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CERÂMICAS ODONTOLÓGICAS · É um material restaurador indireto; · Fresagem: processo que a indústria realiza para produzir materiais, através da retirada dos excessos; · Impressão em 3D: · É um processo que demora, no qual é mais vantajoso em relação ao processo da fresagem, sendo mais preciso, devido à camada ser fina; é um processo aditivo sem perda de material, já a fresagem é subtrativo, pois tem que esculpir/desgastar o material, diminuindo a quantidade de lixo produzido. · Problema: as características dos materiais cerâmicos no que refere à resistência e a estética são antagônicos. Assim, quanto maior a estética, menor será a resistência e vice-versa. · Monolítico: um só material do preparo até a peça externa; · O método de fabricação muda as características do material; · Possui uma maior durabilidade e estética, como a estrutura dentária, por ser um material inorgânico como o esmalte do dente; · Vantagens das cerâmicas: · Propriedades ópticas excelentes: sendo materiais inorgânicos são parecidos com o esmalte dental estética; · Estabilidade química: são inertes, no qual são bons para a saúde não reagindo com outras susbtâncias; · Biocompatibilidade: material inerte; · Menor adesão do biofilme (melhor saúde gengival ao redor da cerâmica); · Resistência ao desgaste pela característica inorgânica: boa resistência à abrasão; · Compatibilidade térmica com os tecidos dentais: é isolante, não conduz calor; · Estabilidade de cor (até mais que o esmalte) e textura; · Adesividade aos sistemas resinosos; · Propriedades similares ao esmalte: mimetismo, módulo de elasticidade, dureza, densidade, condutibilidade térmica e CET. · Desvantagens das cerâmicas: · Propriedades tensionais precárias (dobrar, puxar, tracionar); · Baixa maleabilidade: não é elástica, tendo baixo limite elástico; · Friabilidade: alto potencial de lascamento; · Contraindicado em área de elevado estresse, porque possui baixa resistência quando submetida a tração e/ou sobrecarga; · Elevado índice de fratura correspondendo a 85% dentre as falhas encontradas no período de 5 anos. · Obs.: As cerâmicas são muito mais parecidas com a estrutura dentária do que as RC, mas são muito mais caras que as RC. · Cerâmica é qualquer produto feito essencialmente de material não metálico pela queima em alta temperatura: · São frágeis, não são dúcteis, maleáveis e nem boas condutoras de calor. · Quanto mais alta a temperatura de queima da cerâmica, menos poros e maior será a resistência do material cerâmico. · Cerâmica é um composto inorgânico com propriedades tipicamente não metálicas composta por elementos metálicos (ou semi-metálicos) e não metálicos: · Óxido de Zn, CaO, K2O, ZrO2, AL2O3, LiO2 2SiO2, MgO, SiO2, Y2O3, CeO. · Os óxidos de cálcio conseguem induzir processos que provocam a reorganização dentária, como a produção de fluorhidroxiapatita; · Depois que os metais são queimados em altas temperaturas, perdem as características (ductilidade, maleabilidade, condução de calor) e passam a apresentar características de cerâmicas. · Fontes naturais dos materiais: · Óxido de Al: extraído da bauxita. · Queima Sinterização ( Óxidos metálicos hidratados (Al 2 O 3 , SiO 2 , Fe 2 O 3 ) )Feldspato Caolin Quartzo · Sinterização ou cocção ou queima: processo de queima da cerâmica que significa a coesão dos grãos cerâmicos pelas suas bordas. Obs.: para não perder a forma do dente, é sinterização e não fundição. ( Fusão superficial dos grãos - contração ) ( ÁGUA ) · Elevando a temperatura acima da temperatura de sinterização do dente, haverá um arredondamento da borda; · Menos porosidade, mais resistência, mais translucidez e mais beleza. · Porcelana (tipo de cerâmica): Quartzo + Caolim + Feldspato · É da família dos materiais odontológicos cerâmicos: Feldspato Quartzo Caulim 78 a 85% 12 a 25% 0 a 3% Porcelanas odontológicas 25 a 30% 20 a 25% 50% Porcelanas caseiras Nas porcelanas odontológicas a translucidez é proporcionada pela diminuição de Caulim e aumento do Feldspato · Feldspato de sódio Óxido de potássio (maior viscosidade) · ( Alumina Sílica )Feldspato de potássio Óxido de sódio (menor TF) Tendência a formar mineral cristalino (leucita – feldspato de sódio ou potássio ceramizado) e uma fase vítrea. · Organização cerâmica dos elementos na massa: · A diferença de uma estrutura vítrea para uma estrutura cristalina (disposição em grades cristalinas) está na distribuição atômica dos elementos. · Átomos organizados em grades cristalinas: se organizam no ponto de máximo equilíbrio (estabilidade) e equidistantes, no qual dificilmente uma trinca e a luz vão passar, por isso são opacos. FASE CRISTALINA FASE VÍTREA Resistência: bloqueia a transmissão de trinca Baixa resistência a propagação de trincas Opacos Escoamento Translucidez Beleza · Um vidro com material cristalino a trinca não se propaga com tanta facilidade para formar uma fratura. · Pode misturas às duas fases e ter beleza e resistência ao mesmo tempo, mas a indicação vai depender de qual dente é. Ex.: dentes anteriores se quer mais estética, então a maior porção deve ser vítrea. · Para ter um dente esteticamente agradável, com infraestrutura metálica, aplica-se cerâmica vítrea por cima do coping metálico. · Se a microestrutura é cerâmica resistência maior e translucidez menor do que se tiver uma microestrutura vítrea. · Composição: · Pigmentos: são óxidos metálicos que quando em alta temperatura vai sinterizar e se unir ao material de base, formando um corpo único. · Opacificadores. · Modificadores de vidro: presentes na cerâmica · Modificador de vidro Diferentes temperaturas de fusão. · São óxidos que servem para ajustar a temperatura de fusão/queima e o CET da cerâmica. · Coroas metalocerâmicas: feitas de uma estrutura metálica (confere resistência) e por cima material cerâmico. Não é condicionável. · Formas de apresentação: · Pó e líquido: esculpir com o pincel, pois forma uma massa; · Pastilhas pré-ceramizadas: · Ceramização: consiste em uma elevação de temperatura, normalmente mais baixa que a de silanização, para permitir a formação de cristais que conseguentemente permitem a maior mobilidade atômica para os átomos de difundirem para porção cristlina. · Menos bolhas são incorporadas a massa. · Blocos cerâmicos: · Base metálica para encaixar em uma máquina fresadora. · Classificação: 1) ( Dentes para PT e PPR )Temperatura de fusão: Alta fusão > 1300 ºC Média fusão ( PF unitária MC e C )1001 à 1300ºC Baixa fusão 850 a 1100ºC Ultra baixa fusão ( Coroas PPF e ligas de titânio )<850ºC · Maior a temperatura de fusão Maior as estruturas para as quais elas são indicadas; · Maior a temperatura de fusão Mais resistente a peça. 2) Composição química principal: · Microestrutura e composição química principal: VÍTREAS CRISTALINAS ( Aumenta a resistência )Feldspáticas tradicionais – feldspato + quartzo; Monofásicas densamente sinterizadas: Feldspáticas reforçadas com leucita; Alumina; Feldspáticas reforçadas com alumina; Alumina + Óxido de Mg; Vidro de fluorapatita; Zircônia; Vidro reforçado com alto teor de leucita; Zircônia estabilizada com Ítrio. Vidro reforçado com dissilicato de lítio · Maior a resistência menor a espessura da cerâmica menor a translucidez; · Vítreas: feldspáticas e vidro · Vidro com dispersão cristalina; · São condicionáveis, porque a organização atômica permite a adesão. · Cristalinas: monofásicas densamente sinterizadas · Uso para prótese extensa sob implante; · Não são condicionáveis, logo deve ter retenção friccional e passar cimento. 3) Processamento laboratorial: 3.1 Estratificação e sinterização: · Pode ser realizada para aplicar cerâmica sobre copings (metálicos ou cerâmicos) ou diretamente sobre troqueis confeccionados em material refratário (que suporta altas temperaturas sem destruição); - Etapas do processo: · Modelagem:massa homogênea da mistura do pó com o líquido. Aplicação com o uso de pincéis ou espátulas e controle da umidade da massa. · Condensação: processo de manter as partículas juntas pela remoção do excesso de líquido. · Retirada do excesso de líquido: · Secagem com papel absorvente; · Vibração manual; · Alisamento da superfície (com pincel); · Adição de pó seco com pincel; · Obs.: Se levar o produto muito encharcado para a queima, a contração durante a sinterização será muito grande. A contração controlada do processo da sinterização a partir da estratificação gera uma imprecisão marginal importante, logo essa técnica não é boa no ponto de adaptação marginal. · Sinterização: 1. Pré-sinterização: 1. O aquecimento lento permite que o vapor de água remanescente se dissipe sem formar bolhas internas na estrutura. Também ocorre a eliminação de aditivos e outros produtos orgânicos na forma de gases. Dura, aproximadamente, 5min. 2. Sinterização = Platô: Ciclos de sinterização 1. Aplicação das porcelanas de corpo (cervical e dentina) e das incisais; 2. Caracterização: aplicação de pigmentos e massas de efeito; 3. Glazeamento: aplicação do glazer, no qual é uma cerâmica fluída incolor que aplica no final para preencher todas as porosidades externas deixadas pela sinterização, provocando a lisura superficial. Obs.: Os cristais não deixam passar luz, logo fica opaco, por isso queimar por muito tempo o material causa um crescimento muito grande dos cristais, perdendo a translucidez. 3. Resfriamento: 1. Muito rápido pode resultar em rachadura ou trinca, devido ao choque térmico, com isso deve ser lento; 2. Muito lento: altera o CET da cerâmica; 3. Seguir recomendações do fabricante. 3.2 Injeção ou prensagem a quente: · Técnica de confecção: molde de cera perdida 1. Ceroplastia convencional da restauração; 2. Inclusão no revestimento num gel conformador; 3. Queima e injeção da cerâmica; 4. Resfriamento e desiclusão. · Usa-se cerâmicas em pastilhas; · Vantagens: adaptação marginal e resistência; · Produz elementos homogêneos, ao contrário da estratificação. · Cerâmicas processadas por prensagem a quente: · Vidro reforçado com alto teor de leucita; · Vidro reforçado com dissilicato de lítio. 3.3 CAD/CAM: · Fresagem: fabricação da restauração por fresagem de blocos cerâmicos pré-fabricados: · Todas as cerâmicas citadas no quadro podem ser fabricadas por fresagem, no qual até a penúltima é em pó e as duas últimas em pastilha, as cristalinas em blocos. · É realizado empregando-se a tecnologia CAD/CAM: todo automatizado garante reprodutibilidade; · Bilayer: pode ser por fresagem. 3.4 Sistemas metalocerâmicos: · Infra-estrutura (metálica) + cerâmica de cobertura; · Preparo do coping: garantir a união metal-cerâmica (entre a porcelana e o metal); · Jateamento (adesão mecânica) limpeza formação da camada de óxidos (garante a união química da cerâmica com o coping) aplicação de uma camada de opaco cerâmica fluída (para penetrar nas porosidades). · CET metal > CET cerâmica (maior contração). QUAL SISTEMA CERÂMICO É MAIS INDICADO PARA CADA CASO? - Se um ótimo desempenho é desejado, deve-se conhecer as propriedades de cada cerâmica: A. Cerâmicas de matriz vítrea: a. Cerâmicas feldspáticas: mais indicadas i. Porcelana são cerâmicas com alta concentração de feldspato; ii. Obtidos por meio da fusão de óxidos em altas temperaturas; iii. Presença da fase vítrea e cristalina dispersa (núcleos cristalinos): K2O . Al2O3. 6 SiO2 e Na2O. Al2O3. 6 SiO2; iv. Vantagens: 1. Estética; 2. Como tem mais matriz vítrea deixa passar luz. v. Desvantagens: 1. Baixa resistência à tração; 2. Material tipicamente friável: dificuldade de técnica; 3. Não suporta deformações maiores que 0,1%; 4. Sensível a defeito de superfície que agem como indicadores de falhas. vi. Apresentam-se como a primeira solução livre de metal; vii. Resistência baseada nos princípios da cimentação adesiva e/ou intermediada por suporte estrutural: o aumento da resistência pela adesão é resultado da união entre o preparo dental e estrutura cerâmica, que passa a compor uma única unidade estrutural, permitindo que atuem como um sistema de deformação elástica contínuo, em que um reforça o outro. viii. Resistência por suporte: Infraestrutura 1. Material com propriedades mecânicas melhores (resistência e tenacidade); 2. Distribuição de estresse; 3. Diminuição da flexão da estrutura; 4. Aumento da carga necessária para falha; 5. Resistência final é parecida com a resistência da IE; 6. Uso de infraestrutura metálica para fornecer suporte (resistência) a porcelana friável (estética), assim impede que o sistema deforme, no qual toda a força incidida será absorvida pelo sistema e não o deforma; 7. Falhas por recidiva de cárie; 8. União da resistência dos metais e estética da porcelana; 9. União de sucesso na literatura (“padrão ouro”); 10. Taxas de sobrevivência de aprox. 95% em 10 anos; 11. Sistema metalocerâmico: a. Principal desafio é ocultar a estrutura metálica; b. A infraestrutura de metal é opaca, por isso, muitas vezes, há maior dificuldade na obtenção da translucidez do dente natural na prótese; c. Sombreamento metálico marginal; d. Pacientes: Hipersensibilidade a ligas metálicas b. Evolução – Meios de reforço cerâmicos: eliminação do metal: i. Cerâmicas de estrutura reforçada - aumento da resistência: 1. Aumento da fase cristalina na cerâmica aumento do grau de opacidade; 2. Objetivo de dificultar a propagação de trincas; 3. Ex.: leucita, dissilicato de lítio, alumina e zircônia; 4. Resistência vs opacidade. c. Cerâmicas sintéticas: i. Cerâmicas à base de dissilicato de lítio: 1. Cerâmica vítrea com cristais de dissilicato de lítio (60 a 65%): 65 % cristais e 34% matriz vítrea; 2. Entrelaçamento dos cristais em forma de bastões que dificulta a propagação das trincas no interior da fase vítrea. 3. IPS Empress II IPS e. Max Press/CAD: a. Sistema Press – sequência laboratorial: i. Forno de fundição a 850ºC por 60min: 1º inserção da pastilha; ii. Pré-aquecido a 700ºC/Tem. de prensagem 915º C; iii. Remoção do revestimento; Obs.: Popularização e falta de técnica: falta de controle adequado do tempo e da temperatura podem afetar o processo de maturação dos cristais de dissilicato de lítio e consequentemente as propriedades físicas e mecânicas do material. A velocidade de prensagem indicada pela Ivoclar é de 300Mm/min ou 0,3mm/min. 4. e.max apresenta cristais menores e disposição mais homogênea; 5. Sistema CAD/CAM (fresado) ou Prensado: a. Enceramento no computador. 6. Estética excelente: índice de refração dos cristais próximo do esmalte dental; 7. Indicações: coroas anteriores e posteriores, inlay, onlay, facetas e PPF de 3 elementos até 2ºPM. 8. Apresenta uma gama de variabilidade de cor e translucidez; 9. Pode ser usadas para mascarar núcleos metálicos ou transparecer a cor dental; 10. Permite confecção de estruturas monolíticas ou “maquiadas”, realizadas inteiramente de dissilicato de lítio. 11. Permite a confecção de infraestruturas para posterior estratificação; 12. Alinha a estética da estratificação com cerâmicas feldspáticas com uma infraestrutura (aprox. 0,8mm de espessura) com propriedades mecânicas aceitáveis; 13. Alinha a resistência da cerâmica de dissilicato de lítio com estética aceitável por meio da pigmentação extrínseca; 14. Utiliza-se coroas que vão de 1 a 2,5mm de espessura; 15. Desgaste compatível com o esmalte dental. 16. Estratificadas: 1,8 mm de desgaste, no qual 0,8 para a parte metálica e 1mm para a cerâmica. 17. Monolíticas: desgaste de 1 mm na cervical e 1,5mm no terço médio e oclusal/incisal (anteriores e posteriores) e 1,2mm na V e L de anteriores. Obs.: 0,4mm de desgaste para facetas. · ESTRATIFICAÇÃO OU MONOLÍTICAS??? · Mecânica das falhas – Origem: · Propagação de trincas: · Introduzida por meios mecânicos (desgaste e polimento inadequado); · Introduzida pelo processamento (defeitos intrínsecos - imperfeições estruturais): prensagem de maneira inadequada, falha no processo; · Fadiga e estresse oclusal. · Propagação lenta das trincas:· Fadiga (níveis baixos de estresse): quando uma cerâmica se quebra, devido a uma força maior do que ela suporta; · Interferência da água: água entra na trinca, gera pressão, encontra uma bolha e aumenta as falhas. · Bombeamento; · Corrosão; · Defeitos na fabricação; · Ajustes. · Fadiga e falha: · Carga oclusal cíclica; · Tensão residual interna do material; · Degradação química pela unidade; · Bombeamento hidráulico no interior da trinca: diminui em 20% a resistência. Obs: a crista marginal é o local onde a coroa protética apresenta a maior quantidade de material cerâmico, em sua maioria sem suporte. · IEs com os princípios das metalocerâmicas; · Estratificadas: pincel pó mais líquido maior incorporação de bolhas; · Monolítica: fresada ou injetada; · Coroas monolíticas (tentativa de eliminar a frágil porcelana de revestimento). · Coroa monolíticas: · Alta sensibilidade do processo de sinterização (erros); · Interface entre dois materiais distintos; · Baixa resistência da porcelana; · Estrutura formada com uma única cerâmica mais resistente; · Estrutura menos complexa e homogênea; · Baixa porosidade; · Melhorou a probabilidade de sobrevida, no qual as fraturas encontradas forma de menor extensão e apresentam os menores índices de fratura; · Espessura ideal: 1 mm na cervical e 1,5 mm na oclusal por inteira; · Necessidade de cargas extremamente elevadas para o aparecimento de danos de consequência catastróficas. Obs.: O conjunto de fatores como a padronização de confecção, ausência de bolhas e porosidades interna, espessura e ganho de resistência proveniente da adição dos cristais, é provavelmente o responsável pelos excelentes resultados laboratoriais e clínicos das coroas monolíticas. Obs.: pacientes com bruxismo aumentam as falhas das coroas. B. Cerâmicas de matriz resinosa: RC com melhores propriedades mecânicas = híbridas. a. Classificação de acordo com a composição (fabricante) C. Cerâmicas policristalinas ou densamente sinterizadas: Y-TZP a. Zircônia parcialmente estabilizada por ítria: aplicação de porcelana sobre a Zr i. Propriedades mecânicas superiores entre todos os sistemas cerâmicos atuais; ii. Processo de fabricação por CAD/CAM por meio de fresagem de um bloco em fase verde (não maturado): 1. Escaneamento fotográfico do modelo e do troquel; 2. Obtenção do modelo digital; 3. Desenho digital da infraestrutura; 4. Comando para a fresagem da peça. iii. Elevada “opacidade”, sendo utilizado principalmente como infraestrutura; iv. Atualmente já existe sistemas de Zr menos opacos, as cerâmicas ficam mais translúcidas, mas perdem a resistência; v. Indicação: coroas unitárias e PPF anteriores e posteriores; vi. Alta resistência e tenacidade à fratura: 1. Baixo índice de fratura da infraestrutura; 2. Fratura da IE associada com PPF extensas e geralmente acompanhado com defeitos na estrutura; vii. 1450 ºC por mais ou menos 60min para a sinterização da Zr; viii. Desgaste: 0,5mm (cervical) e 0,7mm (oclusal) para a infraestrutura e 1mm para a cerâmica posteriores; 0,5mm (cervical) e 0,7 mm(incisal) para a infraestrutura e 1mm(cervical) e 1,2mm(incisal) para a cerâmica; ix. Formação totalmente cristalina, tendo ausência de fase vítrea; x. Estabilizantes: Céria, Ítrea, alumina, magnésia ou cálcia estabilizam a Zr na temperatura ambiente; xi. Cúbica, tetragonal (mais resistente) e monoclínica; xii. Mecanismo de inibição de falha: deflexão da trinca e mecanismo de transformação de fase (Y-TZP): 1. A trinca na zircônia percorre os espaços entre os cristais, o qual é dificultada pela presença da compressão proveniente da transformação de fase e pela deflexão contraste que a trinca sofre para percorrer os espaços intercristais; 2. Desgastes com pontas diamantadas e jateamento na estrutura de Zr desencadeiam o mecanismo de transformação de fase e degradam a resistência final do sistema. xiii. Elevada taxa de fratura da porcelana de revestimento (13 a 15% em até 5 anos): 1. Áreas sem apoio estrutural crista marginal; 2. Fratura sem exposição da infraestrutura. xiv. Influenciadores nas elevadas taxas de fratura presentes na porcelana de revestimento: 1. Diferença elevadas entre os CETs; 2. Defeitos estruturais na porcelana; 3. Porosidade excessiva; 4. Falta de suporte a porcelana pela IE; 5. Sobrecarga oclusal e fadiga; 6. Baixa tenacidade a fratura da porcelana; 7. Baixa condutibilidade térmica da Zr: gera elevados níveis de estresse nas porcelanas de revestimento, o que acarreta na fragilidade da mesma (trincas instáveis). Obs.: Resfriamento lento das coroas cerâmicas com infraestrutura de Zr na fase de glaze da porcelana de revestimento auxilia na diminuição dos índices de fratura. xv. Solução para as coroas estratificadas: infraestruturas anatômicas: 1. Zr monolítica: eliminação do elo fraco (porcelana de revestimento): reduzir ou eliminar o risco de “lascamentos” ou fratura da porcelana de revestimento a. Capaz de suportar cargas mais elevadas de fratura que o dissilicato de lítio, Zr com cerâmica de revestimento e metalocerâmica convencional; b. Quando a espessura é de 1mm sua resistência à fratura é igual a MC; c. Quando a espessura da ZM passa de 0,6 para 1,5mm temos aumento da resistência à fratura.
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