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Le g is la çã o d e T râ n si to 05 Questões sobre Legislação de Trânsito Conteúdo Programático e Referências Bibliográficas - Código de Trânsito Brasileiro; - Manual Brasileiro de Fiscalização de Trânsito Vol. 1 (municipais e concorrentes) e Vol. 2 (estaduais); - Resoluções do CONTRAN: nº 349/2010 nº 356/2011 nº 432/2013. S o b re a P ro v a Instituído pela Lei 9.503/1997, passou a vigorar em 1998, completando neste ano 20 anos. São 20 capítulos Possui 341 artigos, porém destes 17 foram vetados e 2 revogados, restando em vigor 322 artigos. C ó d ig o d e T râ n si to B ra si le ir o I – Disposições preliminares: Conceito de Via: São vias terrestres urbanas e rurais as ruas, as avenidas, os logradouros, os caminhos, as passagens, as estradas e as rodovias, que terão seu uso regulamentado pelo órgão ou entidade com circunscrição sobre elas, de acordo com as peculiaridades locais e as circunstâncias especiais.C ó d ig o d e T râ n si to B ra si le ir o São consideradas vias terrestres as praias abertas à circulação pública e as vias internas pertencentes aos condomínios constituídos por unidades autônomas e as vias e áreas de estacionamento de estabelecimentos privados de uso coletivo. C ó d ig o d e T râ n si to B ra si le ir o II – Do sistema nacional de trânsito Competência da PM: (art. 23) “III – executar a fiscalização de trânsito, quando e conforme convênio firmado, como agente do órgão ou entidade executivos de trânsito ou executivos rodoviários, concomitantemente com os demais agentes credenciados.” C ó d ig o d e T râ n si to B ra si le ir o III - Das normas gerais de circulação e conduta III - quando veículos, transitando por fluxos que se cruzem, se aproximarem de local não sinalizado, terá preferência de passagem: C ó d ig o d e T râ n si to B ra si le ir o a) no caso de apenas um fluxo ser proveniente de rodovia, aquele que estiver circulando por ela; b) no caso de rotatória, aquele que estiver circulando por ela; c) nos demais casos, o que vier pela direita do condutor; Infração: Art. 215 CTB C ó d ig o d e T râ n si to B ra si le ir o Não Confunda: PREFERÊNCIA DE PASSAGEM (ART. 29 INC III do CTB) COM PRIORIDADE (ART. 29 INC VI do CTB) OU COM PREVALÊNCIA da Sinalização (Art. 89 do CTB). C ó d ig o d e T râ n si to B ra si le ir o IV - quando uma pista de rolamento comportar várias faixas de circulação no mesmo sentido, são as da direita destinadas ao deslocamento dos veículos mais lentos e de maior porte, quando não houver faixa especial a eles destinada, e as da esquerda, destinadas à ultrapassagem e ao deslocamento dos veículos de maior velocidade; Infração: Art. 185 CTB C ó d ig o d e T râ n si to B ra si le ir o VI - os veículos precedidos de batedores terão prioridade de passagem, respeitadas as demais normas de circulação; Infração: Art. 189 CTB C ó d ig o d e T râ n si to B ra si le ir o VII - os veículos destinados a socorro de incêndio e salvamento, os de polícia, os de fiscalização e operação de trânsito e as ambulâncias, (os de salvamento difuso Res. 268/08, art.1º, §3º e os de transporte de presos Res. 629/16) além de prioridade de trânsito, gozam de livre circulação, estacionamento e parada, quando em serviço de urgência e devidamente identificados por dispositivos regulamentares de alarme sonoro e iluminação vermelha intermitente. Infração: Art. 189, 190 e 222 CTB C ó d ig o d e T râ n si to B ra si le ir o A Prioridade que trata o Art. 29, VII é absoluta? - O uso de dispositivos de alarme sonoro e de iluminação vermelha intermitente só poderá ocorrer quando da efetiva prestação de serviço de urgência; - A prioridade de passagem na via e no cruzamento deverá se dar com velocidade reduzida e com os devidos cuidados de segurança, obedecidas as demais normas deste Código;C ó d ig o d e T râ n si to B ra si le ir o VIII - os veículos prestadores de serviços de utilidade pública, quando em atendimento na via, gozam de livre parada e estacionamento no local da prestação de serviço, desde que devidamente sinalizados, devendo estar identificados na forma estabelecida pelo CONTRAN; Infração: Art. 230, XII CTB C ó d ig o d e T râ n si to B ra si le ir o Resolução nº 268/08 do CONTRAN: I - à manutenção e reparo de redes de energia elétrica, de água e esgotos, de gás combustível canalizado e de comunicações; II - conservação, manutenção e sinalização viária, quando a serviço de órgão executivo de trânsito ou executivo rodoviário; III - destinados ao socorro mecânico de emergência nas vias abertas à circulação pública;C ó d ig o d e T râ n si to B ra si le ir o IV - destinados ao transporte de valores; V - destinados ao serviço de escolta, quando registrados em órgão rodoviário para tal finalidade; VI - recolhimento de lixo a serviço da Administração Pública; VII - à manutenção e restabelecimento dos sistemas das linhas e estações metro ferroviárias.” (Res. 614/2016) C ó d ig o d e T râ n si to B ra si le ir o A ultrapassagem de outro veículo em movimento deverá ser feita pela esquerda, obedecida a sinalização regulamentar e as demais normas estabelecidas neste Código, exceto quando o veículo a ser ultrapassado estiver sinalizando o propósito de entrar à esquerda; Infração: Art. 199, 200, 202. C ó d ig o d e T râ n si to B ra si le ir o Anexo I do CTB: Ultrapassagem é o “movimento de passar à frente de outro veículo que se desloca no mesmo sentido, em menor velocidade e na mesma faixa de tráfego, necessitando sair e retornar à faixa de origem.” Passagem é o “movimento de passagem à frente de outro veículo que se desloca no mesmo sentido, em menor velocidade, mas em faixas distintas da via.” C ó d ig o d e T râ n si to B ra si le ir o Antes de ultrapassar, verificar: a) nenhum condutor que venha atrás haja começado uma manobra para ultrapassá-lo; b) quem o precede na mesma faixa de trânsito não haja indicado o propósito de ultrapassar um terceiro; c) a faixa de trânsito que vai tomar esteja livre numa extensão suficiente para que sua manobra não ponha em perigo ou obstrua o trânsito que venha em sentido contrário; Infração: Art. 191 C ó d ig o d e T râ n si to B ra si le ir o Ao ultrapassar deverá: a) indicar com antecedência a manobra pretendida; b) deixar livre uma distância lateral de segurança; c) retomar, após a efetivação da manobra, a faixa de trânsito de origem, adotando os cuidados necessários para não pôr em perigo ou obstruir o trânsito dos veículos que ultrapassou; Infração: Art. 192 , 196 e 201 CTB C ó d ig o d e T râ n si to B ra si le ir o Infração: Art. 203,V CTB E a polêmica dos faróis? “o condutor manterá acesos os faróis do veículo, utilizando luz baixa, durante a noite e durante o dia nos túneis providos de iluminação pública e nas rodovias;” (Redação dada pela Lei nº 13.290, de 2016) Para os fins exigidos pela Lei podem ser utilizados os faróis de rodagem diurna (DRL - daytime running light), conforme Ofício Circular nº 007/2016/SEI/CGIJF/DENATRAN/SE. Infração: Art. 250, I, “a” e “b” / 244, IV C ó d ig o d e T râ n si to B ra si le ir o http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13290.htm Parada é a “imobilização do veículo com a finalidade e pelo tempo estritamente necessário pra efetuar embarque ou desembarque de passageiros.” Estacionamento é a “imobilização de veículos por tempo superior ao necessário para embarque ou desembarque de passageiros”. Infração: Art. 181 e 182 CTB C ó d ig o d e T râ n si to B ra si le ir o As vias abertas à circulação, utilização, classificam-se em: I - vias urbanas:a) via de trânsito rápido; b) via arterial; c) via coletora; d) via local. II - vias rurais: RODOVIA - via rural pavimentada. ESTRADA - via rural não pavimentada. C ó d ig o d e T râ n si to B ra si le ir o C ó d ig o d e T râ n si to B ra si le ir o VIA DE TRÂNSITO RÁPIDO - aquela caracterizada por acessos especiais com trânsito livre, sem interseções em nível, sem acessibilidade direta aos lotes lindeiros e sem travessia de pedestres em nível. VIA ARTERIAL - aquela caracterizada por interseções em nível, geralmente controlada por semáforo, com acessibilidade aos lotes lindeiros e às vias secundárias e locais, possibilitando o trânsito entre as regiões da cidade. VIA COLETORA - aquela destinada a coletar e distribuir o trânsito que tenha necessidade de entrar ou sair das vias de trânsito rápido ou arteriais, possibilitando o trânsito dentro das regiões da cidade. VIA LOCAL - aquela caracterizada por interseções em nível não semaforizadas, destinada apenas ao acesso local ou a áreas restritas. C ó d ig o d e T râ n si to B ra si le ir o C ó d ig o d e T râ n si to B ra si le ir o C ó d ig o d e T râ n si to B ra si le ir o A Resolução 277/08 regulamenta o transporte de crianças: Infração: Art. 168 CTB C ó d ig o d e T râ n si to B ra si le ir o Quando o menor de 10 anos poderá ser transportado no banco dianteiro? a) O veículo possuir exclusivamente este banco; b) A quantidade de crianças com esta idade exceder a lotação do banco traseiro; c) O veículo for dotado originalmente de cintos de segurança subabdominais (dois pontos) nos bancos traseiros.C ó d ig o d e T râ n si to B ra si le ir o As regras para transporte de menores de 10 anos não se aplicam a que tipos de veículos? - transporte coletivo; - aluguel; - transporte autônomo de passageiro (táxi); - veículos escolares; - demais veículos com PBT superior a 3.500 kg. C ó d ig o d e T râ n si to B ra si le ir o Os sinais de trânsito classificam-se em: I - verticais; II - horizontais; III - dispositivos de sinalização auxiliar; IV - luminosos; V - sonoros; VI - gestos do agente de trânsito e do condutor.C ó d ig o d e T râ n si to B ra si le ir o A sinalização terá a seguinte ordem de prevalência: I - as ordens do agente de trânsito sobre as normas de circulação e outros sinais; II - as indicações do semáforo sobre os demais sinais; III - as indicações dos sinais sobre as demais normas de trânsito. Infração: Art. 195/208 CTBC ó d ig o d e T râ n si to B ra si le ir o C ó d ig o d e T râ n si to B ra si le ir o Prevalência: característica do que prevalece; superioridade, supremacia. Preferencia: ação de preferir, de escolher um entre outros. Prioridade: possibilidade legal de passar à frente dos outros; premência, primazia. C ó d ig o d e T râ n si to B ra si le ir o Não serão aplicadas as sanções previstas neste Código por inobservância à sinalização quando esta for insuficiente ou incorreta. Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito C ó d ig o d e T râ n si to B ra si le ir o Os veículos classificam-se em: I – Quanto à Tração. II – Quanto à Espécie. III – Quanto à Categoria. C ó d ig o d e T râ n si to B ra si le ir o I - Quanto à Tração: a) Automotor. b) Elétrico. c) Propulsão Humana. d) Tração Animal. e) Reboque ou Semirreboque. C ó d ig o d e T râ n si to B ra si le ir o Reboque - Veículo destinado a ser engatado atrás de um veículo automotor. Semirreboque - Veículo de um ou mais eixos que se apóia na sua unidade tratora ou é a ela ligado por meio de articulação. C ó d ig o d e T râ n si to B ra si le ir o II – Quanto à Espécie: a) de Passageiros: 1 - bicicleta; 2 - ciclomotor; 3 - motoneta; 4 - motocicleta; 5 - triciclo; 6 - quadriciclo;C ó d ig o d e T râ n si to B ra si le ir o 7 - automóvel; 8 - microônibus; 9 - ônibus; 10 - bonde; 11 - reboque ou semirreboque; 12 - charrete; b) de carga: 1 - motoneta; 2 - motocicleta; 3 - triciclo; 4 - quadriciclo; 5 - caminhonete; C ó d ig o d e T râ n si to B ra si le ir o 6 - caminhão; 7 - reboque ou semirreboque; 8 - carroça; 9 - carro-de-mão; c) misto: d) de competição; 1 - camioneta; 2 - utilitário; 3 - outros; e) de tração: 1 - caminhão-trator; 2 - tratores; C ó d ig o d e T râ n si to B ra si le ir o f) especiais: 1 - ambulâncias; 2 - caminhões de bombeiro; 3 - carro funerário; 4 - dolly; 5 - motor casa C ó d ig o d e T râ n si to B ra si le ir o g) de Coleção. C ó d ig o d e T râ n si to B ra si le ir o III - Quanto a Categoria: a) Oficial. b) de Representação Diplomática. c) Particular. d) de Aluguel. e) de Aprendizagem. C ó d ig o d e T râ n si to B ra si le ir o RESOLUÇÃO DO CONTRAN nº 231/2007 * Cores das placas conforme a Categoria: C ó d ig o d e T râ n si to B ra si le ir o C ó d ig o d e T râ n si to B ra si le ir o Certificado de Registro de Veículo Quando é obrigatória a expedição de novo Certificado de Registro de Veículo (CRV)? I - for transferida a propriedade; II - o proprietário mudar o Município de domicílio ou residência; III - for alterada qualquer característica do veículo; IV - houver mudança de categoria. Infração: Art. 233 CTB C ó d ig o d e T râ n si to B ra si le ir o C ó d ig o d e T râ n si to B ra si le ir o Certificado de Licenciamento de Veículo Todo veículo para transitar na via, deverá ser licenciado anualmente pelo órgão executivo de trânsito do Estado, ou do Distrito Federal, onde estiver registrado o veículo. Os veículos novos não estão sujeitos ao licenciamento e terão sua circulação regulada pelo CONTRAN durante o trajeto entre a fábrica e o Município de destino. Infração: 230, V CTB C ó d ig o d e T râ n si to B ra si le ir o Resolução nº 04/1998 do CONTRAN Será exigida a Nota Fiscal para veículos novos antes do registro e licenciamento: - nos quinze dias consecutivos à data do carimbo de saída do veículo, constante da nota fiscal ou correspondente; - No caso dos Estados da Região Norte do país, o prazo será de 30 dias consecutivos. C ó d ig o d e T râ n si to B ra si le ir o Calendários de Licenciamento - Resolução nº 110/2000 Quando o veículo se encontrar fora do Estado em que estiver registrado, deverá ser adotado os prazos estabelecidos nesta Resolução. Algarismo final da placa Prazo final para renovação 1 e 2 Até setembro 3, 4 e 5 Até outubro 6, 7 e 8 Até novembro 9 e 0 Até dezembro Calendário de Licenciamento em SC Placa final 1 - até 31 de Março Placa final 2 - até 30 de Abril Placa final 3 - até 31 de Maio Placa final 4 - até 30 de Junho Placa final 5 - até 31 de Julho Placa final 6 - até 31 de Agosto Placa final 7 - até 30 de Setembro Placa final 8 - até 31 de Outubro Placa final 9 - até 30 de Novembro Placa final 0 - até 15 de Dezembro C ó d ig o d e T râ n si to B ra si le ir o O porte do CLA será dispensado quando, no momento da fiscalização, for possível ter acesso ao devido sistema informatizado para verificar se o veículo está licenciado. (Acrescido pela Lei nº 13.281, de 2016) Infração: Art. 232 CTB Res. 720/2017 - Institui o Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo Eletrônico (CRLVe). Deverá ser implantado até 31/12/2018. C ó d ig o d e T râ n si to B ra si le ir o Os veículos de escolares somente poderão circular nas vias com autorização emitida pelo órgão ou entidade executivos de trânsito exigindo-se, para tanto: I - registro como passageiros; (Inf. Art. 230,V) II - inspeção semestral de segurança; (Art. 230, VIII) C ó d ig o d e T râ n si to B ra si le ir o III - pinturahorizontal na cor amarela, com o dístico ESCOLAR; (Infr. Art. 237) IV - tacógrafo; (Infr. Art 230, IX, X ou XIV) V - sinalização especial; (Infr. 230, XIV ou XXII) VI - cintos de segurança em número igual à lotação; (Infr. Art. 230, IX) VII - outros do CONTRAN. C ó d ig o d e T râ n si to B ra si le ir o Quais são os requisitos para condutor de veículo Escolar? - ter idade superior a vinte e um anos; - ser habilitado na categoria D; - não ter cometido nenhuma infração grave ou gravíssima, ou ser reincidente em infrações médias durante os doze últimos meses; - ser aprovado em curso especializado, nos termos da regulamentação do CONTRAN.C ó d ig o d e T râ n si to B ra si le ir o Quais os requisitos para a habilitação ? I - ser penalmente imputável; II - saber ler e escrever; III - possuir Carteira de Identidade. *CPF Infração: Art. 162 (Ver Art. 163 e 164) I - Sem habilitação ou PPD II - CNH Cassada ou suspensa III - Categoria diferente V - Vencida VI - Restrições C ó d ig o d e T râ n si to B ra si le ir o Carteira Nacional de Habilitação (CNH): 1 - Validade igual ao do exame de saúde; Obs: Exame toxicológico...; 2 - Válida apenas no original; 3 -Tem fé pública e equivalerá a documento de identidade em todo o território nacional. (Art. 159 do CTB); 4 - Regulamentada pela Res. 168/04, CONTRAN. Infração: Art. 232 CTBC ó d ig o d e T râ n si to B ra si le ir o Resolução CONTRAN 684/2017 e 727/2017 (até 01/07/2018) C ó d ig o d e T râ n si to B ra si le ir o Res. 718/17:Regulamenta as especificações, a produção e a expedição da CNH, a partir de 01/01/2019 no padrão da Convenção de Viena sobre Trânsito Viário de 1968. C ó d ig o d e T râ n si to B ra si le ir o Categoria A - Todos os veículos automotores e elétricos, de duas ou três rodas, com ou sem carro lateral. C ó d ig o d e T râ n si to B ra si le ir o Resolução nº 273/08 do CONTRAN C ó d ig o d e T râ n si to B ra si le ir o C ó d ig o d e T râ n si to B ra si le ir o Para habilitar-se na categoria C: - um ano na categoria B; e - não ter cometido nenhuma infração grave ou gravíssima, ou ser reincidente em infrações médias, durante os últimos doze meses. C ó d ig o d e T râ n si to B ra si le ir o Para habilitar-se nas categorias “D” e “E” ou para conduzir veículo: - de transporte coletivo de passageiros, - de escolares, - de emergência, ou - de produto perigoso, o candidato deverá preencher os seguintes requisitos: C ó d ig o d e T râ n si to B ra si le ir o I - ser maior de vinte e um anos; II - estar habilitado: a) quando pretender habilitar-se na categoria D: dois anos na categoria B, ou no mínimo há um ano na categoria C b) quando pretender habilitar-se na categoria E: um ano na categoria C C ó d ig o d e T râ n si to B ra si le ir o III - não ter cometido nenhuma infração grave ou gravíssima ou ser reincidente em infrações médias durante os últimos doze meses; IV - ser aprovado em curso especializado e em curso de treinamento de prática veicular em situação de risco, nos termos da normatização do CONTRAN. C ó d ig o d e T râ n si to B ra si le ir o Penalidades: Autoridade de trânsito: I - advertência por escrito; II - multa; III - suspensão do direito de dirigir; IV - (Revogado pela Lei nº 13.281, de 2016) V - cassação da CNH; VI - cassação da PPD; VII - freqüência obrigatória em curso de reciclagem. C ó d ig o d e T râ n si to B ra si le ir o http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13281.htm Medidas Administrativas: A autoridade de trânsito ou seus agentes - Retenção do veículo; - Remoção do veículo; - Recolhimento da CNH; - Recolhimento da PPD; - Recolhimento do CRV; - Recolhimento do CLA; C ó d ig o d e T râ n si to B ra si le ir o - Transbordo de carga; - Realização de teste de dosagem de alcoolemia ou perícia de substância entorpecente ou que determine dependência física ou psíquica; - Recolhimento de animais que se encontrem soltos nas vias; - Realização de exames de aptidão física, mental, de legislação, de prática de primeiros socorros e de direção veicular. C ó d ig o d e T râ n si to B ra si le ir o Dos crimes de trânsito - Princípio da Territorialidade (Art. 5º CP) Exceções: arts. 308 e 309 – Via pública; - Aplicam-se normas gerais do Código Penal, Código de Processo Penal e a Lei 9.099, se o CTB não dispuser de modo contrário; Exceção: Art. 291 § 1º - Crime de Lesão Corporal em três situações: (álcool ou subst. psicoativa, racha e excesso em 50 km/h).C ó d ig o d e T râ n si to B ra si le ir o Crimes de Trânsito SANÇÕES PENAIS PREVISTAS: 1 - Privativa de Liberdade; 2 - Multa Reparatória; 3 - Suspensão do Direito de Dirigir – SDD ou a proibição de se obter a permissão ou a habilitação; C ó d ig o d e T râ n si to B ra si le ir o Crimes de Trânsito *Art. 292 a SDD pode ser imposta isolada ou cumulativamen te com outras penalidades Art. 302: Homicídio Culposo Praticar homicídio culposo na direção de veículo automotor: Penas - detenção, de dois a quatro anos, e suspensão ou proibição de se obter a permissão ou a habilitação para dirigir veículo automotor. C ó d ig o d e T râ n si to B ra si le ir o Aumento de Pena (1/3 a metade): 1 - Sem CNH ou PPD; 2 - Faixa de Pedestre; 3 - Omissão de Socorro; 4 - EAR ou transporte de passageiro. Ver: POP 304.20 C ó d ig o d e T râ n si to B ra si le ir o Art. 303: Lesão Corporal Culposa Praticar lesão corporal culposa na direção de veículo automotor: Penas - detenção, de seis meses a dois anos e suspensão ou proibição de se obter a permissão ou a habilitação para dirigir veículo automotor. C ó d ig o d e T râ n si to B ra si le ir o Qualificadora: A pena privativa de liberdade é de reclusão de dois a cinco anos, sem prejuízo das outras penas previstas neste artigo, se o agente conduz o veículo com capacidade psicomotora alterada em razão da influência de álcool ou de outra substância psicoativa que determine dependência, e se do crime resultar lesão corporal de natureza grave ou gravíssima. POP nº 304.19C ó d ig o d e T râ n si to B ra si le ir o Art. 304: Omissão de Socorro Deixar o condutor do veículo, na ocasião do acidente, de prestar imediato socorro à vítima, ou, não podendo fazê-lo diretamente, por justa causa, deixar de solicitar auxílio da autoridade pública: Penas - detenção, de seis meses a um ano, ou multa, se o fato não constituir elemento de crime mais grave. Infração: Art. 176, IC ó d ig o d e T râ n si to B ra si le ir o Art. 305: Afastar-se do local do acidente Afastar-se o condutor do veículo do local do acidente, para fugir à responsabilidade penal ou civil que lhe possa ser atribuída: Penas - detenção, de seis meses a um ano, ou multa.C ó d ig o d e T râ n si to B ra si le ir o Art. 307: Violação da suspensão ou proibição de se obter a PPD ou CNH Violar a suspensão ou a proibição de se obter a permissão ou a habilitação para dirigir veículo automotor imposta com fundamento neste Código: Penas - detenção, de seis meses a um ano e multa, com nova imposição adicional de idêntico prazo de suspensão ou de proibição. Infração: Art. 162, IIC ó d ig o d e T râ n si to B ra si le ir o Art. 308: Participar de “pega” ou “racha” Participar, na direção de veículo automotor, em via pública, de corrida, disputa ou competição automobilística, ou ainda de exibição ou demonstração de perícia em manobra de veículo automotor, não autorizada pela autoridade competente, gerando situação de risco à incolumidade pública ou privada: (Redação dada pela Lei nº 13.546, de 2017) C ó d ig o d e Trâ n si to B ra si le ir o http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13546.htm Penas - detenção, de 6 (seis) meses a 3 (três) anos, multa e suspensão ou proibição de se obter a permissão ou a habilitação para dirigir veículo automotor. C ó d ig o d e T râ n si to B ra si le ir o § 1o Se da prática do crime previsto no caput resultar lesão corporal de natureza grave, e as circunstâncias demonstrarem que o agente não quis o resultado nem assumiu o risco de produzi- lo, a pena privativa de liberdade é de reclusão, de 3 (três) a 6 (seis) anos, sem prejuízo das outras penas previstas neste artigo.C ó d ig o d e T râ n si to B ra si le ir o § 2o Se da prática do crime previsto no caput resultar morte, e as circunstâncias demonstrarem que o agente não quis o resultado nem assumiu o risco de produzi-lo, a pena privativa de liberdade é de reclusão de 5 (cinco) a 10 (dez) anos, sem prejuízo das outras penas previstas neste artigo. (Incluído pela Lei nº 12.971, de 2014) Infrações: Art. 173 e 174 C ó d ig o d e T râ n si to B ra si le ir o Art. 309: Direção não habilitada Dirigir veículo automotor, em via pública, sem a devida Permissão para Dirigir ou Habilitação ou, ainda, se cassado o direito de dirigir, gerando perigo de dano: C ó d ig o d e T râ n si to B ra si le ir o Penas - detenção, de seis meses a um ano, ou multa. Infração prevista no Art. 162, I e II Ver também: POP 304.17 Sumula nº 720 do STF, revogou parcialmente o Art. 32 da LCP que continua valendo para embarcações e de “Perigo Concreto”. C ó d ig o d e T râ n si to B ra si le ir o Art. 310: Entregar, Permitir ou Confiar Permitir, confiar ou entregar a direção de veículo automotor a pessoa não habilitada, com habilitação cassada ou com o direito de dirigir suspenso, ou, ainda, a quem, por seu estado de saúde, física ou mental, ou por embriaguez, não esteja em condições de conduzi-lo com segurança: Penas - detenção, de seis meses a um ano, ou multa.C ó d ig o d e T râ n si to B ra si le ir o Súmula nº 575 do STJ, definiu como crime de perigo abstrato. Infração prevista no Art. 163, 164 e 166. Ver também: POP 304.17 C ó d ig o d e T râ n si to B ra si le ir o Art. 311: Velocidade incompatível. Trafegar em velocidade incompatível com a segurança nas proximidades de escolas, hospitais, estações de embarque e desembarque de passageiros, logradouros estreitos, ou onde haja grande movimentação ou concentração de pessoas, gerando perigo de dano: Penas - detenção, de seis meses a um ano, ou multa. Infração prevista no Art. 220.C ó d ig o d e T râ n si to B ra si le ir o Art. 312: Fraude Processual no Trânsito Inovar artificiosamente, em caso de acidente automobilístico com vítima, na pendência do respectivo procedimento policial preparatório, inquérito policial ou processo penal, o estado de lugar, de coisa ou de pessoa, a fim de induzir a erro o agente policial, o perito, ou juiz: Penas - detenção, de seis meses a um ano, ou multa. C ó d ig o d e T râ n si to B ra si le ir o § único: Aplica-se o disposto neste artigo, ainda que não iniciados, quando da inovação, o procedimento preparatório, o inquérito ou o processo aos quais se refere. Infração: Art. 176, III C ó d ig o d e T râ n si to B ra si le ir o Art. 312-A: Substituição da Pena privativa de liberdade I - trabalho, aos fins de semana, em equipes de resgate dos corpos de bombeiros e em outras unidades móveis especializadas no atendimento a vítimas de trânsito; II - trabalho em unidades de pronto-socorro de hospitais da rede pública que recebem vítimas de acidente de trânsito e politraumatizados;C ó d ig o d e T râ n si to B ra si le ir o III - trabalho em clínicas ou instituições especializadas na recuperação de acidentados de trânsito; IV - outras atividades relacionadas ao resgate, atendimento e recuperação de vítimas de acidentes de trânsito. (Incluído pela Lei nº 13.281, de 2016) C ó d ig o d e T râ n si to B ra si le ir o http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13281.htm Manual Brasileiro de Fiscalização de Trânsito Resoluções nº 371/2010 e 561/2015, contemplam os procedimentos gerais a serem observados pelos agentes de trânsito, conceitos e definições e está estruturado em fichas individuais, classificadas por código de enquadramento das infrações e seus respectivos desdobramentos. M B F T Volume I – Infrações de competência municipal, incluindo as concorrentes dos órgãos e entidades estaduais de trânsito e rodoviários Volume II – Infrações de competência dos órgãos e entidades executivos estaduais de trânsito e rodoviários. M B F T Art. 181, I Art. 203, V Agente da Autoridade de Trânsito O agente da autoridade de trânsito competente para lavrar o auto de infração de trânsito (AIT) poderá ser servidor civil, estatutário ou celetista ou, ainda, policial militar designado pela autoridade de trânsito com circunscrição sobre a via no âmbito de sua competência. M B F T - Para que possa exercer suas atribuições como agente da autoridade de trânsito, o servidor ou policial militar deverá ser credenciado, estar devidamente uniformizado, conforme padrão da instituição, e no regular exercício de suas funções. - O uso de veículo, na fiscalização de trânsito deverá ser feito com os mesmos caracterizados. M B F T 4 - Agente da Autoridade de Trânsito O agente de trânsito, ao constatar o cometimento da infração, lavrará o respectivo auto e aplicará as medidas administrativas cabíveis. Ato Vinculado conforme Art. 280 É vedada a lavratura do AIT por solicitação de terceiros, excetuando-se o caso em que o órgão ou entidade de trânsito realize operação (comando) de fiscalização. M B F T 5 - INFRAÇÃO DE TRÂNSITO Constitui infração a inobservância a qualquer preceito da legislação de trânsito, às normas emanadas do Código de Trânsito, do Conselho Nacional de Trânsito e a regulamentação estabelecida pelo órgão ou entidade executiva do trânsito.M B F T As infrações classificam-se, de acordo com sua gravidade, em quatro categorias, computados, ainda, os seguintes números de pontos: I - infração de natureza gravíssima, 7 pontos; II - infração de natureza grave, 5 pontos; III - infração de natureza média, 4 pontos; IV - infração de natureza leve, 3 pontos. M B F T 6 - Responsabilidade Pela Infração 6.1 - Proprietário prévia regularização do veículo na via terrestre, conservação e características, habilitação legal e compatível de seus condutores. 6.2 - Condutor infrações decorrentes de atos praticados na direção do veículo. 6.3 - Pessoa Física ou Jurídica expressamente mencionada no CTB M B F T 7 – Autuação É ato administrativo da Autoridade de Trânsito ou de seus agentes quando da constatação do cometimento de infração de trânsito, devendo ser formalizado por meio da lavratura do AIT. O agente só poderá registrar uma infração por auto e, no caso da constatação de infrações em que os códigos infracionais possuam a mesma raiz (os três primeiros dígitos), considerar-se-á apenas uma infração. M B F T 7 - Autuação As infrações podem ser concorrentes ou concomitantes: São concorrentes aquelas em que o cometimento de uma infração tem como pressuposto o cometimento de outra. Por exemplo: veículo sem as placas (art. 230, IV), por falta de registro (art. 230, V). Nesses casos, o agente deverá lavrar um único AIT, com base no art. 230, V. M B F T São concomitantes aquelas em que o cometimento de uma infração não implica o cometimento de outra, na forma do art. 266 do CTB. Por exemplo: dirigir veículo com a CNH vencida há mais de trinta dias (art. 162, V) e de categoria diferente para a qual é habilitado(art.162,III). Nesses casos, o agente deverá lavrar os dois AIT. M B F T 7 – Autuação Caso 1: “possível sem abordagem” - significa que a infração pode ser constatada sem a abordagem do condutor. Caso 2: “mediante abordagem” – significa que a infração só pode ser constatada se houver a abordagem do condutor. Caso 3: “vide procedimentos” - significa que, em alguns casos, há situações específicas para abordagem do condutor. M B F T 8 - Medidas Administrativas São providências de caráter complementar, exigidas para a regularização de situações infracionais, sendo, em grande parte, de aplicação momentânea, e têm como objetivo prioritário impedir a continuidade da prática infracional, garantindo a proteção à vida e à incolumidade física das pessoas, e não se confundem com penalidades. M B F T A impossibilidade de aplicação de medida administrativa prevista para infração não invalidará a autuação pela infração de trânsito, nem a imposição das penalidades previstas. M B F T 8.1 - Retenção do Veículo Consiste na sua imobilização no local da abordagem, para a solução de determinada irregularidade, nas infrações em que esteja prevista esta medida administrativa. Quando a irregularidade puder ser sanada no local onde for constatada a infração, o veículo será liberado tão logo seja regularizada a situação. M B F T Não se apresentando condutor habilitado no local da infração, o veículo será recolhido ao depósito. Havendo comprometimento da segurança do trânsito e/ou no caso do condutor sinalizar que não regularizará a situação, a retenção do veículo poderá ser transferida para local mais adequado ou para o depósito do órgão ou entidade de trânsito. M B F T Na impossibilidade de sanar a falha no local da infração, o veículo poderá ser retirado por condutor regularmente habilitado, desde que não ofereça risco à segurança do trânsito, mediante recolhimento do Certificado de Licenciamento Anual - CLA/CRLV, contra recibo, notificando o condutor do prazo para sua regularização. M B F T E se o Condutor não porta o CLA? Art. 270, § 7º Quando se tratar de transporte coletivo conduzindo passageiros ou de veículo transportando produto perigoso ou perecível, desde que o veículo ofereça condições de segurança para circulação em via pública, a retenção pode deixar de ser aplicada imediatamente. M B F T 8.2 - Remoção do Veículo A remoção do veículo consiste em deslocar o veículo para o depósito fixado pela autoridade de trânsito com circunscrição sobre a via. A remoção deve ser feita por meio de veículo destinado para esse fim ou, na falta deste, valendo-se da própria capacidade de movimentação do veículo a ser removido, desde que haja condições de segurança para o trânsito. M B F T A remoção do veículo não será aplicada se o condutor, regularmente habilitado, sanar a irregularidade no local, desde que isso ocorra antes que a operação de remoção tenha sido iniciada, ou quando o agente avaliar que a operação de remoção trará ainda mais prejuízo à segurança e/ou fluidez da via. Este procedimento somente se aplica para o veículo devidamente licenciado e que esteja em condições de segurança de circulação. M B F T 8.3 - Recolhimento do Documento de Habilitação O documento de habilitação será recolhido pelo agente, mediante recibo, sendo uma das vias entregue, obrigatoriamente, ao condutor, e ficará sob custódia do órgão ou entidade de trânsito responsável pela autuação até que o condutor comprove que a irregularidade foi sanada. Infrações: 162, II e V, 165 e 165-A; Outros exemplos: saneamento automático. M B F T Caso o condutor não compareça ao órgão ou entidade de trânsito responsável pela autuação em até 5 (cinco) dias da data do cometimento da infração, o documento será encaminhado ao órgão executivo de trânsito responsável pelo seu registro. Sanada a irregularidade, a restituição do documento de habilitação se dará sem qualquer outra exigência. O recibo expedido pelo agente não autoriza a condução do veículo. M B F T 8.4 - Recolhimento do Certificado de Licenciamento Anual (CLA/CRLV) Consiste no recolhimento do documento que certifica o licenciamento do veículo com o objetivo de garantir que o proprietário promova a regularização da infração constatada. Será aplicada quando não for sanada a irregularidade, nos casos em que esteja prevista a medida administrativa de retenção do veículo; M B F T 9 – Habilitação Para a condução de veículos automotores é obrigatório o porte do documento de habilitação, apresentado no original e dentro da data de validade. O documento de habilitação não pode estar plastificado para que sua autenticidade possa ser verificada. M B F T 9.1 - Condutor oriundo de país Estrangeiro O condutor de país estrangeiro e nele habilitado, poderá dirigir portando Permissão Internacional para Dirigir (PID) ou documento de habilitação estrangeira, acompanhados de documento de identificação, quando o país de origem do condutor for signatário de Acordos ou Convenções Internacionais, ratificados pelo Brasil, respeitada a validade da habilitação de origem e o prazo máximo de 180 dias da sua estada regular no Brasil. M B F T M B F T TRANSPORTE EVENTUAL DE CARGAS E BICICLETAS Dispõe sobre o transporte eventual de cargas ou de bicicletas nos veículos classificados nas espécies automóvel, caminhonete, camioneta e utilitário. R e s o lu ç ã o n º 3 4 9 /2 0 1 0 C o n tr a n A carga ou a bicicleta deverá estar acondicionada e afixada de modo que: I- não coloque em perigo as pessoas nem cause danos a propriedades públicas ou privadas, e em especial, não se arraste pela via nem caia sobre esta; II- não atrapalhe a visibilidade a frente do condutor nem comprometa a estabilidade ou condução do veículo; III- não provoque ruído nem poeira; R e s o lu ç ã o n º 3 4 9 /2 0 1 0 C o n tr a n IV- não oculte as luzes, incluídas as luzes de freio e os indicadores de direção e os dispositivos refletores; ressalvada, entretanto, a ocultação da lanterna de freio elevada (categoria S3); V- não exceda a largura máxima do veículo; VI- não ultrapasse as dimensões autorizadas para veículos estabelecidas na Resolução CONTRAN nº 210, de 13 de novembro de 2006, ... R e s o lu ç ã o n º 3 4 9 /2 0 1 0 C o n tr a n VII- todos os acessórios, tais como cabos, correntes, lonas, grades ou redes que sirvam para acondicionar, proteger e fixar a carga deverão estar devidamente ancorados e atender aos requisitos desta Resolução. VIII- não se sobressaiam ou se projetem além do veículo pela frente. R e s o lu ç ã o n º 3 4 9 /2 0 1 0 C o n tr a n R e s o lu ç ã o n º 3 4 9 /2 0 1 0 C o n tr a n Será obrigatório o uso de segunda placa traseira de identificação nos veículos na hipótese do transporte eventual de carga ou de bicicleta resultar no encobrimento, total ou parcial, da placa traseira. R e s o lu ç ã o n º 3 4 9 /2 0 1 0 C o n tr a n Permite-se o transporte de cargas acondicionadas em bagageiros ou presas a suportes apropriados devidamente afixados na parte superior externa da carroçaria. As cargas, já considerada a altura do bagageiro ou do suporte, deverá ter altura máxima de cinquenta centímetros e suas dimensões, não devem ultrapassar o comprimento da carroçaria e a largura da parte superior da carroçaria. (figura 1) Y≤ 50 cm, onde Y = altura máxima; X ≤ Z, onde Z = comprimento da carroçaria e X = comprimento da carga. R e s o lu ç ã o n º 3 4 9 /2 0 1 0 C o n tr a n Y≤ 50 cm, onde Y = altura máxima; X ≤ Z, onde Z = comprimento da carroçaria; e X = comprimento da carga. R e s o lu ç ã o n º 3 4 9 /2 0 1 0 C o n tr a n Nos veículos de que trata esta Resolução,será admitido o transporte eventual de carga indivisível, respeitados os seguintes preceitos: I- As cargas que sobressaiam ou se projetem além do veículo para trás, deverão estar bem visíveis e sinalizadas. No período noturno, esta sinalização deverá ser feita por meio de uma luz vermelha e um dispositivo refletor de cor vermelha. R e s o lu ç ã o n º 3 4 9 /2 0 1 0 C o n tr a n II- O balanço traseiro não deve exceder 60% do valor da distância entre os dois eixos do veículo. (figura 2) B ≤ 0,6 x A, onde B = Balanço traseiro; e A = distância entre os dois eixos. R e s o lu ç ã o n º 3 4 9 /2 0 1 0 C o n tr a n R e s o lu ç ã o n º 3 4 9 /2 0 1 0 C o n tr a n A bicicleta poderá ser transportada na parte posterior externa ou sobre o teto, desde que fixada em dispositivo apropriado, móvel ou fixo, aplicado diretamente ao veículo ou acoplado ao gancho de reboque. Na hipótese da bicicleta ser transportada sobre o teto não se aplica a altura especificada de 50 cm. R e s o lu ç ã o n º 3 4 9 /2 0 1 0 C o n tr a n O não atendimento ao disposto nesta Resolução acarretará na aplicação das penalidades previstas nos artigos: 230, IV: sem qualquer uma das placas; 231, II: derramando, lançando ou arrastando carga; 231, IV: com dimensões da carga superior ao limite; 231, V: com excesso de peso; 248: veículo de passageiro com carga excedente. Todas infrações do CTB, conforme situação a ser apurada. R e s o lu ç ã o n º 3 4 9 /2 0 1 0 C o n tr a n MOTOTAXI e MOTOFRETE Estabelece requisitos mínimos de segurança para o transporte remunerado de passageiros (mototáxi) e de cargas (motofrete) em motocicleta e motoneta, e dá outras providências. R e s o lu ç ã o n º 3 5 6 /2 0 1 0 C o n tr a n MOTOTAXI e MOTOFRETE Requisitos (Capítulo XIII-A do CTB) - Registrado na categoria aluguel; - Espécie compatível (motofrete – carga; mototaxi – passageiro); - Autorização do DETRAN (motofrete); - Autorização do poder concedente (mototaxi). R e s o lu ç ã o n º 3 5 6 /2 0 1 0 C o n tr a n Dispositivos Obrigatórios: R e s o lu ç ã o n º 3 5 6 /2 0 1 0 C o n tr a n Dispositivos Obrigatórios: R e s o lu ç ã o n º 3 5 6 /2 0 1 0 C o n tr a n Dispositivos Obrigatórios: R e s o lu ç ã o n º 3 5 6 /2 0 1 0 C o n tr a n R e s o lu ç ã o n º 3 5 6 /2 0 1 0 C o n tr a n MOTOFRETE Os dispositivos de transporte de cargas poderão ser do tipo fechado (baú) ou aberto (grelha), alforjes, bolsas ou caixas laterais, desde que atendidas as dimensões máximas e as especificações do fabricante do veículo. R e s o lu ç ã o n º 3 5 6 /2 0 1 0 C o n tr a n MOTOFRETE R e s o lu ç ã o n º 3 5 6 /2 0 1 0 C o n tr a n MOTOTAXI e MOTOFRETE É proibido o transporte de combustíveis, produtos inflamáveis ou tóxicos e de galões nos veículos de que trata este artigo, com exceção do gás de cozinha e de galões contendo água mineral, desde que com o auxílio de side-car, nos termos de regulamentação do Contran. (Infr. Art. 244, VIII) Resolução nº 356/ 2010 do CONTRAN R e s o lu ç ã o n º 3 5 6 /2 0 1 0 C o n tr a n R e s o lu ç ã o n º 3 5 6 /2 0 1 0 C o n tr a n Fiscalização de Alcoolemia Dispõe sobre os procedimentos a serem adotados pelas autoridades de trânsito e seus agentes na fiscalização do consumo de álcool ou de outra substância psicoativa que determine dependência, para aplicação do disposto nos arts. 165, 276, 277 e 306 da Lei nº 9.503, de 23 de Setembro de 1997 – Código de Trânsito Brasileiro (CTB). POP 304.18 R e s o lu ç ã o n º 4 3 2 /2 0 1 3 C o n tr a n Art. 165: Dirigir sob a influência de álcool ou de qualquer outra substância psicoativa que determine dependência. Infração: Gravíssima. Penalidade: Multa (dez vezes – R$ 2.934,70) e Suspensão do Direito de Dirigir por 12 (doze) meses. Medida Administrativa: Recolhimento do documento de habilitação e Retenção do veículo, observado o disposto no § 4º do art. 270 (...)R e s o lu ç ã o n º 4 3 2 /2 0 1 3 C o n tr a n DEFINIÇÕES DIRIGIR: Trata-se de ação do condutor, relativa à sua “postura corporal” no veículo ou às suas condições físicas ou mentais. Assim, a responsabilidade pela infração é do condutor, podendo haver solidariedade em caso de proprietário distinto (Paulus). INFLUÊNCIA: Ação que pessoa ou coisa exerce sobre outra (Dic. Aurélio). R e s o lu ç ã o n º 4 3 2 /2 0 1 3 C o n tr a n ÁLCOOL: Consideram-se bebidas alcoólicas [...], as bebidas potáveis que contenham álcool em sua composição, com grau de concentração igual ou superior a meio grau Gay-Lussac. (art. 6º da Lei 11.705/08). - Álcool Etílico (Etilômetro). SUBSTÂNCIA PSICOATIVA (SPA): Uma substância que, ao ser consumida, afeta os processos mentais (Sentir, Pensar e Agir). R e s o lu ç ã o n º 4 3 2 /2 0 1 3 C o n tr a n Res. 432/2013 - Art. 2º A fiscalização do consumo, pelos condutores de veículos automotores, de bebidas alcoólicas e de outras substâncias psicoativas que determinem dependência deve ser procedimento operacional rotineiro dos órgãos de trânsito. A fiscalização de Alcoolemia deve ser procedimento rotineiro (Art. 2º da Res. CONTRAN nº 432/2013). A Fiscalização pode ser: - Preventiva (em virtude de locais). - Educativa (testes aleatórios). - Direcionada (condutores sob suspeita).R e s o lu ç ã o n º 4 3 2 /2 0 1 3 C o n tr a n § único: Aplica-se em dobro a multa prevista no caput em caso de reincidência* no período de até 12 (doze) meses. (R$ 2.934,70 x 2 = 5.869,40) * Cassação Art. 263, II R e s o lu ç ã o n º 4 3 2 /2 0 1 3 C o n tr a n Infração – Confiar/Entregar CTB - Art. 166: CONFIAR ou ENTREGAR a direção de veículo a pessoa que, mesmo habilitada, por seu estado físico ou psíquico, não estiver em condições de dirigi-lo com segurança: Infração – Gravíssima (7 Pontos). Penalidade – Multa (R$ 293,47). - Deve estar configurada a violação do art. 165. - Não cabe no caso de recusa SEM SINAIS:art. 165-A. R e s o lu ç ã o n º 4 3 2 /2 0 1 3 C o n tr a n Margem de Tolerância? CTB - Art. 276 § único O Contran disciplinará as margens de tolerância quando a infração for apurada por meio de aparelho de medição, observada a legislação metrológica. R e s o lu ç ã o n º4 3 2 /2 0 1 3 C o n tr a n Resolução 432/2013 do CONTRAN Art. 4º § único Do resultado do etilômetro (medição realizada) deverá ser descontada margem de tolerância, que será o erro máximo admissível, conforme legislação metrológica, de acordo com a “Tabela de Valores Referenciais para Etilômetro” constante no Anexo I. R e s o lu ç ã o n º 4 3 2 /2 0 1 3 C o n tr a n R e s o lu ç ã o n º 4 3 2 /2 0 1 3 C o n tr a n Quando fiscalizar? CTB - Art. 277: O condutor de veículo automotor envolvido em acidente de trânsito ou que for alvo de fiscalização de trânsito poderá ser submetido a teste, exame clínico, perícia ou outro procedimento que, por meios técnicos ou científicos, na forma disciplinada pelo Contran, permita certificar influência de álcool ou outra substância psicoativa que determine dependência. R e s o lu ç ã o n º4 3 2 /2 0 1 3 C o n tr a n CTB - Art. 277. §2º A infração prevista no art. 165 também poderá ser caracterizada mediante imagem, vídeo, constatação de sinais que indiquem, na forma disciplinada pelo Contran, alteração da capacidade psicomotora ou produção de quaisquer outras provas em direito admitidas. (Amplos meios de prova, rol não taxativo). R e s o lu ç ã o n º4 3 2 /2 0 1 3 C o n tr a n Confirmação da Alteração (cfme Res. 432/13) I – exame de sangue; II – exames realizados por laboratórios especializados,indicados pelo órgão ou entidade de trânsito competente ou pela Polícia Judiciária, em caso de consumo de outras substâncias psicoativas que determinem dependência; R e s o lu ç ã o n º 4 3 2 /2 0 1 3 C o n tr a n III – teste em aparelho destinado à medição do teor alcoólico no ar alveolar (etilômetro); IV – verificação dos sinais que indiquem a alteração da capacidade psicomotora do condutor. R e s o lu ç ã o n º 4 3 2 /2 0 1 3 C o n tr a n Quais Sinais? - Aparência: sonolência, olhos vermelhos, vômito, soluços, desordem nas vestes, odor etílico no hálito; - Atitude: agressividade, arrogância, exaltação, ironia, falante, dispersão; - Orientação: sabe onde está? Data? Hora? - Memória: endereço? Lembra dos fatos ocorridos? - Capacidade motora e verbal: equilíbrio, fala enrolada;R e s o lu ç ã o n º 4 3 2 /2 0 1 3 C o n tr a n Teste de Etilômetro O etilômetro deve atender aos seguintes requisitos: I – ter seu modelo aprovado pelo INMETRO; II – ser aferido em verificação anual realizada pelo INMETRO; R e s o lu ç ã o n º4 3 2 /2 0 1 3 C o n tr a n R e s o lu ç ã o n º4 3 2 /2 0 1 3 C o n tr a n Cuidado! Atenção! Infração Administrativa A infração do art. 165 será caracterizada por: I – exame de sangue; II – teste de etilômetro; III – sinais de alteração da capacidade psicomotora. R e s o lu ç ã o n º4 3 2 /2 0 1 3 C o n tr a n CRIME – Art. 306 CTB CTB - Art. 306: Conduzir veículo automotor com capacidade psicomotora alterada em razão da influência de álcool ou de outra substância psicoativa que determine dependência. Penas: Detenção, de seis meses a três anos, multa e suspensão ou proibição de se obter a permissão ou a habilitação para dirigir veículo automotor. R e s o lu ç ã o n º4 3 2 /2 0 1 3 C o n tr a n Crimes de Perigo Abstrato: são aqueles que não exigem a lesão de um bem jurídico ou a colocação deste bem em risco real e concreto. São tipos penais que descrevem apenas um comportamento, uma conduta, sem apontar um resultado específico como elemento expresso do injusto. R e s o lu ç ã o n º 4 3 2 /2 0 1 3 C o n tr a n CRIME – Art. 306 CTB §1º As condutas previstas no caput serão constatadas por: I - concentração igual ou superior a 6 decigramas de álcool por litro de sangue ou igual ou superior a 0,3 miligrama de álcool por litro de ar alveolar*; ou *Medição Considerada. R e s o lu ç ã o n º4 3 2 /2 0 1 3 C o n tr a n II - sinais que indiquem, na forma disciplinada pelo Contran, alteração da capacidade psicomotora. R e s o lu ç ã o n º 4 3 2 /2 0 1 3 C o n tr a n CRIME – Art. 306 CTB Caracterizado por qualquer um dos procedimentos abaixo: I - exame de sangue; II - teste de etilômetro; III - exames realizados laboratórios especializados; IV - sinais de alteração da capacidade psicomotora. R e s o lu ç ã o n º 4 3 2 /2 0 1 3 C o n tr a n Lei 13.546/2017 Lesão Corporal Culposa + Álcool - A Lei nº 13.546/2017 entrou em vigor no dia 19 de abril de 2018 (120 dias após a publicação no DOU – 20/12/2017). Detenção, de seis meses a dois anos. Reclusão, de dois a cinco anos. R e s o lu ç ã o n º4 3 2 /2 0 1 3 C o n tr a n - Requisitos para Configurar a Qualificadora do Art. 303, §2º: - Condutor com a Capacidade Psicomotora Alterada em razão da influência de álcool ou outra substância psicoativa (ver Art. 306 e seus parágrafos). - Lesão Corporal de Natureza Grave ou Gravíssima (ver Art. 129, §1º e §2º do Código Penal). R e s o lu ç ã o n º4 3 2 /2 0 1 3 C o n tr a n Lei 13.546/2017 Homicídio Culposo + Álcool Art. 302... §3º Se o agente conduz veículo automotor sob a influência de álcool ou de qualquer outra substância psicoativa que determine dependência: Penas: reclusão, de cinco a oito anos, e suspensão ou proibição do direito de se obter a permissão ou a habilitação para dirigir veículo automotor (Incluído pela Lei nº 13.564/2017). R e s o lu ç ã o n º 4 3 2 /2 0 1 3 C o n tr a n Auto de Infração de Trânsito Do art. 165 do CTB deverá conter: I – no caso de exame de sangue, clínico ou em laboratório especializado, a referência a esse procedimento; II – no caso de sinais de alteração da capacidade psicomotora a referência ao preenchimento do termo específico; R e s o lu ç ã o n º 4 3 2 /2 0 1 3 C o n tr a n III – no caso de teste de etilômetro, a marca, modelo e nº de série do aparelho, nº do teste, a medição realizada, o valor considerado e o limite regulamentado em mg/L; IV – conforme o caso, a identificação da (s) testemunha (s), se houve fotos, vídeos ou outro meio de prova complementar, se houve recusa do condutor, entre outras informações disponíveis. R e s o lu ç ã o n º 4 3 2 /2 0 1 3 C o n tr a n Preenchimento do Auto de Infração de Trânsito Limite Regulamentado: 0,00 mg/L (SEMPRE). Medição Realizada: VALOR INDICADO NO VISOR DO ETILOMETRO. Valor Considerado: VALOR INDICADO NA TABELA DO ANEXO I, CONFORME O RESULTADO INDICADO NO VISOR DO ETILOMETRO. R e s o lu ç ã o n º 4 3 2 /2 0 1 3 C o n tr a n CTB - Art. 277. (...) §3º Serão aplicadas as penalidades e medidas administrativas estabelecidas no art. 165-A deste Código ao condutor que se recusar a se submeter a qualquer dos procedimentos previstos no caput deste artigo. - Basta a recusa a qualquer dos procedimentos. - Consignar a recusa no campo observações. A rt . 1 6 5 A : R e c u s a A rt . 1 6 5 A : R e c u s a Art. 165-A: Recusar-se a ser submetido a teste, exame clínico, perícia ou outro procedimento que permita certificar influência de álcool ou outra substância psicoativa, na forma estabelecida pelo art. 277. Infração: Gravíssima. Penalidade: Multa (dez vezes – R$ 2.934,70) e Suspensão do Direito de Dirigir por 12 (doze) meses. A rt . 1 6 5 A : R e c u s a Medida administrativa: Recolhimento do documento de habilitação e Retenção do Veículo, observado o disposto no § 4º do art. 270. A rt . 1 6 5 A : R e c u s a Recusa sem Sinais: Amparo Legal – Art. 165-A Recusar-se a ser submetido a teste, exame clínico, perícia ou outro procedimento que permita certificar influência de álcool ou outra substância psicoativa, na forma estabelecida pelo art. 277. Recusa com Sinais: Amparo Legal - Art. 165 – Dirigir sob a Influência de Álcool ou de qualquer outra substância psicoativa que determine dependência (obrigatório o preenchimento do TCSACP). R e s o lu ç ã o n º4 3 2 /2 0 1 3 C o n tr a n Muito Obrigado! Mauro Palma Rezende E-mail: rezende.mauro@hotmail.com Le g is la çã o d e T râ n si to Le g is la çã o d e T râ n si to