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rochas e minerais Geologia


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3
Introdução
O presente trabalho da cadeira de Geologia gera aborda sobre : Rochas e minerais, Os termos populares pedra e calhau se referem a pedaços soltos de rochas, ou fragmentos. Uma rocha é uma pedra bastante dura e sólida. Para a geologia, uma rocha é um sólido consolidado, formado por um ou vários mineiras. Os minerais mais abundantes numa rocha são os chamados minerais essenciais, ao passo que aquelas que aparecem em proporções pequenas se denominam minerais acessórios. Embora em sentido estrito o petróleo, o gás natural e outros compostos orgânicos formados em ambientes geológicos sejam minerais, geralmente a maioria dos compostos orgânicos é excluída. Também são excluídas as substâncias, mesmo que idênticas em composição e estrutura a algum mineral, produzidas pela atividade humana (como por exemplos os betões ou os diamantes artificiais). O estudo dos minerais constitui o objeto da mineralogia.
Objetivo Geral: 
· Conhecer as rochas; 
Objetivo específico: 
· Identificar os tipos de rochas;
· Compreender a sua classificação;
Para completar a cientificadas deste trabalho será apresentado na parte final do mesmo a conclusão e a respectiva referência bibliográfica. 
Para a elaboração do presente trabalho foi necessário a consulta de algumas referências bibliográficas cujos autores das mesas serão apresentados na sua integra no final do trabalho.
1.Conceitos Básicos:
1.1.Rochas e minerais
De acordo com AGUILAR (1977:45) “Conceito de rocha - é um agregado sólido que ocorre naturalmente e é constituído por um ou mais minerais ou mineraloides. A camada externa sólida da Terra, conhecida por litosfera, é constituída por rochas. O estudo científico das rochas é chamado de petrologia, um ramo da geologia.” 
Os termos populares pedra e calhau se referem a pedaços soltos de rochas, ou fragmentos. Uma rocha é uma pedra bastante dura e sólida. Para a geologia, uma rocha é um sólido consolidado, formado por um ou vários mineiras. Os minerais mais abundantes numa rocha são os chamados minerais essenciais, ao passo que aquelas que aparecem em proporções pequenas se denominam minerais acessórios.
Para ser considerada como uma rocha, esse agregado tem que ter representatividade à escala cartográfica (ter volume suficiente) e ocorrer repetidamente no espaço e no tempo, ou seja, o fenómeno geológico que forma a rocha ser suficientemente importante na história geológica para se dizer que faz parte da dinâmica da Terra. (IDEM)
1.2.Minerais
Minerais são um corpo natural sólido e cristalino formado em resultado da interacção de processos físico-químico em ambientes geológicos. Cada mineral é classificado e denominado não apenas com base na sua composição química, mas também na estrutura cristalina dos materiais que o compõem. (HEINZ EBERT, 2013:43)
 Em resultado dessa distinção, materiais com a mesma composição química podem constituir minerais totalmente distintos em resultado de meras diferenças estruturais na forma como os seus átomos ou moléculas se arranjam espacialmente (como por exemplo a grafite e o diamante). Os minerais variam na sua composição desde elementos químicos, em estado puro ou quase puro, e sais simples a silicatos complexos com milhares de formas conhecidas. 
Embora em sentido estrito o petróleo, o gás natural e outros compostos orgânicos formados em ambientes geológicos sejam minerais, geralmente a maioria dos compostos orgânicos é excluída. Também são excluídas as substâncias, mesmo que idênticas em composição e estrutura a algum mineral, produzidas pela atividade humana (como por exemplos os betões ou os diamantes artificiais). O estudo dos minerais constitui o objeto da mineralogia. IDEM
2.Tipos de rochas e sua classificação 
Existe um número muito grande de rochas, todas elas são utilizadas para fazer diversas coisas. Apesar dessa grande diversidade de rochas, elas são divididas em três categorias, que as classificam de acordo com suas origens. Estas categorias são, metamórficas, sedimentares e magmáticas.
As rochas podem ser classificadas de acordo com sua composição química, sua forma estrutural, ou sua textura, sendo mais comum classificá-las de acordo com os processos de sua formação. Pelas suas origens ou maneiras como foram formadas, as rochas são classificadas como ígneas, sedimentares, e rochas metamórficas. As rochas magmáticas foram formadas de magma, as sedimentares pela deposição de sedimentos e posterior compressão destes, e as rochas metamórficas por qualquer uma das primeiras duas categorias e posteriormente modificadas pelos efeitos de temperatura e pressão. Nos casos onde o material orgânico deixa uma impressão na rocha, o resultado é conhecido como fóssil. BRANDÃO, J. (1991,p.132)
A classificação das rochas permite-nos conhecer melhor suas propriedades litosfera, a camada superficial e sólida da Terra, é composta por rochas, que, por sua vez, são formadas pela união natural entre os diferentes minerais. Assim, em razão do carácter dinâmico da superfície, através de processos como o tectonismo, o intemperismo, a erosão e muitos outros, existe uma infinidade de tipos de rochas.
Dessa forma, foram elaborados vários tipos de classificação das rochas. A forma mais conhecida concebe-as a partir de sua origem, isto é, a partir do processo que resultou na formação dos seus diferentes tipos.
2.1. Magmáticas
De acordo com JOSE HENRIQUES POPP (1998 p.36) “diz que São as rochas que se originam a partir do resfriamento do magma. Alguns exemplos de rochas magmáticas são, a pedra-pome, o granito, o basalto, dentre outros a partir da solidificação do magma ou da lava vulcânica.” 
Elas costumam apresentar uma maior resistência e subtipos geologicamente recentes e de formações antigas. Elas dividem-se em dois tipos:
· Rochas ígneas extrusivas ou vulcânicas: são aquelas que surgem a partir do resfriamento do magma expelido em forma de lava por vulcões, formando a rocha na superfície e em áreas oceânicas. Como nesse processo a formação da rocha é rápida, ela apresenta características diferentes das rochas intrusivas. Um exemplo é o basalto.
· Rochas ígneas intrusivas ou plutônicas: são aquelas que se formam no interior da Terra, geralmente nas zonas de encontro entre a astenosfera e a litosfera, em um processo constitutivo mais longo. Elas surgem na superfície somente através de afloramentos, que se formam graças ao movimento das placas tectônicas, como ocorre com a constituição das montanhas. Exemplo: gabro.
5.Rochas Ígneas ou Magmáticos
OSTERGAARD, T. R. & JENSEN, G. (1978) As rochas ígneas ou magmáticas são aqueles tipos de formações rochosas que se originam no interior da terra, onde é muito quente, o que faz com que, inicialmente, elas permaneçam sob a forma de magma. A palavra “Ignea” vem do latim “ignis”e significa “fogo”. Esse magma pastoso vai se transformar em rocha através do processo de solidificação. As rochas magmáticas compõem cerca de 80% das formações rochosas terrestres.
A formação desse tipo de composição ocorre a partir de um processo em que as rochas preexistentes transformam-se em lava graças as condições de altas temperaturas e pressão no interior da terra. Por isso, sua composição não permite o acumulo de fosseis e matéria orgânica (a exemplo do que ocorre com as rochas sedimentares). Alem disso essas rochas são muitos resistentes e de elevada dureza, não se apresentando estratificações, ou seja, não se estruturam em camadas.
Sua formação através da solidificação do magma costuma acontecer no interior da terra, mas também pode ocasionalmente ocorrer na superfície em função da manifestação de erupções vulcânicas, em que o magma e expedido e rapidamente se transforma em rocha. Em razão dessas diferentes em sua génese, as rochas magmáticas são divididas em intrusivas (que se formam abaixo da superfície) e extrusivas (que se formam sobre a superfície). Em virtude do fato de apresentarem origens distintas, a composição desses dois tipos é igualmente distinta, de forma que é possível, através da observação, perceber suas diferenças externas.
As rochas intrusivas,também chamadas de plutónicas ou faneriticas, apresentam, em geral, uma qualidade maior de mineiras em sua composição. Isso acontece porque sua formação é mais lenta e gradativa, o que permite o acumula desses mineiras. Já as rochas extrusivas, também denominadas vulcânicas ou afaniticas, por se formarem em temperaturas menores, solidificam-se em uma velocidade muito maior, dificultando a agregação dos mineiras e contribuindo para a presença de matéria vítrea em sua composição. IDEM
6.Classificação de rochas ígneas
De acordo com HOLMES, (1982:34) “diz que Antes o século XIX, os corpos, as rochas e os minerais não eram bem distinguidos. Desta forma, a classificação de rochas por meio de modo de ocorrência geológica, idade geológica e cor visual característica era comummente praticada, havendo mais de 1000 nomes.”
Para resolver este problema, foram realizados vários esforços para padronizar os nomes das rochas ígneasb (Shand 1927; Niggli 1931; Trögger 1938; Johanssen 1931-1938, etc.). Até o presente, a classificação de rochas ígneas não está bem organizada, principalmente para rochas máficas e ultramáficas. Entretanto, graças aos esforços, a classificação foi relativamente organizado diminuindo os nomes em um décimo do passado.
Na óptica da COSTA, J. B. (1985), “salienta que Cada método de classificação tem sua vantagem e desvantagem e, portanto é difícil Apresentar um método adequado para classificar quaisquer rochas ígneas.” 
Entre as tentativas de classificação organizada de rochas ígneas propostas até o presente, a recomendação pela Subcomissão da Sistemática de Rochas Ígneas da IUGS (Subcomission on the Systematics of Ingeous Rocks, Comission on Petrology, Internacional Union of Geologicas Sciences) é mais conhecida (Streckeisen 1967; 1976; 1978, etc.). Actualmente, a classificação de rochas ígneas é baseada na textura, principalmente granulometria, e composição mineralógica quantitativa, e subordinadamente na textura específica, composição química, génese, modo de ocorrência, etc. A granulometria é representada pelas categorias grossa, média e fina, e a composição mineralógica é pelo índice de cor, proporção entre feldspato alcalino e plagio clásio, composição de plagio clásio, etc.(IDEM).
6.Critérios texturais
Os critérios texturais importantes para classificação de rochas ígneas são: 1) cristalinidade; 2) granulometria; 3) homo geneidade granulo métrica. Estas texturas são intimamente relacionadas ao processo de resfriamento magmático, e a granulometria é a mais importante.
6.1. Cristalinidade
A cristalinidade corresponde ao grau de cristalização do magma, ou seja, a proporção de minerais e vidro que estão presentes nas rochas ígneas. Para ocorrer a cristalização dos minerais a partir do magma, precisa-se de um determinado tempo. Portanto, quando o resfriamento é relativamente lento, há tempo suficiente para formar uma rocha ígnea constituída totalmente de cristais. 
Por outro lado, quando o resfriamento é extremamente rápido, não há tempo suficiente, resultando uma rocha composta de vidro.
 De acordo com a cristalinidade as rochas são classificadas em: 1) holocristalina; 2) hipocristalina; 3) vítrea: Holocristalina: 
A rocha é composta inteiramente de cristais. A maioria das rochas ígneas se encaixa nessa categoria. Todas as rochas plutônicas são holocristalinas. As expressões rocha cristalina e embasamento cristalino, encontradas na literatura tradicional, correspondem respectivamente à rocha holocristalina e ao em basamento continental constituído por rochas holocristalinas, tais como granito e gnaisse, sobretudo de granulometria grossa e de idade pré cambriana. Entretanto, tais expressões tendem a serem menos utilizadas nas publicações recentes. As rochas holocristalinas são formadas através de resfriamento relativamente lento do magma. 
.Relação entre as expressões utilizadas para representar a granulometria de rochas ígneas.
	Expressão
	Holocristalina
	Resfriamento
	Classificação
	Exemplo
	Grossa
	Sim
	Muito lento
	plutônica gabro
	Granito, nefelina sienito
	Média
	Sim
	Meio lento
	hipabissal dolerito
	granito pórfiro, tinguaito
	Fina
	Sim
	Rápido
	Vulcânico basalto
	, riolito, fonolito
	Microcristalina
	Sim
	Rápido
	Vulcânico basalto
	riolito, fonolito
	Criptocristalina
	Sim
	Muito rápido
	Vulcânico basalto
	, riolito, fonolito
	Hialocristalina
	Não
	super rápido
	Vulcânico basalto
	riolito, fonolito
	Vítrea
	Não
	ultra rápido
	Vulcânica basalto
	riolito, fonolito
7.Granulometria
A granulometria representa a medida quantitativa do tamanho dos minerais constituintes de rochas ígneas, sobretudo as holocristalinas. A expressão “granulação”, que é utilizada frequentemente como sinónimo de granulometria, é desaconselhável devido a ter um outro significado. Para um cristal formado a partir do magma tornar-se grande, necessita-se de um determinado tempo. Portanto, quando o resfriamento é lento, há tempo suficiente para formar uma rocha ígnea constituída por minerais de granulometria grossa. Por outro lado, quando o resfriamento é rápido, não há tempo para formar cristais grandes, resultando uma rocha com granulometria fina (Fig. 3.2). A definição quantitativa das categorias de grânulo metria grossa, média e fina é variável de acordo com cada autor. Portanto, na descrição das rochas, é aconselhável referir à medida quantitativa, tal como milimétrica. A definição aqui apresentada é apenas um exemplo prático: 
Grossa: Granulo metria de 1 a 10 mm. Muitas rochas de natureza plutônica possuem granulometria em torno de 6 mm, se encaixando nesta categoria. As rochas ígneas com granulometria maior do que 10 mm são raras. A expressão rocha “grosseira” e de “granulação grosseira”, que se encontram em certas publicações nacionais como sinônimo de rocha de granulometria grossa, tendem a não serem utilizada. De fato, o termo “grosseiro” significa rude, inconveniente ou de má qualidade. Normalmente, as rochas compostas de minerais com tamanho suficientemente grande, podendo ser identificados com facilidade a olho nu, são descritas como de granulometria grossa. Granito, sienito, diorito e gabro são exemplos de rochas de granulometria grossa. 
Média: Granulo metria de 0.2 a 1 mm. Esta categoria granulo métrica quantitativamente não é bem definida, sendo variável de acordo com cada autor. Na prática, muitas rochas descritas como de granulometria média são compostas de minerais de tamanho visível a olho nu ou a lupa, porém, são pouco difíceis de serem identificados. Dolerito é um exemplo de rochas com granulometria média. Nos continentes americanos, o termo dia básio é utilizado frequentemente no lugar de dolerito. Entretanto, na Europa, este termo corresponde a diorito ou a rocha máfica com textura ofítica com idade anterior ao Terciário. Desta forma, o termo dia básio tende a ser substituído mundialmente por dolerito.
 Fina: Granulo metria menor do que 0.2 mm. Normalmente, as rochas compostas de minerais com tamanho dos grãos invisíveis a olho nu ou a lupa são descritas como de granulometria fina. Tais rochas são estudadas em lâminas delgadas ao microscópio petrográfico. Riolito, fonolito, traquito, andesito e basalto são exemplos de rochas com granulometria fina. Encontram-se os seguintes termos utilizados na literatura para representar a granulometria macroscópica de rochas ígneas: 
Fanerocristalina: A rocha é constituída por minerais de tamanho distinguível, ou seja, identificável a olho nu ou em lupa. Todas as rochas de granulometria grossa e uma parte das rochas de granulometria média se encaixam nesta categoria. 
Afanítica: A rocha é composta de minerais de granulometria fina, sendo indistinguíveis a olho nu ou em lupa. Em muitas publicações, a expressão textura afanítica é utilizada para expressar textura da massa fundamental de rochas porfiríticas.
8.Textura e estrutura das rochas magmáticas ígneas
 8.1.Textura
No olhar de BRANDÃO, J. (1991:154) “aplica que A textura de uma rocha corresponde ao seu aspecto e traduz quer o grau de cristalização, quer a disposição, forma e dimensõesrelativas dos minerais que a constituem.”
8.2.Textura proclítica
Esta textura caracteriza-se pela existência de cristais de maiores dimensões que possuem numerosas inclusões de cristais mais pequenos de outros minerais. Na imagem um único cristal de plagio clase contém inclusões de cristais de olivina (fotografia em microscópio óptico).
8.3. Textura mirmequítica
Esta textura caracteriza-se pelo intercrescimento de plagióclases com quartzo vermicular. Este intercrescimento encontra-se com frequência nas margens dos cristais de plagióclase no contacto com cristais de feldspato potássico. Na imagem as setas indicam o intercrescimento de quartzo e plagióclase (fotografia em microscópio óptico) 
8.4.Textura corolítico
Esta textura desenvolve-se por reacção de determinados minerais com a matriz. Os produtos de reacção dispõem-se em volta do mineral primitivo formando uma auréola (coroa). Na imagem é visível uma extensa coroa de minerais de alteração que rodeia os cristais de olivina, no contacto com cristais de plagióclase (fotografia em microscópio óptico.
8.5. Textura gráfica
Esta textura caracteriza-se pelo intercrescimento de cristais esqueléticos de quartzo (a negro na imagem), que fazem lembrar a escrita cuneiforme, e feldspato potássico. Esta textura é muito frequente nos pegmatitos graníticos (fotografia de amostra de mão).IDEM
A textura das rochas depende, essencialmente, do modo como ocorreu o arrefecimento do magma que está na sua origem. Enquanto um arrefecimento rápido, associado à formação das rochas vulcânicas, origina rochas vítreas, onde não ocorreu cristalização, ou rochas com cristais muito pouco desenvolvidos, um arrefecimento mais lento, associado à formação das rochas plutónicas, favorece a formação de rochas totalmente cristalizadas com bom desenvolvimento dos minerais que a constituem.
Fig1: tipos de textura nas rochas magmáticas
Fonte: extraída pelos autores através de Rodolfo F. Alves Pena 1997
9.Estrutura Magmática
Correspondem às feições globais ostentadas pelas rochas sem levar em consideração a natureza de seus constituintes mineralógicos. As estruturas reflectem as condições nas quais ocorreu a consolidação de magmas e lavas.
Nas rochas efusivas, as estruturas reflectem as principais características da consolidação das lavas, dadas por um rápido resfriamento, escape de gases e movimentação.
Nas rochas plutónicas, dado que a consolidação dos magmas ocorre à profundidades relativamente grandes, a preservação das estruturas é restrita, via de regra, às partes marginais da intrusão, onde o resfriamento é mais rápido e os movimentos diferenciais em relação às rochas encaixastes mais intensos.
As principais estruturas estão ligadas ao resfriamento, à movimentação do magma e às variações locais nas condições de cristalização, sendo:
	Estruturas de Rochas Efusivas
	Ligadas a escape de gases
	Ligadas à movimentação das lavas
	Ligadas ao resfriamento rápido
	Vesicular
	Cordada
	Fracturaconchoidal
	Amigdalóide
	Fluida
	Per lítica
	Escoriácea
	
	Compacta
	Celular
	
	Esferulítica
	Estruturas de Rochas Intrusivas
	Ligadas ao refreamento
	Ligadas à movimentação do magma
	Ligadas a variação local nas condições de cristalização
	Compacta	
	Fluída
	Shlieren
	
	xenolítica
	Maculada
	
	bandeada
	
Fonte : Autores 2018
Conclusão
Pelas discussões ao longo do presente trabalho, podem-se perceber que As rochas podem ser classificadas de acordo com sua composição química, sua forma estrutural, ou sua textura, sendo mais comum classificá-las de acordo com os processos de sua formação. Pelas suas origens ou maneiras como foram formadas, as rochas são classificadas como ígneas, sedimentares, e rochas metamórficas. As rochas magmáticas foram formadas de magma, as sedimentares pela deposição de sedimentos e posterior compressão destes, e as rochas metamórficas por qualquer uma das primeiras duas categorias e posteriormente modificadas pelos efeitos de temperatura e pressão. Nos casos onde o material orgânico deixa uma impressão na rocha, o resultado é conhecido como fóssil.
Referencia Bibliográfica
Modulo: Geologia Geral. Universidade Pedagógica-Beira. 1960.
BRANDÃO, J. (1991) - Geologia – 12º Ano, 1ª Edição, Texto Editora, Lisboa;
COSTA, J. B. (1985) - Estudo e classificação das rochas por exame macroscópico, 6ª Edição, Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa;
 AGUILAR (1977:45),Galopim, Geologia, São Paulo, 1977.
JOSE HENRIQUES POPP (1998 p.36) Geologia Geral 5ª. Edição
HOLMES, A. & HOLMES, D. (1982) - Geologia Física, Ed. Ómega, Barcelona; Cacém;
ØSTERGAARD, T. R. & JENSEN, G. (1978) – Pedras e Rochas, Círculo de Leitores, Série Natureza, 
Publicado por: Rodolfo F. Alves Pena em Geografia Física 1997
	
Índice
Introdução	3
1.Conceitos Básicos:	4
1.1.Rochas e minerais	4
1.2.Minerais	4
2.Tipos de rochas e sua classificação	5
2.1. Magmáticas	5
3. Sedimentares	6
 4. Rochas Metamórficas	7
5.Rochas Ígneas ou Magmáticos	8
6.Classificação de rochas ígneas	9
6.1. Cristalinidade	10
7.Granulometria	11
8.Textura e estrutura das rochas magmáticas ígneas	13
8.1.Textura	13
8.2.Textura proclítica	13
8.3. Textura mirmequítica	13
8.4.Textura corolítico	13
8.5. Textura gráfica	13
9.Estrutura Magmática	14
Conclusão	16
Referencia Bibliográfica	17
3
 
 
Introdução
 
O presente trabalho da cadeira de Geologia gera aborda sobre 
:
 
Rochas e minerais
, 
Os 
termos populares
 
pedra
 
e
 
calhau
 
se referem a pedaços soltos de rochas, ou fragmentos. 
Uma rocha é uma pedra bastante dura e sólida. Para a geologia, uma rocha é um sólido 
consolidado, formado por um ou 
vário
s mineiras.
 
Os minerais mais abundantes numa 
rocha são os chamados minerais essen
ciais, ao passo que aquelas que aparecem em 
proporções pequenas se denominam minerais acessórios.
 
Embora em sentido estrito o 
petróleo, o gás natural e outros compostos orgânicos formados em ambientes geológicos 
sejam minerais, geralmente a maioria dos com
postos orgânicos é excluída. Também são 
excluídas as substâncias, mesmo que idênticas em composição e estrutura a algum 
mineral, produzidas pela 
atividade
 
humana (como por exemplos os betões ou os 
diamantes artificiais). O estudo dos minerais constitui o 
objeto
 
da mineralogia.
 
Objetivo
 
Geral
: 
 
Ø
 
Conhecer
 
as rochas
;
 
 
Objetivo
 
específico
: 
 
Ø
 
Identificar
 
os tipos de rochas
;
 
Ø
 
Compreender a sua 
classificação
;
 
 
Para completar a cientificadas deste trabalho será apresentado na parte final do mesmo a 
conclusão e a r
espectiva referência bibliográfica. 
 
Para a elaboração do presente trabalho foi necessário a consulta de algumas referências 
bibliográficas cujos autores das mesas serão apresentados na sua integra no final do 
trabalho.

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