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analise de agua 3

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA 
 CAMPUS I 
CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA 
CURSO DE ENGENHARIA SANITÁRIA E AMBIENTAL 
COMPONENTE: ANALISE DE ÁGUAS 
PROF. GERALDA GILVÂNIA 
 
 
 
AMANDA FERREIRA ALVES 
LIVIA CHAGAS DE ANDRADE SANTOS 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DAS AULAS EXPERIMENTAIS ANALISE DE ÁGUAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CAMPINA GRANDE 
2022 
2 
 
 
 
INTRODUÇÃO 
A determinação da dureza da água é um teste analítico de grande utilidade que fornece 
uma medida da qualidade da água para uso doméstico e industrial. O teste é importante para a 
indústria porque a água dura, após aquecimento, precipita carbonato de cálcio que provoca 
entupimento nas tubulações. Águas duras causam problemas tanto em casa como na indústria. 
Os iões e reagem com o sabão criando sais insolúveis em água. Como consequência, o sabão 
perde algum do seu poder de limpeza e os sais insolúveis destes iões aderem a lavatórios, 
banheiras, equipamento industrial, etc. Normalmente, reconhece-se que uma água é mais dura 
ou menos dura, pela maior ou menor facilidade de obter espuma de sabão, sendo assim, as águas 
duras caracterizam-se, pois, por exigirem consideráveis quantidades de sabão para produzir 
espuma. Relativamente à saúde humana, apesar de serem minerais essenciais à vida humana, 
quando ingeridos em doses elevadas, podem levar a problemas de saúde como a osteoporose, 
pedras nos rins, hipertensão, resistência à insulina, entre outros. 
 A dureza da água pode ser temporária ou permanente. A dureza temporária é devida aos 
bicarbonatos de cálcio e magnésio que, quando a água é fervida, se decompõem com a 
precipitação dos respectivos carbonatos. A dureza residual, devida aos cloretos e sulfatos, que 
não é eliminada por ebulição, constitui a dureza permanente. A dureza total da água é a soma 
das durezas temporária e permanente e é expressa em mg/L ou μg/L de carbonato de cálcio. 
A água pode ser classificada como: 
Mg/l de CaCO3 Grau de dureza 
0-15 Muito brandas 
15-50 Brandas 
50-100 Moderadamente brandas 
100-200 Duras 
>200 Muito dura 
 
A dureza vai ser medida através da titulação de várias amostras de água, tendo como 
base o método que prova que uma solução composta por água e quelatos solúveis de cálcio e 
magnésio, formados pelo ácido etilenodiaminotetracético e os seus sais de sódio, quando em 
contacto com uma pequena quantidade de indicador Negro de Eriocromo T muda a sua cor 
roxa. No entanto, quando esta solução é titulada com EDTA, o cálcio e o magnésio são 
complexados e a substância passa a apresentar uma cor azulado. Já para determinar o cálcio foi 
usado como indicador a murexida e magnésio foi determinado pela diferença. 
Objetivo: Analisar a dureza da agua utilizando a técnica de titulação complexométrica com 
EDTA. 
 
METODOLOGIA 
Matérias: Balões de Erlenmeyer de 250 ml; Bureta; Pipetas volumétricas; Espátula; béqueres, 
amostra de agua. 
3 
 
Indicadores: preto de eriocromo T, murexida, solução tapão. 
 CALCULAR A DUREZA DA ÁGUA 
 Pipetou-se 25 ml da mostra e transferiu para erlenmeyer de 250 ml; 
 Adicionou 1 ml da solução tapão 
 Adicionou uma ponta da espátula do indicador preto de eriocromo T 
 Titular com a solução de EDTA até mudança de cor 
 
DETERMINAÇÃO DE CÁLCIO EM ÁGUA 
 Pipetou-se 25 ml da mostra e transferiu para erlenmeyer de 250 ml; 
 Adicionou 1 ml de NaOH até pH 12 
 Adicionou uma ponta da espátula do indicador murexida 
 Titular com a solução de EDTA até mudança de cor 
 
RESULTADOS 
 
PARTE A- Calcular a dureza total: 
 
Fonte: De autoria própria. 
Quando adicionou-se indicador o preto de ericromo a amostra ficou na cor lilás 
Volume utilizados na solução padrão de EDTA: 
T1= 10,6 
T2=10,7 
T3=10 
TMEDIO=10,4 ml 10,4x10-3L 
(Após a titulação a amostra obteve a cor azul) 
Para se determinar a dureza total de uma água, descobrimos a quantidade total de 
presente na solução: 
𝑛 𝑒𝑞. (𝑠𝑜𝑙𝑢çã𝑜) = 𝑛 𝑒𝑞. (𝑡𝑖𝑡𝑢𝑙𝑎𝑛𝑡𝑒) 
𝑛° 𝑒𝑞𝐶𝑎𝐶𝑂3 = 𝑛° 𝑒𝑞 EDTA 
4 
 
𝑚
𝑒𝑞𝐶𝑎𝐶𝑂3
= 𝑁𝑡. 𝑉𝑡 
𝑚 = 𝑒𝑞𝐶𝑎𝐶𝑂3. 𝑁𝑡. 𝑉𝑡 
Concentração (
𝑚
𝑣
) =
𝑒𝑞𝐶𝑎𝐶𝑂3.𝑁𝑡.𝑉𝑡.𝐹
𝑉𝑎
 . 1000 
Sabendo que: 
Vt= volume do titulante 
Nt= normalidade do titulante 
𝑁 =
𝑁°𝑒𝑞
𝑉(𝑙)
=
50,04
0,025
= 2,016 eq/l 
Eq CaCO3= equivalente- grama do carbonato de cálcio 
𝑒𝑞𝐶𝑎𝐶𝑂3 =
100,09𝑔
𝑚𝑜𝑙
2
= 50,04
𝑔
𝑒𝑞
 
F=fator de correção EDTA=1,1 
Va= volume da amostra 
Concentração (
𝑚
𝑣
) =
50,04
𝑔
𝑒𝑞
 .2,016
𝑒𝑞
𝑙
10,4𝑥10−3𝑙 .1,1
0,025𝑙
. 1000 =44,38 mg/l de 𝐶𝑎𝐶𝑂3 
Analisando os resultados 
Mg/l de CaCO3 Grau de dureza 
0-15 Muito brandas 
15-50 Brandas 
50-100 Moderadamente brandas 
100-200 Duras 
>200 Muito dura 
 
Com base na imagem acima podemos concluir que amostra de água que foi utilizada é 
brandas . 
PARTE B- Determinação do cálcio 
 
Fonte: De autoria própria. 
5 
 
 
Adicionou-se indicador murexida e amostra ficou rósea, em seguida foi feito as 
titulações: 
T1= 2 
T2=1 
T3=2,3 
TMEDIO=1,8 ml 0,0018 l ou 1,8x10-3 
Após a titulação obteve a cor roxa. 
Visto que a dureza relativa do Ca++ também é expressa em termos mg/l de CaCO3 , ou 
seja , mg de CaCO3 por litro de agua : 
 
𝑛 𝑒𝑞. (𝑠𝑜𝑙𝑢çã𝑜) = 𝑛 𝑒𝑞. (𝑡𝑖𝑡𝑢𝑙𝑎𝑛𝑡𝑒) 
𝑛° 𝑒𝑞𝐶𝑎𝐶𝑂3 = 𝑛° 𝑒𝑞 EDTA 
𝑚
𝑒𝑞𝐶𝑎𝐶𝑂3
= 𝑁𝑡. 𝑉𝑡 
𝑚 = 𝑒𝑞𝐶𝑎𝐶𝑂3. 𝑁𝑡. 𝑉𝑡 
Concentração (
𝑚
𝑣
) =
𝑒𝑞𝐶𝑎𝐶𝑂3.𝑁𝑡.𝑉𝑡.𝐹
𝑉𝑎
 . 1000 
Sabendo que: 
Vt= volume do titulante 
Nt= normalidade do titulante 
𝑁 =
𝑁°𝑒𝑞
𝑉(𝑙)
=
50,04
0,025
= 2,016 eq/l 
Eq CaCO3= equivalente- grama do carbonato de cálcio 
𝑒𝑞𝐶𝑎𝐶𝑂3 =
100,09𝑔
𝑚𝑜𝑙
2
= 50,04
𝑔
𝑒𝑞
 
F=fator de correção EDTA=1,1 
Va= volume da amostra 
Concentração (
𝑚
𝑣
) =
50,04
𝑔
𝑒𝑞
.2,016
𝑔
𝑒𝑞
.1,8𝑥10−3.1,1
0,025𝑙
. 1000 =8.04 mg/l de 𝐶𝑎𝐶𝑂3 
PARTE C – Determinação do magnésio 
44,38 mg/l de 𝐶𝑎𝐶𝑂3-8.04mg/l de 𝐶𝑎𝐶𝑂3= 36,34 mg/l de 𝐶𝑎𝐶𝑂3 
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CONSIDERAÇÕES FINAIS 
A amostra analisada está de acordo portaria nº 518/2004 do Ministério da Saúde que 
estabelece para dureza o teor de 500 mg/L em termos de CaCO3 como o valor máximo 
permitido para água potável. 
Conclui-se também que a titulometria de complexação é rápida aplicação para a 
efetivação de resultados, ponto verificado neste trabalho. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 
REFERÊNCIAS 
 CAVALCANTE, G.Gilvânia. ANÁLISE VOLUMÉTRICA. Campina grande: 
UEPB,2022 
 Brasil. Fundação Nacional de Saúde. Manual prático de análise de água. 1ª ed. - 
Brasília: Fundação Nacional de Saúde, 2004. 
 BRASIL, Secretaria de Vigilância em Saúde. Portaria MS n. 518 de 2004. Série E. 
Legislação de Saúde, Brasília, p. 21

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