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8
A INCLUSÃO DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIA NOS ESPAÇOS ESCOLARES
Autora: LUCIENE BARBOSA DE SOUSA GOMES (1463606)
Tutora Externa: Edna Freire Dantas
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Educação Especial (FLEX1165) – Estágio Curricular Obrigatório I
RESUMO
O presente trabalho busca aliar estudos realizados em torno da perspectiva da Educação Especial na Educação Infantil e Ensino médio Inclusiva no tocante a deficiência, muitas são as barreiras para que sua aprendizagem ocorra da melhor forma possível. É preciso muitos estudos acerca do tema, maior comprometimento por parte dos professores e escola para promover a verdadeira inclusão. Conhecer é fundamental assim como buscar alternativas para o desenvolvimento de habilidades e socialização. 
Palavras-chave: Educação Especial Inclusiva. Transtorno Global do Desenvolvimento. Autismo.
1 INTRODUÇÃO
Este paper de estágio tem como finalidade atender os requisitos do Projeto: Formação Docente e do Projeto de Extensão: Práticas Inclusivas para Professores da Educação Básica, realizado em uma escola da rede pública.
A área de concentração escolhida para nossa pesquisa é “Educação Infantil e Ensino Médio” pelo fato de conceber a inclusão de alunos com deficiência em contextos escolares. O atendimento educacional especializado na Educação Infantil e Ensino médio, tomando como alunos especiais, aqueles que apresentem alguma deficiência, superdotação ou transtorno global do desenvolvimento.
	O projeto se justifica pela afinidade com o tema em questão e pelo fato de, no ambiente escolar, ser cada vez mais comum a inclusão de alunos que apresentam transtornos globais do desenvolvimento. 
São necessários sempre novos estudos em torno da Educação inclusiva para que esta seja, de fato significativa. Conhecer um pouco mais dos transtornos globais do desenvolvimento é de suma importância vista a inclusão de alunos na rede regular de ensino e que os possui.
2ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Nos últimos anos, a sociedade tem assistido uma revolução no que diz respeito à inclusão escolar. Isso significa que, cada vez mais, crianças com deficiências se inserem na escola regular para prevalecer seu direito de educação nesta instituição. 
Assim sendo o ambiente escolar torna-se propício à diversidade e esta, por sua vez, pela troca de experiências, pelo trabalho coletivo, enfim, pela heterogeneidade. 
A escola torna-se o espaço de encontro das diferenças e faz delas o ponto central para o desenvolvimento de uma educação de qualidade que faça valer os direitos de todos.
Para isso, busca estratégias que vão ao encontro com as especificidades de cada aluno, partindo-se do individual para o coletivo. Isso quer dizer que, a inserção do aluno lhe confere a capacidade de interagir, de conviver e este é o real sentido da diversidade na escola. 
Atentar-se para esta realidade é algo imprescindível e preciso. Pois a inclusão vem chegando apontando novos caminhos. Cabe a nós, educadores, portanto, saber trilharmos. 
Nesse contexto, os transtornos globais do desenvolvimento merecem atenção. 
Os Transtornos Globais do Desenvolvimento (TGD) são distúrbios nas interações sociais recíprocas que costumam manifestar-se nos primeiros cinco anos de vida. Caracterizam-se pelos padrões de comunicação estereotipados e repetitivos, assim como pelo estreitamento nos interesses e nas atividades.
Dentro do amplo quadro de Transtornos globais do Desenvolvimento encontrasse o autismo infantil, descrito e assim denominado por Kanner, em 1943. A condição então identificada se caracteriza pela presença de prejuízos significativos nas áreas da comunicação, interação social e comportamento (SCHULTZ, 2005).
O autismo é, dentre os TGDs um dos mais comuns no ambiente escolar. É um transtorno de desenvolvimento que aparece nos três primeiros anos de vida. Ele afeta o desenvolvimento normal do cérebro relacionado às habilidades sociais e de comunicação. É uma doença física vinculada à biologia e às químicas anormais no cérebro. As causas exatas dessas anomalias continuam desconhecidas, mas essa é uma área de pesquisa muito ativa.
Para Grandin e Scariano (1999, p. 20), o autismo é considerado uma síndrome comportamental, com etiologias e curso de um distúrbio de desenvolvimento, caracterizado por um déficit social visualizado pela inabilidade em relacionar-se com o outro, usualmente combinado com déficit de linguagem e alterações de comportamento.
A Síndrome de Rett é definida como uma desordem do desenvolvimento neurológico relativamente rara. Acomete mais as meninas. O desenvolvimento da menina é normal até os 6 e 18 meses de vida, momento em que se inicia a regressão.
É preciso criar alternativas de ensino que condizem com as limitações, desses alunos como o uso da Tecnologia Assistiva.
Por ela é possível trabalhar a linguagem, interação além da independência. No trabalho com alunos que apresentam TGDs, destaca-se a comunicação alternativa que se torna um recurso essencial, uma vez que busca, por meio do desenvolvimento da linguagem, novas formas de interação, visto o comprometimento da linguagem e socialização da criança.
Segundo Bonora,
Se o direito à educação é para todos, o desafio da escola não consiste apenas na adequação de atendimento, mas em oferecer qualidade entrando neste cenário o psicopedagogo para que a escola seja repensada como espaço de transformação, despida de qualquer preconceito ou rigidez de currículo que não respeite a individualidade e as diferentes formas de aprender de cada um, refletindo que todos devem ter um padrão predeterminado e evitando que muitos grupos fiquem segregados dentro do próprio espaço escolar, principalmente pelo despreparo da escola em lidar com o autismo. BONORA (2010, p.06),
Assim sendo, várias ações precisam ser elaboradas no sentido de garantir a verdadeira inclusão dos alunos com TGD no ambiente regular de ensino. Por meio de atividades de socialização, interação, o aluno demonstra sempre maiores aprendizagens. 
Na apostila FAVENI (2010) sobre transtorno global do desenvolvimento, encontramos que alunos autistas e asperges, assim como demais alunos que apresentam necessidades educacionais especiais necessitarão de adaptações curriculares para que possam acompanhar os colegas nas atividades e rotina escolar. Decidir implantar adaptações de pequeno e grande porte deve ser uma decisão que envolva as diferentes esferas do sistema educacional. Instâncias políticas da educação, redes de saúde e ação social, familiares, etc. Somente a predisposição dos professores em “aceitar” no espaço da sala de aula crianças com autismo ou asperger não garante uma prática de sucesso.
Dessa forma, verifica-se a importância do trabalho com esses alunos de forma a valorizá-los e criar condições eficientes de aprendizagem e qualidade de vida. 
3 VIVÊNCIA DO ESTÁGIO 
O estágio foi realizado através do produto virtual por causa do momento vivido em todo o mundo causado pela pandemia do COVID-19. Então as atividades realizadas foram feitas à distância onde conversamos com professores, alunos e seus responsáveis através de grupo de aplicativo criado pelos profissionais de educação da escola. 
 Mesmo com o distanciamento, essa relação direta com as práticas pedagógicas e o aluno com necessidades educacionais especiais possibilitou um acompanhamento da rotina diária dos alunos, suas necessidades e realização das atividades propostas pela professora e por nós estagiárias.
O estágio possibilita através do aporte teórico um básico referencial sobre como a inclusão pode e como ela deve acontecer, assim ele nos coloca frente as questões que até então eram apenas teóricas e trazem-nas para nossa prática.
A observação da escola e seu espaço físico foi feito por meio de registros fotográficos na rede social da escola e através de uma entrevista com a professora regente da sala por meio de telefonema e conversa em aplicativo do celular. A aplicação do plano de aula com temática proposta, além da pesquisa bibliográfica para a realização da fundamentaçãoteórica foi também feita através de meios eletrônicos.
Com a realização do estágio obrigatório foi possível perceber quanto a educação tem evoluído e buscado a cada dia inserir mais os alunos com necessidades educativas especiais no cenário educacional regular. As aulas virtuais exigiram muito mais de nós cursistas, pois as pesquisas, planejamentos, elaboração e aplicação do que foi planejado foi tudo realizado com o uso de celular e computador através do grupo de conversa criado pela escola e professores em aplicativo de conversa.
Pelas fotos observadas na rede social da escola, percebe-se se que a escola possui um bom e grande espaço para convivência, lanche e recreação e, as salas de aula são arejadas, com mesas de professora, alunos e armários.
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Com a realização do estágio, percebemos, mesmo à distância, que a prática educativa cotidiana do professor às vezes nos revela momentos bons e até mágicos ou situações totalmente inversas. Isso nos ensina a pensar melhor, refletir com profundidade a nossa missão como educador. Dessa forma, o estágio de observação foi muito importante para o meu aprendizado, pois pude perceber que ensinar não é muito fácil, é preciso ter habilidade, dinâmica, conhecer o básico de tecnologia e ter domínio de conteúdo.
Quanto às aulas da educação infantil e ensino médio virtualmente, foi muito válido porque eu aprendi muito com a professora, que ao abordar os conteúdos pelo aplicativo de conversa no celular, é visível a participação dos alunos, como também o desinteresse de alguns. Mas, mesmo diante das dificuldades pude presenciar a criatividade, e boa vontade da professora em deixar o seu recado de maneira produtiva de modo que, as aulas tornaram-se mais prazerosas e cativantes. E assim, a maioria dos alunos mostraram desenvoltura nas atividades propostas pelo livro didático. Não posso deixar de mencionar aqui a participação dos responsáveis pelos alunos nesse processo de aula à distância, pois são fundamentais no desenvolvimento do trabalho, são também mediadores do conhecimento e participantes ativos nesse processo de ensino aprendizagem.
A infraestrutura do educandário foi observada através de fotos e vídeos publicados na rede social da escola. Suas salas de aula são amplas e com mobiliário novo, possui janelas grandes; cantina bem equipada e refeitório com grandes mesas e bancos; espaço coberto para prática de atividades fora de sala de aula. 
A experiência de estágio foi fantástica porque aproxima o aluno da prática pedagógica proporcionando-lhe a oportunidade de aprender a teoria e a prática simultaneamente. 
REFERÊNCIAS 
BONORA, L.M.B. A intervenção psicopedagógica em casos de autismo. 2010. Artigo (Pós-Graduação Latu Senso em Psicopedagogia), Centro Universitário Adventista de São Paulo – UNASP - Campus 2, São Paulo, Engenheiro Coelho, 2010. Disponível em: <www.psicopedagogia.com.br>. Acesso em: fevereiro, 2020.
GRANDIN, T.; SCARIANO, M. M. Uma menina estranha: autobiografia de uma autista. São Paulo: Cia. Das Letras, 1999. 
SCHULTZ, R. T. Developmental deficits in social perception in autism: the role of the amygdale and fusiform face area. Int J DevlNeuroscience. V. 23, n.2, p.125-41. 2005.
 
 ANEXO 
TRILHA PEDAGÓGICA 
NOME DO ACADÊMICO: LUCIENE BARBOSA DE SOUSA GOMES
TEMA DO ESTÁGIO :EDUCAÇÃO INFANTIL E ENSINO MÉDIO 
TÍTULO DA AÇÃO PEDAGÓGICA: A INCLUSÃO DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIA NOS ESPAÇOS ESCOLARES
ETAPA E ANO O conteudo da trilha pedagogica será utilizado Educação Infantil e Ensino Médio.
CONTEXTUALIZAÇÃO DO PROGRAMA DE EXTENSÃO ESCOLHIADO :
O programa escolhido foi Metodologias e Estratégias de Ensino/Aprendizagem e o projeto de extensão foi Práticas Pedagógicas na Educação Básica em Tempos de Ensino à Distância.
OBJETIVOS DA AÇÃO PEDAGÓGICA: analisar à inclusão dos alunos com necessidades educacionais especiais na escola regular, buscando investigar as possibilidades de aprendizagem e a postura do professor neste processo.
DURAÇÃO : * aulas de 5:45 minutos
CONHECIMENTOS PRÉVIOS TRABALHADOS PELO PROFESSOR COM O ALUNO
Identifique barreiras físicas, comunicacionais ou relacionais que podem impedir que uma criança ou o grupo participe e aprenda. Reflita e proponha apoios para atender as necessidades e diferenças de cada criança ou do grupo. Algumas crianças podem estranhar o novo ambiente apresentando reações diversas, como choro, grito ou até medo. Transmita segurança e encoraje-as por meio de comentários e gestos que as motivem. Se a criança se sentir confortável com você, ofereça colo e a apoie em suas inseguranças. Ofereça a possibilidade de cada uma se envolver até onde quiser e respeite o tempo de todas
PALAVRA – CHAVE: Educação Especial Inclusiva. Transtorno Global do Desenvolvimento. Autismo.
PLANEJAMENTO DAS AÇÕES PEDAGÓGICAS 
(EI02EO02) Demonstrar imagem positiva de si e confiança em sua capacidade para enfrentar dificuldades e desafios. (EI02EO04) Comunicar-se com os colegas e os adultos, buscando compreendê-los e fazendo-se compreender. (EI02EO03) Compartilhar os objetos e os espaços com crianças da mesma faixa etária e adulto
RECURSOS PEDAGÓGICOS : São utilizados materiais de fácil aquisição, tais como: papel sulfite, lápis, borracha, fita crepe, carimbeira, imagens, entre outros.
AVALIAÇÃO O processo avaliativo se consiste no acompanhamento do aluno dentro da escola. Na educação infantil e no ensino médio.
REFERÊNCIAS : 
__. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, nº 9394 de 20 de dezembro de 1996. Brasília, 1996.
CARTILHA. O acesso de Alunos com Deficiência às Escolas e Classes Comuns da Rede Regular. Ministério Público Federal: Fundação Procurador Pedro Jorge de Melo e Silva (organizadores). 2 ed. Brasília: Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão, 2004.
MELLO, A. M. S. R de. Autismo: guia prático. 7 ed. 2007. Disponível em: <http://www.appdaalgarve.pt/docs/autismoguiapratico.pdf>. Acesso em: fevereiro, 2020.
MITTLER, P. Educação Inclusiva: contextos sociais. Porto Alegre: ArtMed, 2003.
UNESCO. Declaração de Salamanca e linha de ação sobre necessidades educativas especiais. Brasília, CORDE, 1997.

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