que as diferenças biológicas e genéticas interferem positivamente nas relações de preconceito étnico-raciais.
Com relação às favelas podemos afirmar que:
São lugares de produção de conhecimento, de diversidade e de mobilizações coletivas.
O conceito brasileiro consegue de maneira única todas as comunidades.
São comunidades receptoras de conhecimento e reproduzem como culturas padrões.
É um espaço homogêneo e.
Todas as alternativas estão incorretas.
Leia a situação abaixo:
Um aluno fundamental questiona a necessidade de estudar as memórias locais e afirma que o professor está aprendendo o tempo com esse assunto. Leia as opções abaixo e aquela que apresenta o comportamento social reproduzido em sala de aula:
Uma categorização limitada das culturas locais e categorização e dos conhecimentos majoritários.
O respeito as subjetividades no contexto escolar.
Uma superação dos preconceitos.
Uma bolsa de conteúdos escolares pela diversidades sociais.
Todas as alternativas estão incorretas
A população negra teve que enfrentar sozinha o música da ascensão social, e procurada como procurada por rotas originais, o esporte, a música ea dança. Esporte, sobretudo o futebol, música, sobretudo o samba, e dança, sobretudo o carnaval, foram os principais canais de ascensão social dos negros até recentemente. A liberdade dos escravos não trouxe consigo a igualdade efetiva. Essa igualdade era afirmada nas leis, mas negada na prática. Ainda hoje, apesar das leis, aos privilégios e arrogâncias de poucos correspondem ao desfavorecimento e à humilhação de muitos.
CARVALHO, JM Cidadania no Brasil : o caminho longo. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2006 (adaptado).
Em relação ao argumento de que no Brasil existe uma democracia racial, o autor demonstra que:
Esse mito camuflou formas de exclusão em relação aos afrodescendentes.
Essa ideologia equipara a nação a outros países modernos.
Esse modelo de democracia foi possibilitado pela miscigenação.
Essa peculiaridade nacional garantiu mobilidade social aos negros.
Essa dinâmica política depende da participação ativa de todas as etnias.
Sobre o racismo, está incorreto :
Do ponto de vista biológico, a ciência comprovou a existência de quatro raças: branca, parda, negra, amarela.
No Brasil, o racismo é considerado crime inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de reclusão, nos termos da lei.
O preconceito racial pode estar presente em discursos, símbolos e expressões, sem contudo, ser visível de forma divulgada.
A discriminação racial é uma materialização concreta do preconceito. Manifesta-se no âmbito das relações sociais, podendo apresentar-se de diferentes formas e situações.
A política de ação afirmativa visa a oferecer, aos grupos historicamente discriminados, o tratamento diferenciado para reparar as práticas de uso.
Os dados apresentados pelo Mapa da Violência de Violência de 2016, publicados pela Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais (FLACSO), reiteram o padrão segundo a juventude brasileira-se em vulnerabilidade frente às situações de violência, especialmente no que se refere a especialmente mortes por armas de fogo. De acordo com os especialistas responsáveis ​​por este estudo, as políticas de juventude e a juventude. Sobre juventudes, vulnerabilidade juvenil e políticas públicas para redução da violência, considere as afirmações a seguir.
I - A condição juvenil é socialmente construída e atravessada pelas condições sociais como classe, raça, escolaridade, local de moradia, religião e gênero.
II - O trabalho é uma dimensão constitutiva da condição juvenil e é vivenciada positivamente por muitos jovens, pois permite o acesso ao entretenimento, ao consumo e aos namoros.
III - O acesso dos jovens à educação formal ao mercado de trabalho são questões resolvidas pelas políticas públicas, eliminando a chamada geração nem-nem.
IV - O combate às desigualdades de renda e às desigualdades de gênero são as condições imediatas para a redução da violência entre os negros, via políticas públicas.
Assinale a alternativa correta.
Somente as afirmativas I e IV são corretas.
Somente as afirmativas I e II são corretas.
Somente as afirmativas III e IV são corretas.
Somente como afirmativas I, II e III são corretas.
Somente como afirmativas II, III e IV são corretas.
Em 25 de julho é comemorado o Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americanae do Caribe. O Brasil, como os países latino-americanos de tradição escravota e colonialista, seguem nossa sociedade como matrizes do racismo estrutural e estruturante de escravos. Em razão dos regimes após democráticos o período escravocrata, nunca se assegurou aos condições de igualdade com os não negros.
Com relação à luta da mulher negra brasileira, em condições desiguais para sobreviver e conquistar sua cidadania, assinale uma alternativa incorreta :
O recrudescimento do racismo e o modelo de desenvolvimento social e econômico no Brasil não impactam profundamente a vida das mulheres negras, indígenas e afro-indígenas, imigrantes e refugiadas. Dessa forma, o racismo, como tal, não é um elemento estruturante da sociedade e da população brasileira.
Apesar do aumento das mulheres, o aumento do encarceramento feminino e a continuação das violações de direitos das mulheres negras.
Entre as consequências, estão mortes evitáveis ​​de mulheres, por falta de acesso à assistência à saúde pública e adequada, a procedimentos no combate à violência contra a machismo patriarcal, pelas manifestações de discriminação da raça, etnia e/ou falta nacionalidade, de gênero e/ou orientação sexual e intolerância religiosa.
No quadro social, ainda temos uma baixa qualidade de vida da mulher negra, verificada em cada indicador econômico ou social brasileiro produzido pelo Estado, situação que provoca o êxodo de mulheres negras, indígenas e afro-indígenas, imigrantes e refugiados.
A desigualdade racial tende a atingir a forma mais forte a mulher, especialmente se ela for pobre e desempregada ou em atividades precarizadas.
O Movimento Negro surge como uma política de organização de grupos que, nos centros urbanos, promove uma visibilidade especial para suas bandeiras. Um dos marcos importantes neste sentido foi:
A centros de educação e cultura, como o movimento de Abdômen Nascimento, como forma de fortalecimento da identidade.
A criação de jornais operários que visavam intensificador ou papel do operariado negro.
O fomento de públicos, dado que sempre define eleger seus próprios representantes.
A efetivação na Constituição de 1988, em que as bandeiras e participação do Movimento Negro foram atendidas, foram atendidas.
A lei de diretrizes e bases da educação de 1961, que garantia o acesso dos jovens à educação.
Um desafio de respeito por povos diferentes indígenas na implementação à demanda da escola por professores(as) indígenas. Sobre isso assinale a alternativa incorreta:
A demanda exclusiva por professores(as) indígenas todas as escolas indígenas é uma constante entre etnias, sem distinção.
Um exemplo da experiência dos Guarani e Kaiowá do Mato Grosso do Sul, uma demanda por professores(as) indígenas levou ao desenvolvimento de cursos específicos de formação de professores(as) indígenas.
A presença de professores(as) indígenas nas escolas indígenas é uma realidade que dialoga diretamente com os princípios da interculturalidade e da educação.
No contexto da Educação Escolar Indígena, a demanda por professores(as) indígenas e a presença de estudantes indígenas em cursos regulares e licenciaturas indígenas nas Universidades Públicas são faces de um mesmo processo.
A Escola Indígena deve ser entendida como uma característica própria, comunitária, com professores especializados, de preferência que dialoga em especial com a educação da comunidade, sem opção dentro da própria comunidade segregacionista na educação infantil.
O tema da Educação Escolar Indígena é relativamente recente, ao contrário da "educação indígena", termo utilizado para se referir às experiências culturais dos povos indígenas ao longo de sua própria história. Sobre a educação indígena em perspectiva histórica, assinale a seguir a alternativa correta:
A longo prazo colonial com um indígena revela uma preocupação específica com a educação de crianças.
A educação indígena é uma experiência anterior ao contato com os indígenas, pois todas as culturas têm seus próprios processos de educação. indígenas, é com a experiência da educação assimilacionista que os povos ingressam na modernidade e começam a se tornar civilizados.
Diferentemente da Educação Escolar Indígena, a educação indígena nomeia experiências reconhecidas ao espaço escolar.
Ao contrário, a educação indígena em nada se relaciona com educação formais e institucionais, mas processos a experiências informais e processos de ensino-aprendizagem.
Durante o período da República, o ideal para a atuação da educação civilizadora do Império, para e que eles foram retirados da sua comunidade acadêmica, foram incorporados à cultura brasileira de sua família, educados e incorporados à cultura brasileira.
Um dos desafios ou problemasdís problemas pela Educação Escolar In escolagena diz respeito à própria instituição como contraditória. Um fato inerentemente à escola escolar consiste no fato de que elas são capazes de promover tanto a autonomia dos conhecimentos tradicionais. A respeito da escola como um lugar de contradições assinale a alternativa incorreta :
Uma vez reconhecido o caráter contraditório das escolas, especialmente seu potencial de domesticação de corrente de um currículo eurocêntrico, uma implementação de uma Educação Escolar Indígena o Perde.
A escola diferenciada, assim como as escolas, são treinadas como capacitadas tanto para promover o empoderamento do pensamento, pois foram pensadas como instituições disciplinadoras.
Embora a escola possa ser pensada como um lugar de contradições ela não deve, por isso, ser demonizada ou destituída de seu caráter emancipador e formador.
Apesar das contradições, as escolas continuam sendo um espaço importante de socialização e aprendizado não apenas de conteúdos e disciplinas específicas, mas sobretudo do relacionamento com a alteridade.
Os projetos comunitários por sua cobrança pública não existem e não existem problemas de implementação por uma razão simples, os conflitos presentes continuam existindo e se expressam nas escolas.
Segundo os desenvolvedores do referencial histórico-cultural, se principalmente a partir de:
Da interação, da própria troca e com outros sujeitos, pela qual o sujeito vai internalizando conhecimentos, papéis e funções sociais.
De fatores biológicos característicos da espécie, que permitem ampliar seus esquemas de ação.
Da ação de sujeitos mais experiente que determina o processo de aquisição de conhecimento ao transmitir conceitos e valores.
Do acúmulo de informações memorizadas com o uso de diferentes fontes, entre elas se destacando o professor.
Da história e como ela determina e cria as relações e as fundamentações humanas e sua interação com a cultura.
De maneira geral, "a cultura escolar continua marcada pela lógica da homogeneização e da uniformização das estratégias pedagógicas" (CANDAU, 2011). Isso significa que, embora mais presença seja cada vez maior de estudantes ou grupos de grupos socioculturais, os diversos no cotidiano escolar, uma perspectiva intercultural na educação ainda tem um longo caminho para se consolidar nas práticas cotidianas das escolas.
(CANDAU, VMF Diferenças culturais, cotidiano escolar e práticas pedagógicas. Currículo sem Fronteiras, v.11, n.2, pp.240-255, Julho/Dezembro 2011)
Para incrementar a perspectiva decolonial, a escola deve:
Combater toda forma de preconceito e discriminação no contexto escolar.
Reconhecer e valorizar os princípios norteadores de sua ação educativa.
Favorecer a construção de identidades culturais, de acordo com as diretrizes gerais da escola.
Aplicar com ética diligência e combatividade como normas disciplinares, reforçando o comportamento dos estudantes.
Fomentar os princípios neoliberais como solução para o processo educativo.
A função de formação das novas mudanças, em termos de acesso à cultura socialmente social, foi delegada à formação do cidadão e valorizada de nova instituição do estatuto social. Pensando na escola em seu contexto social, assinale a alternativa incorreta :
A escola é herdeira de movimentos históricos marcados por um espaço de reprodução, sendoinfluenciada principalmente pela herança estruturalista. 
Como espaço de exercício da cidadania, a escola possui a estrutura de sua organização, a estrutura e a educação formais de sua estrutura para permitir e promover ou que favorecem os contrários, a educação e as formas de organização. comunidade de todos os membros da participação escolar.
Com relação ao alunado, a escola como espaço de convivência social, torna-se um centro de referência pessoal que marca os assuntos que por ali passam, pelo simples fato de estar nessa e não em qualquer outra, fruto de traços que a identificam, a tornam única: a educação ocidental formulada em seus preceitos deve nos nortear uma vez que pertencemos e defendemos esta modelagem cultural.
Devido à sua própria natureza e função, a unidade escolar possui um compromisso que lhe, frente à sua natureza, como adversidades, construirá e aumentará, dentro de sua própria natureza, permitindo que todos os dias sejam reafirmados. Um passado que fundamentalmente nossa com a antiguidade, os preceitos de medievais, o papel da razão e do estruturalismo moderno, sendo um espaço em relação que essas heranças se consolidam.
A escola que pretende atingir, de forma gradativa e consistente, os índices de formação de suas relações institucionais deve deixar o compromisso de considerar, como parte exclusiva de seu projeto de participação nos movimentos políticos, sociais e sociais.
O lugar da cultura no processo educativo fundamental-se na ideia de que:
"A cultura expressa-se na produção humana elaborada ao longo da história e cada pessoa é um candidato a se apropriar dela para elevar seu processo de desenvolvimento".
"Os conceitos pela sociedade da humanidade têm lugar em setores diferentes, excetuando-se na".
"Cultura é fonte de desenvolvimento humano".
"As formas finais de cultura são elementos essenciais no interior da escola da infância".
"Nem tudo o que é produzido pela humanidade cultura no seu sentido educativo primordial: organizar a vida para o desenvolvimento humano".
O Brasil é um multiétnico e pluricultural, portanto, todos devem ser incluídos e ter o direito garantido de aprender e desenvolver conhecimentos, sem precisar negar a sua identidade, nem a sua ascendência étnico-racial. Uma análise de cuidados à luz da "História e Cultura Afro Brasileira e Africana" afirma que, com essa inclusão em prática de maneira decidida e apropriadamente no cotidiano da vida escolar, certamente, trabalhando com indicadores da qualidade, considerando:
I - A pluralidade étnica.
II - As características regionais que fazem parte da realidade brasileira.
III - As discriminações socioeconômicas advindas da aculturação.
Está(ão) correta(s):
I, II e III.
Eu apenas.
I e II apenas.
III apenas.
II e III apenas.
A demanda da comunidade afro-brasileira por reconhecimento, valorização e afirmação de direitos, no que diz respeito à educação, passou a ser particularmente apoiada com a promulgação da lei 10.639/2003, que alterou a lei 9.394/1996, estabelecendo a obrigatoriedade do ensino de história e cultura afro-brasileiras e africanas (Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana. Brasília: Ministério da Educação, 2005.)
A alteração legal no Brasil contemporâneo descrita no texto é resultado do processo de:
Mobilização do movimento negro.
Ampliação das disciplinas obrigatórias.
Politização das universidades públicas.
Aumento da renda nacional.
Melhoria da infraestrutura escolar.
Quem acompanhasse os debates na Câmara dos Deputados em 1884 poderia ouvir a leitura de uma moção de fazendeiros do Rio de Janeiro:
Ninguém no Brasil sustenta a escravidão pela escravidão, mas não há um só brasileiro que não se oponha aos perigos da desorganização do atual sistema de trabalho. Livres os negros, as cidades seriam invadidas por turbas ignaras, gente refratária ao trabalho e ávida de ociosidade. A produção seria destruída e a segurança das famílias estaria ameaçada. Veio a Abolição, o Apocalipse ficou para depois e o Brasil melhorou (ou será que alguém duvida?). Passados dez anos do início do debate em torno das ações afirmativas e do recurso às cotas para facilitar o acesso dos negros às universidades públicas brasileiras, felizmente é possível conferir a consistência dos argumentos apresentados contra essa iniciativa. De saída, veio a advertência de que as cotas exacerbariam a questão racial. Essa ameaça vai completar 18 anos e não se registraram casos significativos de exacerbação.
GASPARI. E. As cotas e a urucubaca. In: Folha de S. Paulo. Publicado em: 3 jun. 2009.
O argumento elaborado pelo autor sugere que as censuras às cotas raciais são:
Historicamente equivocadas.
Economicamente fundamentadas.
Politicamente ignoradas.
Culturalmente qualificadas.
Socialmente justificadas.
Sobre o papel do Ensino de História Indígena nas escolas assinale a seguir a alternativa incorreta:
O Ensino de História Indígena nas Escolas é obrigatório apenas para a educação pública, sendo facultativa no caso da educação privada.
A constituição de 1988 e a LDB de 1996 são marcos importantes da mudança da perspectiva em lidar com a escola e a cultura indígena.
O Ensino de História Indígena nas Escolas é prática complementar à Educação Escolar Indígena no combate aos estereótipos contra os povos indígenas e construção de autonomia desses povos.
O Ensino de História Indígena nas Escolas torna-se obrigatório no Brasil com a Lei n. 11.645/08.
Diferente da Educação Escolar Indígena, o Ensino de História Indígena nas Escolas é voltado para estudantes e escolas não indígenas.
A Educação Escolar Indígena, ao contrário do que possa parecer, não diz respeito estritamente à experiência escolar, mas sim a uma série de políticas educacionais, entre elas as que são aplicadas à dimensão escolar. Sobre as políticas educacionais indígenas assinale a alternativa correta:
São consideradas políticas educacionais indígenas a criação de projetos-piloto de escolas indígenas, a formação de professores indígenas, o ingresso e a permanência de estudantes indígenas em cursos regulares nas Universidades e também o chamado terceiro grau indígena.
As políticas educacionais indígenas envolvem atividades educacionais restritas à educação básica e à formação de professores indígenas.
É considerado política educacional indígena toda e qualquer política indigenista da qual participam, exclusivamente, atores não indígenas.
Com exceção da Pós-Graduação, todas as demais instâncias e graus de ensino dos quais participem atores indígenas são consideradas políticas educacionais indígenas.
As políticas educacionais mais importantes foram tomada nos anos de 1960, em especial após a criação da FUNAI, que representou o amplo direito de constituir isolamento e a não convivência com modelos de educação não indígenas
A retórica era considerada uma competência muito nobre no pensamento pedagógico romano. Assinale, entre as alternativas abaixo, aquela que explica o motivo disso.
A retórica era valorizada no pensamento pedagógico grego porque era associada à política, fundamental para uma sociedade que bebia na fonte da democracia grega.
A retórica era valorizada no pensamento pedagógico grego porque estava vinculada à técnica militar, fundamental para uma sociedade em situação de expansão imperial.
A retórica era valorizada no pensamento pedagógico grego porque estava vinculada às práticas agrícolas, fundamentais para a sobrevivência material daquela sociedade.
A retórica era valorizada no pensamento pedagógico romano porque estava preocupada com as ciências da natureza, especialmente a física e a matemática.
A retórica era valorizada no pensamento pedagógico romano porque estava vinculada às práticas religiosas, e a igreja católica contava com muito prestígio naquela sociedade.
	
Entre as várias acepções do termo cultura, existe uma que entende a cultura como um "patrimônio de conhecimentos e competências, de instituições, de valores e de símbolos, constituído ao longo de geraçõese característico de uma comunidade em particular." Essa acepção é a denominada:
Tradicional.
Universalista-unitária.
Descritiva.
Filosófica.
Identitária.

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