Buscar

Semiologia Ginecológica - Roteiro

Prévia do material em texto

1- Apresentação 
 “Bom dia dona Margarida, sou Júlia, acadêmica do 3º período 
do curso de Medicina e te acompanharei no exame 
(especificar qual exame) de hoje.” 
2 – Anamnese 
- Queixa principal 
- História da Doença Atual (queixa/ duração/ irradiação/ 
caracterização) 
- História Ginecológica (menarca/ pubarca/ telarca/ 
menopausa/ menstruação/ partos/ contraceptivos/ aborto) 
- História Patológica Pregressa (alergias/ cirurgias/ histórico de 
neoplasias) 
- Histórico Familiar (antecedentes de neoplasia ginecológica 
(mama, útero, ovário) ou TGI; antecedentes de osteoporose; 
em algumas situações idade da menarca e menopausa 
materna e de irmãs) 
- Revisão de sistemas 
- Exame físico geral (somatoscopia/ lucidez/ orientação/ 
mucosas/ estado geral) 
- Explicar à paciente o exame a ser realizado 
- Calçar as luvas 
3- Inspeção Estática 
- SOMENTE OLHAR/ SEM MOVIMENTAÇÃO DA PACIENTE 
- OBSERVAR: simetria, abaulamentos, retrações, secreção 
mamilar, textura da pele, cicatrizes, qualquer anormalidade 
visível. 
- Estágio de Desenvolvimento das Mamas 
 . M1: pré-púrbere (somente elevação da papila) 
 . M2: broto mamário 
 . M3: maior aumento da mama e da aréola, sem separação 
de seus contornos 
 . M4: projeção da aréola e da papila, com aréola saliente em 
relação ao contorno da mama 
 . M5: aréola volta ao contorno da mama, saliência somente 
na papila (mama adulta) 
4- Inspeção Dinâmica 
- Solicitar que a paciente realize movimentação dos músculos 
peitorais 
- Esticar as mãos para o alto 
- Mãos na cintura com movimentação dos ombros 
- Mão em frente ao corpo e realizar movimento de apertar e 
soltar 
- Palpação: abrange o exame dos linfonodos das cadeias 
axilares, supra e infraclaviculares, que deve ser realizado com 
a paciente na sentada. Ao examinar a axila, é importante que 
os músculos peitorais fiquem relaxados para que seja feito um 
exame completo da axila. Músculos contraídos podem 
obscurecer discretamente linfonodos aumentados de volume. 
Localização, por quadrante ou método do relógio; tamanho 
em centímetros; forma (redonda, oval) e delimitação em 
relação aos tecidos adjacentes (bem circunscritos, irregulares); 
- Descrição do nódulo: Consistência (amolecida, elástica, 
firme, dura), mobilidade (com referência a pele aos tecidos 
subjacentes) e dor à palpação focal. 
- Expressão mamilar 
1- Apresentação 
“Bom dia dona Margarida, sou Júlia, acadêmica do 3º período 
do curso de Medicina e te acompanharei no exame 
(especificar qual exame) de hoje.” 
2 – Anamnese 
- Queixa principal 
- História da Doença Atual (queixa/ duração/ irradiação/ 
caracterização) 
- História Ginecológica (menarca/ pubarca/ telarca/ 
menopausa/ menstruação/ partos/ contraceptivos/ aborto) 
- História Patológica Pregressa (alergias/ cirurgias/ histórico de 
neoplasias) 
- Histórico Familiar (antecedentes de neoplasia ginecológica 
(mama, útero, ovário) ou TGI; antecedentes de osteoporose; 
em algumas situações idade da menarca e menopausa 
materna e de irmãs) 
- Revisão de sistemas 
- Exame físico geral (somatoscopia/ lucidez/ orientação/ 
mucosas/ estado geral) 
- Explicar à paciente o exame a ser realizado 
- Calçar as luvas 
3- Posicionamento da paciente 
- Posição ginecológica ou de litotomia 
- Coloca-se a paciente em decúbito dorsal, com as nádegas na 
borda da mesa, as pernas fletidas sobre as coxas e, estas, 
fletidas sobre o abdômen, amplamente abduzidas. 
4- Inspeção Estática 
- Exame dos órgãos genitais externos (vulva) 
- Pilificação 
 . P1: pré-púrbere (ausência de pelos) 
 . P2: pelos longos, finos e lisos ao longo dos grandes lábios 
(8 a 13 anos) 
 . P3: pelos mais escuros, espessos e encaracolados, cobrindo 
parcialmente o púbis 
 . P4: pelos mais escuros, espessos e encaracolados, cobrindo 
totalmente o púbis, sem atingir as raízes das coxas 
 . P5: pelos estendendo-se até a raiz das coxas 
- OBSERVAR: conformação, presença de verrugas, úlceras ou 
secreções 
- Manobra de Valsalva: identificar eventuais prolapsos 
genitais e incontinência urinária. 
5- Inspeção Dinâmica 
- Afastam-se os grandes lábios para inspeção do introito 
vaginal. Com o polegar e o indicador prendem-se as bordas dos 
dois lábios, que deverão ser afastadas e puxadas ligeiramente 
para baixo. Desta forma visualizamos a face interna dos 
grandes lábios e o vestíbulo, hímen ou carúnculas himeniais, 
pequenos lábios, clitóris, meato uretral, glândulas de Skene e 
a fúrcula vaginal. Deve-se palpar a região das glândulas de 
Bartholin e o períneo, para avaliação da integridade perineal. 
- Exame especular (avaliação dos órgãos internos) 
- Deve-se escolher o menor espéculo que possibilite o exame 
adequado, de forma a não provocar desconforto na paciente. 
- Para a introdução do espéculo, considerando um indivíduo 
destro, o examinador afastará os grandes e pequenos lábios 
com o polegar e o 3º dedo da mão esquerda para que o 
espéculo possa ser introduzido suavemente na vagina. A mão 
direita, que introduzirá o espéculo, deverá pegá-lo pelo cabo e 
borboleta. 
- O espéculo é introduzido fechado, ligeiramente oblíquo (para 
evitar lesão uretral) e lentamente. Antes de ser 
completamente colocado na vagina, quando estiver em meio 
caminho, deve ser rodado, ficando as valvas paralelas às 
paredes anterior e porterior; posição que ocupará no exame. 
- Inspeção do colo uterino 
 . Pacientes nulíparas (não tiveram filhos): orifício externo 
puntiforme 
 . Pacientes que já tiveram PN: orifício externo de fenda 
 . Mulheres pós-menopausa: colo atrófico (reduzido em 
tamanho e volume) com superfície rugosa e parda 
 . Idosas: identificação difícil 
OBS: a inspeção deve avaliar presença de manchas, lesões 
vegetantes, secreções e lacerações 
 
 
 
 
 
- Análise de SECREÇÕES 
 . Sífilis: verrugas na região genital, com corrimento amarelo- 
esverdeado e malcheiroso 
 . Gonorreia: corrimento purulento e de cor amarelada 
 
 . Candidíase: coceira, vermelhidão, ardência ao urinar e 
corrimento esbranquiçado (aspecto leitoso) 
 
 . Cancro mole: verrugas dolorosas e purulentas na genitália 
externa (vulva) 
 
 . Bartolinite: nódulo com acúmulo de líquido, devido a 
infecção ou lesão 
 
- Coleta do preventivo (Colpocitologia Oncótica/ 
Papanicolau) 
 . Coleta será efetuada em duas lâminas: a primeira utilizará 
a espátula de Ayre com sua extremidade fenestrada, que será 
adaptada ao orifício cervical externo, fazendo uma rotação de 
360º. 
 . A seguir, será utilizada uma escova endocervical 
(citobrush), que será introduzida nos primeiros 2 cm do canal. 
 . Nas duas modalidades de coleta, o material deverá ser 
colocado sobre a lâmina de forma tênue e continuada em toda 
sua extensão, sendo imediatamente fixado com fixador 
citológico (polietilenoglicol). 
- Retirada do espéculo: manobra inversa a sua colocação, 
deixando um pouco aberto a fim de não pliçar as paredes 
vaginais. 
 
- Manobra para avaliar os órgãos genitais internos (fundo de 
útero, tamanho, ovário aumentado). 
- Deve-se calçar uma nova luva 
- Umedecer com lubrificante os dedos que penetrarão na 
cúpula vaginal. 
- Toque bimanual 
 
1- Apresentação 
“Bom dia dona Margarida, sou Júlia, acadêmica do 3º período 
do curso de Medicina e te acompanharei no exame 
(especificar qual exame) de hoje.” 
2 – Anamnese 
- Queixa principal 
- História da Doença Atual (queixa/ duração/ irradiação/ 
caracterização) 
- História Ginecológica (menarca/ pubarca/ telarca/ 
menopausa/ menstruação/ partos/ contraceptivos/ aborto) 
- História Patológica Pregressa (alergias/ cirurgias/ histórico de 
neoplasias) 
- Histórico Familiar (antecedentes de neoplasia ginecológica 
(mama, útero, ovário) ou TGI; antecedentes de osteoporose; 
em algumas situações idade da menarca e menopausa 
materna e de irmãs) 
- Revisão de sistemas 
- Exame físico geral (somatoscopia/ lucidez/ orientação/ 
mucosas/estado geral) 
- Explicar à paciente o exame a ser realizado 
- Calçar as luvas 
3- Manobras de Leopold 
- Medida do tamanho do fundo uterino 
 . Colocar o zero sob a sínfise púbica e deslizar até o fundo do 
útero 
- 1ª manobra: localização do fundo uterino 
- 2ª manobra: localização/ identificação do dorso (direito/ 
esquerdo/ outro) 
- 3ª manobra: identificar que parte do feto está em contato 
com a parte superior da bacia 
 . Cefálico 
 . Pélvico 
 . Transversal 
- Ausculta do BCF (Pinar/ Sonar): de acordo com a localização 
do bebê 
- Objetivo: avaliar a vitalidade e bem-estar fetal e o 
desenvolvimento da gravidez

Continue navegando

Outros materiais