Adminitração para Concursos - Planejamento

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Fala pessoal!
Sabemos que a disciplina de Administração pode ser um tanto subjetiva e
trazer dificuldades na hora da prova. 
Pensando nisso, preparei esse material com foco na função Planejamento,
que contempla alguns assuntos bastante cobrados em prova.
Para quem não me conhece, me chamo Marcelo Franklin e estou
aproximadamente há sete anos envolvido com o mundo dos concursos, seja como
concursando, seja ajudando os colegas concurseiros com dicas e bizus, sobretudo,
sobre administração geral e pública, disciplinas que estudei a fundo.
Nesse tempo em que estou no mundo dos concursos, conquistei algumas
aprovações. Entre elas, fui aprovado nos seguintes concursos: CONAB (atualmente
ocupo o cargo de Analista Administrativo), UNILAB, TJ-CE, TRF-5 e TRT-6. Além
disso, tenho formação em Administração pela Universidade Federal do Ceará e
MBA em Administração Estratégica.
Administro, também, a página @bizuadm no instagram, voltada para dicas de
administração geral e pública.
É isso. Espero que vocês gostem e um grande abraço.
Planejamento
1. Níveis organizacionais
2. Papeis do administrador
3. Habilidades administrativas de Katz
4. Processo administrativo
5. Planejamento
5.1 Vantagens do Planejamento
6. Etapas do Planejamento
7. Níveis do Planejamento
7.1 Gestão Estratégica x Planejamento Estratégico
8. Negócio, Missão e Visão
9. Análise do ambiente
10.Análise SWOT 
11.Planejamento baseado em cenários
12.As 5 Forças e as Estratégias Genéricas de Porter
12.1 As 5 Forças de Porter
12.2 Estratégias Genéricas de Porter 
13.Matriz GUT
14.Ferramenta 5W2H
15.5 P’s da estratégia de Mintzberg
16.Estratégia pretendida, emergente e deliberada;
17.Matriz de Ansoff
18.Pontos Importantes sobre a Estratégia
18.1 Pontos de concordância a respeita da estratégia
18.2 Estratégias de Miles e Snow
18.3 Estratégia como posicionamento e como 
movimento
19.Objetivos, metas e planos
20.Balanced Scorecard
20.1 Perspectivas do BSC
20.2 Papéis na Construção do BSC
20.3 Mapa Estratégico
20.4 Processos críticos realizados pelo BSC
21.Planejamento Estratégico Situacional – PES
22.Questões
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Administração Geral para concursos Marcelo Franklin
1 – NÍVEIS ORGANIZACIONAIS
Antes de falarmos do planejamento propriamente dito, é preciso falar sobre os
níveis organizacionais. 
Existem empresas de todos os tamanhos e nem sempre, na prática, elas são bem
estruturadas e com níveis bem delineados. Porém, a doutrina divide os níveis
organizacionais em três: ESTRATÉGICO, TÁTICO E OPERACIONAL.
Essa classificação tem implicação no âmbito de atuação do administrador, pois
quanto maior for o nível de atuação, mais amplo será o âmbito de atuação e mais
abstratas serão as análises. A cúpula da administração representa o nível estratégico da
empresa e é onde as principais decisões das empresas são tomadas. Além disso, é nele
também que é realizado o planejamento que norteará os rumos da empresa. Até por isso,
as suas decisões normalmente são tomadas visando o longo prazo e são mais sintéticas,
pois essas serão desdobradas nos níveis seguintes. Esse desdobramento segue para o
nível tático, que funciona como o meio de campo, tendo uma atuação um pouco menos
sintética do que o nível acima. Em virtude disso, sua visão é de médio prazo e os
administradores utilizam-se de habilidades mais humanas. Por fim, ele é desdobrado mais
uma vez, chegando ao nível operacional. Esse nível representa o “chão da fábrica”.
Assim, suas decisões são menos abrangentes e envolvem um espaço organizacional
mais restrito. Esse nível tem como característica a visão de curto prazo, a realização de
tarefas mais cotidianas, além de habilidade mais técnicas, pois é nele que é realizado o
trabalho propriamente dito. Esquematizando, as características de cada nível são as
seguintes:
NÍVEL
ORGANIZACIONAL
PRAZO HABILIDADES ÁREA VISÃO
Estratégico
Longo
prazo
Conceituais Direção Toda a organização 
Tático
Médio
prazo
Humanas Gerência Departamentos
Operacional
Curto
prazo
Técnicas Supervisão
Cargos e funções
Imaginemos um caso prático de uma empresa que atue na fabricação de
automóveis. Digamos que essa empresa está analisando a possibilidade de começar a
fabricar motos também e agregar esse tipo de produto ao seu portfólio. Essa análise
envolverá alguns critérios, como análise dos mercados, dos concorrentes, da necessidade
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dos clientes e de todo contexto que envolve esse tipo de decisão. Essa primeira análise é
estratégica para a empresa, pois envolve uma decisão que afetará o longo prazo e
influenciará de forma ampla, abrangendo, assim, todos os setores. Digamos que a
empresa tenha decidido pela ampliação de sua cartela de produtos, agora o próximo
passo é definir o tipo, o desenho da moto e suas características. Essa decisão cabe aos
setores técnicos e seus administradores. Eles representam o nível tático da empresa. Na
sequência, definidos os modelos e tipos, é a hora de pôr a mão na massa efetivamente,
ou seja, a operacionalização das motos. A forma como ela será operacionalizada,
seguindo determinada sequência, cabe ao nível operacional. 
2 – PAPÉIS DO ADMINISTRADOR
Na realização das atividades que envolvem os níveis organizacionais, os
administradores precisam exercer vários papéis. Nos anos 70, Mintzberg estudou um
grupo de executivos, concentrando-se nas tarefas realizadas pelos altos gerentes. Ele
queria verificar todos os aspectos da atuação do administrador, acompanhando a
comunicação, postura, relacionamento, entre outros. A sua análise chegou à conclusão de
que o administrador se utiliza de três grandes papéis em seu trabalho diariamente, os
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quais se subdividem em outras dez formas de atuar. Os principais papéis dos gerentes
são os seguintes: interpessoais, informacionais e de decisão.
Esses papéis são comumente realizados em conjunto e não são autoexcludentes,
ou seja, ao mesmo tempo em que o gerente atua utilizando o papel informacional, ele
também pode realizar uma atividade do papel interpessoal. 
Os papéis interpessoais estão diretamente ligados aos relacionamentos dentro e
fora da organização. Nesse papel, o administrador pode atuar como forma de símbolo,
líder ou ligação.
 Símbolo: o administrador representa a organização em suas relações;
 Líder: Ela representa a voz de comando e autoridade que conduz a equipe para a
consecução dos objetivos;
 Ligação: ela se refere à rede de relacionamentos que o administrador deve possuir
justamente para fazer a ligação entre as atividades, entre as pessoas, entre os
setores e entre a organização e demais parceiros.
 
Os papéis informacionais, por sua vez, se relacionam com a captação e
disseminação de informações tanto dentro como fora da empresa. Nesse sentido, ele
pode atura como monitor, disseminador e porta-voz.
 Monitor: nesse papel, ele procura e recebe informações relacionadas à
organização. Isso serve para ele entender o que está acontecendo dentro da
organização. Para tal, ele precisa saber lidar com os meios e a quantidade de
informações que recebe;
 Disseminador: nesse papel, o administrador será responsável por repassar as
informações que a organização deseja que seja de conhecimento dos funcionários.
Além disso, ele é o responsável por disseminar a informação no âmbito externo,
para um fornecedor, por exemplo;
 Porta-voz: enquanto o disseminador está relacionado com a transmissão de
informações de fora pra dentro, ou seja, trazendo a informação de fora da empresa
para o seu ambiente interno, como porta-voz, ele leva a informação de dentro da
empresa para fora, transmitindo as decisões da empresa aos fornecedores, aos
mercados e aos ambientes.
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4
Administração Geral para concursos Marcelo FranklinPor fim, os papéis de decisão estão ligados à tomada de decisão e à resolução de
problemas, relacionando-se com a definição de novos empreendimentos, alocação de
recursos, solução de distúrbios e a negociação com os parceiros e concorrentes. Como
subfunção tem-se as seguintes: empreendedor, controlador de distúrbios, administrador
de recursos e negociador.
 Empreendedor (entrepeneur): no papel de empreendedor, o administrador age
como iniciador do planejamento a fim de se atingir alguma mudança. Ele visa o
melhoramento de alguma área e o aproveitamento de oportunidades;
 Controlador de distúrbios: nesse papel, ele visa o controle de situações
desfavoráveis e conflitos que surgem para que estas não prejudiquem o bom
andamento da empresa;
 Administrador de recursos: nesse papel, administra-se os recursos da
organização, sejam eles materiais ou humanos. É feita a alocação dos recursos de
acordo com as necessidades;
 Negociador: nessa atividade, envolve-se o poder de negociação do administrador
e este será responsável pela negociação com terceiros, por exemplo. Pode ser
com fornecedores, sindicatos, clientes, entre outros.
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Atenção: A incidência de utilização de determinado papel depende
principalmente do nível hierárquico do administrador e de suas habilidades. Por
exemplo, nos níveis inferiores da organização, o administrador utiliza mais as
funções de líder, disseminador, administrador de recursos e controlador de
distúrbios. Já nos níveis superiores, as principais funções utilizadas são as de
empreendedor, negociador, porta-voz, ligação e símbolo.
3 – HABILIDADES ADMINISTRATIVAS
Conforme mencionado, a depender do nível em que se encontra o administrador na
organização, ele terá preponderância na realização de determinadas atividades. Para
realizar essas atividades, ele precisará de habilidades, que irão variar de acordo com o
tipo de trabalho realizado.
Segundo Katz (1955) citado por Maximiano (2000, p. 41) as habilidades gerenciais
são divididas em três categorias: conceituais, humanas e técnicas.
 Habilidades Conceituais: essas habilidades estão relacionadas com atividades
mais abstratas, nas quais um pensamento mais estratégico seja necessário. Usa-
se essas habilidades na resolução de situações mais complexas e na análise de
cenários com muitas variáveis possíveis.
 Habilidades Humanas: essas são habilidades que têm como foco principal o
relacionamento. Assim, habilidades como liderança e motivação são bastante
demandadas justamente pelo contato com a equipe. 
 Habilidades Técnicas: essas estão relacionadas com a atividade específica do
gerente. Ele precisa, assim, conhecer as especificidades de sua atividade principal,
como métodos, equipamentos e tarefas. Um gerente financeiro, por exemplo,
precisa conhecer as atividades de liquidação, pagamentos, entre outras.
Fazendo a ligação da utilização dessas habilidades com os níveis organizacionais,
percebe-se que para o nível estratégico as habilidades mais demandadas são as
conceituais, enquanto as operacionais demandam mais as habilidades técnicas. O nível
tático, que é o intermediário, já não usa tanto as habilidades técnicas e passa a utilizar
mais as humanas.
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Assim, quanto mais se sobe na hierarquia, menos são usadas as habilidades
técnicas, pois as situações demandam um pensamento mais abstrato, ou seja, demanda-
se habilidades conceituais. Para os níveis mais baixos, utiliza-se bastante as habilidades
técnicas, pois as situações estão mais relacionadas com o dia a dia e tarefas corriqueiras,
que têm relação com a atividade-fim tanto da empresa, como do setor.
Para facilitar a visualização, vejam o seguinte esquema:
1) (CCV-UFC/2012 – UFC – Assistente Administrativo)
A atuação bem-sucedida de um administrador é o resultado de certas habilidades
que o profissional possui e utiliza. São três as habilidades gerenciais essenciais:
técnicas, humanas e conceituais. Sobre as habilidades gerenciais, é correto afirmar
que:
a) as habilidades técnicas são mais importantes para cargos de níveis superiores
ou institucionais, pois precisam lidar com problemas concretos.
b) as habilidades conceituais envolvem o uso de conhecimento especializado e
facilidade na execução de técnicas relacionadas com o trabalho.
c) a facilidade de lidar com ideias e conceitos, teorias e abstrações mantém relação
direta com as habilidades humanas e referem-se aos gerentes de nível
intermediário.
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d) a habilidade conceitual envolve a capacidade de analisar e resolver problemas
complexos e planejar o futuro.
e) as habilidades humanas são as mais específicas, já que se referem apenas aos
gestores que atuam nos setores de gestão de pessoas e departamento pessoal.
Comentário
Acabamos de ver que as habilidades técnicas estão relacionadas com as
atividades operacionais por serem mais específicas. Já as habilidades humanas são
preponderantemente utilizadas pelo nível intermediário, também conhecido como nível
tático. Por outro lado, as habilidades conceituais estão relacionadas com a análise de
situações complexas e não padronizadas. Assim, segue a análise das opções:
letra A) ERRADO. Os cargos de níveis superiores utilizam, principalmente, as habilidades
conceituais e não as técnicas;
ITEM B) ERRADO. As habilidades relacionadas com a consecução de trabalho
especializado são as técnicas e não as conceituais;
ITEM C) ERRADO. Quem utiliza as habilidades conceituais, que estão relacionadas com
a concepção de ideias e conceitos, são os níveis superiores e não os intermediários;
ITEM D) CERTO. É isso mesmo! Conforme explicado na letra C;
ITEM E) ERRADO. As habilidades mais específicas são as técnicas e não as humanas.
Além disso, essas habilidades são utilizadas por todos os gestores de nível tático e não
só pelos gestores dos setores de gestão de pessoas e departamento pessoal.
Gabarito: D
2) (CESPE/2013 – SEGER-ES – Analista Executivo – Administração)
Robert Katz estabelece quais são as habilidades adequadas a cada nível gerencial
das organizações e determina a correlação entre esses diferentes níveis de
gerência. Acerca desse assunto, assinale a opção correta.
a) De acordo com Katz, na gerência intermediária, as habilidades técnicas e
humanas devem ser enfatizadas.
b) As habilidades conceituais são imprescindíveis na supervisão de primeira linha,
justamente porque tratam da compreensão básica de conceitos.
c) A alta administração das organizações deve ter habilidades técnicas de níveis
elevados. Essas habilidades têm papel determinante na administração superior.
d) Os cargos de níveis hierárquicos mais elevados prescindem de habilidades
humanas para o exercício de suas atividades.
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e) A gerência intermediária pressupõe equilíbrio entre as habilidades conceituais,
humanas e técnicas.
Comentário
Vamos analisar as opções para encontrar o item correto.
letra A) ERRADO. Na gerência intermediária as habilidades a serem enfatizadas são as
humanas;
ITEM B) ERRADO. Na supervisão de primeira linha, as habilidades imprescindíveis são
as técnicas;
ITEM C) ERRADO. Na alta administração, as principais habilidades são as conceituais e
não as técnicas;
ITEM D) ERRADO. Isso é uma pegadinha. Os níveis mais elevados não dispensam as
habilidades humanas. É verdade que essas não são as principais habilidades demandas
nesse nível, mas isso não é o mesmo que dizer que elas não são necessárias nesse
nível;
ITEM E) CERTO. A gerência intermediária é o “meio campo” da empresa. Portanto,
apesar de utilizar com maior preponderância as habilidades humanas, eles devem tê-las
em equilíbrio com as demais habilidades. Pode-sedizer que esse nível nem utiliza muito e
nem utiliza pouco as demais habilidades.
Gabarito: E
4 – PROCESSO ADMINISTRATIVO
O processo administrativo se refere às atividades que são realizadas dentro do
ambiente organizacional. Individualmente, cada uma dessas atividades é considerada
uma função administrativa. Já em conjunto, elas formam o processo administrativo. 
Inicialmente foram concebidos (na Teoria Clássica) como cinco funções: planejar,
organizar, coordenar, comandar e controlar. Mais tarde, através da Teoria Neoclássica,
foram reduzidas para quatro: planejamento, organização, direção e controle.
Essas funções formam um ciclo e elas não são estáticas, ou seja, se repetem
continuamente.
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Para entender esse ciclo é necessário conhecer o conceito de cada uma das
funções, pois eles são cobrados de forma recorrente em concursos e devem estar na
ponta de língua do estudante da matéria de administração.
 Planejamento: essa é considerada a principal das funções administrativas, pois é
quem define os objetivos da organização, é quem traça as diretrizes que serão
seguidas pela organização. Ela é uma função que trabalha com o futuro da
empresa e traça o caminho a ser seguido para o alcance dos objetivos;
 Organização: após o planejamento, devem ser alocados os recursos necessários
à consecução dos objetivos definidos previamente. Quem faz essa alocação é a
organização, que verifica os recursos humanos, materiais, de tempo que serão
necessários;
 Direção: função que está relacionada ao comando, liderança e motivação da
equipe para que esta trabalhe em prol de atingimento dos objetivos. Nessa função,
aspectos como influência, comunicação e orientação são muito importantes;
 Controle: função que tem como finalidade acompanhar e monitorar a execução
das atividades, a fim de garantir que estas estejam de acordo com o que foi
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planejado. Além disso, se encarrega de corrigir os eventuais desvios que forem
encontrados nesse processo. 
Vamos a algumas questões para sedimentar o nosso conhecimento a respeito do
processo administrativo.
3) (FUNDATEC/2019 – IMESF – Assistente Administrativo)
A administração é um processo dinâmico de tomar decisões e realizar ações que
compreende cinco processos principais interligados: planejamento, organização,
liderança (e outros processos de gestão de pessoas) execução e controle
(MAXIMIANO, 2011). Segundo o referido autor, o processo de dispor os recursos em
uma estrutura que facilite a realização dos objetivos denomina-se:
a) Planejamento
b) Organização
c) Liderança
d) Execução
e) Controle
Comentário
De cara já é possível eliminar as opções C e D, pois essas não são funções
administrativas. A liderança é um aspecto da função direção apenas. Em relação ao
enunciado, quando a questão falar em disposição de recursos, pode marcar sem dúvida a
opção que contiver a função ORGANIZAÇÃO.
Gabarito: B
4) (CESPE/2019 – SLU-DF – Analista de Gestão de Resíduos Sólidos)
Acerca de funções da administração e de planejamento em organizações
contemporâneas, julgue o próximo item. 
No processo administrativo, a atribuição de autoridade e de responsabilidade é
tipicamente absorvida pela função de direção.
Comentário
Pessoal, atenção ao que o enunciado solicita. Ele não fala da função na qual são
aplicadas a autoridade e a responsabilidade. Na verdade, ela pede a função que faz a
distribuição (ou atribuição) de autoridade e responsabilidade. Nesse caso, ela refere-se à
função ORGANIZAÇÃO, pois é esta, com a sua alocação de recursos, tanto materiais
como humanos, que tem essa atribuição.
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Gabarito: E
5) (IF-TO/2019 – IF-TO – Assistente em Administração)
Analise as afirmativas a seguir:
I. Planejamento é a função administrativa que estabelece os objetivos e o curso de
ação adequado para o alcance desses objetivos.
II. Organização é a função administrativa que consiste no processo de arranjar e
alocar os recursos e o trabalho, estabelecendo a autoridade necessária para que a
organização consiga alcançar os seus objetivos.
III. Direção é a função administrativa que monitora e avalia as atividades e
resultados alcançados para assegurar que as demais funções administrativas
tenham sido bem-sucedidas.
IV. Controle consiste na função administrativa de designar responsabilidades para
que as tarefas sejam cumpridas.
Com base no seu conhecimento sobre as funções administrativas, está correto o
que se afirma em:
a) Somente I e II
b) Somente I e III
c) Somente I, II e III
d) Somente I, III e IV
e) I, II, III e IV
Comentário
Analisando as afirmativas, temos o seguinte resultado:
ITEM I) CERTO. Foi justamente o que nós vimos. É no planejamento que se definem os
objetivos e o curso de ação; 
ITEM II) CERTO. Vamos decorar pessoal: falou em alocar recursos, falou em
ORGANIZAÇÃO;
ITEM III) ERRADO. O item se refere à função controle e não à direção;
ITEM IV) ERRADO. Quem designa as responsabilidades é a organização. O controle é o
responsável pelo monitoramento e correção de eventuais desvios;
Gabarito: A
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6) (CESPE/2018 – FUB – Administrador)
Acerca do processo administrativo em organizações, julgue o item que se segue.
O processo administrativo é considerado um processo sistêmico, isto é, uma
função não pode ser gerenciada de forma isolada das demais.
Comentário
Pessoal, a questão está correta e pode ser considerada uma conceituação
resumida de como funciona o ciclo do processo administrativo. Apesar de cada uma
possuir sua definição e serem realizadas, cada uma, em determinados momentos, não se
pode considerá-las de forma isolada. 
Gabarito: C
5 – PLANEJAMENTO
Vamos agora falar propriamente do planejamento. Ele serve para dar um norte à
empresa. É através dele que se determina o curso de ação que será tomado, os objetivos
da empresa, as estratégias que serão utilizadas e os planos para se atingir esses
objetivos.
De acordo com Chiavenato (2009, pág. 341), o planejamento é a função
administrativa que define objetivos e decide sobre os recursos e tarefas necessários para
alcançá-los adequadamente.
Já para Maximiano (2000, pág. 175), o planejar é definir objetivos ou resultados a
serem alcançados, é definir meios que possibilitam a realização dos resultados, é a
interferência na realidade, para passar de uma situação conhecida a outra desejada, além
de ser, também, a tomada no presente de decisões que afetarão o futuro, para reduzir a
incerteza.
Em resumo, o planejamento lida com:
 Objetivos;
 Metas;
 Decisões;
 Incerteza;
 Estratégias;
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Atenção: Não é certo dizer que planejar é o mesmo que prever. Muitas bancas
utilizam essa pegadinha em provas. O planejamento trabalha com a incerteza,
tentando diminuí-la. Porém, isso não é o mesmo que previsão. FIQUEM
ATENTOS!
5.1 Vantagens do planejamento
Ter um processo de planejamento eficaz traz benefícios às organizações, pois
essas terão um processo mais bem direcionado, sabendo exatamente onde pretende
chegar, podendo otimizar os recursos necessários ao alcance de seus objetivos. O
planejamento também ajuda na motivação dos funcionários, pois esses sabem
previamente o que devem fazer.
Vantagens do planejamento:
 Dá a direção para a empresa
 Ajuda a focar os recursos
 Ajuda na motivação dos funcionários
 Indica o controle na realização dos objetivos
 Auxilia no autoconhecimento da empresa
6 – ETAPAS DO PLANEJAMENTO
Primeiramente devemos ficar atentos, pois a doutrina não é unânime quanto às
etapas do planejamento, poistem autores que entendem que ele começa com a definição
de objetivos, enquanto outros acreditam que ele começa pela análise da situação atual.
Infelizmente as bancas de concursos também não têm simetria nesse assunto. Portanto,
a resposta vai depender muito do contexto da questão.
E quais são essas etapas?
Para o Chiavenato (2009), as etapas são as seguintes:
1. Definição de objetivos;
2. Verificação da situação atual em relação aos objetivos;
3. Desenvolvimento de premissas quanto às condições futuras;
4. Análise das alternativas de ação;
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5. Escolha do curso de ação dentre as alternativas;
6. Implementação do plano e avaliação de resultados
Já para Djalma de Oliveira, o planejamento começa com o diagnóstico estratégico,
que visa entender como está o ambiente interno e o ambiente externo, para só então
definir os objetivos a serem alcançados. 
São visões diferentes e ambas reconhecidas pelas bancas. Normalmente fica entre
uma das duas definições e, assim, deve se atentar sobre qual autor a banca está
questionando.
7) (CESPE/2008 – SERPRO – Analista – Gestão Empresarial)
O planejamento pode ser entendido como um processo desenvolvido para se
atingir uma situação desejada e da melhor maneira possível. A esse respeito, julgue
os itens a seguir.
Há consenso entre as metodologias de que o planejamento estratégico deve ter
início com o estabelecimento dos objetivos gerais da organização.
Comentário
Vejam que a questão trata justamente do que acabamos de ver. Como vimos, a
questão está errada, pois não há consenso entre na doutrina acerca da sequência das
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etapas do planejamento estratégico, sendo consideradas corretas tanto a visão do
Chiavenato como a visão do Djalma de Oliveira a depender do contexto.
Gabarito: E
7 – NÍVEIS DO PLANEJAMENTO
Como falado no início, a organização é dividida em níveis. Essa divisão, por
consequência, é vista também no planejamento. A divisão tradicional e bastante cobrada
em concurso é a seguinte:
 Planejamento ESTRATÉGICO
 Planejamento TÁTICO
 Planejamento OPERACIONAL
Ela leva em consideração fatores como prazo, alcance, cargos, abrangência dos
objetivos, entre outros.
Quanto ao prazo, o planejamento pode ser de longo, médio ou curto prazo, a
depender de qual nível de planejamento está sendo analisado. Assim, o planejamento
estratégico foca o longo prazo, pois suas decisões visam a situação futura de toda a
organização. Já o planejamento tático visa o médio prazo, pois desdobra parcialmente
o que foi decidido no planejamento estratégico. Por fim, o planejamento operacional
foca no curto prazo, visando as decisões rotineiras e as tarefas específicas.
Quanto ao alcance, o planejamento estratégico tem como foco o ambiente externo
e toda a organização. O planejamento tático, por sua vez, foca o âmbito dos
departamentos, enquanto o planejamento operacional foca em cargos e tarefas.
Quanto aos cargos, os responsáveis pelo planejamento estratégico ocupam os
cargos de direção, sendo os líderes principais da organização. Em outras palavras, o nível
estratégico é ocupado pela cúpula da empresa Os profissionais do nível tático ocupam os
cargos de gerência, fazendo a interação entre o estratégico e o operacional. Por último,
os responsáveis pelo planejamento operacional são os supervisores.
Quanto à abrangência dos objetivos, quanto mais se desce no nível organizacional,
mais analíticos eles vão ficando e quanto mais se sobe no nível organizacional, mais
sintético ele fica. Assim, o planejamento estratégico tem os objetivos mais sintéticos,
enquanto o planejamento operacional tem os objetivos mais analíticos. Os objetivos no
planejamento tático são intermediários, ou seja, nem são tão analíticos nem tão sintéticos.
Abaixo, segue um quadro resumo para facilitar a visualização:
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Níveis de 
planejamento /
Aspecto
Prazo Alcance Cargo Objetivo
Estratégico Longo
Ambiente
externo e toda a
organização
Direção Sintético
Tático Médio Departamentos Gerência Intermediário
Operacional Curto Cargos e tarefas Supervisão Analítico
7.1 – Gestão Estratégica x Planejamento Estratégico
Gestão estratégica e planejamento estratégico por vezes são tidos como
sinônimos, o que não é verdade. Enquanto o planejamento estratégico tem foco no
diagnóstico da empresa, nas metas e objetivos, em aspectos como missão, visão e
valores da empresa, além de funcionar como o “norte” que guiará a empresa em busca
dos resultados, a gestão estratégica tem uma visão mais ampla, pois além de incluir o
próprio planejamento estratégico, também agrega a execução estratégica e o controle
estratégico.
Pode se dizer que a gestão estratégica é a aplicação do planejamento estratégico
em termos práticos ou uma visão ampla desse planejamento, acrescentando as etapas de
execução, controle, acompanhamento e correção a fim de se manter alinhado o que foi
definido e o que vem sendo realizado nos demais níveis da organização.
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Administração Geral para concursos Marcelo Franklin
É do planejamento estratégico que são tiradas as principais diretrizes que
nortearão a empresa, pois é através dele que os principais dirigentes da empresa
definirão o que esperam do negócio e o que esse negócio tem a oferecer. Esse tipo de
planejamento tem grande influência na organização, pois ele delimita comportamentos,
determina, através de suas diretrizes, o tipo de organização que se está avaliando, o tipo
de estrutura que será adotado. 
Vamos pensar o seguinte: digamos que a empresa X em seu planejamento
estratégico define que instalará uma filial em um outro país. Essa decisão envolve vários
fatores, como a verificação da questão jurídica do outro país, os costumes, suas
permissões e proibições. Isso tudo influenciará o tipo de organização que será implantada
naquele país. Outro exemplo é a instalação de duas empresas, uma fábrica de automóvel
e uma agência de publicidade. Obviamente que essas duas empresas terão várias
questões discordantes, pois enquanto a fábrica de automóveis terá uma estrutura mais
mecanicista e formal, a agência de publicidade, pela sua atividade, exige uma estrutura
mais orgânica e informal. Além disso, a definição dos objetivos traz consequências
variadas. Por exemplo, uma atuação de âmbito nacional requer uma dimensão no
planejamento, ao passo que uma atuação de âmbito meramente local requer uma outra
dimensão.
Assim, o planejamento estratégico deve apresentar algumas características para se
adaptar às situações. 
Pessoal, vamos verificar como o assunto é cobrado em provas para que possamos
treinar o que estamos aprendendo.
8) (IF-SC/2019 – IF-SC – Docente – Administração)
Para a realização do Planejamento Estratégico é necessário que primeiro seja
realizado o “diagnóstico estratégico” da empresa, o qual:
I. Deve ser efetuado da forma mais real possível, pois qualquer tomada de posição
errada nessa fase prejudicará o resto do processo de desenvolvimento e
implementação do planejamento estratégico da empresa.
II. É a fase que procura responder “qual a real situação da empresa quanto aos
seus aspectos internos e externos”.
III. É um processo contínuo e interativo de investigação e análise das estratégias de
sucesso das empresas líderes ou de referência e excelência administrativa,
procurando conhecer, adaptar e aprimorar essas estratégias para a realidade da
empresa considerada.
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Administração Geral para concursos Marcelo Franklin
IV. Deve ser interno e externo à empresa e deve ter enfoque no momento atual, bem
como no próximo momento, no próximo desafio, a fim de constituir a dimensão
crítica para o sucesso permanente da empresaanalisada.
V. É o processo estruturado, interativo e consolidado de desenvolver e
operacionalizar as atividades, visando ao crescimento e ao desenvolvimento
sustentável da empresa.
Assinale a opção CORRETA:
a) As afirmações I, III e IV estão corretas.
b) As afirmações I, III, IV e V estão corretas.
c) As afirmações I, II, III e IV estão corretas.
d) As afirmações I, II e IV estão corretas.
e) As afirmações II, III e V estão corretas.
Comentário
Pessoal, analisando as afirmativas, temos o seguinte resultado:
ITEM I) CERTO. É assim mesmo que deve ser, pois quanto mais se aproximar da
realidade, mais próximo será o resultado futuro. Além disso, um planejamento malfeito
terá consequências no restante do processo; 
ITEM II) CERTO. Em outras palavras, o item está falando da análise SWOT, que verifica
as forças e fraquezas da empresa (ambiente interno) e as oportunidades e ameaças
(ambiente externo);
ITEM III) ERRADO. O item se refere a uma análise chamada de Benchmarking, que é a
análise em empresas que têm sucesso em determinada área a fim de implantar, com as
devidas adaptações, no âmbito interna da que faz essa análise. Portanto, não se refere ao
planejamento estratégico em si;
ITEM IV) CERTO. Como já citado, ele envolve tanto a análise dos ambientes interno e
externo, bem como foca a análise visando o futuro da organização;
ITEM V) ERRADO. Apesar de ser uma afirmação bonita, ela erra ao falar na
operacionalização das atividades. Essa afirmativa está mais relacionada com a execução
e não com o planejamento;
Gabarito: D
@bizuadm
19
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9) (CESPE/2019 – PGE-PE – Analista Administrativo de Procuradoria – Gestão
Pública)
Julgue o item a seguir, relativos a planejamento baseado em cenários, pensamento
estratégico, modelos de gestão estratégica e estratégias competitivas.
O modelo de gestão estratégica deve ser utilizado para disseminar a estratégia
organizacional, ao passo que as medidas de acompanhamento, controle e
correções devem ser disseminadas separadamente pelos departamentos
responsáveis pelos padrões.
Comentário
A questão até começa bem, pois a gestão estratégica realmente deve disseminar a
estratégia pela organização. Contudo, ela erra ao dizer que essa disseminação deve ser
feita de forma separada pelos departamentos, pois, ao contrário, ela deve acontecer de
forma interligada e em conjunto com todos os departamentos da organização.
Gabarito: E
10) (INSTITUTO PRÓ-MUNICÍPIO/2019 – CRP- 11ª REGIÃO (CE) – Técnico
Financeiro)
Marque a opção que representa o correto preenchimento da lacuna no texto a
seguir: O Planejamento Estratégico é um processo de _______, dada a diversidade
dos interesses de todos os envolvidos.
a) compreensão do clima organizacional;
b) construção de consenso;
c) ampliação da vantagem competitiva;
d) projeção de resultados.
Comentário
Vamos trazer à análise as características do planejamento estratégico definidas
pelo Chiavenato:
 O planejamento estratégico está relacionado com a adaptação da organização a
um ambiente mutável;
 O planejamento estratégico é orientado para o futuro;
 O planejamento estratégico é compreensivo;
 O planejamento estratégico é um processo de construção de consenso;
 O planejamento estratégico é uma forma de aprendizado organizacional
@bizuadm
20
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Portanto, temos a nossa resposta no item B. Porém, poderíamos responder a
questão utilizando o bom-senso, pois se há uma diversidade de interesses dos
envolvidos, para poder planejar o que de melhor se pode fazer é construir um consenso
entre eles.
Gabarito: B
11) (INSTITUTO PRÓ-MUNICÍPIO/2019 – CRP-11ª REGIÃO (CE) – Técnico Financeiro)
O planejamento estratégico interage com três parâmetros, são eles:
a) A missão, a visão e os valores da organização;
b) Os fornecedores, os colaboradores e os clientes da organização;
c) A visão de futuro, o ambiente externo e os fatores internos da organização;
d) Os insumos, os produtos e o mercado consumidor.
Comentário
Questão bem interesse de analisar. Vamos olhar item por item para deixá-la bem
completinha.
Letra A) ERRADO. A missão e a visão são parâmetros realmente analisados no
planejamento estratégico. Porém, os valores não estão necessariamente no planejamento
estratégico e sim na análise da cultura organizacional. Portanto, o item está errado; 
Letra B) ERRADO. Os colaboradores podem até serem considerados como parâmetros
do planejamento estratégico. Já os fornecedores e clientes estão elencados no
microambiente da organização, ou seja, não estão afetos ao planejamento estratégico;
Letra C) CERTO. Percebam que todos esses itens estão dentro da atividade de
planejamento estratégico, pois a análise do ambiente interno e externo faz parte do
diagnóstico estratégico, enquanto a visão de futuro diz respeito à posição que a empresa
deseja alcançar em determinado tempo;
Letra D) ERRADO. Mais um item que diz respeitos ao microambiente da empresa, ou
seja, fora da análise do planejamento estratégico;
Gabarito: C
8– NEGÓCIO, MISSÃO E VISÃO
Esses conceitos são muito importantes, pois são bastante cobrados pelas bancas
de concursos e constantemente são confundidos na intenção de levar o candidato ao
erro.
@bizuadm
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Pois bem, o que vem a ser a missão da empresa? A missão nada mais é do que a
razão de ser da empresa. Claro que uma empresa que vise o lucro, tem nesse um
objetivo muito importante, mas a não ser que seja uma empresa de investimento, essa
não é a missão da empresa. Um hospital particular, por exemplo, também visa o lucro,
porém essa não é a missão desse hospital, pois acima de tudo, ele tem como missão
salvar vidas, trazer melhores condições de saúde aos seus pacientes, qualidade no
atendimento, entre outros. Já o negócio se refere à atividade principal da empresa. O
negócio é mais específico que a missão. Por exemplo, uma empresa pode ter como
missão levar a educação de qualidade ao público em geral e como negócio a atuação na
educação infantil do pré-escolar ao ensino médio. Futuramente, a empresa pode resolver
não mais atuar na educação infantil e de jovens e focar na área de concursos, por
exemplo. Percebam que houve mudança no negócio da empresa, mas a sua missão
permanece a mesma. 
Então, o negócio é mais fácil de mudar do que a missão, já que esta representa
a razão da sua existência. 
Vamos ver o exemplo da missão da empresa Magazine Luiza:
“Ser uma empresa competitiva, inovadora e ousada que visa sempre o bem-estar comum.”
E o negócio da empresa?
“Os principais produtos comercializados pela empresa estão nos setores de móveis,
eletrodomésticos, eletroeletrônicos, presentes, brinquedos, hobby e lazer, informática e
telefonia.”
Vejam que a missão é abstrata, ao passo que o negócio é específico.
E a visão, do que se trata? Essa é o desejo da empresa para o futuro. É o estado
que ela almeja atingir em determinado espaço de tempo. Normalmente na sua definição
há conjugação de verbo no futuro justamente para expressar algo que se espera alcançar.
Ela serve para nortear para os funcionários os objetivos da empresa. Isso auxilia,
pois dá um sentido de direção e facilita a união de esforços no mesmo sentido.
Enquanto missão é o que eu faço e sou, visão é quem eu quero ser e atingir.
A visão deve se alterar de tempos em tempos, justamente porque a empresa
pretende alcançar aquela visão e definir outra. Assim, a visão é a que mais muda das três,
justamente porque, na teoria, é a que já é pré-definida com tempo determinado de
alcance.
Vejamos como a Magazine Luiza define a sua visão:
“Ser o grupo mais inovador do varejo nacional, oferecendo diversas linhas de produtos e
serviços para a família brasileira.Estar presente onde, quando e como o cliente desejar,
@bizuadm
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seja em lojas físicas, virtuais ou online. Encantar sempre o cliente com o melhor time do
varejo, um atendimento diferenciado e preços competitivos.”
Para ajudar a visualização, segue a tabela abaixo:
Missão Razão de ser da organização
Negócio Principal atividade da organização
Visão Desejo da empresa para o futuro
Vamos ver algumas questões para consolidar o estudo.
12) (FCC/2019 – Prefeitura de Recife-PE – Analista de Gestão Administrativa)
Considere que uma entidade integrante da Administração municipal tenha
contratado uma consultoria especializada para apoiar a implementação de
planejamento estratégico para o horizonte dos próximos cinco anos. Uma das
primeiras etapas abordadas foi a relativa à visão da entidade, o que significa
a) identificar a própria razão de ser da entidade, expressando por que ela existe e o
que ela proporciona de relevante para a sociedade.
b) traduzir o consenso dos membros da entidade sobre o futuro que se deseja,
definindo como a organização pretende ser reconhecida pela sociedade.
c) fazer projeções dos cenários interno e externo em que a entidade atua,
identificando ações adequadas para cada uma dessas situações contingentes.
d) mensurar os princípios, crenças e padrões que orientam a atuação da entidade e
o comportamento de seus membros.
e) identificar os pontos fortes e fracos da organização, através do diagnóstico
interno, bem como as ameaças e oportunidades existentes no ambiente externo.
Comentário
A questão quer saber o significado de visão. Portanto, como acabamos de ver, a
visão trata do futuro almejado pela organização e como ela se vê e quer se vista pelos
demais no futuro. Assim, encontramos nossa resposta na letra B. A letra A indica o
significado de missão. A letra C está mais relacionada com o planejamento por cenários,
assunto que estudaremos mais à frente. A letra D está relacionada com os valores da
organização, enquanto a letra E trata do diagnóstico estratégico, através da análise
SWOT, ou seja, outra etapa do planejamento estratégico. 
Gabarito: B
@bizuadm
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13) (IF-ES/2019 – IF-ES – Administrador)
A missão do Ifes é “Promover educação profissional pública de excelência,
integrando ensino, pesquisa e extensão, para a construção de uma sociedade
democrática, justa e sustentável.” De acordo com Chiavenato (2015), é CORRETO
afirmar que o conceito de Missão é:
a) Referir-se àquilo que a organização deseja ser no futuro.
b) Declarar o propósito e o alcance da empresa em termos de produto e de
mercado. Definir o papel da organização dentro da sociedade em que está
envolvida e significa sua razão de ser e de existir.
c) Proporcionar um clima em que as pessoas possam satisfazer uma variedade de
necessidades humanas.
d) Proporcionar um retorno justo aos fatores de entrada.
e) Aumentar o bem-estar da sociedade através do uso econômico dos recursos.
Comentário
As questões sobre o assunto normalmente são nesse modelo. Elas trazem um
texto e no final do enunciado solicitam o significado de missão, visão ou negócio. Mas
vamos lá. Nessa questão é pedido o conceito de missão. Como nós estudamos, missão é
a razão de ser da organização. Então, analisando as opções, vemos que o item correto é
o item B, pois traz justamente a definição que estudamos, enquanto os demais itens se
referem aos demais conceitos. 
Gabarito: B
14) (VUNESP/2019 – UNICAMP – Profissional para Assuntos Administrativos)
Dois dos pressupostos fundamentais para a elaboração do planejamento
estratégico são a definição dos princípios que norteiam o comportamento da
organização e como ela se vê no futuro. Esses dois elementos aparecem na teoria
do planejamento como, respectivamente,
a) regras e missão.
b) missão e visão.
c) valores e visão.
d) regulamentos e visão.
e) valores e missão.
Comentário
@bizuadm
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Essa questão traz um conceito que não foi estudado. De qualquer forma, possível
resolver a questão. O que seriam os princípios que norteiam o comportamento da
organização? Não se trata de missão, pois essa é a razão de ser da organização. Além
disso, sabemos que princípios são diferentes de regras e regulamentos, pois enquanto
estes são rígidos, aqueles são flexíveis e podem ser adequados de acordo com a
situação concreta. Assim, sobram as alternativas C e E. Analisando a segunda afirmação,
chegamos ao gabarito como letra C, pois a forma como ela se vê no futuro se relaciona
com a visão e não com a missão.
Gabarito: C
15) (CESPE/2018 – EBSERH – Profissional para Assuntos Administrativos)
Em relação ao planejamento estratégico hospitalar, julgue o item seguinte.
No planejamento estratégico, a entidade define ou revê a sua missão —
situação em que ela pretende estar em um período de tempo definido —, sua
visão — propósito de ela existir e seu papel na sociedade — e os seus valores —
princípios que delineiam as suas decisões.
Comentário
Indo direto ao ponto, a questão está errada, pois os conceitos de missão e visão
estão invertidos. Missão está relacionada com a razão de ser da empresa, enquanto a
visão é a situação em que ela pretende estar em um período de tempo.
Gabarito: E
9 – ANÁLISE DE AMBIENTE
Vamos dar uma “pincelada” nesse assunto para evitar ser surpreendido. O
ambiente externo pode ser classificado em DIRETO e INDIRETO.
O ambiente direto, também conhecido como operacional ou de tarefa, está
relacionado com as atividades operacionais e principal da organização. Assim, nesse tipo
de ambiente encontram-se os concorrentes, os fornecedores, os distribuidores e os
clientes. Já o ambiente indireto, conhecido como macroambiente ou conceitual, inclui as
variáveis culturais, as variáveis demográficas e as variáveis sociais.
Esquematizando, temos o seguinte:
@bizuadm
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:
Além dessa, existe outra visão, que faz uma divisão do ambiente de forma mais
analítica, conforme a tabela abaixo:
Ambiente
Natural Ar, água, minerais, plantas e animais
Econômico Ciclos econômicos, negócios, renda e inflação
Político legal
Leis, regulamentos, normas, governos, grupos de
interesses organizados
Sociocultural
Sociedade, seus valores, crenças, comportamentos,
cultura
Tecnologia
Conhecimento científico, pesquisas, invenções e
inovações
Competitivo
Organizações que possuem potencial para criar valor
para o mesmo cliente
Sobre esse assunto, essas informações são suficientes para resolver as questões
que aparecerem. Além disso, essa segunda classificação é bem direta e dá para fazer
uma ligação lógica entre os tipos de ambientes e as variáveis.
16) (UFSC/2016 – UFSC – Assistente em Administração)
Para se conhecer adequadamente uma organização, é importante que se
compreenda também o contexto no qual está inserida. Assim, o ambiente externo
representa todo o universo que envolve externamente uma organização. Estudos a
@bizuadm
26
Administração Geral para concursos Marcelo Franklin
respeito desse assunto diferenciam esse ambiente em “ambiente geral” e
“ambiente de tarefa”. Considerando essa diferenciação, aplicada especificamente à
UFSC, são exemplos CORRETOS de ambiente geral e ambiente de tarefa,
respectivamente:
a) a Empresa de Correios e Telégrafos e as tradições folclóricas de uma região.
b) a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e o
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
c) os graus de industrialização e de pobreza estaduais e nacionais e a taxa de
crescimento populacional.
d) a renda per capita da população e o Sindicato dos Trabalhadores da UFSC
e) o ConselhoNacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e a
legislação trabalhista.
Comentário
O ambiente geral está relacionado com outras atividades que não a atividade
principal da empresa, enquanto o ambiente de tarefa está relacionado com a atividade
principal da empresa. A questão pede um exemplo de item que compõe o ambiente geral
e um que compõe o ambiente de tarefa, respectivamente. Assim, a resposta correta é a
letra D, pois a renda per capita da população integra o ambiente geral e o Sindicato dos
Trabalhadores da UFSC integra o ambiente de tarefa do órgão. Analisando as opções,
tem-se o seguinte resultado:
A) Ambiente geral e ambiente geral;
B) Ambiente de tarefa e ambiente de tarefa;
C) Ambiente geral e ambiente geral;
D) Ambiente geral e ambiente de tarefa;
E) Ambiente de tarefa e ambiente geral
Gabarito: D
10 – ANÁLISE SWOT
Esse é mais um dos assuntos queridinhos das questões de concurso. Trata-se do
diagnóstico da situação atual da empresa, também conhecido como análise do ambiente
interno e externo. 
@bizuadm
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Administração Geral para concursos Marcelo Franklin
Primeiramente, de onde vem o termo SWOT? Ele vem das palavras Strengths,
Weaknesses, Opportunities e Threats. Traduzidas para o português, elas significam
Forças, Fraquezas, Oportunidades e Ameaças, respectivamente.
As forças e franquezas são variáveis que constam dentro da organização, ou seja,
seus fatores que trazem alguma vantagem competitiva ou dificuldade, respectivamente.
Como exemplo de força, vamos imaginar uma empresa do setor automobilístico que tem
em seu processo produtivo inovador e técnicos capacitados utilizando esse processo.
Nesse caso, pode-se dizer que esses fatores constituem forças da empresa e um
diferencial competitivo. Por outro lado, digamos que essa mesma empresa possua em
sua estrutura um excesso de formalismo em suas relações internas. Esse formalismo em
excesso é uma fraqueza da empresa para lidar com o mercado competidor. Já as
oportunidades e ameaças estão fora dos portões da empresa, apesar de se relacionarem
com esta. Ainda no exemplo apresentado, digamos que o governo resolva reduzir pela
metade determinado imposto que é responsável pela maior fatia de tributos pagos pela
empresa. Nesse caso, ela pode vir a se beneficiar dessa nova política. Como ameaça
podemos pensar na situação, ainda da mesma empresa, que o órgão regulador determine
uma mudança no processo produtivo e que este passe a ser demandado de forma
totalmente diferente da forma que a empresa está estruturada, trazendo assim ônus para
a empresa.
@bizuadm
28
Administração Geral para concursos Marcelo Franklin
Com essa análise realizada, os gestores poderão atacar as fraquezas de modo que
elas não prejudiquem os objetivos da empresa, bem como podem reforças as forças da
empresa para que elas deem ainda mais vantagem competitiva à organização.
Um detalhe importante é que os fatores internos podem ser controlados pela
empresa, enquanto os fatores externos são incontroláveis. Contudo, pode-se dizer
que a empresa também influencia os fatores externos, mesmo sem controlá-los. 
Ainda sobre a análise SWOT, Djalma de Oliveira descreveu que de acordo com a
combinação de fatores internos com fatores externos, a empresa deverá ter determinada
estratégia. De acordo com o autor, existem 4 estratégias possíveis de acordo com a
combinação.
 Oportunidades x Forças: essa é melhor hipótese, pois a empresa tanto está num
cenário externo de oportunidades, como tem as forças necessárias para aproveitá-
las. Assim, apresenta-se um cenário de DESENVOLVIMENTO, possibilitando
oportunidade de expansão e diversificação para a empresa. 
 Oportunidades x Fraquezas: nessa situação, o ambiente externo apresenta uma
oportunidade à empresa, porém essa não tem as forças necessárias para
aproveitá-la plenamente. Nesse caso, ela aproveitar para crescer e tentar algumas
mudanças, como dar foco à inovação, à internacionalização, às parcerias ( join
venture) e expansão. Dessa forma, apresenta-se um cenário de CRESCIMENTO;
 Ameaças x Forças: essa é uma situação na qual a empresa apresenta as forças,
mas o cenário mostra ameaças com as quais ela tem que lidar. Então, nesse caso,
o melhor que se deve buscar é uma situação de estabilidade, que pode ser
alcançada com a especialização (poucos produtos) e uma estratégia de nicho.
Esse cenário requer uma estratégia de MANUTENÇÃO;
 Ameaças x Fraquezas: essa é a pior situação possível, pois além de ter
fraquezas, o ambiente externo apresenta um cenário de ameaça à empresa. Então,
a estratégia deve ser a de SOBREVIVÊNCIA. Para tal, o melhor é reduzir custo e
até o desinvestimento.
Segue um quadro para ajudar a visualização de cada estratégia de acordo com a
situação.
@bizuadm
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Administração Geral para concursos Marcelo Franklin
Análise Interna
Pontos Fracos Pontos Fortes
Análise
Externa
Oportunidades Crescimento Desenvolvimento
Ameaças Sobrevivência Manutenção
Vamos ver algumas questões sobre o assunto.
17) (IBADE/2019 – Prefeitura de Jaru – RO – Analista Administrativo)
Uma das ferramentas para análise de cenários utilizada no desenvolvimento do
planejamento estratégico e como referência na gestão, chama-se matriz SWOT. Na
matriz SWOT o que representa Oportunidade para as organizações é(são):
a) estratégias internas como ponto forte em relação aos concorrentes de mercado.
b) deficiências internas à organização em comparação às concorrentes no
mercado.
c) possibilidades externas de crescimento e agregação de valores à organização.
d) aplicação de preços abaixo do mercado.
e) riscos externos, com possibilidade potencial de prejuízo à organização.
Comentário
Para facilitar a nossa vida, em questões que peçam para identificarmos alguma
atividade que correspondam a algum dos fatores, internos ou externos, é sempre bom
lembrar o que está sob controle da organização ou não. Pois bem, oportunidades são
controladas pela empresa? Não. Então, está fora da organização. Vamos analisar os
itens.
Letra A) ERRADO. Estratégia interna está relacionada com forças e não oportunidades;
Letra B) ERRADO. Deficiência interna está relacionada às fraquezas;
Letra C) CERTO. Falou em externa, já é um bom caminho. Falta analisar se se trata de
oportunidade ou ameaça. Como fala de possibilidades de crescimento e agregação, o
item realmente fala de oportunidades e não ameaças;
@bizuadm
30
Administração Geral para concursos Marcelo Franklin
Letra D) ERRADO. Aplicação de preços baixos está relacionada com ameaças, pois faz
com que tenham mais concorrentes podendo atender os mesmos clientes;
Letra E) ERRADO. Riscos externos referem-se a ameaças.
Gabarito: C
18) (FUNDATEC/2019 – IMESF – Administrador)
A análise SWOT, também conhecida como FOFA, insere quatro itens a serem
observados no planejamento e estratégia organizacional, os quais são Forças,
Oportunidades, Fraquezas e Ameaças. Trata-se, portanto, de uma ferramenta
utilizada para o diagnóstico estratégico da organização. Apresenta características
de avaliação dos ambientes internos e externos das entidades. Nesse sentido,
quando a organização estuda os aspectos internos que podem estar dificultando o
alcance dos seus objetivos, ela está realizando a avaliação de:
a) Pontos fortes
b) Ameaças
c) Oportunidades
d) Pontos fracos
e) Estratégias de curto prazo
Comentário
Pessoal, indo direto ao ponto:
Aspectos internos? Pontos fortes ou pontos fracos;
Estão dificultando? Pontos fracos
Gabarito: D
19) (FCC/2019 – SEFAZ-BA – Auditor Fiscal – Administração Tributária)
A análise SWOT torna-se uma ferramenta estratégica quando realiza-se o
cruzamento que verifica a influência que as forças e fraquezas possuem sobre as
oportunidades e as ameaças, e, a partir disso, são definidos os planos de ação.
Podem ser realizadas quatro estratégias, dentre as quais se encontram:I. Pontos Fracos x Oportunidades (WO): analisa como o ponto fraco da organização
pode impedir, ou diminuir, a chance de a oportunidade acontecer. O principal
objetivo dessa estratégia é diminuir as fraquezas a fim de que não atrapalhem o
ambiente externo da organização.
@bizuadm
31
Administração Geral para concursos Marcelo Franklin
II. Pontos Fortes x Oportunidades (SO): é utilizada no cenário mais otimista da
organização e ocorre quando utiliza-se uma força para aumentar as chances de
uma oportunidade acontecer, potencializando-a. Essa estratégia visa ao
crescimento e desenvolvimento dos pontos positivos da organização.
I e II referem-se, correta e respectivamente, à estratégia:
a) de reforço e ofensiva.
b) de defesa e de reforço.
c) ofensiva e de confronto.
d) de confronto e de defesa.
e) de defesa e ofensiva.
Comentário
Essa é uma questão de nível bom para Auditor Fiscal. Basicamente se deve saber
qual estratégia para as situações de fraquezas x oportunidades e de forças x
oportunidades. Analisando cada uma das duas situações:
I – Fraquezas x Oportunidades: como vimos, nesse caso deve se ter uma estratégia de
crescimento. Trazendo para a questão, deve se aproveitar o momento para reforçar a
empresa;
I I - Forças x Oportunidades : essa é a melhor situação possível. Nesse caso, deve se
atuar defensivamente ou ofensivamente? Ora, se tá tudo ótimo e o ambiente externo
ainda tá colaborando, nada melhor do que ir ao “ataque”.
Gabarito: A
20) (CESPE/2019 – PGE-PE – Analista Administrativo de Procuradoria)
Com relação às escolas de planejamento estratégico e aos modelos SWOT e Porter,
julgue o item seguinte.
Conforme o modelo SWOT, em um concurso público, a possibilidade de serem
selecionados profissionais com alto grau de competência é considerada uma
oportunidade, enquanto a seleção de muitas pessoas inexperientes é considerada
uma ameaça.
Comentário
Pessoal, aqui cabe aquela mesma análise direta. Está no âmbito da empresa?
Não. Então, ou serão ameaças ou oportunidades. Até aí tudo bem. Possibilidade de
contratar pessoal competente é uma oportunidade? Sim. E a possibilidade de contratar
pessoal inexperiente? É uma ameaça. Então, a questão está correta.
Gabarito: C
@bizuadm
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Administração Geral para concursos Marcelo Franklin
11 – PLANEJAMENTO BASEADO EM CENÁRIOS
O planejamento por cenários é fundamental em um ambiente em constante
mutação. Quando se aceita que os ambientes e situações não são estáticos e estão se
modificando constantemente, fica fácil entender que vários cenários futuros são possíveis.
Esse tipo de planejamento visa preparar ao máximo a organização caso algum
desses cenários aconteçam. Como o planejamento não é o mesmo que previsão, é pouco
provável que o cenário aconteça exatamente como o planejado, porém a empresa não
será pega de surpresa, já que tomou, em tempo hábil, determinadas atitudes.
Tradicionalmente, existem duas formas de fazer esse tipo de planejamento, o
projetivo e o prospectivo. O primeiro tipo seria mais focado na situação atual e partindo
dela para construir um único cenário. 
O tipo projetivo é criticado por ter uma visão muito limitada e não levar em
consideração outras possibilidades que não apenas a análise do cenário atual. Já o tipo
prospectivo tem uma visão mais ampla, abrangendo vários cenários como possíveis.
Nessa visão, a administração cria possibilidades e ações que serão usadas para cada um
desses cenários possíveis.
@bizuadm
33
Administração Geral para concursos Marcelo Franklin
Ressalta-se que os cenários devem possuir certas características de modo que
eles possuam validade para a empresa. Eles devem ser plausíveis, ou seja, devem ser
admissíveis, possíveis, pois não há ganho para a empresa em se preparar para cenários
absurdos, que praticamente não existam possibilidades de acontecer. Além disso, eles
devem ser focados e relevantes, pois a criação de cenários em quantidade muito grande
e também sem relevância para empresa, faz com ela gaste muita energia
desnecessariamente. Por fim, eles devem ser claros, de modo que as pessoas que estão
inseridas na organização entendam tanto o cenário, como a ação a ser tomada caso esse
aconteça.
12 – AS 5 FORÇAS E AS ESTRATÉGIAS GENÉRICAS DE PORTER
12.1 – As 5 forças de Porter
Em relação ao planejamento, Porter diz que a organização deve avaliar as 5 forças
que podem estar influenciando o mercado e os stakeholders envolvidos nesse mercado.
Essas cinco forças definidas pelo autor são as seguintes:
 Ameaça de novos entrantes;
 Ameaça de novos produtos substitutos;
 Poder de negociação dos fornecedores;
 Poder de negociação dos clientes;
 Rivalidade entre os concorrentes
Quanto mais simples e barato for para se entrar em determinado mercado, maior
será a ameaça de novos entrantes e quanto mais caro e dificultoso para se entrar nesse
mercado, menor será essa ameaça. 
E quais são as principais barreiras aos novos entrantes? A economia de escala, a
diferenciação do produto, as necessidades de capital, os custos de mudança, o acesso
aos canais de distribuição e as desvantagens de custos independentes de escala estão
entre as principais barreiras. 
Já a ameaça de novos produtos substitutos deve ser levada em conta sempre que
um produto semelhante ao da empresa possa vir a substituí-lo, trazendo dificuldade de
adaptação a essa empresa. Como exemplo, podemos pensar numa fabricante de toca-
fitas quando da invenção do discman ou do próprio discman quando da criação dos
aparelhos de mp3. 
@bizuadm
34
Administração Geral para concursos Marcelo Franklin
Em relação ao poder de negociação dos fornecedores ou dos clientes, a empresa
deve levar em consideração que quando os fornecedores são únicos, por exemplo, eles
conseguirão barganhar, oferecer preços mais altos e isso pode trazer dificuldades para as
atividades operacionais da empresa. 
A mesma análise serve para quando os clientes possuem grande influência. A
rivalidade entre os concorrentes será prejudicial quando essa rivalidade levar ao leilão por
preços trazendo-os muito para baixo.
12.2 – As estratégias genéricas de Porter
Porter também trouxe três tipos de posicionamento que as empresas podem
adotar. Esses posicionamentos são chamados de estratégias genéricas de Porter e são
os seguintes: LIDERANÇA EM CUSTO, DIFERENCIAÇÃO E FOCO (OU NICHO).
A liderança em custo consiste em ter os menores custos totais em determinado
mercado. Assim, se consegue oferecer preços menores e ter maiores fatias do mercado.
Esse custo menor é conseguido através de economia de escala, de controles rígidos e a
redução de custos com a experiência. 
Entre as principais vantagens desse posicionamento estão:
 Retornos acima da média;
 Defende a empresa contra os concorrentes, pois esses só podem chegar aos
preços realizados por esta empresa;
 Defende a empresa contra os fornecedores poderosos;
 Gera barreiras a novos entrantes
E as desvantagens? As principais são:
o Necessidade de altos investimentos;
o Necessidade de alta parcela do mercado para conseguir esse baixo custo
Já o posicionamento de diferenciação está calcado em entregar um produto ou
serviço mais personalizado, mais exclusivo ao cliente. Esse posicionamento traz, entre
suas principais vantagens, a fidelidade do cliente para com a marca, a percepção de
qualidade superior e o sentido de exclusividade para quem compra. Como exemplo no
mercado, temos as canetas Mont Blanc, a marca de relógios Rolex, os carros da Ferrari,
entre outros. De certa forma, não há grandes concorrências para esse tipo de estratégia,
pois por mais que duas empresas ofereçam seus produtos no mesmo ramo de atuação e
cada uma tenha sua fatia, cada cliente tem as suas preferências, que estão ligadas a
esse sentimento de diferenciação para si e não para os concorrentes.
@bizuadm
35
Administração Geral para concursos Marcelo FranklinPara atuar nessa estratégia, a empresa terá de investir altos valores. Por outro
lado, a empresa estará mais protegida da concorrência e gera mais barreira à entrada de
novos concorrentes.
Por último, na estratégia de foco (ou nicho), a empresa determina apenas um
pedaço do mercado para atuar. Normalmente, as empresas utilizam essa estratégia
visando a proteção contra concorrentes poderosos que atuam no mercado inteiro. Como
exemplo, podemos pensar numa empresa que atua no ramo de calçados. Como ela não
tem condições de concorrer com as grandes indústrias, opta por fabricar apenas calçados
típicos de uma região. Assim, ela foca em apenas esse pequeno nicho, no qual os
grandes concorrentes muitas vezes não têm interesse.
E como isso tudo é cobrado em prova? Vejamos.
21) (CESPE/2019 – PGE-PE – Analista Administrativo de Procuradoria – Gestão
Pública)
Com relação às escolas de planejamento estratégico e aos modelos SWOT e Porter,
julgue o item seguinte.
Um órgão público que tem como estratégia a concentração no atendimento aos
contribuintes de tributos de maior valor adota uma estratégia de diferenciação,
segundo o modelo de Porter.
Comentário
Quando se escolhe apenas uma área, um nicho para se atender, qual é a
estratégia genérica adotada? Isso mesmo! Estratégia de foco ou enfoque. Vejam que a
banca tentou enganar colocando que a escolha seria pelos contribuintes de maior valor,
mas mesmo com essa escolha, continua sendo um foco apenas.
Gabarito: E
22) (COSEAC/2019 – UFF – Administrador)
O processo de construção de cenários envolve investigação e busca qualificada de
informações. O processo de construção de cenários envolve a adoção de uma
metodologia, com etapas que devem ser vencidas para que se possa atingir o
objetivo pretendido. A descoberta dos elementos predeterminados e as incertezas
críticas constituem a etapa de construção de cenários que se denomina:
a) escolha dos indicadores.
b) identificação das forças motrizes.
c) isolamento da decisão a ser tomada.
@bizuadm
36
Administração Geral para concursos Marcelo Franklin
d) definição de premissas.
e) criação dos roteiros plausíveis.
Comentário
Existem certos passos a serem realizados no processo de planejamento por
cenários. Eles são os seguintes:
 Definição de objetivos;
 Determinação da situação atual;
 Desenvolvimento das premissas;
 Análise e escolha das alternativas;
 Implementação do plano e avaliação dos resultados
A descoberta dos elementos predeterminados e incerteza críticas são etapas da
definição de premissas
Gabarito: D
23) (COSEAC/2019 – UFF – Administrador)
Segundo Porter (2004), ao enfrentar as cinco forças competitivas, existem três
abordagens estratégicas genéricas potencialmente bem-sucedidas para superar as
empresas em uma indústria: liderança do custo total, diferenciação e enfoque. 
Analise as afirmativas abaixo e assinale a alternativa que representa um RISCO de
seguir a estratégia de ENFOQUE:
a) As diferenças nos produtos ou serviços pretendidos entre o alvo estratégico e o
mercado como um todo se reduzem.
b) Mudança tecnológica que anula o investimento ou o aprendizado anteriores.
c) A necessidade dos compradores em relação ao fator diferenciação diminui. Isso
pode ocorrer à medida que os compradores se tornem mais sofisticados.
d) A imitação reduz a diferenciação percebida, uma ocorrência comum quando a
indústria amadurece.
e) Os concorrentes encontram submercados fora do alvo estratégico e
desfocalizam a empresa com a estratégia do enfoque.
Comentário
Empresa que utiliza a estratégia de enfoque busca fugir da concorrência com os
grandes competidores do mercado. Assim, ela normalmente escolhe apenas um nicho do
mercado, de preferência pouco explorado e que não chame muito o interesse desses
@bizuadm
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concorrentes. Porém, um dos riscos que essa empresa correrá é a possibilidade de a
diferença entre o produto oferecido por ela e o do mercado ser reduzida. Explico:
apresentamos o exemplo de uma empresa que atua fabricando apenas calçados típicos
de certa região. Pode acontecer, contudo, do mercado começar a oferecer calçados muito
semelhantes aos dessa empresa. Assim, para o consumidor, não valeria mais tanto a
pena consumir os calçados dessa empresa, já que eles não têm mais tanta diferença
assim dos que são oferecidos no mercado como um todo.
Gabarito: A
24) (FGV/2018 – Prefeitura de Niterói – RJ – Analista de Políticas Públicas e Gestão
Governamental)
Uma nova lei é editada prevendo que todos os novos taxistas, a partir da edição da
lei, deverão ter curso superior.
Conforme a concepção do modelo das 5 forças proposto por Michael Porter, essa
medida pode ser entendida como
a) a criação de uma barreira de entrada a novos concorrentes.
b) o aumento do poder de barganha dos consumidores.
c) uma intervenção protecionista no domínio econômico.
d) um incentivo governamental à educação.
e) a ampliação da competitividade no setor.
Comentário
A lei mencionada no enunciado vai fazer com que os pretensos motoristas de taxi
tenham maior qualificação para poderem realizar as atividades, ou seja, se antes bastava
nível médio, agora será necessário que os motoristas tenham nível superior. De certa
forma, isso é uma barreira que está sendo criada para novos motoristas.
Gabarito: A
13 – MATRIZ GUT
A matriz GUT é uma metodologia baseada em indicadores que auxilia o gestor a
tomar decisões. GUT é a abreviação de Gravidade, Urgência e Tendência. 
Gravidade: é o impacto do fator sobre a organização. A avaliação deve ser 
feita tendo como base o prejuízo que pode advir da situação;
@bizuadm
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Urgência: é uma dimensão relativa ao prazo que existe para a tomada de 
decisão/implementação de ações. É o resultado da pressão do tempo sobre a 
situação provocada sobre o fator avaliado;
Tendência: representa o potencial de desenvolvimento da situação caso não lhe
seja dada a atenção necessária.
A matriz GUT deve ser montada a partir de uma tabela na qual os fatos possíveis
serão classificados de 1 a 5, sendo que o número 1 representa a menor preocupação
para a empresa e o número 5 representa a situação mais crítica. Cada situação será
classificada, utilizando-se os três fatores (gravidade, urgência e tendência), que passam
por essa classificação e a situação que tiver a maior nota (as notas são multiplicadas)
deverá ter sua solução priorizada. 
Problema G U T G x U x T Ranking
Falta do produto no local de vendas 4 3 3 36 2º
Falta de planejamento de marketing 2 4 2 16 5º
Falta de pessoa no pós-venda 3 3 3 27 4º
Produto com defeito 4 4 2 32 3º
Atraso na entrega 5 3 4 120 1º
Percebam que no quadro acima, as situações receberam notas quanto aos 3
fatores (gravidade, urgência e tendência) e na sequência essas notas foram multiplicadas,
chegando-se a um valor final. Pois bem, esse resultado é que vai definir qual o problema
deverá ser atacado primeiramente. 
Um detalhe que deve se ter atenção é o fato de que a matriz em questão pode ser
usada tanto para definir qual o problema deverá ter sua solução priorizada, como para
outras decisões na empresa, como a escolha de um projeto o qual ser implantado. Basta
que haja adaptação dos critérios.
14 – FERRAMENTA 5W2H
Essa é uma ferramenta que ajuda os gestores na formulação dos planos e no
acompanhamento da execução. Não tem muito segredo em relação à ferramenta e as
siglas se referem as seguintes palavras em inglês:
5W O que significa?
@bizuadm
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What O que será feito?
Why Por que será feito?
Where Onde será feito?
When Quando será feito?
Who Quem fará?
2H
How Como será feito
How much Quanto custará?
Não há muito o que falar sobre ela, já que seu entendimento é bem simples. Após
feita as definições, bastaque haja um controle efetivo para se atingir os objetivos
determinados previamente. Em questões, normalmente apenas é questionado o
significado de cada item.
15 – 5 P’s DA ESTRATÉGIA DE MINTZBERG
De acordo com Mintzberg a estratégia deve ser vista como um processo complexo,
pois somente assim ela agregará vantagem competitiva à organização. É por esse motivo
que a estratégia deve ser vista por cinco vieses fundamentais, os chamados 5Ps. São
eles: plano, pretexto, padrão, posição e perspectiva. Vamos ver o que cada um
representa.
Plano: se refere a uma direção, um guia ou curso de ação para o futuro. 
Devem ser planejados e não por impulso;
Padrão: é a consistência de comportamento com o passar do tempo, ou seja, é a
repetição que se deseja atingir com o passar do tempo;
Pretexto: a estratégia seria um pretexto para vencer um oponente ou 
competidor. Seria uma forma de iludir o concorrente quanto ao curso de ação a
ser tomada;
Posição: posicionamento, como a venda de produtos para mercados 
específicos. É a maneira de posicionar recursos para apresentar maiores 
chances de vencer no mercado;
Perspectiva: como perspectiva, a estratégia foca para dentro da instituição. 
Também tem em vista a grande visão da empresa. 
@bizuadm
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O conhecimento dessa teoria do Mintzberg é importante para entender como a
empresa deverá se posicionar em cada situação para se ter uma estratégia mais eficaz e
alinhada no cumprimento das metas e objetivos.
16 – ESTRATÉGIA PRETENDIDA, EMERGENTE E DELIBERADA
Apesar desse assunto não ser tão cobrado em prova, é bom darmos uma passada
nele a fim evitar surpresas. Nessa visão, a estratégia pode ser classificada como
pretendida, deliberada e emergente.
Estratégia Pretendida: essa é a estratégia que foi planejada pela empresa. Ela
pode ter como resultado vir a ser deliberada e realizada ou não ser realizada.
Estratégia Deliberada: como citado no tipo anterior, essa é a estratégia que foi
pretendida e foi posta em prática. Dessa forma, se tornou uma estratégia realizada.
Estratégia Emergente: conforme percebe-se na figura acima, essas não 
foram pretendidas, mas acabaram sendo postas em prática após as primeiras 
ações.
17 – MATRIZ DE ANSOFF
Esse assunto é mais explorado em questões relacionadas com o assunto de
marketing, mas por ser considerada uma estratégia de atuação no mercado, é importante
que comentar aqui, já que pode ser cobrado em questões de concurso.
@bizuadm
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A matriz é usada pelas empresas para analisar e planejar suas estratégias
empresariais de crescimento. Basicamente, existem 4 estratégias que utilizam os
produtos e mercados, dividindo-os em novos e existentes. Assim, pode-se ter produtos
novos em mercados novos ou existentes e produtos existentes em mercados novos
ou existentes. A combinação de cada um desses fatores representa uma opção de
estratégia a ser utilizada, conforme a tabela abaixo.
Como mencionado, a estratégia escolhida depende da combinação dos fatores. As
estratégias possíveis são as seguintes:
Penetração de mercado: nesse caso, a empresa já possui um produto existente e 
pretende aumentar sua participação no mercado, também conhecido como market
share. A empresa utiliza essa estratégia quando acredita que as características de seu
produto já existente são suficientes para ganhar parcela desse mercado existente;
Desenvolvimento de produtos: aqui, a empresa introduz um novo produto em um
mercado já existente. Essa estratégia acontece quando a empresa percebe uma 
necessidade no mercado já existente e tem condições de criar esse produto
inovador. A exemplo temos uma indústria de cosméticos que oferta maquiagem percebe
ser possível oferecer um novo desodorante para esse mesmo mercado;
Desenvolvimento de mercado: nesse caso, há o contrário, o mercado é novo e o
produto é existente. Assim, a empresa leva o seu produto para mercados ainda não
explorados. Normalmente, envolve a decisão de descentralizar o atendimento de forma
geográfica. É bem comum essa estratégia em empresas consolidadas no mercado
@bizuadm
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mundial, que constantemente estão ultrapassando barreiras geográficas com os seus
produtos já existentes;
Diversificação: Essa é a estratégia mais arriscada, pois tanto o produto é novo, 
como o mercado também é novo. Como exemplo, temos uma empresa que produz
tênis para crianças e resolve produzir chinelos para adultos. Nesse caso, a empresa está
entrando em um novo mercado (voltado para o público adulto) e lançando um novo
produto (chinelos em vez de tênis).
18 – PONTOS IMPORTANTES SOBRE A ESTRATÉGIA
Nesse tópico, abordaremos alguns pontos que são cobrados nas questões de
concurso acerca da estratégia. 
18.1 – Pontos de concordância a respeito da estratégia
Primeiramente, é importante mencionar os pontos de concordância a respeito da
estratégia. 
 Estratégia envolve tanto a organização como o seu ambiente externo;
 A substância da estratégia é complexa;
 A estratégia afeta o bem-estar geral da organização;
 A estratégia envolve tanto os processos como os conteúdos;
 As estratégias não são puramente deliberadas;
 As estratégias existem em diferentes níveis;
 A estratégia envolve diversos tipos de processos mentais
18.2 – Estratégias de Miles e Snow
Outro conceito cobrado pelas questões é a classificação de estratégia por Miles e
Snow. De acordo com autores, existem quatro tipos de estratégias, conforme o quadro
abaixo:
Estratégias de Miles e Snow
Estratégia Defensiva
Trata de uma preocupação com a defesa de posição e
estabilidade. 
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Estratégia Ofensiva
Esse modelo implica em mudanças e é importante a
característica da flexibilidade para se ter sucesso.
Estratégia Analítica
Estratégia híbrida e dual. Ela utiliza, ao mesmo tempo,
tanto a defensiva como a ofensiva.
Estratégia Reativa
Essa é a falta da estratégia. A organização age
intempestivamente. Considera-se, na verdade, que essa
estratégia é sinal de fracasso
Um detalhe importante dessa teoria diz respeito à estratégia ofensiva, pois as
mudanças constantes não permitem que a empresa seja tão eficiente, haja vista
justamente a necessidade de estar sempre se adaptando para se manter “no
ataque”.
18.3 – Estratégia como posicionamento e como movimento
Outro estudo sobre a estratégia aponta para duas correntes de entendimento, uma
que considera a estratégia como posicionamento e outra que considera a estratégia
como movimento. Para a primeira, a estratégia leva em consideração a cadeia de valor
que traz vantagens competitivas à empresa que lhe permitam uma posição de monopólio.
Por outro lado, a segunda diz que a organização deve sempre estar em movimento, pois
as posições estratégicas estão em constante ataque do mercado e que a melhor
alternativa é sempre “se movimentar”.
Ressalta-se que a estratégia de movimento é a mais atual e deve ser
entendida dessa forma para fins de prova.
19 – OBJETIVOS, METAS E PLANOS
Uma dúvida comum entre os estudantes de administração é a diferença entre
objetivos e metas. Nem sempre é fácil fazer essa diferenciação, pois ambos são alvos
que a empresa pretende alcançar. 
Os objetivos são o resultado final que se pretende atingir. Pode se dizer que eles
são ponto focal desejado por qualquer organização. Por exemplo, uma empresa
automobilística por desejar ser a maior empresa do ramo. 
Por outro lado, as metas também são alvos que a empresa pretende alcançar, mas
não como o objetivo final desta. Ainda no exemplo da empresa do setor automobilístico,
@bizuadm
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