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Moda e Costura II

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SUMÁRIO 
Equipamentos......................................................................................................3 
Zíper ..................................................................................................................28 
Botões................................................................................................................31 
Tipos de tecidos e sua classificação..................................................................43 
Tipos de maquinas de costura...........................................................................60 
Componentes da maquina.................................................................................64 
A compra do tecido............................................................................................68 
Costurando passo a passo................................................................................80 
Modelagem........................................................................................................82 
Corte de tecidos.................................................................................................94 
Franzido...........................................................................................................112 
Pregando um zíper..........................................................................................114 
Costurando um botão......................................................................................126 
Bainha invisível................................................................................................127 
Customização de roupas.................................................................................128 
Referências......................................................................................................146 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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EQUIPAMENTOS 
 
Fita Métrica 
A fita métrica é indispensável 
para tirar as medidas do corpo 
e estabelecer as medidas no 
molde. As fitas de borracha 
sintética, utilizadas atualmente, 
vieram substituir as antigas 
fitas de tecido revestido. As 
fitas métricas medem 1,5 m de 
comprimento e têm 
extremidades de metal para evitar o desgaste. 
 
Tipos de Tesoura 
A tesoura é uma das 
ferramentas fundamentais 
para a costureira ou aspirante. 
E, no mercado, existem vários 
tipos delas, cada uma com 
uma função diferente. Mas no 
meio de tantas opções, qual é 
a melhor para cada tipo de 
trabalho? Você sabe? 
Aqui vão algumas dicas para 
comprar a tesoura adequada 
e sair por aí fazendo moda. Mas, antes, não se esqueça: um profissional ou 
pessoa que faça um trabalho com costura (mesmo caseira) precisa de, 
ao menos, duas tesouras, uma para papéis e outra para tecidos. E cuidado 
para não misturar os usos: as tesouras perdem a afiação ao cortarem papel e 
tecido alternados. 
As tesouras de aço inoxidável possuem maior resistência à corrosão e tem 
maior durabilidade do fio. São ótimos investimentos a longo prazo. Já as 
tesouras com parafusos permitem compensar as eventuais folgas entre as 
lâminas que poderão ocorrer com o uso. As tesouras com rebites não permitem 
que sejam feitos apertos. 
 
 
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 Tesoura multiuso: 
É uma tesoura comum, de metal, 
com cabo de plástico ou 
emborrachado. Apesar de 
ser chamada tesoura multiuso, não 
deve ser usada pra cortar nada além 
de tecido. 
Uso: Cortar tecido. 
 
 
Tesoura de arremate 
Pequena e não muito afiada, tem 
somente um anel para colocar o 
dedo e uma mola, que mantém as 
lâminas separadas. 
Uso: Cortar restos de linha durante a 
costura. Como não há necessidade 
de encaixe dos dedos pra cortar 
(somente apertar e a mola abre a 
tesoura de novo), tudo fica mais 
rápido. Cortar os restos de linha que 
sobram da costura é de 
grande importância. 
 
Desmanchador ou Abridor de 
casas 
É uma garra com duas pontas, uma é 
maior e pontuda e a outra, menor e 
com uma bolinha na ponta, pra evitar 
que o tecido rasgue. A lâmina em 
si fica na curva entre as duas pontas. 
Uso: desmanchar costuras (coloca-se 
a ponta entre a linha e o tecido, 
deixando a linha na direção 
da lâmina. Ao puxar pra cima, a linha 
se parte, e daí em diante, 
https://sigbolfashion.files.wordpress.com/2015/05/imagem02.jpg
https://sigbolfashion.files.wordpress.com/2015/05/imagem03.jpg
https://sigbolfashion.files.wordpress.com/2015/05/imagem01.jpg
 
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sucessivamente “ganchando” os pontos seguintes, desmancha-se a costura 
toda) e abrir casas (para isso, espeta-se o gancho maior na casa, empurrando 
até o tecido tocar a lâmina. Depois, escorrega-se o desmanchador para frente, 
até o final da casa). 
 
Tesoura de costura 
Essa tesoura tem o pegador um 
pouco mais levantado em relação às 
lâminas. 
Uso: Com ela, não é 
necessário levantar o tecido para 
cortar. De grande ajuda ao cortar 
seguindo um molde, por exemplo. A 
tesoura consegue escorregar ao 
redor do molde, sem ter que levantá-
lo. Esse tipo de tesoura é muito 
usada por alfaiate e costureiras 
profissionais. 
 
Tesoura de bordado 
Essa tesoura é muito pequena, com a 
ponta extremamente fina. Tem forma 
de pássaro ou a lâmina curvada, 
como as tesouras de cortar 
unhas de bebês. 
Uso: Usada para cortar fios bem 
próximos ao tecido, especialmente 
em bordados e acabamentos. 
 
 
 
 
 
 
https://sigbolfashion.files.wordpress.com/2015/05/imagem04.jpg
https://sigbolfashion.files.wordpress.com/2015/05/imagem05.jpg
 
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Cortador circular 
O cortador circular é uma espécie de 
estilete, com uma lâmina redonda. 
Uso: Muito conhecido pela turma do 
Quilt e do Patchwork, é ótimo pra fazer 
cortes bem precisos. Sua vantagem é 
que se pode dobrar ou empilhar mais de 
uma peça de tecido e efetuar o corte de 
uma vez só. Pra isso, precisará de uma 
lâmina mais grossa,como as de 45 ou 
60mm. Alguns cortadores circulares 
vem com uma guia, que é atarraxada no 
cortador, para cortar moldes que não 
tem sobra de costura marcada. Você acompanha o molde com a guia, que 
afasta a lâmina o suficiente para deixar espaço para a costura. Para 
uso do cortador circular, é necessário também ter uma base para corte 
(também conhecido como borrachão). 
Tesoura micro-serrilhada 
É como uma tesoura de costura 
normal, mas possui micro 
serrilhado nas lâminas. 
Uso: O serrilhado ajuda no corte de 
tecidos muito finos e leves, como a 
seda, por exemplo. A função dele é 
não deixar o tecido escorregar 
enquanto é cortado. 
 
 
 
 
 
 
 
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Tesoura cortador ou alfaiate 
Essa tesoura tem uma lâmina 
arredondada e outra mais fina. 
Uso: A lâmina pontuda serve 
para abrir uma peça, como um 
bolso, forro, etc. A outra é mais 
arredondada na parte inferior, 
para quando se cortar uma peça 
como tem duas camadas, por 
exemplo. Com isso, pode-se 
cortar a superior sem machucar 
a inferior, porque a parte 
arredondada da lâmina passará 
acima dela. 
 
Tesoura de picotar 
A tesoura possui lâminas 
serrilhadas, com serra maior que a 
micro-serrilhada. 
Uso: Normalmente usada para 
forros ou acabamentos em que o 
corte vai ficar exposto. Só pode ser 
usada em tecidos que não desfiam, 
como o feltro, lã etc. 
 
 
 
Réguas para molde 
Veja abaixo algumas réguas frequentemente utilizadas: 
 
 
 
 
https://sigbolfashion.files.wordpress.com/2015/05/imagem09.jpg
https://sigbolfashion.files.wordpress.com/2015/05/imagem08.jpg
 
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Régua comum: régua 
graduada em centímetros e 
milímetros utilizada para 
traçar linhas, verificar e 
inserir medidas. 
 
 
 
 
 
 Régua curva: régua que apresenta 2 modelos 
de curvas grandes utilizados para desenhar 
linhas curvas no molde, como linhas que 
definem cintura e quadril.
Régua cava: régua que apresenta 2 modelos de 
curvas pequenas utilizados para desenhar linhas 
curvas no molde, como cavas e decotes. 
 
 
 
 
 
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Régua 3 em 1: este modelo de 
régua possui o esquadro, a régua 
curva e a régua de cava, todas 
juntas, por isso o nome 3 em 1. 
Como esta régua substitui todas as 
outras, ela se torna muito mais 
prática, pois ocupa menos espaço 
na mesa de trabalho e agiliza a 
produção do molde, uma vez que 
não é necessário alternar as 
réguas. 
 
Linhas de Costura 
A menor falha na performance da 
linha resulta em perda de 
investimento em material, 
equipamento, tecido e retrabalho. 
Por isso é importante conhecer sua 
linha completamente. Melhorar o 
conhecimento sobre a linha, analisar 
os seus parâmetros e escolher 
corretamente são papéis 
importantes no alcance de uma boa 
performance da costura com a 
qualidade desejada. 
 
O que é uma linha de costura? 
As linhas de costura são fios especiais projetados e desenvolvidos para 
utilização em máquinas de costura. Elas formam os pontos com eficiência e 
sem rupturas. Não se deterioram durante a vida útil do produto. A função 
básica da linha é proporcionar aparência e desempenho nos pontos e 
costuras. 
Quais são os fatores que afetam as funções da linha de costura? 
Fatores que afetam a estética: 
Cor, brilho e finura/espessura devem ser considerados quando for escolher 
uma linha para propostas decorativas como costuras aparentes e bordado. 
 
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Outras considerações incluem: 
• Tonalidade e combinação de cor 
• Solidez da cor 
• Seleção de ponto 
• Uniformidade na formação de 
ponto 
Fatores que afetam a performance: 
As linhas usadas em roupas devem ser 
duráveis o bastante para suportar a 
abrasão e o calor da agulha que 
ocorrem durante a costura, acabamento 
da peça, alongamento e durante a 
vestimenta. 
A performance da linha nas roupas pode ser avaliada da seguinte forma: 
• Resistência da costura 
• Resistência à abrasão 
• Elasticidade 
• Resistência química 
• Flamabilidade 
• Solidez de cor 
 
O que é costurabilidade? 
'Costurabilidade' da linha é o termo 
usado para descrever a 
performance da linha de costura. A 
linha com boa costurabilidade é 
uniforme em diâmetro com um bom 
acabamento de superfície. A 
uniformidade longitudinal da linha 
contribui para uma resistência 
uniforme e reduz a fricção, quando 
passa pelos mecanismos de 
formação de ponto. Isto também 
minimiza as quebras de linhas, os 
custos que incorrem na repassagem da linha na máquina, reparo de pontos e 
produção de produtos com qualidade inferior. 
 
 
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Parâmetros de costurabilidade 
Os parâmetros que definem a costurabilidade superior da linha são: 
• Sem quebras em costuras de alta velocidade 
• Formação consistente de ponto 
• Sem pontos falhos 
• Nivelamento, para evitar diferenças de tensão durante a costura 
• Um alto nível de resistência à abrasão 
• Superfície suficientemente suave, para passar facilmente através dos 
guias da máquina. 
 
Classificação da linha 
As linhas podem ser classificadas de diferentes formas. Algumas classificações 
comuns são aquelas baseadas em: 
• Substrato 
• Construção 
• Acabamento 
1. Classificação baseada no substrato 
Natural 
O uso de linhas feitas de substratos 
naturais hoje é mínimo em aplicações 
industriais. No entanto, a linha natural 
mais comum utilizada é a de algodão. 
 
Sintético 
Devido às 
limitações das fibras naturais, as linha passaram 
a ser feitas a partir de fibras sintéticas, uma vez 
que tem propriedades desejáveis de alta 
tenacidade, alta resistência à abrasão e boa 
resistência química. Elas também não são 
significantemente afetadas por umidade, 
apodrecimento, mofo, insetos ou bactéria. 
 
 
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2. Classificação baseada na 
estrutura de construção da linha 
Linhas de fibra fiada são fabricadas 
usando-se fibras naturais ou sintéticas. 
A linha de poliéster fibra fiada é a mais 
amplamente utilizada. É mais forte que 
as linhas de algodão, comparando-se 
à mesma espessura e disponíveis em 
uma ampla variedade de espessuras e 
cores. 
 
 
A linha corespun é uma combinação de 
fibras fiadas e filamentos. A linha corespun 
mais comum utilizada tem construção multi-
cabos, cabo consistindo de um núcleo de 
filamentos de poliéster recobertos com 
fibras de algodão ou poliéster. 
 
Esta linha combina a resistência do 
filamento de poliéster com a costurabilidade 
do algodão ou fibras cortadas de poliéster. 
A linha corespun geralmente é utilizada em 
costuras de alta velocidade em muitos tipos 
de roupas, especialmente naqueles que requerem alta resistência da costura. 
As linhas de filamentos são mais fortes do que as linhas de fibra fiada da 
mesma fibra e espessura. Três tipos de 
filamentos são normalmente usados: 
A linha de monofilamento é feita de 
uma fibra contínua com uma espessura 
definida. Mesmo sendo forte, uniforme 
e barato para fazer, falta flexibidade e é 
dura e áspera no toque. Como 
resultado, o seu uso é restrito a 
bainhas, cortinas e móveis estofados. 
 
 
 
 
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A linha de monofilamento 
liso normalmente é feito de nylon ou 
poliéster e utilizado onde alta resistência 
é exigência primária. Ela consiste de dois 
ou mais filamentos contínuos torcidos 
juntos. É normalmente utilizado para 
costura de sapatos, roupas de couro e 
produtos industriais. 
 
 
 
 
 
Linha de filamento texturizado é 
normalmente feito de poliéster e 
usado primariamente como linha do 
looper em pontos de cobertura. 
Filamentos texturizados dão ao fio 
maior cobertura e alto alongamento, 
mas o deixa mais sujeito a 
enroscamento. 
 
 
 
Princípios básicos da construção da linha 
Todas as linhas de costura convencionais começam seus ciclos de produção 
como fios singelos. Estes fios são produzidos pela torção de fibras curtas ou 
filamentos contínuos. 
Alguns termos usados no contexto de construção da linha são: 
Torção: O termo torção de uma linha refere-se ao número de voltas por 
unidade de comprimento solicitados para juntar as fibras/cabos para dar ao 
fio/linha resistência e flexibilidade. Uma linha com torção excessiva é também 
suscetível a problemas enquanto costura devido à "vivacidade", que pode 
causar snarling, laços, nós e possíveis derramamentos que proíbem a 
formação do ponto. 
 
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Direção da torção – A 
direção da torção é 
identificada como "S" 
para torção direita e "Z" 
para torção esquerda. A 
maioria da máquinas de 
ponto fixo e outras 
máquinas foram 
desenhadas para linhas 
com torção "Z". Linhas 
com torção "S" 
distorcem durante a formação do ponto. 
A direção da torção não afeta a resistência da linha, mas pode seriamente 
prejudicar sua performance quando for usada em uma máquina que não seja 
adequada. 
Cabo e cordonel – Fios 
com muitos 
componentes são 
torcidos juntos para 
formar a linha. As 
formações mais 
comuns são 2, 3, 4 
cabos. As linhas são 
torcidas juntas para 
formar um cordonel. As 
formações mais comuns são 4, 6 ou 9 cabos. 
Espessura – A espessura final da linha é denominada "Grist", "Etiqueta", "Tex" 
ou "Título". A linha deve ser a mais fina possível dependendo da solicitação de 
resistência da costura. Geralmente as linhas mais grossas tem maior 
resistência, dado o mesmo teor de fibras e estrutura dos fios. Linhas mais finas 
tendem a misturar-se na superfície do tecido e são menos sujeitas à abrasão 
do que costuras com linhas mais grossas. Linhas mais finas tem uma melhor 
performance com agulhas finas e produzem menos distorção nos tecidos do 
que agulhas grossas. 
3. Classificação baseada no acabamento da linha 
Acabamentos são dados à linha por dois motivos: 
1. Para melhorar a costurabilidade 
 
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Alguns acabamentos envolvem melhoria da resistência, resistência à abrasão e 
lubrificação
da linha. 
2. Para conseguir um requisito funcional específico 
Alguns acabamentos incluem bonderização, anti-umidade, anti-fungo, 
resistente a chamas, repelente de água e 
acabamentos anti-estáticos. 
Pacote de apoio 
As linhas de costura são colocadas em 
diferentes tipos de embalagens, de 
acordo com os tipos, máquinas e 
necessidades da costura. A embalagem 
é importante para que não apresente 
problemas durante o transporte nem 
durante o uso em máquinas. Os pacotes 
podem ser identificados por cores, de 
acordo com a espessura e tipo de linha 
para fácil identificação. 
 
Terminologia da linha 
Com uma grande variedade de linhas 
para escolher, é importante conhecer 
um pouco da terminologia associada 
com as propriedades das linhas para 
julgar a diferença entre seus tipos. 
A resistência à tração e a tensão a qual 
a linha quebra, são expressas em 
gramas ou kilogramas (força). 
Tenacidade é a resistência relativa 
obtida dividindo a resistência à tração 
pela espessura da linha. 
Resistência à laçada é a carga 
necessária para quebrar um 
comprimento de linha que é laçado 
através de outro comprimento da 
mesma linha. 
Resistência mínima da laçada é a resistência da sua parte mais fraca(testado 
em linha com comprimento contínuo). 
 
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Alongamento à ruptura é a quantidade pela qual a linha é esticada até o seu 
ponto de quebra, expresso em porcentagem do seu comprimento original. 
Módulo é um termo usado para designar um valor numérico que indica a 
maneira na qual o tecido se comporta quando uma força de tração é aplicada. 
A elasticidade é a propriedade da linha em recuperar seu comprimento original 
após ser esticado por um determinado período. 
Encolhimento é o montante pela qual a linha se contrai sob a ação de lavagem 
ou aquecimento. 
Regain é a quantidade de umidade absorvida por uma linha expressa em 
percentagem de peso do material completamente seco. 
Requisitos de uma linha de costura de boa qualidade 
Boa resistência à tração, 
escondendo os pontos 
seguramente durante a lavagem 
e vestimenta. 
Superfície lisa garante a 
ausência de falhas e menos 
atrito entre a agulha e o tecido 
durante costuras de alta 
velocidade. A linha deve ser 
bem lubrificada para melhorar a 
costurabilidade e resistência à abrasão. 
Espessura/Diâmetro uniformes resultam em uma linha de costura que se move 
de forma suave e rápida através do olho da agulha e tecido. Isto também afeta 
a resistência à tração da linha, resistência à abrasão e a sua torção. Uma linha 
irregular pode formar pequenos nós e enroscar no olho da agulha. 
A boa elasticidade permite à linha recuperar imediatamente o seu comprimento 
original, depois que a tensão for 
liberada. A elasticidade da linha 
de costura afeta a resistência e a 
qualidade do acabamento da 
costura. 
A boa solidez da cor fornece 
imunidade à linha contra 
diferentes agentes a qual ela será 
exposta durante a fabricação ou 
lavagem. A linha, então, deve ser 
 
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uniformemente tingida. 
Linhas de baixo encolhimento sendo usadas em tecidos com alto encolhimento 
reduzem as chances de franzimento. 
Boa resistência ao ataque químico é uma propriedade desejável da linha 
utilizada em roupas que sofrerão lavagens, alvejamento ou lavagem a seco. 
Boa resistência à abrasão garante uma boa performance da costura e torna a 
linha mais durável. 
Tipos de linhas para costura e crochê 
A primeira coisa que você deve fazer, até mesmo antes de conhecer os vários 
modelos de linhas, é definir a 
sua necessidade. Estabeleça 
qual tipo de costura e peça você 
deseja confeccionar. É uma 
camisa de algodão? Um gorro 
de crochê? Um pano de prato? 
Definir isso é um passo 
imprescindível para acertar na 
escolha da linha para costura. 
Depois de feita a escolha do 
tipo de costura ou crochê, vamos aos tipos de linhas. 
Linhas de algodão 
As linhas de costura feitas de 
algodão são os tipos mais 
usados para fazer uma imensa 
variedade de peças (camisetas, 
blusas, fraldas, etc). Elas só 
não são indicadas para fazer 
roupas e demais formas de 
peças elásticas, uma vez que 
acabam rompendo. Já para 
peças de tule, como, por 
exemplo, lingeries, o algodão é 
essencial. 
 
 
 
 
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Linhas de seda 
As linhas de seda também têm 
características mais delicadas. 
Fora isso, elas garantem um brilho 
único para as roupas, acessórios, 
etc. Elas também são excelentes 
para algumas formas de 
acabamento, por exemplo, 
bordados. 
 
Linhas de nylon 
Sua intenção é fazer roupas fortes 
e, ao mesmo tempo, delicadas? As 
linhas de nylon são perfeitas para 
isso. Elas são muito indicadas para 
a confecção de peças sintéticas. 
 
 
 
Linhas de crochê 
As linhas para crochê e demais 
formas de bordados podem ser de lã, 
algodão, poliamida, polipropileno, 
entre outras. Elas servem para fazer 
mantas, colchas e bordados mais 
delicados. Dentro dessa variedade, 
as linhas de crochê são divididas 
entre finas e grossas. 
Se você deseja fazer bordados, 
prefira linhas mais finas. Agora se a 
intenção é confeccionar peças 
inteiras de roupas, por exemplo, opte 
pelas linhas grossas. O bacana é que 
dá pra encontrar uma infinita variedade de cores, algumas linhas têm até duas 
ou mais colorações. Todos os pontos essenciais para você fazer peças e 
bordados bem criativos. 
http://www.reidoarmarinho.com.br/linha-p-croche-clea-1000-317/p?cc=38
 
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Linhas metálicas 
Sabe aquelas costuras ou detalhes 
brilhantes para roupas e 
principalmente acessórios? As linhas 
metálicas são feitas para isso. Elas 
garantem qualidade e brilho para 
variadas costuras. Pode encontrar 
linhas para costura metálica: verde, 
vermelha, roxa, prata, dourada e 
muitas outras. 
 
Linhas de Poliéster 
Assim como as linhas de algodão, as de 
poliéster também são muito comuns. 
Elas podem ser utilizadas nas 
confecções de malha e nas peças 
elásticas. As principais características 
das linhas de poliéster é que elas 
esticam bem, por isso, são tão 
resistentes. Além disso, garantem brilho 
e, geralmente, têm acabamento de 
silicone ou de cera. 
 
Tipos de Agulha 
A característica principal de 
qualquer máquina de costura é a 
agulha, ou várias delas. Muitos 
tipos de agulhas (sistemas) foram 
desenvolvidos ao longo do tempo 
para assegurar que cada máquina 
de costura que a use, tenha a 
melhor performance. 
Os sistemas de agulhas podem ser 
adotados por diversas razões, 
como o uso de tecidos específicos, 
novo maquinário de costura ou até 
http://www.reidoarmarinho.com.br/fio-de-overlock-bonfio-cores-bt15c-200g-588/p?cc=124
 
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mesmo, aumento da velocidade da máquina. 
Cada sistema de agulha (tipo de agulha) possui tipicamente de 6 a 8 tamanhos 
disponíveis. Nos sistemas mais utilizados, podem haver até 15 tamanhos, com 
cada um desses sistemas e tamanhos, disponíveis também em diferentes tipos 
de pontas. 
O guia a seguir foi feito para te ajudar a entender e obter o melhor sobre 
agulhas de máquinas de costura. 
As funções básicas de uma agulha 
Criar uma passagem para a linha no material a ser costurado. 
Levar a linha através do material e formar um laço que pode ser preso por uma 
lançadeira ou looper. 
Para passar a linha de cima através do laço formado pelo looper em máquinas 
que não sejam de ponto fixo. 
Partes da Agulha: características físicas 
Uma agulha tem várias 
partes que executam 
funções diferentes durante 
o ato da costura como: 
Base do cabo 
É a extremidade superior 
que facilita a inserção na 
barra de agulha 
Cabo 
É a parte mais grossa da 
agulha que se prende à 
braçadeira ou ao parafuso. 
Ela suporta a agulha e 
prorciona maior resistência 
de forma geral. 
Junção cônica 
É a seção intermediária 
entre o cabo e a haste. 
 
 
 
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Haste (ou Tronco) 
Parte da gulha que vai do cabo até o olho. Esta parte
está sujeita a muita 
fricção e um consequente aquecimento quando passa através do material 
costurado. 
Canaleta(s) 
Presente em um lado da haste, proporciona um perfeito direcionamento da 
linha de cima na formação da laçada e um canal de proteção para esta mesma 
linha durante a penetração no material costurado. 
Ranhura curta 
Oposta a canaleta longa, auxilia na formação da laçada da linha da agulha 
Olho 
O olho da agulha está na parte inferior da haste. A linha de cima passa através 
dele e é levada para parte inferior do material. 
Cava 
É um corte preciso na haste da agulha, logo acima do olho, para permitir a 
passagem da lançadeira ou looper entre a linha e a agulha na formação da 
laçada. 
Ponta 
A ponta da agulha tem o formato adequado para conduzir a linha no material 
que está sendo costurado de acordo com o seu tipo e efeito desejado. 
Extremidade da ponta 
É a extremidade total da agulha, determinado de acordo com as definições de 
performance necessárias. 
Outros 
A maioria das agulhas são 
fabricadas usando essas 
características, mas existem 
várias exceções. Algumas delas 
foram desenvolvidas para 
superar problemas de costura 
específicas ou simplesmente 
projetadas para atender os 
requisitos da máquina. 
 
 
 
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Identificação da agulha 
Uma agulha de máquina de costura é identificada com três parâmetros, que 
são: Sistema, Ponta e Tamanho. 
Sistema 
O sistema de agulhas define as dimensões da agulha a ser usada na máquina. 
Dependendo da máquina e de tipo de ponto, a agulha é desenvolvida com 
variações de comprimento da haste, finura do cabo, tipo do olho, etc... É 
aconselhável verificar junto ao fabricante, qual a agulha adequada para sua 
máquina. 
Ponta 
A ponta da agulha é classificada em geral, em dois tipos: 
• Ponta redonda 
• Ponta lança 
Agulhas de Ponta Redonda 
Acredita-se que existam cerca de vinte diferentes pontas redondas disponíveis, 
sendo que destes, seis são de maior uso comum. 
Agulhas de Ponta Redonda - Aplicações: 
Conjunto de Ponta Fina também conhecido como Ponta Aguda (SPI) 
Esta ponta é usada para tecidos densos, uma vez que causa menos danos, 
ajuda a definir um 
ponto reto e minimiza 
o franzimento de 
costura. 
Muito usado para 
costura de microfibra e 
tecidos de alta 
densidade, materiais 
revestidos, pesponto 
de colarinhos e 
punhos de camisa. 
Ponta comum também 
conhecida como Ponta 
Redonda Normal 
Essa ponta é usada 
em tecidos normais 
com costura padrão, 
 
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pois desloca o fio para o lado. 
Ponta Bola Fina (SES) 
Essa ponta é usada na costura de tecidos de malha leve e fina. É usado 
também para DENIM fino e leve, tecidos de alta densidade para evitar danos 
ao material. 
Ponta Bola Média (SUK) 
Este ponta é usado para costurar tecidos de malha média. É usado para o 
DENIM médio a grosso, que irá sofrer processo de lavagem com pedras e jato 
de areia. 
Ponta Bola Grossa (SKF) 
Essa ponta é usada para costurar malha grossa e tecidos grossos com 
elasticidade (não danifica o fio elástico). 
Ponta Bola Especial (SKL) 
Utilizado para costurar materiais elásticos médios a grossos e malhas muito 
grossas. 
Agulhas Ponta Lança 
Agulhas de Ponta Lança tem pontas afiadas como lâminas. Essas pontas estão 
disponíveis em uma grande variedade de cortes transversais, tais como 
arredondada, triangular e quadrada. Elas podem ser usadas em materiais 
pesados, que não sejam tecidos. Elas perfuram o material mais facilmente do 
que os tipos de pontas redondas gerando assim menos calor na agulha. Há um 
grande número de pontas dos quais cerca de 11 estão em uso regular 
atualmente. 
Visão Geral das Pontas Lanças 
 
 
24 
 
 
 
 
Pontas cortantes retas; 
Pontas cortantes arredondadas; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
25 
 
 
 
Tamanhos de Agulha/Finuras 
Os tamanhos de agulha são geralmente 
representados de duas formas (embora 
existem várias). Uma delas é através do 
Número Métrico (Nm) que representa o 
diâmetro da haste da agulha em 
centésimos de milímetro medidos logo 
acima da cava, mas não em qualquer 
parte reforçada da haste. Por exemplo, 
uma agulha de Nm 110 mede 1.1 
milímetro de diâmetro, enquanto uma 
agulha Nm 50 tem meio milímetro de 
diâmetro. 
A finura da haste na figura à direita é de 
1.1 mm de largura, e corresponde ao 
Nm 110. 
O outro padrão de tamanho de agulha é o sistema de numeração Singer, 
também conhecido como sistema americano, que usa um número 
representando seu tamanho. 
Veja na tabela abaixo as comparações entre Nm e Singer e também outras 
referências de tamanho. 
Determinando a Agulha certa para a linha 
Veja uma maneira rápida de determinar se a linha e a agulha da máquina de 
costura são compatíveis: 
• Use meio metro de linha a ser utilizado na máquina de costura, e passe 
no furo da agulha que deve estar solta. 
• Segure a linha verticalmente, com a agulha na parte de cima. 
• Se a agulha for muito grande, ela vai cair para a parte inferior da linha. 
• Se a agulha for muito pequena, ela vai ficar presa no topo da linha 
• Se a agulha estiver no tamanho certo, ela vai descer vagarosamente em 
espiral para o meio da linha 
De qualquer forma, uma agulha maior do que o normal deve ser utilizada para 
penetrar em tecidos mais grossos, ou passar o ponto por cima de materiais 
volumosos. 
 
 
 
26 
 
 
 
Problemas Comuns e Soluções 
Agulhas de máquina de costura podem quebrar e os motivos mais frequentes 
de quebra estão listados abaixo, junto às possíveis soluções: 
Motivo Solução 
Uso de agulha de baixa qualidade Usar agulhas de boa qualidade 
Puxar o tecido enquanto costura Isso coloca pressão sobre a agulha 
e a deixa fora do lugar; assim, deve-
se tomar cuidado para garantir que o 
tecido não seja puxado 
A agulha não trabalha corretamente Verifique o manual do equipamento 
e tenha certeza que a agulha está 
corretamente instalada 
A agulha é muito delicada para o tecido Use agulhas de maior numeração 
para costurar tecidos mais pesados, 
como denim 
O calcador está solto Isso faz com que a agulha entorte 
sobre o calcador, por isso deve 
haver um parafuso que você deve 
ajustar 
Verificando a Agulha 
Instalando uma nova agulha 
• Sempre certifique-se de que a 
agulha é apropriada para a 
máquina de costura 
• Tenha certeza de que o 
tamanho/olho é adequado ao 
tamanho da linha a ser utilizada 
• Tenha certeza de que a agulha 
está totalmente inserida 
• Certifique-se de que o ângulo da agulha está correto 
Após inserir a agulha na máquina de costura, gire o volante da máquina 
manualmente para certificar-se de que a agulha não estará em contato com 
todas as partes 
http://www.pedacodesonho.com.br/wp-content/uploads/2014/07/partes-da-agulha-de-costura.png
 
27 
 
 
 
Agulha ideal para cada tipo de tecido 
Mesmo sabendo que cada 
agulha tem sua particularidade 
e cada tamanho é recomendado 
para um tipo específico de 
tecido. 
Normalmente, os tamanhos das agulhas são classificados como Europeu e 
Americano e vêm escritos na haste da agulha (ex.: 90/14, conforme tabela 
abaixo é indicada para tecidos pesados como o veludo cotelê) 
 
A tabela abaixo mostra exatamente o tamanho ideal de agulha para cada tipo 
de tecido: 
 
 
 
 
EURPOEU AMERICANO TIPO DE TECIDO EXEMPLO 
60 8 Leve Seda fina 
65 9 Leve Renda 
70 10 Leve / médio Crepe fino 
75 11 Médio Cambraia 
80 12 Médio / pesado Algodão 
90 14 Pesado Veludo-cotelê 
100 16/18 Pesado / Muito pesado Brim grosso / Jeans 
120 19 Muito pesado Lona 
http://www.pedacodesonho.com.br/wp-content/uploads/2014/07/tamanho-da-agulha-de-costura-para-cada-tipo-de-tecido.jpg
 
28 
 
 
 
ZÍPER 
Embora seja classificada 
dentro da mesma categoria, 
uma grande diferença define 
cada um. 
O aviamento é tudo que for 
necessário em uma peça de 
roupa para finalizá-la,
por 
exemplo, materiais de 
fechamento como zíperes e 
botões. A escolha do tecido 
sempre determina a qualidade e o tipo de aviamento. 
 
 
Zíper ou Feche Clair: tipo de fecho 
aplicado em algumas aberturas de 
uma peça de roupa, é composto de 
dois tipos de materiais, tecido com 
metal ou tecido com nylon e 
fabricado em vários tamanhos e 
larguras. Sua aplicação na costura 
pode ser como aviamento de 
complemento ou decoração. 
 
 
 
 
Zíper Centrado: Aplicação 
utilizada em peças com 
abertura no meio, da frente ou 
das cotas de saias, vestidos e 
blusas. 
 
 
https://sigbolfashion.files.wordpress.com/2015/07/imagem-20.jpg
https://sigbolfashion.files.wordpress.com/2015/07/untitled-1.jpg
https://sigbolfashion.files.wordpress.com/2015/07/painel-2.jpg
 
29 
 
 
 
Zíper com carcela, com vista 
ou com braguilha: Aplicação 
tradicional em casacos, calças 
masculinas ou femininas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Zíper com transpasse: 
Utilizado em peças com 
abertura lateral ou traseira, 
como saias, vestidos e 
calças. 
 
 
 
 
 
Zíper com Cursor Destacável: Aplicado 
para separar partes, como manga e 
pernas. E na frente da peça como 
jaquetas, com a finalidade de abertura 
total. 
 
https://sigbolfashion.files.wordpress.com/2015/07/painel-3.jpg
https://sigbolfashion.files.wordpress.com/2015/07/painel-4.jpg
https://sigbolfashion.files.wordpress.com/2015/07/painel-5.jpg
 
30 
 
 
 
 
 
Zíper duplo: Com dois cursores para 
abertura em ambas as extremidades, 
muito usados em mochilas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Zíper Invisível: 
 Aplicado inteiramente entre o tecido e 
o forro, possibilitando um visual limpo, 
sem costura aparente, aparecimento 
apenas do cursor. 
 
 
 
 
 
 
https://sigbolfashion.files.wordpress.com/2015/07/painel-6.jpg
https://sigbolfashion.files.wordpress.com/2015/07/painel-7.jpg
 
31 
 
 
 
Zíper Trator: Com dentes grossos, para efeito decorativo em jaquetas e 
laterais de calças. Usado 
geralmente em short wear e surf 
wear e em alguns modelos de 
sapato. 
 
 
 
 
 
 
 
 
BOTÕES 
 
Botões Costuráveis: a sua principal característica é que tem furos para passar 
a linha e podem ser pregados à mão ou à máquina. O sistema de fechamento é 
através de casas feitas no tecido. Abaixo alguns tipos desses botões. A medida 
desse tipo de botão é em polegadas (“) ou milímetros (mm). 
Botão bombê ou forrado: é um botão 
composto de duas partes, sendo uma 
base ou pé com furos para passar a 
linha e a parte superior, feita 
geralmente em alumínio, que é forrada 
com o próprio tecido da roupa e 
prensado em uma máquina. Para esse 
processo utilizam-se matrizes, que 
variam conforme o tamanho do botão. 
 
Botão de massa: botões feitos de 
materiais sintéticos, podem ter os 
mais diversos formatos e cores. 
 
 
https://tanianeiva.com.br/wp-content/uploads/2012/02/BotaoBombe.jpg
https://tanianeiva.com.br/wp-content/uploads/2012/02/BotaoMassa.jpg
 
32 
 
 
 
Botão de acrílico: geralmente são um 
pouco transparentes, podendo ser 
perolados. São botões muito resistentes. 
 
 
 
 
 
 
Botão de metal: são fabricados em 
ferro, latão ou ligas metálicas 
mistas, pois estas barateiam o 
produto e alguns metais misturados 
ao ferro evitam a oxidação, um 
problema muito inconveniente. 
 
 
 
Botão de madeira: podem ser artesanais 
ou industrializados. Em geral necessitam 
de um tratamento para evitar fungos e 
manchas no tecido. 
 
 
 
 
 
 
https://tanianeiva.com.br/wp-content/uploads/2012/02/BotaoAcrilico.jpg
https://tanianeiva.com.br/wp-content/uploads/2012/02/BotaoMetal.jpg
https://tanianeiva.com.br/wp-content/uploads/2012/02/BotaoMadeira.jpg
 
33 
 
 
 
Botão de poliéster: esses botões 
são muito comuns na camisaria. 
Entre eles estão os famosos botões 
rajados na clássica camisa pólo. 
 
 
 
 
 
 
Botão de material reciclado: já são 
feitos botões partir de papel reciclado, 
sêmola de batata, milho, marfim-
vegetal, algodão, restos de madeira, 
plantas e frutos. Estes botões 
ecológicos biodegradáveis são 
fabricados em Portugal pela Louropel, 
empresa portuguesa que detêm uma 
“tecnologia patenteada única no 
mundo” e é a maior fabricante mundial 
de botões. 
 
Botões de pressão: não são presos à 
roupa com linha, mas por prensagem 
não precisam de casas, pois fecham 
por um sistema de encaixe por pressão. 
Para a colocação desse tipo de botão é 
necessário ter uma máquina própria e 
para cada tipo e tamanho existem 
matrizes diferentes. São feitos de 
diferentes materiais: 
 
 
 
 
https://tanianeiva.com.br/wp-content/uploads/2012/02/BotaoPoliester.jpg
https://tanianeiva.com.br/wp-content/uploads/2012/02/BotaoReciclado.jpg
https://tanianeiva.com.br/wp-content/uploads/2012/02/PressaoFerro.jpg
 
34 
 
 
 
Ferro ou latão:são botões destinados a 
peças esportivas feitas em tecidos 
médios ou pesados. Atualmente a 
maioria dos botões metálicos são 
fabricados de ligas, ou seja misturas de 
diferentes metais. 
 
 
 
 
 
 
 
Plástico: são muito utilizados em 
roupas sportwear devido à sua 
praticidade. 
 
 
 
 
Botões Fixos e Flexíveis: são os botões 
usados nas peças jeans. São botões de pé, 
para facilitar o abotoamento. Para tecidos mais 
pesados utiliza-se o botão flexível, que tem uma 
base móvel, para que o ato de abotoar seja 
mais facilitado ainda. 
 
 
 
 
 
https://tanianeiva.com.br/wp-content/uploads/2012/02/PressaoLatao.jpg
https://tanianeiva.com.br/wp-content/uploads/2012/02/PressaoPlastico.jpg
https://tanianeiva.com.br/wp-content/uploads/2012/02/BotaoFixo2.jpg
https://tanianeiva.com.br/wp-content/uploads/2012/02/BotaoJeans.jpg
 
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Botões Invisíveis: esses botões são 
geralmente metálicos e têm um ímã 
interno, fazendo com que as duas 
partes se unam facilmente. É muito 
utilizado em acessórios como bolsas, 
pois é prático e não aparece do lado 
externo. 
 
 
 
Escolha o melhor tipo e arrase na confecção de sua peça! 
 
Botões e outros aviamentos 
Elástico: o elástico tem uma estrutura de trançado que pode ter em sua 
composição fios de algodão ou sintéticos, juntamente com fios de borracha ou 
outras fibras elásticas. A sua medida 
é em milímetros(mm). Os elásticos 
classificam-se em três tipos 
principais: 
 De embutir: elásticos que ficam 
escondidos, embutidos na roupa. 
Esses elásticos são achatados e 
podem ter várias larguras. 
 
 
Externos ou aparentes 
(decorados): são feitos para 
aparecer e por isso são estampados e 
coloridos. 
 
 
 
 
https://tanianeiva.com.br/wp-content/uploads/2012/02/BotaoInvisivel2.jpg
https://tanianeiva.com.br/wp-content/uploads/2012/02/ElasticoEmbutir.jpg
https://tanianeiva.com.br/wp-content/uploads/2012/02/ElasticoEmbutir2.jpg
 
36 
 
 
 
 
Roliços (lastex, 
silicone): os lastex são 
utilizados para franzir o 
tecido, costurando com 
linha e com o próprio 
elástico. Há também os 
elásticos roliços muito 
utilizados no segmento 
surfwear. 
 
 
 
Cordões: podem ter uso 
decorativo ou funcional, no caso 
de ajustar a roupa. São oferecidos 
em diversos modelos, 
composições e espessuras. 
 
 
 
 
 
Velcros: são utilizados para 
fechamentos, oferecendo bastante 
praticidade com o seu sistema de 
aderência. Disponíveis em várias 
cores e larguras. 
 
 
 
 
 
https://tanianeiva.com.br/wp-content/uploads/2012/02/ElasticoRolico.jpg
https://tanianeiva.com.br/wp-content/uploads/2012/02/Lastex.jpg
https://tanianeiva.com.br/wp-content/uploads/2012/02/Cordao.jpg
https://tanianeiva.com.br/wp-content/uploads/2012/02/Velcro.jpg
 
37 
 
 
 
 
Ponteiras: podem ter a função 
de ajuste ou simplesmente de 
decorar as pontas de cordões. 
 
 
 
 
 
Colchetes: são ganchos de metal usados para 
fechamentos. Podem ser de gancho ou de pressão. 
Colchete de Gancho: são peças simples de metal 
em forma de gancho, sendo um lado macho e o outro 
fêmea. São usados em peças
de atelier e e de 
alfaiataria e são costurados à mão, excerto o colchete 
de cós de calça, que é preso no tecido por garras. Os 
colchetes também podem vir já aplicados em fitas de 
tecidos, que são 
utilizadas para 
fechamento de 
peças. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://tanianeiva.com.br/wp-content/uploads/2012/02/Ponteira.jpg
https://tanianeiva.com.br/wp-content/uploads/2012/02/ColcheteGancho2.jpg
https://tanianeiva.com.br/wp-content/uploads/2012/02/Cadarco3.jpg
 
38 
 
 
 
Colchete de pressão: são 
semelhantes aos botões de 
pressão, mas são costurados à 
mão. São compostos por duas 
peças, macho e fêmea. Por serem 
pequenos e delicados são 
utilizados em peças de atelier e 
infantis. 
 
 
Rebites: são peças metálicas usadas 
para reforçar cantos de peças 
esportivas como a calça jeans, mas 
também muito utilizados apenas como 
decoração. 
 
 
 
 
Ilhós: são pequenos círculos de 
metal aplicados aos tecidos por 
pressão. São usados para passar 
cordões, cadarços e fitas, ou 
simplesmente com função 
decorativa. Podem ser fabricados 
em vários tipo de metais em 
variados tamanhos, cores e 
modelos. Para a sua aplicação é 
necessário o uso de matrizes que 
variam de acordo com o tamanho do 
ilhós. Os ilhoses também podem vir já 
aplicados em tiras de tecido, que são 
utilizadas para o fechamento de peças. 
 
Fita com ilhoses 
https://tanianeiva.com.br/wp-content/uploads/2012/02/ColchetePressao2.jpg
https://tanianeiva.com.br/wp-content/uploads/2012/02/Rebite2.jpg
https://tanianeiva.com.br/wp-content/uploads/2012/02/Ilhos3.jpg
https://tanianeiva.com.br/wp-content/uploads/2012/02/Cadarco2.jpg
 
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Fivelas, passadores e argolas: 
são peças metálicas funcionais 
ou decorativas oferecidas com 
grande variedade pelos 
fabricantes. 
 
 
 
 
Termo colantes: são 
aviamento decorativos 
fixados no tecido em prensas 
com altas temperaturas. 
Extremamente práticos, são 
encontrados em variados 
motivos e tamanhos. 
 
 
Patches: são aviamentos 
geralmente pintados ou bordados 
que são aplicados ao tecido com 
costuras ou colados. Oferecem 
um alternativa prática de 
detalhamento, sem ter que 
mandar a peças para o bordado 
ou para a serigrafia. 
 
Aviamentos decorativos: este tipo de aviamento tem a única função de 
adornar a peça. Encontramos uma infinidade de tipos nas lojas especializadas. 
Alguns tipos mias comuns são: 
 
 
 
https://tanianeiva.com.br/wp-content/uploads/2012/02/Fivelas.jpg
https://tanianeiva.com.br/wp-content/uploads/2012/02/Termocolante.jpg
https://tanianeiva.com.br/wp-content/uploads/2012/02/Patches1.jpg
 
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Passamanarias: vendidas em grande 
variedade, para enfeitas as peças de 
acordo com a imaginação do estilista. 
 
 
 
 
 
 
Galões: tiras bordadas com 
variados motivos e larguras. 
 
 
 
 
Franjas: disponíveis em variadas 
composições, larguras e espessuras de 
fios. 
 
Paetês: tiras com aplicação de 
lantejoulas, disponíveis em várias 
espessuras e cores. 
 
 
 
https://tanianeiva.com.br/wp-content/uploads/2012/02/Passamanaria.jpg
https://tanianeiva.com.br/wp-content/uploads/2012/02/Galao.jpg
https://tanianeiva.com.br/wp-content/uploads/2012/02/Franjas.jpg
https://tanianeiva.com.br/wp-content/uploads/2012/02/Paetes.jpg
 
41 
 
 
 
Passa-fitas: tira com orifícios para se passar fitas, disponíveis em várias 
larguras e modelos. 
 
 
 
 
 
Bordados: disponíveis em 
composição de algodão puro ou misto 
com fio sintético, em várias larguras. É 
um aviamento muito antigo apreciado 
até hoje. 
 
 
 
 
 
 
Fitas: disponíveis em várias larguras, 
cores e composições. 
 
 
 
 
 
https://tanianeiva.com.br/wp-content/uploads/2012/02/Passafitas.jpg
https://tanianeiva.com.br/wp-content/uploads/2012/02/Bordados.jpg
https://tanianeiva.com.br/wp-content/uploads/2012/02/Fitas.jpg
 
42 
 
 
 
Soutache: é tipo de galão fino 
decorativo com uma cavidade central 
onde é passada a costura que o prende 
ao tecido. É muito utilizado em roupas 
para esconder costuras externas e 
também em uniformes militares. 
 
 
 
 
 
Vivos: são utilizados entre as 
costuras para dar um detalhes 
contrastante. 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://tanianeiva.com.br/wp-content/uploads/2012/02/Soutache.jpg
https://tanianeiva.com.br/wp-content/uploads/2012/02/Vivo.jpg
https://tanianeiva.com.br/wp-content/uploads/2012/02/BermudaVivo1.jpg
 
43 
 
 
 
TIPOS DE TECIDOS E SUA CLASSIFICAÇÃO 
Tecidos em fibras naturais: 
São tecidos feitos a partir de 
matérias-primas presentes 
na natureza. Possuem um 
valor agregado bem superior 
aos sintéticos, mas 
demandam também muito 
mais cuidado. Estes tecidos 
não absorvem o calor, são 
bem fresquinhos, mas não 
podem, em hipótese alguma, 
ser mergulhados em água. A 
lavagem precisa ser à seco. 
Lavar um tecido com fibra natural é condená-lo à morte. Alguns ficam com 
algumas pontas mais curtas e outras mais longas, outros encolhem de 1 a 2 
números e outros ficam completamente deformados. Então, não esqueça: 
mantenha suas peças confeccionadas com fibras naturais bem longe da 
máquina de lavar! 
Tecidos em fibras 
sintéticas: 
São aqueles tecidos cujas 
fibras são produzidas a partir 
de produtos químicos como o 
poliéster. São mais duráveis e 
fáceis de cuidar, podendo ser 
lavados sem problemas, 
porém são menos sofisticados 
do que as fibras naturais. 
Alfaiataria 
O alfaiate talvez tenha uma das profissões mais antigas do mundo. Foi ele 
quem deu início ao movimento de moda que vivenciamos hoje. No início da 
sociedade, o homem se vestia apenas como uma forma de cobrir o corpo e se 
proteger das variações de temperatura. Depois do Renascentismo, no fim do 
século XIV e início do século XVII, surgiu uma preocupação estética, e o corte 
e o tecido de uma roupa passaram a ser valorizados. Isso proporcionou ao 
alfaiate um papel de destaque, e desde então essa arte de produzir peças 
exclusivas, com conforto e qualidade vem crescendo e se reinventando. 
https://www.maximustecidos.com.br/alfaiataria-s61/
https://www.maximustecidos.com.br/alfaiataria-s61/
 
44 
 
 
 
Composição: os tecidos usados 
na alfaiataria podem ser em 
microfibra, lãs frias como o 
gabardine, sarjas, fibra com 
elastano e fibra de bambu. 
Caimento: costumam ser tecidos 
um pouco mais grossos, mais 
pesados, com bom caimento 
para peças específicas 
Utilização: os tecidos de 
alfaiataria são excelentes para 
confecção de blazers, calças, 
coletes e ternos, tanto 
masculinos quanto femininos. 
Dica de costureira: Os ternos e paletós confeccionados com tecidos de fibras 
naturais são indicados para os executivos que precisam estar bem-vestidos o 
dia todo e costumam trabalhar em ambientes climatizados. Para estas peças, a 
dica é usar sempre um forro de acetato, porque ele possui uma boa qualidade 
e absorve bem o calor. 
Algodão 
Mais antigo que o alfaiate é o 
algodoeiro. As fibras 
branquinhas obtidas dos frutos 
de algumas espécies de 
plantas do gênero Gossypium, 
família Malvaceae já eram 
utilizadas em 4.500 a.C. pelos 
Incas, no Peru, e a Índia e a 
Etiópia foram as primeiras a 
tecer peças de algodão em 
3000 a.C. No entanto, o país 
que ficou mundialmente 
conhecido pelo cultivo do 
algodão foi o Egito. Devido ao clima e ao solo extremamente favoráveis, o 
algodão egípcio plantado às margens do Rio Nilo é muito mais forte e macio. É 
a fibra mais usada no mundo. Hoje, quatro tipos de algodão são utilizados na 
indústria têxtil: upland, cultivado na América Central e Caribe; egípcio; sea-
island, das ilhas do sudeste da América do Norte e das Índias Ocidentais; e o 
asiático, proveniente da Ásia Meridional. 
 
45 
 
 
 
Composição: o algodão, em si, já é uma composição de grande parte dos 
tecidos. Como exemplo podemos citar o tricoline
e o veludo. 
Caimento: o caimento de uma peça em algodão depende diretamente da 
quantidade de fios que ela possui. Quanto mais fios, melhor é o seu 
acabamento e sua durabilidade. 
Utilização: a linha de camisarias lidera a utilização do algodão. No entanto, ele 
pode ser usado também para fazer calças, bermudas, vestidos e outras peças 
mais esportivas, de uso rotineiro. Gravatas também costumam ser feitas de 
algodão. 
Dica de costureira: Para a confecção de camisas, especialmente quando o 
algodão é mais claro, o indicado é sempre utilizar tecidos com mais de 80 fios. 
Isso evita que a peça fique transparente demais e, principalmente para os 
homens, deixe à mostra o que não precisa ser visto. 
Cetim 
O cetim surgiu na China e era 
usado para descrever um tipo de 
seda luxuosa. Era o tecido 
utilizado pela nobreza da época e 
por membros do alto escalão da 
Igreja Católica. Chegou à Itália 
durante o século XII e por volta do 
século XIV já estava presente em 
toda a Europa. 
Composição: existe uma grande 
variedade de cetins com 
composições diferentes. Temos o 
cetim leve, cetim com elastano, sem elastano, cetim charmeuse. Todos são 
bem parecidos com a seda, apesar de serem mais baratos e mais fáceis de 
cuidar. Alguns outros tecidos que possuem aparência acetinada também 
entram na gama dos cetins, como os crepes Lorraine e Nuage. O cetim pode 
ser liso ou estampado. 
Caimento: é um tecido um pouco mais pesado, mas que costuma ter bom 
caimento, dependendo da sua composição. 
Utilização: alguns cetins de qualidade inferior costumam ser utilizados apenas 
como forro. É o caso do cetim Charmeuse e do cetim com elastano. Os 
demais, porém, são indicados especialmente para a Moda Noiva, na confecção 
de vestidos com saias esvoaçantes, no corte godê, ou no corte sereia. 
Também podem ser utilizados para confeccionar camisas. 
https://www.maximustecidos.com.br/cetim-s44/
https://www.maximustecidos.com.br/cetim-s44/
 
46 
 
 
 
Dica de costureira: Na confecção de vestidos de noiva, uma dica é apostar 
nos cetins importados porque eles são mais largos (aproximadamente 1,60m) 
do que os cetins nacionais (1,40m). Isso faz com que a costureira ganhe na 
hora do corte. Quando utilizado para forro, normalmente se escolhe o lado mais 
brilhoso do cetim. 
Chiffon 
Pouco se sabe sobre a origem do 
chiffon, mas há registros de que 
desde 1700 ele era utilizado na 
Europa como sinônimo de status, 
riqueza e poder. 
Composição: existe o chiffon 
sintético (100% poliéster) e o chiffon 
toque de seda. Ambos são 
levemente transparentes, mas o 
sintético é um pouco mais seco. 
Caimento: é um tecido leve, fino, 
mas que tem um certo peso. Não 
chega a dar volume para as peças, mas proporciona um bom caimento. 
Utilização: é utilizado, especialmente, em saias bem amplas, esvoaçantes e 
godês. É um tecido mais na linha popular, de qualidade inferior ao musseline, 
por exemplo. 
Dica de costureira: Com o chiffon, é possível fazer saias com godê simples ou 
duplo, lembrando sempre que este é um tecido que pede forro e que, por ser 
bem maleável, é preciso ter muito 
cuidado na hora de costurar. 
Crepe 
O nome "crepe" deriva do francês e 
quer dizer "crespo". É um tecido com 
toque mais áspero e aspecto seco, 
opaco e granulado. 
Composição: é feito com fios altamente 
torcidos de seda ou lã (natural ou 
sintética) e apresenta uma variedade 
imensa de espessuras. Alguns são 
mais finos, médios, pesados, com 
elastano ou sem elastano (planos). 
https://www.maximustecidos.com.br/chiffon-s46/
https://www.maximustecidos.com.br/chiffon-s46/
https://www.maximustecidos.com.br/crepe-s54/
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Existem diversos tipos de crepes, como o crepe da China, crepe Georgette, 
crepe Marroquino e o crepe Chanel (com um lado brilhante e outro fosco). 
Caimento: é bem maleável e possui um bom caimento, que pode variar de 
acordo com o tipo de crepe escolhido. 
Utilização: é um tecido indicado para a confecção de saias, vestidos e blusas. 
Dica de costureira: O crepe, independente da espessura escolhida, sempre 
pede um forro. No caso de ser um crepe com elastano, indica-se um forro 
também com elastano e vice-versa. 
Devorê 
O devorê, também conhecido 
como 'burnout' é, na verdade, 
uma textura criada através de 
um processo químico que 
destrói uma parte do tecido, 
fazendo com que ele ganhe 
relevos e transparências. É um 
tecido proveniente da França e 
seu nome significa “devorar”. 
Composição: os desenhos em 
relevo do devorê, geralmente 
florais, animais prints ou 
arabescos, costumam ser aveludados e podem ser aplicados em diferentes 
tecidos, como o tule ilusion, o gazar, o musseline, a seda e o veludo. 
Caimento: vai depender muito do tecido onde está aplicado. 
Utilização: é usado na moda feminina, especialmente em vestidos de festa. 
Dica de costureira: Para a confecção de peças de inverno, recomenda-se o 
veludo devorê. Para peças de verão, 
prefira a seda devorê. 
 
Degradê 
Os tecidos degradês são aqueles cujas 
estampas apresentam mudanças 
gradativas na tonalidade de cores, 
passando das mais escuras às mais 
suaves. É uma técnica de tingimento 
https://www.maximustecidos.com.br/devores-s57/
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https://www.maximustecidos.com.br/degrades-s58/
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bastante utilizada no setor têxtil. 
Composição: diversos tecidos podem apresentar a estampa degradê, mas os 
mais comuns são musseline, gazar e alguns cetins com elastano. 
Caimento: vai depender muito do tecido escolhido. 
Utilização: costuma-se usar essa estampa em peças casuais como camisas e 
blusinhas, mas também é possível confeccionar vestidos de festa belíssimos 
com ela. 
Forros 
São os tecidos utilizados por baixo 
do tecido principal. Ajudam a dar 
acabamento e volume às roupas e 
garantem também o conforto da 
peça. 
Composição: os tecidos mais 
utilizados como forro são o cetim, o 
shantung, o tafetá, o chiffon e o 
crepe. 
Caimento: vai depender muito do 
tecido escolhido. 
Utilização: todas as peças da Moda 
Festa e Moda Noiva pedem um forro, 
além de ternos, blazer e algumas peças de alfaiataria. 
Dica de costureira: Para peças que não ficam em contato direto com a pele, é 
possível usar forros de tecidos mais sintéticos, como o tafetá. Para dar um bom 
acabamento aos vestidos, prefira o chiffon. Já para a primeira saia de um 
vestido transparente, os mais indicados são o cetim com elastano, o cetim 
toque de seda, o crepe Nuage e Lorraine, 
que são acetinados, dão um bom caimento e 
não ficam grudando nas pernas. 
Gazar 
É um tecido bastante antigo. Acredita-se que 
o nome seja proveniente de uma cidade 
chamada “Gaza”, onde o tecido teria sido 
criado. 
Composição: é um tecido fino, leve, 
transparente e arejado. Pode ser composto 
https://www.maximustecidos.com.br/forros-s69/
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https://www.maximustecidos.com.br/gazar-s52/
https://www.maximustecidos.com.br/gazar-s52/
 
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por 100% poliéster ou pode ser de seda pura. 
Caimento: é um tecido fluido, que fica armado com mais facilidade, mas que 
tem movimento. 
Utilização: é muito usado para fazer vestidos de noivas, saias esvoaçantes e 
também camisas com a gola mais estruturada. 
Dica de costureira: Quando colocados lado a lado, o gazar de poliéster e o 
gazar de fibra natural são muito parecidos. Por isso, para vestidos de festa, 
prefira o gazar sintético. Além de ser mais durável, ele chega a custar 1/3 da 
fibra natural. 
Jacquard 
Uma invenção do mecânico Joseph 
Marie Jacquired! O jacquard é fruto 
de um sistema de tear automático 
desenvolvido pelo francês no final do 
século XVIII. Esse sistema cria um 
tecido com estampas coloridas, 
diferentes, complexas e com relevo,
originárias do entrelaçamento dos 
fios. Para que os desenhos sejam 
feitos, uma série de cartões 
automáticos perfurados programa 
cada movimento. 
Composição: os desenhos do 
jacquard podem ser feitos com fios 
metalizados, com fios em seda ou em algodão. 
Caimento: é um tecido mais grosso, que não precisa de forro. 
Utilização: pode ser utilizado na Moda Festa e também na Moda Casual. A 
diferença está no material. Aqueles com fios metalizados são mais usados para 
a confecção de vestidos, já os mistos em algodão servem também para a moda 
casual. Você pode fazer calça, macaquinho, colete, tubinho, saia. Até no terno 
masculino ele pode ser usado! 
 
 
 
 
https://www.maximustecidos.com.br/jacquard-brocados-s59/?pagina=1
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Lã 
A lã é uma fibra natural derivada 
do pelo das ovelhas e dos 
carneiros. Já era utilizada na Idade 
Antiga pelos povos nômades como 
agasalho, mas a Mesopotâmia 
(atual Iraque) foi a pioneira na 
domesticação destes animais e, 
por isso, suas lãs se tornaram 
famosas. Não demorou para que 
ela se tornasse a principal fibra da 
Europa, conquistando as cortes. É 
um tecido com bom isolamento 
térmico: não aquece muito sob o sol, mantendo a temperatura corporal mais 
baixa em comparação com tecidos sintéticos. Também não amassa e é 
bastante confortável. 
Composição: temos as lãs puras (naturais) e as lãs mistas, também chamadas 
de acrílicas. As mistas podem combinar poliéster com elastano, poliéster com 
lã pura e podem ser 100% poliéster. 
Caimento: a lã pura é mais pesada, já a lã mista costuma ser mais leve e 
versátil. 
Utilização: para casacos grandes de inverno, utiliza-se a lã pura. Já a lã mista 
está presente também em blusas mais finas, de meia-estação. Também é 
possível fazer vestidos e 
saias de lã. 
Lurex 
O lurex ganhou destaque 
nos anos 80, época em que 
o brilho estava em alta. No 
Brasil, a novela Dancin' 
Days foi quem popularizou 
este tecido. 
Composição: é um tecido 
com fio metalizado ou com 
uma aplicação de glitter no estilo dourado, ouro ou bronze. Quando o brilho é 
aplicado, a base geralmente é malha. O fio de lurex não oxida, não perde o 
brilho e nem a cor, mesmo sob a ação da umidade do ar e do calor do corpo. 
https://www.maximustecidos.com.br/lame-e-lurex-brilho-s65/
https://www.maximustecidos.com.br/lame-e-lurex-brilho-s65/
 
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Caimento: possui um bom caimento, semelhante às malharias. É confortável e 
versátil e pode ser mais leve ou mais pesado, dependendo do fio utilizado. 
Utilização: é muito comum vermos o lurex em vestidos, casacos, blusas e até 
mesmo mantas e cortinas. 
Malhas 
As malharias estão entre os 
tecidos mais antigos do 
mundo. É difícil definir com 
precisão quando elas 
surgiram, mas sabe-se que 
em 1.000 a.C. já existiam 
calções de malha usados 
em escavações no Egito. 
Até o século XVI, toda a 
produção de tecidos de 
malha era manual, e isso só 
mudou com a invenção de 
uma máquina de tricotar 
idealizada por Willian Lee, um pastor que queria auxiliar sua esposa na 
produção dos tecidos. 
Composição: é composta por fios entrelaçados, onde, cada laçada que se 
forma passa dentro da laçada formada anteriormente, sem que haja um ponto 
fixo de ligação entre elas. 
Caimento: é um tecido bem maleável, que estica bastante e não amassa. 
Utilização: por ser bem versátil, é um tecido que permite dezenas de 
utilizações, especialmente na moda casual. Pode-se fazer roupas íntimas, 
pijamas, agasalhos, uniformes, moda praia, calções e várias outras peças com 
ele. 
Musseline 
Este tecido tem sua origem em Dhaka, 
Bangladesh, mas recebeu este nome 
pois era na cidade de “Mossul”, no 
Iraque, que ele era encontrado pelos 
comerciantes. 
Composição: é um tecido muito leve, 
transparente, com toque macio e 
delicado. Pode possuir fios de seda, 
https://www.maximustecidos.com.br/malhas-s63/
https://www.maximustecidos.com.br/malhas-s63/
 
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acetato, viscose, algodão, poliéster ou poliamida com torções elevadas. 
Caimento: é fluido, fica soltinho no corpo e não enruga. 
Utilização: saias esvoaçantes sociais, geralmente, são feitas com musselini. 
Organza 
O nome se origina do francês, 
mas é um tecido originário da 
Rússia, da região do antigo 
Turquistão, lugar famoso pelo 
comércio de seda na 
antiguidade. 
Composição: é um tecido leve, 
rígido e transparente, feito de 
seda ou fibras sintéticas. Pode 
ser customizado com cores, 
bordados e texturas. 
Caimento: é usado para fazer 
peças que necessitam de volume, já que é um tecido extremamente armado. 
Utilização: a organza é bastante utilizada para fazer babados, caracóis e 
godês. Também é usada na confecção de vestidos de daminhas e debutantes 
e ainda pode aparecer na decoração de ambientes, por ser um tecido de custo 
baixo e com leve brilho. 
Dica de costureira: Este tecido é indicado para fazer uma saia por baixo de 
saias de tule. 
 
Paetês 
O paetê, nada mais é, do que o tecido 
coberto com lantejoulas. E essa é 
exatamente a tradução do termo 
francês pailleté que originou o nome. 
Há registros de que a lantejoula já era 
utilizada no ano 2.000 a.C. e, naquela 
época, adornava as roupas de reis e 
rainhas para demonstrar poder e 
riqueza. Nos anos 1900, Algy 
Lieberman começou a produzir as 
lantejoulas de plástico nos Estados 
https://www.maximustecidos.com.br/organza-s49/
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Unidos, e a partir daí elas se popularizaram. Na moda, a primeira aparição do 
paetê aconteceu em 1940 nas peças de Coco Chanel e Paul Poiret. 
Composição: as lantejoulas que compõem o paetê são feitas de vinil, mas a 
base onde elas são aplicadas pode variar bastante, mas normalmente é tule ou 
malha. 
Caimento: as peças com lantejoulas aplicadas de maneira mais espaçada 
costumam ser mais leves. Já aquelas com paetês cobrindo toda a base do 
tecido tendem a ficar um pouco mais pesadas. 
Utilização: os paetês com lantejoulas costuradas são bastante usados na Moda 
Festa. Já as peças com lantejoulas coladas costumam aparecer em fantasias. 
Poá 
Existem diferentes versões 
para a história do poá. Alguns 
dizem que imigrantes do leste 
europeu o teriam inventado, 
inspirados por um ritmo 
musical chamado Polka, cuja 
coreografia era carregada de 
movimentos circulares. 
Outros dizem que foi Walt 
Disney quem criou a 
estampa, em 1928, para ser 
utilizada pela personagem Minnie Mouse. O fato é que foram nos anos 1950 
que as ‘bolinhas’ fizeram sucesso e se consagraram como uma das estampas 
clássicas e atemporais da moda. 
Composição: é possível encontrar a estampa póa em tecidos de algodão e 
também diversos tecidos sintéticos. 
Caimento: vai depender muito do tecido escolhido. 
Utilização: costuma aparecer no vestuário feminino em blusas, casacos, saias, 
calças, vestidos e até na moda praia. 
Rendas 
As rendas surgiram no fim da Idade Média, sobretudo na França, Itália, 
Inglaterra e Alemanha. Chegaram ao Brasil no século XVIII, através das 
famílias portuguesas colonizadoras. Existem dois principais tipos de rendas: a 
de agulha, que é confeccionada dando-se laçadas com o fio, em pontos 
simples ou complexos, o que resulta em desenhos mais padronizados; e a de 
Bilros, que é formada pelo cruzamento sucessivo ou entremeado dos fios, feito 
https://www.maximustecidos.com.br/poa-s64/
https://www.maximustecidos.com.br/poa-s64/
https://www.maximustecidos.com.br/rendas-s40/
https://www.maximustecidos.com.br/rendas-s40/
 
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sobre o pique - um cartão 
onde está o decalque do 
desenhos – com a ajuda 
dos bilros, um artefato de 
madeira onde são 
enrolados os fios. 
Composição: não importa 
o tipo de tecido. Se existe 
um fio bordando este 
tecido, ele é uma renda. 
As mais comuns
são as 
rendas de algodão e 
poliéster que são bordadas sobre tules e telas e ainda podem ser rebordadas 
com pedrarias. 
Caimento: as rendas podem ser aplicadas em diversos tecidos e a escolha 
desses tecidos vai determinar seu caimento. 
Utilização: é a principal escolha para a Moda Festa e a Moda Noiva, apesar de 
ser bastante utilizada também na moda casual. Para as noivas, as rendas 
costumam ser de duas cores: branco natural, também chamado de off-white e 
o branco ótico, que é aquele bem branco. 
Dica de costureira: Quando uma noiva, formanda ou convidada deseja 
confeccionar um vestido onde será preciso recortar a renda para depois aplicá-
la, é preciso observar se a renda escolhida combina com o modelo do vestido. 
Para quem prefere as rendas mais delicadas e finas, sem muito relevo, a dica é 
apostar nas rendas francesas. Essa é mais difícil de aplicar e requer muita 
habilidade por parte da costureira para evitar que rebite. Já a aplicação da 
renda em relevo é mais 
simples. 
Seda 
É a fibra natural obtida a partir 
do bicho-da-seda. Este inseto 
produz um filamento contínuo 
de proteína que dá origem a 
um tecido resiste e muito 
macio. É uma das matérias-
primas mais caras do mundo. 
Acredita-se que tenha sido 
descoberta por uma imperatriz 
chinesa por volta do ano 2.700 a.C.. 
https://www.maximustecidos.com.br/sedas-100-s43/
https://www.maximustecidos.com.br/sedas-100-s43/
 
55 
 
 
 
Composição: é a fibra natural usada na composição de diversos tecidos como 
musseline e gazar. 
Caimento: possui um excelente caimento e costuma ser utilizado em peças 
mais soltinhas e que não ficam muito justas ao corpo. 
Utilização: é o mais nobre dos tecidos. É utilizado na moda festa, mas por ser 
uma fibra natural, as peças em seda 100% não costumam ser usadas repetidas 
vezes. 
Tafetá 
É um tecido que originou-se 
na Pérsia (Irã) no século XVI. 
Seu nome é uma derivação 
da palavra persa “Taftah”. 
Antigamente, era utilizado 
pelas mulheres ricas por ser 
um tecido de luxo, mas hoje já 
é mais popular e acessível a 
todas as pessoas. 
Composição: ele pode ser 
100% poliéster, misto com 
seda e 100% seda. Também existem tafetás com e sem elastano. 
Caimento: é um tecido mais sequinho, que arma um pouco, mas ainda assim 
possui um bom caimento. Pode ser mais leve ou mais volumoso, dependendo 
da composição. 
Utilização: é bastante utilizado na Moda Festa, tanto para homens quanto para 
mulheres. 
Dica de costureira: As mulheres que gostam dos vestidos no corte sereia 
podem optar por um tafetá com elastano, que vai modelar muito bem as curvas 
do corpo. E os homens também podem ousar e escolher o tafetá para blazers e 
calças. 
Tecidos estampados 
As estampas foram produzidas, 
primeiramente, pelos fenícios, uma 
civilização da Antiguidade que se localizava 
onde hoje estão Líbano, Síria e o pedaço 
norte de Israel. Porém, os tecidos 
estampados só começaram a ser utilizados 
na Europa depois do século XVII. Existem 
https://www.maximustecidos.com.br/tafeta-s45/
https://www.maximustecidos.com.br/tafeta-s45/
https://www.maximustecidos.com.br/estampados-s47/
https://www.maximustecidos.com.br/estampados-s47/
 
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diferentes métodos e técnicas de estamparia, sendo que o uso de blocos de 
madeiras é o mais antigo. 
Composição: está presente em quase todos os tipos de tecidos: algodão, 
musseline, crepe, devore, chiffon. 
Caimento: vai depender muito do tecido escolhido. 
Utilização: é possível utilizar tecidos estampados em quase todas as peças, 
sejam elas mais sociais, esportivas ou casuais. 
Dica de costureira: Para roupas sociais, a dica é apostar em estampas mais 
localizadas e discretas. Já para peças esportivas, as estampas coloridas estão 
liberadas. 
Tricoline 
É um tecido de construção 
em tela, produzido com finos 
fios de algodão penteado 
mercerizado. É fácil de cuidar 
e amassa pouco. 
Composição: é um tecido 
100% algodão com elastano. 
Caimento: possui ótimo 
caimento, além de oferecer 
conforto térmico, com 
absorção do suor e também conforto nos movimentos, devido à presença de 
elastano. 
Utilização: é usado, basicamente, na linha de camisaria, tanto masculina 
quanto feminina; e também é bastante indicado para a confecção de uniformes. 
Tules e telas bordadas 
O tule surgiu por volta dos anos 1700 em 
uma cidade francesa chamada Tulle e 
desde os anos 1800 já era utilizado nos 
figurinos de ballet. 
Composição: o tule é um tecido construído 
com fios entrelaçados que criam uma rede 
transparente, mas bastante firme e estável. 
Pode ser de malha, ilusion e de armação. A 
tela é bem parecida, mas seus fios se 
entrelaçam de maneira mais espaçada, o 
 
57 
 
 
 
que torna as tramas do tecido mais abertas. 
Caimento: o tule de malha acaba sendo mais flexível e molinho do que os 
demais, e o de armação confere bastante volume às peças. 
Utilização: os tules e as telas bordadas estão presentes, sobretudo, na Moda 
Festa. Podem compor apenas algumas partes de um vestido, como as 
mangas, ou podem estar por todo ele. 
 
Veludo 
É um tecido bastante antigo. Sua 
origem remonta aos séculos X e 
XV e há registros de que tenha 
sido criado na Índia, apesar de ter 
sido fabricado exclusivamente na 
Itália durante um longo período. 
Composição: qualquer tecido que 
apresenta pelos curtos e tem o 
aspecto aveludado pode ser 
considerado um veludo. 
Normalmente, esse veludo é 
aplicado sobre uma trama de 
algodão. Existem vários tipos de 
veludos: liso, cotelê, alemão. 
Caimento: é um tecido quentinho e um pouco mais pesado, mas com ótimo 
caimento para diversas peças. 
Utilização: pode ser usado para confeccionar vestidos, calças, paletós, saias, 
coletes, macaquinhos e até mesmo na alfaiataria masculina, como estampa no 
tecido no jacquard. 
Dica de costureira: Independentemente do tipo de veludo escolhido, lembre-
se de mantê-lo bem longe do ferro de passar! Isso é muito importante na hora 
da confecção. Se o ferro quente encostar no veludo, ele deixa uma marca 
irreversível. 
 
 
 
 
https://www.maximustecidos.com.br/veludo-s56/
https://www.maximustecidos.com.br/veludo-s56/
https://www.maximustecidos.com.br/veludo-s56/
https://www.maximustecidos.com.br/viscose-s67/
 
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Viscose 
É a primeira fibra têxtil artificial. A 
viscose é produzida a partir de um 
elemento natural que é o linter da 
semente do algodão e teve sua 
produção iniciada em 1905. 
Composição: é fibra artificial e 
costuma dar origem à tecidos lisos e 
estampados. 
Caimento: é um tecido leve e fresco, 
que apresenta bastante caimento. 
Utilização: este é um tecido mais 
usado para a confecção daquelas roupas do dia a dia. É altamente indicado 
para o verão e para roupas esportivas, mas também aparece sempre em saias 
longas, vestidos, blusinhas, regatas e camisetes. 
Xadrez 
Lá na Idade do Ferro (50 a.C.) o 
xadrez já existia, porém há quem 
diga que essa estampa foi 
inventada por proprietários de 
terras na Escócia, durante o 
século XIX, para identificar os 
clãs. 
Composição: pode estar presente 
em tecidos como o algodão, 
tafetá e chiffon. 
Caimento: vai depender muito do 
tecido escolhido. 
Utilização: é usado mais na Moda Casual e nos trajes Esporte Fino masculinos, 
mas é uma estampa clássica e que nunca sai totalmente de moda. 
 
 
 
 
 
https://www.maximustecidos.com.br/viscose-s67/
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https://www.maximustecidos.com.br/xadrez-s71/
https://www.maximustecidos.com.br/xadrez-s71/
https://www.maximustecidos.com.br/shantung-s48/
 
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Shantung 
É um tecido originário da província chinesa 
Chantung. 
Composição: é produzido com fio de seda ou de 
poliéster e apresenta sempre pequenas 
saliências, como se fossem pequenos 
arranhões. Pode apresentar elastano. 
Caimento: é um tecido leve e mole, apesar de 
ser um pouco mais grosso. 
Utilização:
é bastante utilizado na Moda Festa 
para confeccionar saias e vestidos. Homens não 
utilizam este tecido. 
 
Zibeline 
O nome tem origem francesa, 
apesar de não se ter notícia de sua 
real origem. 
Composição: pode ser feito a partir 
da seda pura ou pode ser artificial. 
Tem leve brilho acetinado. 
Caimento: é um pouco mais 
grosso, firme e estruturado do que 
tecidos como o crepe, mas possui 
bom caimento. 
Utilização: é indicado para a Moda 
Festa e Moda Noiva, 
especialmente nos tons brancos e 
off-white. Serve tanto para saias amplas no godê como para o modelo sereia. 
Também é possível confeccionar calças e vestidos tubinhos com ele. 
Dica de costureira: Quando usado para modelos de vestido sereia, é indicado 
que o zibeline seja, todo ele, entretelado, ainda antes do corte, com uma 
entretela bem adesiva. Isso valoriza a peça. As costuras ficam mais lisas e com 
um acabamento melhor. 
 
 
https://www.maximustecidos.com.br/shantung-s48/
https://www.maximustecidos.com.br/zibeline-s50/
https://www.maximustecidos.com.br/zibeline-s50/
https://www.maximustecidos.com.br/zibeline-s50/
 
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TIPOS DE MAQUINAS DE COSTURA 
Máquina caseira: Útil 
para iniciantes, pois 
possui vários recursos, 
como caseado, zigzag, 
pontos decorativos, 
acabamentos, etc. De 
fácil manuseio, com 
muitos acessórios que 
hoje em dia, no mercado, 
facilitam a vida de quem 
a usa, como calcadores 
para zíper invisível, 
nervura, para patch work, franzido, entre outros. 
Portátil, pode ser carregada com facilidade. Muitas delas têm o braço livre que 
facilita a colocação de mangas e acabamentos como punho e barras de calça. 
E ainda tem um custo benefício mais em conta. 
Máquina reta industrial: 
Mais robusta, para grandes 
quantidades de peças e por 
isso exige um espaço 
maior. Por ser mais rápida, 
pode ser utilizada para 
materiais mais pesados 
como o couro, jeans, lona. 
Também com uma grande 
variedade de aparelhos e 
acessórios desde 
calcadores à aparelhos de 
viés, vivo, colocadores de 
elástico, etc. 
Por ser uma máquina reta e industrial só faz um tipo de ponto: o reto, que exige 
a utilização de outras máquinas para acabamentos em geral, como a overloque 
ou a galoneira. 
 
https://sigbolfashion.files.wordpress.com/2014/05/maquina-reta-industrial.jpg
 
61 
 
 
 
Overloque Industrial: 
Máquina para acabamento 
em tecidos planos e 
fechamento de tecidos de 
malha. Máquina diferente da 
reta industrial, que exige o 
uso de três a quatro linhas 
para a formação da corrente. 
Exige um espaço maior e por 
ser industrial precisa de um local 
fixo. 
 
 
Overloque caseira: Tem a mesma 
função, mas por ser caseira torna-se 
portátil podendo ser transportada 
com maior facilidade. 
Para melhorar o desempenho da 
máquina use fios e linhas siliconizados, a venda no mercado. 
 Galoneira Industrial/ Caseira: 
Máquina utilizada para fazer 
acabamento em malha (barras 
simples, galão e trançador). Utilizada 
também na fabricação de lingerie 
para rebater elásticos, colocar viés, 
vivo e etc. São utilizadas duas linhas 
e um fio, e de uma a três agulhas, 
dependendo do acabamento que se 
quer ter. 
https://sigbolfashion.files.wordpress.com/2014/05/overloque-industrial.jpg
https://sigbolfashion.files.wordpress.com/2014/05/overloque-caseira.jpg
https://sigbolfashion.files.wordpress.com/2014/05/galoneira.jpg
 
62 
 
 
 
Pespontadeira: Máquina 
industrial com a finalidade de fazer 
o pesponto de jeans e outros 
tecidos pesados. Possui de duas a 
três agulhas. Esse tipo de 
máquina é utilizada para acelerar 
o processo de produção em 
grandes empresas, principalmente 
na fabricação de jeans. E no setor 
automotivo, em bancos de carros, 
por exemplo. 
 
Fechadeira: Finalidade de fechar 
cós, laterais de roupas, ombros. 
Automaticamente faz a dobra do cós 
e da lateral diminuindo a necessidade 
do uso da overloque. 
 
 
 
 
Interloque: Um tipo de overloque 
com três agulhas que faz a costura 
reta e overloque ao mesmo tempo, 
diminuindo a necessidade do uso da 
overloque, acelerando o processo de 
produção. 
Muito usada no fechamento de calça 
jeans, camisaria e algumas 
produções de malharia. 
 
 
 
https://sigbolfashion.files.wordpress.com/2014/05/pespontadeira.jpg
https://sigbolfashion.files.wordpress.com/2014/05/fechadeira.jpg
https://sigbolfashion.files.wordpress.com/2014/05/interloque.jpg
 
63 
 
 
 
Travete: Máquina robusta que tem 
como finalidade fazer travas em 
pontos específicos onde há maior 
tensão como bolsos, passantes, 
laterais, zíper. 
 
 
 
 
 
 
Caseadeira: Máquina industrial 
que faz casas de várias 
espessuras e tamanhos. 
 
 
 
 
Bordadeira Caseira/ Industrial: Máquina 
computadorizada com variados programas 
para produzir bordados em alto ou em baixo 
relevo. Geralmente utiliza-se várias cores de 
linhas dependendo do estilo do bordado. 
 
 
COMPONENTES DA MAQUINA 
As máquinas são diferentes em alguns aspectos, todavia seus itens básicos, 
que a maioria possui, são praticamente os mesmos. Vamos conhecer seus 
acessórios para facilitar o manuseio dessa peça fundamental para a costura. 
https://sigbolfashion.files.wordpress.com/2014/05/travete-eletronica-leve.png
https://sigbolfashion.files.wordpress.com/2014/05/caseadeira.jpg
https://sigbolfashion.files.wordpress.com/2014/05/bordadeira-industrial1.jpg
 
64 
 
 
 
É necessário entender que a disposição e formato podem alterar, mas as 
funções permanecem imutáveis. No desenho, há exemplos desses itens. É 
fundamental ler o manual de instruções referente à máquina utilizada para se 
familiarizar com o material de trabalho, saber utilizar, limpar, passar a linha e 
colocar a bobina. 
 
Com tudo isso em ordem, o 
trabalho fica mais fácil e 
produtivo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Botão liga-desliga: o botão de ligar 
e desligar da máquina controla o seu funcionamento. Geralmente, uma luz 
acende para indicar que a máquina de costura está ligada e pode ser utilizada. 
Como medida de segurança, realize os procedimentos internos da máquina 
como ‘passar a linha’, ‘trocar agulha’ e ‘colocar óleo’ com o aparelho desligado 
para evitar qualquer tipo de acidente. 
Volante: o volante realiza o controle da costura, assim como o pedal. Com o 
volante é possível laçar a linha da bobina, fazer costuras com precisão e retirar 
o tecido quando o trabalho estiver finalizado. No momento em que houver 
linhas emboladas entre tecido e máquina – geralmente isso acontece quando 
a linha não está passada corretamente pelo seu caminho – com o manejo 
cuidadoso do volante, é possível retirar o tecido e recomeçar a costura. 
Pedal: o pedal é um item da máquina que controla a agulha e realiza a costura. 
Ele é ligado à ela e funciona com a utilização do pé. 
Enchedor de bobina ou bobinador: realiza o enchimento da bobina. É 
necessário verificar, no manual da máquina que será utilizada, o caminho da 
linha para efetuar esse processo. É um caminho diferente do caminho da linha 
da agulha principal. 
 
65 
 
 
 
Limitador do enchimento de bobina: as máquinas atuais, geralmente, 
possuem o limitador. Ele evita que a bobina fique com mais linha que o 
necessário. 
Bobina: a bobina é uma espécie de pequeno carretel que armazena uma das 
linhas indispensáveis à costura. Fica na parte de baixo, dentro da máquina de 
costura. Com a linha do 
carretel (ou cone) e a linha 
da bobina, é possível fazer o 
ponto da costura. 
 Caixa de bobina: a caixa 
de bobina é o local onde se 
encaixa a bobina. 
Lançadeira: peça da 
máquina de costura que 
contém a caixa de bobina e 
a bobina. O sistema, em 
conjunto com a linha inferior, 
cria os loops que formam os 
pontos da máquina de costura. 
Sistema vertical da máquina: a bobina fica na vertical, em uma caixa de 
bobina removível. Remove-se puxando a trava (lingueta) da caixa de bobina e, 
assim, a bobina é retirada.

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