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Esquistossomose - Resumo


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- Filo: Platelminto 
- Classe: Trematódea 
- Família: Schitossomatidae 
- Agente etiológico (Gênero): Schistosoma 
 . Espécies 
* Schistosoma haematobium: esquistossomose 
urinária, resulta na inflamação da parede da bexiga 
urinária 
* Schistosoma japonicum: inflamação intestinal 
* Schistosoma mansoni: inflamação intestinal 
 . São vermes digenéticos, delgados, de coloração 
branca e sexos separados (dimorfismo sexual- fêmea 
alongada e alojada no corpo do macho no canal 
ginecóforo), parasitas de vasos sanguíneos de 
mamíferos e aves. 
 
- Hospedeiro Definitivo: Humanos (forma adulta, 
reprodução sexuada e eliminação pelas fezes dos ovos) 
- Hospedeiro Intermediário: Caramujos de água-doce 
(Biomphalaria) 
- Forma Infectiva (Humanos): Cercárias (penetração 
pela pele) 
 
- Também denominada Xistose, Barriga d`água e 
Doença dos Caramujos 
- Reações de defesa do corpo contra o parasita geram 
danos teciduais locais = Granulomas 
 
 
 
- O tratamento medicamentoso da esquistossomose 
sempre foi limitado, pela dificuldade de serem 
encontrados quimioterápicos que exibissem alta 
eficácia e grande tolerabilidade. 
- Os derivados antimoniais, apesar de atuarem com 
eficácia contra as três principais espécies do gênero 
Shistosoma deixaram de ser usados no tratamento 
desta helmintose, por ocasionarem inúmeros efeitos 
colaterais, como a trombocitopenia e outras discrasias 
sanguíneas. 
- Posteriormente, foram utilizados a lucantona, e seu 
metabólito principal a hicantona; e o niridazol. No 
entanto, estes fármacos não são mais utilizados na 
terapia medicamentosa da esquistossomose, por 
apresentarem reações adversas, tais como lesões 
hepáticas e renais, convulsões, psicoses, alucinações 
visuais e auditivas, estados confusionais e outros 
efeitos indesejáveis sobre o sistema nervoso central. 
- Foram introduzidos o praziquantel (PZQ) e a 
oxamniquina (OXA) como forma de tratamento. 
Entretanto, cepas de S. mansoni em humanos que 
alteraram a sua susceptibilidade, resistência ou 
tolerância. Estes achados tiveram base em estudo que 
supunha que S. mansoni tem grande capacidade de 
desenvolver resistência a doses terapêuticas de 
determinada droga, especialmente quando a 
população do parasita está sob pressão contínua a 
partir de esquistossomicidas. 
- Devido ao fenômeno de tolerância versus resistência, 
pensou-se na associação de medicamentos como uma 
solução viável. A associação OXA/PZQ mostrou causar 
danos mais intensos na membrana tegumentar dos 
parasitos em relação àqueles provocados pelo uso das 
drogas usadas separadamente. Assim, esse esquema 
pode prevenir o aparecimento de cepas resistentes, 
principalmente em áreas endêmicas, onde sucessivos 
tratamentos são realizados. 
. No Brasil, o Praziquantel é o medicamento utilizado 
para o tratamento da esquistossomose. Com apenas 
um fármaco disponível para o tratamento da 
esquistossomose, o praziquantel, tem sido objeto de 
preocupação no tocante ao aparecimento de 
organismos resistentes. Dessa forma, é premente a 
necessidade de novas alternativas terapêuticas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- Ovos do parasita liberados na água produzem 
miracídeos (forma infectante dos caramujos), nos 
caramujos transformam-se em cercarias, estágio 
móvel do parasita que é liberado e infecta os humanos. 
Ao penetrarem na pele, as cercarias deixam uma 
pequena lesão superficial e migram para os pulmões e 
para o fígado, fazendo com que o verme estabeleça 
uma infecção de longa duração nos vasos sanguíneos 
do hospedeiro. 
- A partir do fígado, o parasita infecta a bexiga urinária, 
os rins e a uretra, e a fêmea produz uma grande 
quantidade de ovos. Os ovos são excretados na urina e 
passam pela parede intestinal, sendo excretados nas 
fezes. 
- Grandes massas de ovos também acabam por se 
prenderem, juntamente com fluídos, na bexiga 
urinária, fígado e outros órgãos, gerando uma resposta 
inflamatória e intensa distensão abdominal, condição 
comumente vista em crianças infectadas. 
- Cercárias, as quais entram pela pele do hospedeiro a 
partir do contato com água contaminada pela presença 
de caramujos de água doce (hospedeiro 
intermediário). 
 . Cercárias são resultantes da reprodução assexuada 
dos miracídios no interior do caramujo (Gastrópode). 
- Análise dos sintomas 
 . Sintomas: febre, dor de cabeça, calafrios, astenia, 
falta de apetite, dor muscular, tosse e diarreia. 
*Obs: a maioria dos portadores é assintomático 
- Observação de exames laboratoriais de fezes e de 
urina 
- Possíveis Complicações 
 . Hepatomegalia 
 . Esplenomegalia 
 . Hemorragia digestiva 
 . Hipertensão pulmonar e portal. 
- Prazinquantel 
 . Ação anti-helmíntica do praziquantel deve-se 
provavelmente à inibição da bomba Na+, K+ dos 
esquistossomos, aumentando a permeabilidade da 
membrana do helminto a certos cátions monovalentes 
e divalentes, principalmente o cálcio que leva à 
intensificação da atividade muscular, seguida por 
contração e paralisia espástica. Como consequência, os 
helmintos se separam dos tecidos do hospedeiro e são 
rapidamente deslocados das veias mesentéricas para o 
fígado, ao passo que os helmintos intestinais são 
expelidos. 
- Oxamniquina: exclusivo contra S. mansoni 
- Profilaxia: saneamento básico e eliminação do 
caramujo hospedeiro das cercarias 
- Esquistossomose Mansônica. Secretária de Vigilância 
em Saúde/MS. Disponível em: http://www.saude.ba. 
gov.br/wp-content/uploads/2018/03/GUIA-DE-VIGIL%C3%8 
2NCIA-EPIDEMIOL%C3%93GICA-ESQUISTOSSOMOSE-MANS 
%C3%94NICA.pdf Acesso em: 17 de maio de 2020 
- NEVES, David. Parasitologia Humana. 11 ed. Rio de Janeiro: 
Atheneu, 2004. 
- TORTORA, Gerar. Microbiologia. 12 ed. Porto Alegre: 
Artmed, 2017. 
- MADIGAN, Michael et al. Microbiologia de Brock. 14 ed. 
Porto Alegre: Artmed, 2016. 
- Esquistossomose: causas, sintomas, tratamento, 
diagnóstico e prevenção. Ministério da Saúde. Disponível 
em: https://www.saude.gov.br/asude-de-a-z/esquistosso 
mose Acesso em: 17 de maio de 2020 
https://www.saude.gov.br/asude-de-a-z/esquistosso%20mose
https://www.saude.gov.br/asude-de-a-z/esquistosso%20mose