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Avaliação da qualidade da água da bacia do rio Pirapó PR, por meio de parâmetros físicos, químicos e microbiológicos

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Avaliação da qualidade da água da bacia do rio Pirapó – PR, 
por meio de parâmetros físicos, químicos e microbiológicos
ANÁLISE DE SOLO, AR E ÁGUA – QUI 148
Discente: 
Adriano Felipe
Ouro Preto - 2019
Autores:
Eliane Cristina Alves, César Flores da Silva, Eneida Sala Cossich, Célia Regina Granhen Tavares, 
Edvard Elias de Souza Filho e Ademir Carniel
Sumário
2
1. Introdução;
2. Material e métodos;
1. Coleta;
2. Pontos de amostragem;
3. Discussão e resultados;
1. pH;
2. Temperatura;
3. OD;
4. Cor, turbidez e sólidos;
5. Nitrato;
6. Fosfato reativo solúvel e fósforo total;
7. Sulfeto total;
8. DBO;
9. Metais pesados;
10. Coliformes fecais;
4. Conclusão;
5. Referências.
1. Introdução
3
1. Introdução
4
• Expansão demográfica e industrial comprometeu a água de rios, lagos e
reservatórios;
• Falta de recursos financeiros, em países subdesenvolvidos, agrava o problema;
• No Brasil, os padrões de qualidade para corpos de água são fixados pela
Resolução nº 357 da CONAMA, de 2005, que dispõe sobre as diretrizes
ambientais para seu enquadramento, e também as condições de lançamento de
efluentes;
• Este trabalho teve como objetivo avaliar a qualidade do Rio Pirapó por meio de
alguns parâmetros.
2. Materiais e métodos
5
2.1 Coleta
• A coleta das amostras foi realizada no ponto central da seção do rio,
mensalmente, no período de abril/2005 a abril/2006;
• O recipiente utilizado para a coleta das amostras era amarrado com uma corda
e lançado ao rio de uma ponte.
pH
Temperatura
Oxigênio
dissolvido
~ demais análises em laboratório foram
preparadas de acordo com procedimento
padrão de cada uma.
2. Materiais e métodos
6
Figura 1. Segmento do Rio Pirapó
Todos os parâmetros foram
determinados, seguindo os
procedimentos descritos no
APHA (1998), e os dados
obtidos de cada parâmetro
foram avaliados por
indicadores estabelecidos na
Resolução Conama nº
357/2005, para corpos de água
doce de Classe II.
2.1 Coleta
2. Materiais e métodos
7
2.3 Pontos de amostragem
• Pesquisas realizadas anteriormente, indicaram que apesar da cidade de
Maringá contribuir significativamente com a degradação da qualidade da água
do rio Pirapó, a poluição inicia-se antes mesmo do rio chegar à cidade;
Ponto Latitude Longitude Altitude (m)
1 23º24’01,4” 51º38’26,4” 464
2 23º21’56,6” 51º42’30,0” 426
3 23º18’44,3” 51º50’52,3” 390
4 23º18’18,7” 51º53’36,0” 395
5 23º17’12,6” 51º55’26,3” 389
Tabela 1. Localização dos pontos de amostragem
Fora
Dentro
3. Resultados e discussão
8
3.1 Temperatura
• Oscilações ocasionadas pela variação sazonal;
• Variação entre 16,6ºC e 28,8ºC.
Figura 3. Variação da temperatura
3. Resultados e discussão
9
3.2 pH
• O pH depende das relações entre matéria
orgânica, seres vivos, rocha, ar e água1;
• Variação entre 7,2 e 8,4.
1 O’Neill, 1995
Figura 4. Variação do pH
Valores dentro do limite estabelecido 
pela Resolução CONAMA nº 357/2005 
para corpos de água doce classe II.
▪ Entre 6,0 e 9,0 ▪
3. Resultados e discussão
10
3.3 Oxigênio dissolvido (OD)
• Parâmetro de caracterização dos efeitos da
poluição das águas por despejos orgânicos2;
• Organismos aeróbicos podem interferir de modo
a reduzir a concentração de oxigênio;
• A concentração variou de 4,05 a 9,6 mg L-1 de O2.
2 Von Sperling, 1996
Figura 5. Variação do OD
SSV OD
Valores dentro do limite estabelecido 
pela Resolução CONAMA nº 357/2005 
para corpos de água doce classe II.
▪ Não inferior a 5 mg L-1 de O2 ▪
• A concentração de cor verdadeira variou de 32 a 432 mg Pt-Co L-1 e a de cor aparente de 54 a 2295 mg
Pt-Co L-1.
Figura 7. Variação de cor verdadeira Figura 8. Variação de cor aparente
3. Resultados e discussão
11
3.4 Cor, turbidez e sólidos
Figura 6. Ácido húmico Figura 7. Ácido gálico
Valores de set, dez, fev, mar e abr
acima do limite estabelecido pela 
Resolução CONAMA nº 357/2005 para 
corpos de água doce classe II.
▪ Inferior a 75 mg Pt-Co L-1 ▪
3. Resultados e discussão
12
3.4 Cor, turbidez e sólidos
• A alta turbidez reduz a fotossíntese da vegetação
submersa e das algas ∴ suprimi a produtividade
de peixes;
• Além disso, afeta diretamente o uso doméstico,
industrial e recreativo dos corpos d‘água3;
• A concentração de turbidez variou de 10 a 180
NTU.
Figura 9. Variação da turbidez
3 Cetesb, 2006
Valores de dezembro acima do limite 
estabelecido pela Resolução CONAMA nº 
357/2005 para corpos de água doce classe II.
▪ Inferior a 100 NTU ▪
3. Resultados e discussão
13
3.4 Cor, turbidez e sólidos
• A concentração de Sólidos Totais (ST) variou de 94 a 588 mg L-1 e a de Sólidos Suspensos Totais (SST)
variou de 4 a 82 mg L-1.
Figura 10. Variação de ST Figura 11. Variação de SST
3. Resultados e discussão
14
Figura 12. Variação de SSV Figura 13. Variação de STD
• A concentração de Sólidos Suspensos Voláteis (SSV) variou de 3 a 73 mg L-1 e a de Sólidos Totais
Dissolvidos (STD) variou de 67 a 506 mg L-1.
3.4 Cor, turbidez e sólidos
Cor aparente e turbidez SST
3. Resultados e discussão
15
3.5 Nitrato
Figura 14. Variação da concentração de nitrato • O nitrogênio, na forma de nitrato, apresenta-se
na sua forma oxidada, indicando descarte de
esgoto distante no corpo d’água;
• Outras fontes importantes de nitrato são os
fertilizantes.
Valores de maio e junho acima do limite 
estabelecido pela Resolução CONAMA nº 
357/2005 para corpos de água doce classe II.
▪ Inferior a 10,0 mg L-1 ▪
3. Resultados e discussão
16
3.6 Fosfato reativo solúvel e fósforo total
• O fósforo em águas é oriundo descarte de
esgotos, detergentes, efluentes industriais e
fertilizantes;
• A concentração de fosfato reativo solúvel variou
de 1,10 a 45,20 mg L-1.
Figura 15. Variação da concentração de fosfato reativo solúvel
3. Resultados e discussão
17
3.6 Fosfato reativo solúvel e fósforo total
• A concentração de fósforo total variou de 0,033 a
0,494 mg L-1.
• Ao analisar a curva do nitrato, nota-se um perfil
semelhante entre as duas curvas, reforçando a
ideia da incidência de produtos químicos à base
destes compostos na água.
Figura 16. Variação da concentração de fósforo total
Grande maioria dos valores acima do limite 
estabelecido pela Resolução CONAMA nº 
357/2005 para corpos de água doce classe II.
▪ Inferior a 0,1 mg L-1 ▪
3. Resultados e discussão
18
3.7 Sulfeto total (H2S não dissociado)
Figura 17. Variação da concentração de sulfeto • O sulfeto aparece, nas águas naturais, por causa
da contaminação destas com resíduos industriais
ou com esgoto sanitário4;
• A concentração de sulfeto variou de 0,011 a 0,262
mg L-1.
Valores sempre acima do limite estabelecido pela 
Resolução CONAMA nº 357/2005 para corpos de 
água doce classe II.
▪ Inferior a 0,002 mg L-1 de H2S não dissociado ▪
4 Biosystems, 1995
3. Resultados e discussão
19
3.8 Demanda bioquímica de oxigênio (DBO)
Figura 18. Variação de DBO • A DBO retrata de forma indireta o teor de matéria
orgânica no corpo d’água, sendo, portanto, uma
indicação do potencial do consumo de oxigênio
dissolvido. Com isso, a DBO se torna um
parâmetro importante na caracterização do grau
de poluição;
• A concentração de DBO foi de 2,0 a 9,21 mg L-1.
Valores acima do limite estabelecido 
pela Resolução CONAMA nº 357/2005 
para corpos de água doce classe II.
▪ Inferior a 5 mg L-1 ▪
3. Resultados e discussão
20
3.9 Metais pesados
Figura 19. Variação da concentração de ferro Figura 20. Variação da concentração de manganês
• Dos metais analisados, todos os valores de concentração encontram-se em abaixo do limite estabelecido
pela resolução CONAMA nº 357/2005;
• A concentração de ferro variou de 0,014 a 0,142 mg L-1 e a de manganês de 0,001 a 0,013 mg L-1;
Valores abaixo do limite estabelecido pela 
Resolução CONAMA nº 357/2005 para 
corpos de água doce classe II.
▪ Inferior a 0,3 mg L-1 (Fe) e 0,1 mg L-1 (Mn) ▪
Cor e turbidez Fe e Mn
3. Resultados e discussão
21
3.10 Coliformes fecais (E. coli)
Figura 18. Variação da contagem de E. coli
Valores de coliformes fecais acima dolimite estabelecido pela Resolução 
CONAMA nº 357/2005 para corpos de 
água doce classe II.
▪ Inferior a 1.000 colônias, 100 mL-1 ▪
• Escherichia coli é abundante nas fezes humanas
e de animais, sendo somente encontrada em
esgotos, águas naturais e solos se esses tiverem
recebido contaminação fecal recente, proveniente
de efluentes domésticos.
• O número de colônias de E. coli variou de 0 a
3.000, em 100 mL de amostra.
Figura 19. Escherichia coli
P-03
P-01
P-02
P-05 P-02 ∴ comportamento de
sulfeto e DBO
4. Conclusão
22
• A contaminação do Rio Pirapó vem alterando drasticamente as suas
características físicas, química e biológicas;
• Esse conjunto de alterações colaboraram para que a qualidade da água da área
monitorada fosse classificada como imprópria para tratamento convencional,
enquadrando-se na Classe IV (águas destinadas à navegação e harmonia
paisagística) segundo a qualidade requerida para os seus usos preponderantes;
• O artigo cita a importância de dar continuidade ao trabalho, com a realização de
novas análises que identifiquem as classes químicas de determinados
compostos orgânicos presentes em pesticidas e fertilizantes, visto que a bacia
do Rio Pirapó apresenta intensa atividade agrícola.
5. Referências
23
[1] O’NEILL, P. Environmental chemistry. London: Champman and Hall, 1995;
[2] VON SPERLING, M. Princípios do tratamento biológico de águas residuárias.
Belo Horizonte: Universidade Federal de Minas Gerais, 1996;
[3] CETESB - Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental. Variáveis de
qualidade das águas. 2006. Disponível em:
<http://www.cetesb.sp.gov/agua/rios/variaves>. Acesso em: 15 abr. 2006;
[4] BIOSYSTEMS. Técnicas físico-químicas para análise da água. Curitiba:
Biosystems, 1995.

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