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UNIDADE II
Tópicos Avançados 
em Administração
1
TÓPICOS AVANÇADOS 
EM ADMINISTRAÇÃO
UNIDADE 2
PARA INÍCIO DE CONVERSA
Oi estimado (a) estudante, seja muito bem-vindo (a) novamente!
Agora iremos começar a segunda unidade de nossa disciplina. Na unidade anterior falamos um pouco 
sobre a área de finanças, mais precisamente sobre Governança Corporativa. Como já comentamos, a 
disciplina de Tópicos Avançados em Administração trata de mostrar a você o que está acontecendo de 
mais recente nas diversas áreas da Administração Moderna. 
ORIENTAÇÕES DA DISCIPLINA
Seguindo esse princípio, nesta unidade iremos explorar a área de Recursos Humanos, tão importante para 
qualquer organização. 
Lembrando que cada unidade traz um assunto em uma área diferente. Legal, né? Assim, você fica por 
dentro e não se cansa de estudar.
Você deve saber que todas as atividades sugeridas (e as obrigatórias) são pensadas para agregar na 
construção do seu conhecimento. 
Essas indicações servem para você receber de outras fontes mais dados e formar sua própria conclusão 
sobre o tema. Não esqueça a nossa riquíssima biblioteca virtual, lá você encontra vários livros de diversos 
temas que podem agregar muito em seus estudos. 
Vamos começar?
PALAVRAS DO PROFESSOR
As empresas são formadas por pessoas e, sem elas, não é possível fazer absolutamente nada. Claro que 
aqui não falamos de qualquer pessoa, mas sim, das profissionais e comprometidas com a organização e 
também com seu crescimento pessoal. E a forma como essa relação (empresa x funcionário) se desenvolveu 
ao longo dos tempos, também sofreu alterações significativas.
Vamos ver que durante muitos anos os funcionários não eram vistos como nada mais que custos, mas 
que hoje vem ganhando um papel estratégico muito importante com o assunto chave dessa unidade: 
Empowerment.
Esta ferramenta, ao mesmo tempo é tendência, em qualquer empresa que queira sair do engessamento 
de uma burocracia mal-empregada.
A partir de agora, vamos estudar sobre o Empowerment.
 
2
EMPOWERMENT
Querido (a) aluno (a), começaremos mais um guia com a seguinte pergunta:
O que é Empowerment?
Bem, primeiro vamos começar entendendo o significado da palavra Empowerment, de origem inglesa, 
derivada da palavra power – poder, nada mais é do que empoderamento, ou seja, dar poder a si mesmo 
ou alguém. 
Segundo o autor Nigel Slack, empowerment significa “dar ao pessoal a autoridade para fazer mudanças 
no trabalho em si, assim como na forma ele é desempenhado”.
Estamos acostumados com empresas com funções bem definidas e com estrutura baseada em um 
organograma tradicional, a velha pirâmide, onde o topo representa o comando e a base a operação, não 
é verdade? Essa estrutura é bem antiga, mas a cada dia esbarra em um ambiente externo cada vez mais 
dinâmico. Outra característica marcante dos novos tempos é a necessidade de delegação, já está mais 
que comprovado que a concentração de poder dificulta e entrava qualquer processo.
A grande questão é ter confiança para delegar, para empoderar, não é um exercício simples, pois quem 
recebe a tarefa nem sempre tem o mesmo comprometimento de quem delega. Por um lado, as empresas 
desejam profissionais proativos, com espirito empreendedor, criativos e que busquem soluções, porém, 
alguns profissionais se queixam das estruturas engessadas e sem oportunidade para inovação de algumas 
organizações. 
Por isso, vamos ver que o empowerment não é uma ferramenta para ser lançada e esperar resultados, ao 
contrário, é preciso modificar os processos e dar inicio a uma mudança de cultura organizacional para que, 
realmente, os efeitos sejam notados.
GUARDE ESSA IDEIA!
Quando levamos esse conceito para o segmento empresarial estamos falando em sair da linha de controle 
tradicional, hierárquica, de cima para baixo, para dar lugar ao empowerment da linha de frente.
Claro que isso não ocorre de forma aleatória, a responsabilidade é alta, e as consequências também, 
assim, deve-se empregar essa ferramenta de forma estudada e criteriosa. 
As Bases do Empowerment
O célebre autor da Administração, Chiavenato, acrescenta que o empowerment se baseia em quatro 
aspectos principais: 
ü	Poder
ü	Motivação,
ü	Desenvolvimento 
ü	Liderança
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Figura 1 
Fonte: - As bases do empowerment. Chiavenato (2014, pág. 193)
Para entendermos melhor vamos conhecer cada uma dessas bases. 
Preparado (a)?
1. Poder
O poder sempre existiu, desde as mais antigas sociedades, a influência de uns sobre os outros é parte do 
nosso modo de vida. São diversos tipos de poder indo do coercitivo - o imposto pelo medo; ao poder de 
referência - onde a pessoa é admirada pelo que ela é. Dependendo da experiência profissional que você 
possua pode perceber que encontramos diversos tipos de poder dentro das empresas. Empresas mais 
burocráticas e, com estruturas verticalizadas firmemente, têm a tendência de centralização do poder no 
topo. 
O empowerment trabalha com o princípio de dissolver o poder entre vários níveis da organização. Como 
exemplos desse poder podemos citar a participação, autonomia e decisão nas atividades pertinentes ao 
funcionamento das organizações.
GUARDE ESSA IDEIA!
Você sabe a diferença entre chefe e líder? 
Para algumas pessoas é a mesma coisa, mas este é um grave engano! Um líder pode ser chefe, mas um 
chefe dificilmente é um líder.
Como assim, professora? 
O chefe é o típico comandante que impõe ordens e é autoritário, além de centralizar o poder e pensar 
apenas nos resultados e lucros. Os chefes são temidos e não respeitados, seus funcionários geralmente 
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são pessoas que não se sentem abertos a relatar problemas e muito menos pedir conselhos quando têm 
dúvidas.
Já um líder inspira as pessoas ao seu redor, busca motivação e indica a direção que deve ser seguida e 
acompanha. Os líderes têm tendência a serem muito respeitados por seus funcionários, e o respeito têm 
muito mais eficiência do que o temor. 
E você? Conhece algum chefe? E um líder?
2. Liderança
Como vimos acima, ser líder é bem diferente de ser chefe. Um líder precisa propocionar um ambiente ideal 
para seus liderados se desenvolverem e apresentarem o melhor do seu desempenho. 
Dentro dos diversos papéis de um líder estão: 
§	A orientação
§	Definição de objetivos claros
§	Abrir horizontes
§	Avaliar o desempenho 
§	Proporcionar um feedback construtivo
Sim, saber ouvir e dar retorno faz parte da retroalimentação de qualquer sistema, sem essas informações 
os funcionários nunca saberão se estão seguindo pelo caminho correto e se podem melhorar seus 
processos.
3. Desenvolvimento
Nada adianta dar poder para quem não sabe o que fazer com ele. Na teoria é fácil imaginar que qualquer 
funcionário ficaria eufórico em ter mais liberdade e credibilidade, porém muitos não se sentiriam 
confortáveis. 
Por isso, a preparação desses funcionários por meio de capacitação, desenvolvimento profissional e 
pessoal com treinamentos constantes. Os funcionários devem ser vistos como investimento, preparados 
para desempenhar as suas funções com responsabilidade e segurança.
4. Motivação
As pessoas são seres automotivados, ou seja, a motivação é interna ao individuo. Porém, todas nossas 
ações são reflexo de tudo que nos acontece, inclusive o ambiente externo: a sociedade, as relações 
profissionais e etc. 
Assim, para que o empowerment realmente funcione, os funcionários precisam querer fazer parte, precisam 
enxergar que fazem a diferença e essa diferença é valorizada. É preciso reconhecer e recompensar os 
esforços alcançados, além de compartilhar as experiência, disseminando e valorizando ao mesmo tempo.
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EXEMPLOS
Parece mais fácil no texto do que na prática, certo? 
Pode ser difícil imaginar o empowerment, mas muitasempresas já estão se beneficiando dessa poderosa 
ferramenta. 
Vamos conhecer algumas?
§	Starbucks – Na famosa cafeteria, os funcionários não são apenas funcionários - eles são 
embaixadores da marca, comerciantes de romance, discípulos de prazer. O CEO da Starbucks, Howard 
Schultz diz acerca do envolvimento e do empowerment dos funcionários da Starbucks: 
“Dê-lhes razões para acreditar no seu trabalho e que eles são parte de uma missão maior, e eles 
vão pessoalmente elevar a experiência de cada cliente - algo que dificilmente pode realizar com 
um outdoor ou um anúncio de 30 segundos”.
§	Xerox - A gigante das cópias é um bom exemplo de como o empowerment levou a empresa à 
liderança. Na empresa não existe punição para um funcionário que fez o necessário, mas por acaso 
não deu certo. Comportamentos proativos são incentivados e recompensados. A empresa oferece 
treino aos funcionários e divulga o conhecimento e experiências ao nível do operador para toda a 
organização. A empresa também desenvolve pesquisas sobre funcionários e clientes para determinar 
o estado de empowerment alcançado, e reconhece publicamente estes feitos.
§	3M - A empresa é reconhecida por ser uma das mais inovadoras do mundo. Uma de suas ações é 
fazer com que os funcionários tenham cerca de 15% do seu tempo dedicados a trabalhar em projetos 
de sua escolha. O resultado é uma série de produtos inovadores, como o famoso post-it, o que traz 
mais de US$ 100 milhões em receitas para a empresa todos os anos.
§	Disney – A Disney vive de sonhos e é exatamente isso que ela oferece aos seus visitantes: uma 
experiência única. Por isso, seus funcionários são super treinados e focados na satisfação total do 
cliente. Trabalham com empowerment em todos os níveis possíveis. Claudio Nasajon, empresário 
brasileiro, sempre conta uma história de uma de suas férias na Disney que ilustra perfeitamente o 
conceito de empowerment: Ele conta como seu filho de sete anos perdeu um boné recém comprado 
em uma das lojas do parque e ao perguntar ao jardineiro onde ficavam os “achados e perdidos” o 
mesmo foi até uma loja de boné, pediu para que o menino apontasse qual o modelo e o entregou a 
criança dizendo ser um presente do Mickey. 
Tem exemplo melhor de encantamento? 
Este fato aconteceu a mais de 15 anos. O que mais espanta? 
A atitude do funcionário? 
O tempo que a Disney já enxergava esse potencial? 
Ou o encantamento do empresário que não se cansa de repetir a história?
Vale ou não vale a pena investir em empowerment?
Quer saber um pouco mais sobre o jeito especial da Disney encantar seus clientes? 
VISITE A PÁGINA
Acesse o link e leia a reportagem da revista Exame sobre o assunto. 
Conta as cinco lições que devemos aprender com a Disney. Clique 
aqui. Imperdível!
http://exame.abril.com.br/pme/5-licoes-da-disney-para-encantar-seus-clientes/
Juliana
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GUARDE ESSA IDEIA!
Vale ressaltar que o empowerment, mesmo tendo a liderança como base, não é pensado 
e desenvolvido para uso exclusivo de líderes e muito menos apenas na cúpula diretora 
da organização. Deve permear toda a organização, sem exceções. 
PALAVRAS DO PROFESSOR
Os autores Quinn e Spreitzer alegam que o empowerment pode ser implementado de formas diferentes 
dependendo da estrutura e da estratégia da organização. Caso o foco principal seja a delegação da 
tomada de decisão em um conjunto claro de fronteiras, a estratégia implícita de implementação será:
ü	Comece da cúpula
ü	Torne claros a missão, visão e valores da organização
ü	Especifique claramente as tarefas, papéis e recompensas para os empregados
ü	Delegue responsabilidade
ü	Mantenha as pessoas responsáveis por resultados
Mas também pode assumir outra versão quando o foco for à tomada de ação de risco, crescimento e 
mudança. 
Neste caso a estratégia implícita será:
ü	Comece pela base a partir da compreensão da necessidade de mudança com base também na 
perspectiva dos empregados;
ü	Modele o comportamento do empregado capacitado para decisões;
ü	Forme times para encorajar o comportamento cooperativo;
ü	Encoraje a tomada de ação de risco inteligente;
ü	Confie no desempenho das pessoas.
PARA REFLETIR
Pare e reflita!
A tendência na flexibilização do mercado de trabalho não significa que o empowerment resolva todos os 
problemas e modifique todas as organizações. Como vimos, os programas de empowerment necessitam 
de um contexto organizacional apropriado à sua implementação. 
Os conflitos organizacionais associados à descentralização de decisão, ao compartilhamento de informação 
e à autonomia dos funcionários em seu trabalho devem ser considerados e nunca subestimados. O conflito 
surge à medida que os interesses colidem ou deixam de coincidir. 
O conflito pode ser: pessoal, interpessoal ou entre grupos rivais e coalizões. Qualquer que seja a razão e 
qualquer que seja a forma que assuma, a sua origem reside em algum tipo de divergência de interesses 
percebidos ou reais. 
Pessoas sempre serão pessoas, não é verdade?
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Elementos do Empowerment 
Vimos que o empowerment é baseado em 4 aspectos nada fáceis de se aplicar no mundo corporativo 
real. É necessário pensar em alguns elemento essenciais para preparar a empresa para as mudanças de 
um verdadeiro empowerment. 
Esses elementos podem variar dependendo da empresa, segmento e outras variáveis. Como sempre digo 
a você, aluno, não existe receita de bolo em administração. Existe alguns passos e situações que podem 
ser adotadas nas empresas respeitando suas particularidades.
Sendo assim, vamos conhecer os elementos mais citados pelos autores como importante a serem 
observados:
1. Os funcionários devem receber informações sobre o desempenho da empresa: As pessoas devem 
ter acesso a todo tipo de informação sobre a organização. Delegar envolve confiança e isso não 
acontecerá se os funcionários não se sentirem parte da organização como um todo;
2. Os funcionários devem receber conhecimento para contribuir: Conhecimento e habilidade são 
uma equação que gera competência, portanto deve ser treinada e estimulada. Se a empresa não 
investir no seu funcionário não terá pessoas engajadas e motivadas;
3. Os funcionários devem ter o poder para tomar decisões importantes: Pensar em empowerment só 
para decisões banais é perda de tempo, recursos e credibilidade com os funcionários. Funcionários 
empodeirados devem ser autoconfiantes e terem respaldo da organização;
4. Os funcionários devem compreender seu trabalho: Parece até impossível que uma pessoa trabalhe 
sem conhecer seu trabalho, mas não é raro, não saberem as consequencias que suas ações estão 
envolvidas. O que pode acontecer se eu não me empanhar? Que repercussão minhas atividades 
têm para a empresa e seus clientes? Esses questionamentos devem ser respondidos e deixados 
claros, pois na hora da cobrança, os funcionários irão responder por aquilo que conheciam;
5. Os funcionários devem ser recompensados com base em seu desempenho: nada disso irá 
funcionar se as pessoas não se sentirem valorizadas pelo seu esforço, com o tempo irão achar 
que estão apenas disperdiçando energia. Se existe uma recompensa, os funcionários ficarão mais 
propensos a atingir suas metas e se desenvolverem. Reconhecimento é essencial para o sucesso 
do empowerment.
ACESSE SUA BIBLIOTECA VIRTUAL
Acesse a sua Biblioteca Virtual e leia mais sobre Empowerment, nas páginas 193 a 201 
do livro: Comportamento Organizacional de Idalberto Chiavenato, editora Manole. Você 
terá mais um ponto para formar sua opinião. Vale a pena ler o assunto anterior que 
trata de formação de equipes.
Quer uma dica? 
DICAS
O que você acha de assistir uma animação da Disney e ainda pensar mais sobre empowerment? 
Maravilhoso, não é? 
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Essa é a sugestão para você, aluno (a). Provavelmente, você já deveter assistido Monstros S.A., uma 
animação da Disney e Pixar que mostra a rotina de uma empresa construtora de portais que levam os 
monstros para os quartos das crianças, onde eles poderão lhes dar sustos e gerar a fonte de energia 
necessária para a sobrevivência da cidade. 
Assista ao filme observando com é a gestão da empresa no início e como ela fica no final, associe com 
tudo apresentado nessa unidade e tire suas conclusões. 
Fica a dica!
Figura 1 – Filme Monstros S.A.
Fonte: https://lumiere-a.akamaihd.net/v1/images/open-uri20150422-12561-cbntla_d945f607.
jpeg?region=0%2C0%2C300%2C450
E as vantagens e desvantagens, caro (a) aluno (a)?
Acho que você já consegue ver claramente as vantagens de se ter essa ferramenta funcionando na 
organização, mas vamos sintetizá-las?
ü	Retira um pouco da pressão em cima dos gestores, fazendo que possam focar em suas atividades 
primordiais;
ü	Ajuda no desenvolvimento dos funcionários oferecendo a oportunidade de melhoria do desempenho 
e, até de crescimento humano, devido às constantes situações de tomada de iniciativa e de decisão;
ü	Contribui para motivação transmitindo a mensagem de que os subordinados são considerados pessoas 
importantes e de confiança;
ü	Agiliza a decisão, pois não precisa repassar tudo que acontece a departamentos superiores;
ü	Diminui custos reduzindo o número de pessoas e departamentos envolvidos na tomada de decisão.
Mas como nem tudo é um mar de rosas, não é verdade? 
O empowerment pode apresentar alguns desvios e falhas que podem ser considerados como desvantagens 
a serem observadas:
ü	A maior parte dos gestores tem dificuldade em abrir mão do controle e não consegue repassar o 
empowerment para os demais;
https://lumiere-a.akamaihd.net/v1/images/open-uri20150422-12561-cbntla_d945f607.jpeg?region=0%2C0%2C300%2C450
https://lumiere-a.akamaihd.net/v1/images/open-uri20150422-12561-cbntla_d945f607.jpeg?region=0%2C0%2C300%2C450
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ü	Estudo mal realizado e sem a profundidade necessária para atuar em mudança de cultura organizacional;
ü	Cair na rotina também poder ser uma ameaça, as pessoas precisam se sentir motivadas constantemente, 
o que pode ser difícil de alcançar em um longo período de tempo.
PARA REFLETIR
Os pesquisadores Cunnungham e Hyman realizaram um estudo que mostra a tentativa, não bem-sucedida, 
de implementação de um programa de empowerment em uma empresa de serviços. O programa foi 
apresentado para toda a linha de administradores e supervisores, pois era esperado que os funcionários e 
seus gestores tivessem uma aproximação. Mas, na realidade não foi o que aconteceu. Tantos os gestores 
quanto os empregados tiveram uma impressão negativa sobre o empowerment por três diferentes motivos:
1. O treinamento e desenvolvimento dos administradores e supervisores não foi suficiente, aliás foi muito 
superficial, assim não entenderam corretamente e profundamente tudo que precisavam para passar o 
conceito para os outros funcionários;
2. O empowerment foi jogado às pressas, ao mesmo tempo em que cobranças eram feitas, não havendo 
tempo suficiente para estimular a iniciativa dos funcionários; 
3. A mudança de cultura organizacional que é vital para o uso desse tipo de ferramenta, não ocorreu. 
Ou seja, não adianta ter apenas vontade de implantar o empowerment, é preciso se comprometer 
verdadeiramente.
Vale ressaltar que esse estudo é datado de 1999, quase 30 anos atrás. O empowerment não é uma ideia 
recente, mas precisou de tentativas, mudanças e comprometimento para começar a ser usado de forma 
eficaz.
GESTÃO 3.0
Caro (a) aluno (a), você viu que o conceito de empowerment não é tão novo assim, não é verdade?
Apenas está sendo mais e melhor usados nos últimos anos. Refletindo a necessidade das empresas de 
sair do modelo de gestão tradicional e procurar novas formas de agir em um mercado cada vez mais 
dinâmico.
Nos estudos em Administração acompanhamos algumas mudanças na forma de gerir as empresas desde 
sempre, por isso, trago para você um pouco da Gestão 3.0. O modo de gerir as empresas é modificado, 
principalmente pelas ferramentas e demandas onde as organizações estão inseridas. Hoje, falamos de 
funcionários empodeirados e são mais do que peças em engrenagem, são parte pensante e ativa das 
organizações. Quem anda na frente das inovações em gestão é o pessoal de TI, até pela natureza de 
projeto e dinamismo em que o setor atua, e essa nova forma de enxergar as coisas nasceu justamente 
para ajudar no desenvolvimento de softwares.
Nasceu em 2010, com a publicação do livro Management 3.0, traduzindo para português: Gestão 3.0, de 
Jurgen Appelo que trata de como trabalhar junto para encontrar a forma mais eficiente para que o negócio 
atinja os seus objetivos enquanto mantêm a felicidade dos trabalhadores como uma prioridade. A ideia é 
gerenciar os sistemas e não pessoas, e ao invés de tentar adicionar cada vez mais controle a gestão, os 
gerentes precisam compreender a natureza sistêmica das organizações, e utilizando a auto-organização 
para direcionar equipes a um resultado de valor.
A Gestão 3.0 usa o conceito de seis visões. Essas visões são representadas de forma bem diferente dos 
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famosos fluxogramas da administração tradicional. Nada mais é do que um grande monstro verde e, 
aparentemente, pegajoso. Esse monstro horrendo, carinhosamente chamado de Martie, tem seis olhos e 
cada um representa uma dessas visões. 
São elas:
 Energizar as pessoas: as pessoas são a parte mais importante de uma empresa, por isso, gerentes devem 
fazer o que for possível para mantê-las ativas, criativas e motivadas.
1. Empoderar a equipe: Veja como a segunda visão está estreitamente ligada ao assunto dessa 
unidade. Os times devem se auto organizar, mas para isso precisam empoderamento, autorização 
e confiança da gestão.
2. Alinhar restrições: Dê às pessoas um propósito claro e metas compartilhadas.
3. Desenvolver Competências: Times não conseguirão atingir as metas, caso alguns de seus membros 
não forem suficientemente capazes. Gerentes devem contribuir para o desenvolvimento de 
competências.
4. Estruturar: Muitos times trabalham dentro de um contexto organizacional complexo, portanto é 
importante considerar estruturas que promovam a comunicação.
5. Melhorar tudo: Pessoas, times, e organizações precisaram melhorar continuamente para evitar 
falhas sempre que possível.
É sabido que gestão diz respeito aos seres humanos, sua tarefa é fazer as pessoas capazes de atuar em 
conjunto. É disso que se trata uma organização, e essa é a razão pela qual a gestão é um fator crítico e 
determinante. A tendência de empoderamento não é passageira, veio para ficar nas organizações que se 
preocupam com o futuro. Mesmo a cultura organizacional sendo um fator de extrema dificuldade em se 
alterar, acabará mudando depois que se alteram as ações das pessoas, depois que o novo comportamento 
produzir algum benefício ao grupo.
Caro (a) aluno (a), não deixe de conhecer um pouco mais sobre a Gestão 3.0! 
LEITURA COMPLEMENTAR
Indico como leitura complementar, o livro - Como Mudar o Mundo: Gestão de Mudanças 
3.0, do próprio Jurgen Appelo. Indicado para aqueles que querem aprender sobre gestão 
de mudanças e como ser um agente de mudança mais eficiente. Vale a pena!
PALAVRAS FINAIS 
Pois é, estudante, chegamos ao fim da mais uma unidade. Neste segundo encontro da disciplina de Tópicos 
Avançados em Administração, conhecemos um pouco mais sobre o empowerment: uma ação que permite 
melhorar a qualidade e a produtividade por meio da delegação de autoridade dando responsabilidade aos 
colaboradores, favorecendoa criação de relações de confiança entre os diversos níveis hierárquicos das 
empresas. 
Também falamos um pouco sobre a febre do momento no mundo corporativo, a Gestão 3.0, que alia os 
conceitos de empowerment num tipo de gestão inovadora. 
Interessante, não é mesmo?
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11
Lembrando sempre sobre as atividades disponíveis no AVA e da vasta biblioteca digital ao seu alcance a 
hora que quiser.
Na próxima unidade, continuaremos nossa jornada entrando no mundo da administração de operações.
Bons estudos e até a próxima unidade!
“A boa gestão é arte de tornar os problemas tão interessantes e suas soluções tão construtivas que 
todos vão querer trabalhar e lidar com eles. ”
Paul Hawken
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
APPELO, J. Management 3.0: Leading Agile Developers, Developing Agile Leaders, ed. Addison-Wesley 
Professional, 2011.
CHIAVENATO, I. Comportamento Organizacional, ed. Manole, 2014.
CUNNINGHAM, I. & HYMAN, J.: “The poverty of empowerment? A critical case study”. Personal Review, 
v.28, n.3, p.192-207, 1999.
QUINN, R.E. & SPREITZER, G.M.: “The road to empowerment: seven questions every leader should 
consider”. IEEE Engineering Management Review, v.27, n.2, p.21-28, Summer 1999.
SLACK, N.; CHAMBERS, S.; HARLAND, C.; HARRISON, A. & JOHNSTON, R.: Administração da Produção. 
São Paulo, ed. Atlas, 1997.

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