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EXAME NEUROLÓGICO I

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Exame físico neurológico
NÍVEL DE CONSCIÊNCIA
1. Vigil: paciente reativo e com aberturo ocular espontânea
1. Sonolento: paciente com abertura ocular à voz
1. Torporoso: paciente responde apenas quando há estímulos dolorosos
1. Comatoso: paciente hiporresponsivo ou sem nenhuma resposta
NERVOS CRANIANOS (NC’s)
NC I – Olfatório: o exame deste nervo tem por base usar substâncias (ex: café) ou incensos aromatizantes e interrogar o paciente sobre a percepção
NC II – Óptico
1. Campo visual: campimetria de confrontação – com a ½ distância de 1 braço entre o examinador e o paciente avalia-se os 4 quadrantes
1. Reflexo pupilar (via aferente)
1. Fundo de olho: visualização de disco óptico e artérias
1. Hipertensão craniana
1. Glaucoma
1. Atrofias
NC III – Oculomotor: reflexo pupilar (via eferente); inervação dos músculos levantador da pálpebra, reto medial, reto superior, reto inferior, oblíquo inferior
NC IV – Troclear: ciclotorção do olho – “movimento de olhar para a ponta do nariz”
NC VI – Abducente: inervação do músculo reto lateral do olho – abdução do globo ocular
Obs.: na avaliação da motilidade extrínseca do olho avalia-se em conjunto os NC’s III, IV e VI, fazendo movimentações e pedindo para o paciente acompanhar com o globo ocular sem movimentar a cabeça
NC V – Trigêmeo: sensibilidade da face, por meio de 3 ramos (oftálmico, maxilar e mandibular), e musculatura da mastigação (masseter, temporal, pterigoide medial)
NC VII – Facial: musculatura da mímica; inervação das glds. lacrimal e salivares; gustação dos 2/3 anteriores da língua – Ao exame solicitar que o paciente faça movimentos com os lábios, testa, sorria (mostrando os dentes)
NC VIII – Vestibulococlear: relação com audição e equilíbrio
1. Audição: com diapasão colocado na mastoide e osso temporal, avalia-se a condução óssea. E com o movimento de fricção ou diapasão próximo ao pavilhão auricular se avalia a condução aérea
1. Teste de Rinne: diapasão próximo ao pavilhão auricular e em seguida posicionado no processo mastoide
1. Teste de Weber: diapasão posicionado em proeminências ósseas da linha média (testa e queixo)
NC IX – Glossofaríngeo: inervação do palato, faringe e cordas vocais, além da gustação do 1/3 posterior da língua – Ao exame solicitar que o paciente abra a boca para avaliar desvios de úvula e formato do palato
NC X – Vago: inervação de palato, faringe e cordas vocais
NC XI – Acessório: inervação do trapézio e esternocleidomastóideo – Ao exame solicitar que o paciente eleve e contraia os ombros e movimente a cabeça para um lado e para outro
NC XII – Hipoglosso: inervação da língua – Ao exame solicitar que o paciente coloque a língua para fora da boca e avaliar se há desvios (o desvio ocorre na direção do lado lesado)
MOTRICIDADE (sempre comparando os dois lados!)
Obs.:
**Lesão de neurônio periférico, placa mioneural ou músculo: os movimentos voluntário, involuntário e reflexo se alteram
**Lesão de neurônio motor superior (giro pré-central): os movimentos voluntários se alteram, mas há preservação da movimentação involuntária e reflexa
1. Força Muscular: são feitas manobras de oposição (e de acordo com os achados a força é graduada de 0 a 5) em todos os segmentos e manobras deficitárias (solicita-se a ao paciente que mantenha a contração muscular por um período prolongado de cerca de 2 minutos) - déficits distais ou globais estão mais associados a lesão piramidal ou de neurônio motor periférico, enquanto déficits proximais têm relação com miopatia
1. Membros superiores
- Mingazzini: braços estendidos
- Raimste: paciente deitado deve estender a 90º com a horizontal os antebraços
1. Membros inferiores
- Mingazzini: paciente em decúbito dorsal deve flexionar as coxas a 90º com o tronco e manter as pernas paralelas a este
- Barré: oaciente em decúbito ventral deve manter a perna a 90º
1. Tônus e trofismo muscular
1. Inspeção
- Atitude de Wernickie-Mann: extensão de MMII e flexão de MMSS => Sd. Piramidal
- Fasciculações (lesão de neurônio periférico)
1. Palpação
1. Balanço
1. Movimento passivo
- Sinal do Canivete/Sd. Piramidal: resistência inicial ao movimento com posterior facilidade
- Sinal da Roda denteada/Sd. Extrapiramidal: hipertonia plástica que oscila entre resistência e facilidade ao movimento
- Flacidez e aumento da amplitude do movimento: lesão cerebelar ou de neurônio periférico
1. Reflexos – é um dado objetivo que pode ser obtido independente do estado de consciência do paciente, mas o paciente sempre deve estar relaxado
Classificação
· Ausente 
· Diminuído
· Normal
· Vivo
· Exaltado
1. Profundos: percussão de tendões e/ou aponeuroses
- Hiperrreflexia => lesão piramidal
- Hiporreflexia => lesão periférica
- Tendões: bicipital, tricipital, patelar, aquileu, estiloradial
1. Superficiais
- Diminuídos ou abolidos na Sd. Piramidal
- Reflexos: cutâneo-abdominal e cutâneoplantar (Sinal de Babinski)
EQUILÍBRIO E MARCHA
1. Marcha Talonante
1. Marcha ceifante: típica sequela pós-AVC
1. Marcha parkinsoniana
1. Marcha anserina: fraqueza de musculatura proximal do MMSS
1. Marcha escavante
1. Equilíbrio
1. Teste de Romberg: solicitar que o paciente feche os olhos e observar se existe a tendência de queda em uma direção (importante: se posicionar próximo ao paciente para impedir quedas)
- Quando há lesão cerebelar o paciente tende a cair para o mesmo lado sempre
1. Marcha colocando um pé a frente do outro e caminhas na mesma linha
CEREBELO
1. Teste index-index
1. Teste index-nariz (para refinar o teste pode solicitar que o paciente feche os olhos)
1. Disdiadococinesia: incapacidade alternar rapidamente o movimento
SINAIS DE IRRITAÇÃO MENÍNGEA
1. Sinal de Lasèrgue
1. Sinal de Kernig
1. Sinal de Brudzinski
DANIEL LUCIO WILLING – TURMA 86 – UNIFESP/EPM 
@danielwilling.med

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