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Medicamentos insentos de prescrição

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Medicamentos isentos de prescrição 
(MIP)​RDC N° 98, 1ª de agosto de 2016 
 
São autorizados pelas autoridades sanitárias para tratar males menores (baixo risco) 
e podem ser comercializados sem prescrição devido à segurança e eficácia comprovada. 
Não necessitam de tarja. 
Devem cumprir com todos os requisitos que são exigidos para qualquer 
medicamento que solicite registro no Brasil, ou seja, precisa comprovar segurança, eficácia 
e qualidade. 
GITE: Grupos e Interações Terapêuticas Especificadas, lista de grupos terapeuticos 
e fármacos que possuem restrições para ser MIP e os que podem solicitar registro como 
MIP. 
Os MIPs são indicados para o tratamento de doenças não-graves e de evolução 
lenta ou inexistentes, ou seja, para problemas muito agudos e breves. Devem ser utilizados 
de forma aguda, breve, curto período de tempo, previsto na bula. 
Não devem possuir reações adversas graves, suas reações adversas devem ser de 
causalidade conhecida e com baixíssimo potencial de toxicidade. 
Características para o enquadramento na categoria MIP: 
 
*Não deve apresentar riscos mesmo quando utilizado de forma off-label, nem se for utilizado em altas concentrações. 
Não são passíveis de enquadramento como medicamentos isentos de prescrição: 
- Medicamentos de via de administração parenteral 
* É permitido que em um mesmo processo de registro coexistam apresentações isentas e 
sob prescrição, ​desde que diferenciadas por concentração ou forma farmacêutica ou 
unidades farmacêuticas. 
EX: Dipirona injetável, dipirona gotas e comprimido. 
 
 
 
Os medicamentos isentos de prescrição são registrados por meio de ​notificação 
simplificada​, que consiste na comunicação à autoridade sanitária federal, no caso a 
ANVISA, sobre a fabricação, importação e comercialização desses medicamentos de baixo 
risco quando observáveis todas as exigências sanitárias. 
 
Rotulagem 
 
Resolução CFF Nº 586 de 29 de agosto de 2013 
Regulamenta a prescrição farmacêutica (atribuições clínicas do farmacêutico) 
 
As atribuições clínicas dos farmacêuticos visam a promoção, proteção e 
recuperação da saúde, além da prevenção de doenças e outros problemas de saúde, a 
partir do uso racional de medicamentos e otimizar a farmacoterapia com o propósito de 
alcançar resultados que melhorem a qualidade de vida dos pacientes em serviços públicos 
e privados. Então o farmacêutico deve exercer sua atividade com autonomia e baseada em 
princípios e valores bioéticos e profissionais por meio de processos de trabalho com 
padrões estabelecidos e modelos de gestão a prática de saúde. 
O farmacêutico pode prescrever medicamentos e outros produtos com finalidade 
terapêutica isentos de prescrição médica, incluindo medicamentos industrializados, 
preparações magistrais, medicamentos dinamizados, plantas medicinais e outras categorias 
de medicamento que venham ser aprovados pelo órgão sanitário federal para prescrição 
farmacêutica. 
O exercício da prescrição farmacêutica deve estar fundamentado em conhecimentos 
e habilidades clínicas que abranjam boas práticas de prescrição e conhecimento de 
fisiopatologia, semiologia, comunicação interpessoal, farmacologia clínica e terapêutica. 
Essa resolução contempla a concepção de prescrição como uma ação de 
recomendar algo ao paciente, tal recomendação pode incluir a opção terapêutica e a oferta 
de serviços. 
O ato da prescrição poderá ocorrer em diferentes estabelecimentos farmacêuticos, 
como consultórios, em serviços em nível de atenção à saúde, desde que respeitando a 
confidencialidade e privacidade do paciente no atendimento. 
O ​farmacêutico poderá prescrever medicamentos cuja ​dispensação exija 
prescrição médica desde que condicionado à existência de diagnóstico prévio e ​apenas 
quando estiver previsto em programas, protocolos, diretrizes ou normas técnicas 
aprovadas para uso no âmbito de instituições de saúde. Necessita de título de 
especialista em farmácia clínica.

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