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O MEIO AMBIENTE E A SEGURANÇA BIOLÓGICA-convertido

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O MEIO AMBIENTE 
E A
SEGURANÇA BIOLÓGICA
MEIO AMBIENTE
Completo conjunto de unidades ecológicas que funcionam como um sistema natural, mesmo com uma massiva intervenção humana e de outras espécies do planeta, incluindo toda a vegetação, animais, microorganismos, solo, rochas, atmosfera e fenômenos naturais que podem ocorrer em seus limites.
É o conjunto de condições, leis, influências e infraestrutura de ordem física, química e biológica, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas.
Política Nacional do Meio Ambiente (PNMA)
MEIO AMBIENTE DO TRABALHO
Local onde as pessoas desempenham suas atividades laborais, sejam remuneradas ou não, cujo equilíbrio está baseado na salubridade do meio e na ausência de agentes que comprometem a incolumidade físco-psíquica dos trabalhadores independente da condição que ostentem (homens ou mulheres, maiores ou menores de idade, celetistas, servidores públicos, autônomos, etc.). 
BIOSSEGURANÇA
Segurança das atividades que envolvem organismos vivos.
É a implementação de medidas que previnam os riscos.
“Biossegurança é a condição de segurança alcançada por um conjunto de ações destinadas a prevenir, controlar, reduzir ou eliminar riscos inerentes às atividades que possam comprometer a saúde humana, animal e vegetal e o meio ambiente” (FIOCRUZ).
BIOSSEGURANÇA
Conjunto de ações consideradas seguras e adequadas à manutenção da saúde do profissional, à preservação do meio ambiente e à qualidade dos resultados ao executar atividades que ofereçam risco da aquisição de profissionais a agentes infecciosos, tóxicos ou radioativos dentro do ambiente hospitalar.
É uma ação educativa, e como tal pode ser representada por um sistema
ensino-aprendizagem.
	Processo de aquisição de conteúdo e habilidades, com o objetivo de preservação da saúde do homem e do meio ambiente
BIOSSEGURANÇA NO AMBIENTE HOSPITALAR
No ambiente	Hospitalar	o	risco	é	uma ou mais	condições de	uma
variável com potencial necessário para causar danos.
Artigos Críticos - artigos ou produtos em procedimentos invasivos com penetração em pele em mucosas adjacentes, tecidos e sistema vascular.
Artigos Semi-críticos - artigos ou produtos que entram em contato com pele não-integra, embora ficando restritos às suas camadas, ou com mucosas íntegras.
Artigos não-críticos - artigos ou produto destinado ao contato com pele íntegra e mesmo aqueles que nem sequer contatam diretamente o paciente.
BIOSSEGURANÇA E ENFERMAGEM
Os trabalhadores de enfermagem estão constantemente expostos a materiais biológicos potencialmente contaminados, principalmente os profissionais que desenvolvem suas atividades em áreas críticas dos hospitais, por estarem mais suscetível a acidente envolvendo material biológico, químico, físico, ergonômico e psicossociais.
Risco ocupacional:
Oculto
Latente
Real
RISCOS BIOLÓGICOS
Classe do risco 1: Baixo risco individual para o trabalhador e para a coletividade, com baixa probabilidade de causar doenças ao ser humano.
Classe de risco 2: risco individual moderado para o trabalhador e com baixa probabilidade de disseminação para a coletividade. Podem causar doenças ao ser humano, para as quais existem meios eficazes de profilaxia ou tratamento.
Classe de risco 3: risco individual elevado para o trabalhador e com probabilidade de disseminação para a coletividade. Podem causar doenças e infecções graves ao ser humano, para as quais nem sempre existem meios eficazes de profilaxia ou tratamento.
Classe de risco 4: risco individual elevado para o trabalhador e com probabilidade elevada de disseminação para a coletividade. Apresenta grande poder de transmissibilidade de um individuo a outro. Podem causar doenças graves ao ser humano para as quais não existem meios eficazes de profilaxia ou tratamento.
PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS
Deve conter a Identificação dos riscos biológicos mais prováveis em função geográfica e a característica do serviço de saúde e seus setores, ressaltando:
Fonte de exposição e reservatórios;
Vias de transmissão e de entrada;
Transmissibilidade, patogenicidade e virulência do agente;
Persistência do agente biológico no ambiente;
Estudos epidemiológicos e dados estatísticos;
Outras informações científicas.
PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS
Todos trabalhadores com possibilidade de exposição a agentes biológicos devem utilizar vestimenta de trabalho adequada e em condições de conforto.
Os trabalhadores não devem deixar o local de trabalho com os equipamentos de proteção individual e as vestimentas utilizadas em suas atividades laborais.
Os equipamentos de Proteção Individual – EPI, descartáveis ou não, deverão estar à disposição em números suficiente nos postos de trabalho, de forma que seja garantido o imediato fornecimento ou reposição.
Em todo local onde exista a possibilidade de exposição a agentes biológicos, devem ser fornecidas aos trabalhadores instruções escritas, em linguagem acessível, das rotinas realizadas no local de trabalho e medidas de prevenção de acidentes e de doenças relacionadas ao trabalho.
PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS
Os trabalhadores devem comunicar imediatamente todo acidente ou incidente, quando houver, ao serviço de segurança e saúde de trabalho e à Comissão Interna de Prevenção de Acidente (CIPA).
Os trabalhadores que utilizarem objetos perfurocortantes devem ser responsáveis pelo seu descarte. São vedados o reencape e a desconexão manual de agulhas.
A todo trabalhador dos serviços de saúde deve ser fornecido, gratuitamente, programa de imunização ativa contra tétano, difteria, hepatite B.
Sempre que houver vacinas eficazes contra outros agentes biológicos que os trabalhadores estão expostos, o empregador deve obedecer às recomendações do Ministério da Saúde.
Deve ser fornecido ao trabalhador comprovante das vacinas recebidas.
PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCO AMBIENTAIS
Os serviços de saúde devem:
Atender as condições de conforto relativas aos níveis de ruído previstas na NB 95 da ABNT;
Atender as condições de iluminação conforme NB57 da ABNT;
Atender as condições de conforto térmico prevista na RDC 50/02 da ANVISA;
Manter os ambientes de trabalho em condições de limpeza e conservação.
	No processo de elaboração e implementação do PPRA e do PCMSO (Programa de Controle médico e saúde ocupacional).
	Devem ser consideradas as atividades desenvolvidas pela Comissão de Controle de Infecção Hospitalar - CCIH do estabelecimento ou comissão equivalente.
Antes da utilização de qualquer equipamento os operadores
devem ser capacitados quanto ao modo de operação e seus riscos.
Equipamentos de Proteção
Os equipamentos de proteção coletiva - EPC são dispositivos utilizados no ambiente de trabalho com o objetivo de proteger os trabalhadores dos riscos inerentes aos processos.
O Equipamento de Proteção Individual - EPI é todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado a proteção contra riscos capazes de ameaçar a sua segurança e a sua saúde.
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA
Enclausuramento acústico de fontes de ruído; Exaustores para gases, névoas e vapores contaminantes; Ventilação dos locais de trabalho; Corrimão e guarda-corpos; Fitas sinalizadoras e antiderrapantes em degraus de escada; Piso Anti-derrapante; Barreiras de proteção contra luminosidade e Radiação (Solda); Redes de Proteção (nylon)
TIPOS DE EPI’S
Proteção da cabeça: Capacete
Proteção auditiva: Abafadores de ruído (ou protetores auriculares) e tampões
Proteção respiratória: Máscaras; aparelhos filtrantes próprios contra cada tipo de contaminante do ar: gases, aerossóis por exemplo.
Proteção ocular e facial: Óculos, viseiras e máscaras
Proteção de mãos e braços: Luvas, feitas em diversos materiais e tamanhos conforme os riscos contra os quais se quer proteger: mecânicos, químicos, biológicos, térmicos ou elétricos.
Proteção de pés e pernas:Sapatos, coturnos, botas, tênis => PROPÉS
Proteção contra quedas: Cintos de segurança, sistemas de paraquedas, cinturões.
Proteção do tronco: Avental
ATENÇÃO!
LAVAGEM DAS MÃOS
As práticas que reduzem ou eliminam os agentes patogênicos, seus reservatórios e os veículos transmissores.
Antissepsia da superfície das mãos utilizando água corrente, sabão líquido, acompanhada de fricção para a remoção de microorganismos temporários e residentes das mãos.
LAVAGEM DAS MÃOS
Deve ser feita:
Após a chegada ao trabalho e na saída.
Antes do contato com cada cliente e após esse contato.
Antes do manuseio com equipamento e após o mesmo.
Antes da colocação de luvas e após a mesma.
Antes da coleta de amostras e após a mesma.
Antes do preparo de medicamentos.
Antes da entrega de bandejas de refeição ou antes de alimentar os clientes.
Antes de comer.
Após	o	uso	de	sanitário,	os	cuidados	com	os	cabelos	ou	outra prática de higiene.
Após a limpeza de uma área de trabalho.
LAVAGEM DAS MÃOS
1- Umedeça as mãos com água, a partir dos punhos na direção dos dedos.
2- Evite respingar na pia ou em seu uniforme. Antes de iniciar retire anéis ou pulseiras.
3- Coloque o equivalente a 3 ml de sabão líquido em sua mão.
4- Faça movimentos de fricção com a palma das mãos.
5- Ensaboe e feche a torneira. Impedir que a água jorre, contaminando a superfície.
6- Esfregue a espuma de sabão sobre toda a superfície das mãos sobrepondo-as permitindo que os dedos se entrelacem, friccionando os interdígitos. Com o polegar lave o dedo mínimo.
7- Utilize a palma das mãos para friccionar com movimentos rotatórios a ponta dos dedos da mão contrária.
8- Limpe a cutícula e embaixo das unhas.
9- Friccione com a palma das mãos o dorso da mão oposta.
10- Lavar o polegar. Remover sujidades e microrganismos.
11- Lavar os punhos em movimentos rotatórios.
13- Repita os passos 6, 7, 8, 9, 10 e 11 para a mão oposta.
14- Mantenha a esfregação a partir de 10 segundos até dois minutos ou mais, dependendo do potencial de contaminação.
15- Abra a torneira. Remover o sabão.
16- Enxágüe as mãos, retirando todo o sabão e deixando correr dos dedos até os punhos.
17- Mantenha as mãos mais elevadas que o punho.
18- Seque completamente as mãos com toalhas de papel seguindo a mesma ordem da lavagem.
19- Feche a torneira, com auxílio do cotovelo.
LUVAS ESTÉREIS
Objetivos: Prevenir a contaminação e transmissão de infecções ao paciente durante a utilização de materiais estéreis e realização de procedimentos invasivos.
A técnica sofre pequenas variações quando associadas ao uso
de aventais estéreis, mas não foge da regra.
As luvas estéreis, devem ser utilizadas sempre que ocorrer a necessidade de manipulação de áreas estéreis.
Indicações: procedimentos cirúrgicos, aspiração endotraqueal, curativos extensos que se tornam difíceis realizar somente com o material de curativo.
Podem ser encontradas nos tamanhos P, M ou G, ou até mesmo em tamanhos numeradas como 6.0, 6.5, 7.0 até 9.0.
Pode variar de acordo com o fabricante
LUVAS ESTÉREIS
Profissionais habilitados para a execução do procedimento: Enfermeiros,
auxiliares e técnicos de enfermagem.
Materiais: 1 par de luvas estéreis.
COMO COLOCAR?
Higienizar as mãos;
Selecionar o par de luvas compatível com as suas mãos;
Verificar as condições do invólucro;
Abrir	a	embalagem	externa,	puxando	a	camada	superior.	Retirar	a embalagem interna manuseando somente a parte externa;
Abrir a embalagem interna sobre superfície limpa e seca, e expor as luvas
esterilizadas de modo que os punhos fiquem voltados para você;
COMO COLOCAR?
dominante,	segurar	o	punho	dobrado	da
Com	o	polegar	e	o	indicador	da	mão	não-
luva
esterilizada para a mão dominante;
Erguer e segurar a luva com os dedos voltados para baixo. Cuidar para que ela não toque objetos não esterilizados;
Inserir a mão não-dominante na luva e puxá-la. Deixar o punho dobrado até que a outra luva seja colocada;
Mantendo o polegar para fora, deslizar os dedos da mão enluvada por baixo do punho da outra luva e levantá-la;
Inserir a mão não-dominante na luva;
Ajustar as luvas nas duas mãos, tocando apenas as
áreas esterilizadas.
COMO RETIRAR?
Com a mão dominante, segurar a outra luva perto da extremidade do punho e retirá-la, invertendo-a, com a área contaminada no lado interno. Continuar segurando a luva;
Deslizar os dedos da mão sem luva para dentro da luva restante. Segurar a luva pela parte interna e retirá-la, virando a parte interna para fora, sobre a mão e a outra luva;
Desprezar as luvas em local apropriado;
Higienizar as mãos.
OBRIGADA PELA ATENÇÃO!

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