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Maria Ed. Sborz – 3ª fase 
 
 
: constituí a metade anterior de cada hemisfério, 
estende-se do polo frontal até o sulco central (acima do sulco lateral). 
E é formado pelos giros pré-central (córtex motor), frontal superior, 
frontal médio e frontal inferior. 
 Elaboração do pensamento, planejamento e organização 
emoção, organização, decisão e percepção do tempo. 
 Lesão: apatia, indiferença ausência de iniciativa e esponta-
neidade. 
: posterior ao sulco central, anterior ao lobo occi-
pital e superior ao lobo temporal. Constituído pelos giros: pós-central, 
lóbulo parietal superior, lóbulo parietal inferior, pré-cutâneo e porção 
posterior do lóbulo paracentral. 
 Recepção, correlação, interpretação e elaboração dos im-
pulsos sensoriais primários recebidos do tálamo. 
 Lesão: associado aos sistemas visual e auditivo => afasia, 
Agnosia e apraxia. 
: pequena parte da face dorsolateral do hemisfé-
rio, mas ocupa grande campo triangular na face medial do encéfalo 
(entre lobo parietal e occipital). 
 Córtex visual (áreas 17, 18 e 19) 
 Lesão: cegueira cortical. 
: projeção anterior linguiforme, forma o corno 
temporal do ventrículo lateral. Se estende do polo temporal até os 
limites dos lobos parietal e occipital. Giros: superior, médio e inferior. 
 Área de wernicke: compreensão da linguagem. 
 Formação hipocampal => aprendizado e memória. 
 Lesão: perversões e alucinações visuais. 
 
 
 
Sensitivos =. I, II, VIII 
 
 
Motores => III, IV, VI, XI, XII 
Mistos => V, VII, IX, X. 
 
ó (I): Nervo sensitivo que se origina no teto da 
cavidade nasal (OAE) => atravessa lâmina cribiforme => bulbo olfatório 
(OAC). As fibras são células receptoras olfatórias e formam a mu-
cosa olfatória. 
Exame clínico: Com os olhos do paciente fechados e uma das narinas 
ocluída, aproxime a substância de teste da narina aberta. Peça ao 
paciente que aspire e indique se sente algum cheiro e, em caso afir-
mativo, que o identifique (café, canela, creme dental, sabonete). Re-
pita o teste com a outra narina e compare os resultados. 
 Deve-se examinar primeiro o lado com suspeita de anor-
malidade. 
 Testar com duas substâncias diferentes, evitando sub-
tâncias agressivas. 
Lesão: 
 Transtorno condutivo (dificuldade da substância em entrar 
em contato com o ep olfatório) x neurossensorial (disfun-
ção dos receptores ou conexões centrais). 
 
 (II): sensitivo, suas fibras conduzem impulsos visuais. 
OAE: quiasma óptico. 
OAC: canal do nervo óptico 
Função: permite a visão das imagens a partir da retina. 
Maria Ed. Sborz – 3ª fase 
 
Cada nervo óptico une-se com o do lado oposto => quiasma óptico => 
onde há cruzamento parcial de suas fibras => trato óptico até o 
corpo geniculado lateral. 
Ex 
Exame clínico: 
 Avaliação do campo visual = limite da visão periférica, a 
área na qual se consegue ver um objeto mantendo o olho 
em posição fixa. Sentado, o paciente fixa um ponto na face 
do examinador, postado à sua frente. O examinador desloca 
um objeto nos sentidos horizontal e vertical, e o paciente 
dirá até que ponto está “percebendo” o objeto nas várias 
posições. 
 Avaliação dos campos centrais inclui instruir o paciente a 
olhar para o rosto do examinador e relatar eventuais de-
feitos, como a ausência ou o borramento do nariz. 
 Snelllen. 
Lesão: 
 Pré-quiasmática: afeta nervo óptico. 
 Quiasmática: tumor hipofisário, craniofaringiomas, meningi-
omas, gliomas e aneurismas carotídeos. 
 Pós-quiasmáticas: produzem defeitos contralaterais do 
campo visual. 
*Amaurose: perda total de visão; Escotoma: perda total ou parcial de 
uma região localizada do campo visual; Hemianopsia: visão pascial-
mente perdida em um ou ambos os olhos. 
 (III): Motor. Tem fibras eferentes somá-
ticas gerais (ESG) que inervam muitos dos músculos extrínsecos do 
olho (LP, RS, EI, RM e OI) e as fibras eferentes viscerais gerais (EVG) 
são parte da divisão parassimpática da parte autônoma do SNP (M 
esfíncter da pupila e M ciliares). 
OAE: sulco medial do pedúnculo cerebral. 
OAC: fissura orbital superior. 
 
Exame clínico: reflexo pupilar. 
Pedir para o pct focar em algo reto dentro do seu campo visual => 
luz => fazer direta e consensual. Observar miose 
Fazer o H para testar. 
 
Lesões: 
 Paralisia completa: ptose palpebral, estrabismo externo e 
presença de diplopia horizontal. Pupila midriática, irreflexiva 
à luz, acomodação e convergência. 
 Paralisia incompleta: reto medial = estrabismo divergente e 
diplopia horizontal; reto sup = limitação À elevação do olho 
e diplopia vertical; reto inf = olho desviado para baixo e 
diplopia vertical; oblíquo inferior = globo ocular desviado para 
fora e para dentro + diplopia vertical. 
 (IV): motor. É o único nervo craniano a sair pela 
superfície posterior do tronco encefálico. 
OAE: véu medular superior. 
OAC: fissura orbital superior. 
Função: inerva o M oblíquo superior => ajuda o olho a girar ínfero-
lateralmente. 
Exame clínico: a partir de mobilidade extra-ocular em H e olhar para 
a ponta do nariz. 
Lesão: dificuldade de mover o olho para baixo quando em adção = 
diplopia vertical. 
*pct mantém a cabeça virada para o outro lado e um pouco abaixada, 
para compensar. 
 (V): sensitivo 
e motor = misto. 
OAE: entre a ponte e pedún-
culo cerebelar médio. 
OAC: fissura orbital superior 
(ramo oftálmico), forame oval 
(ramo mandibular) e forame re-
dondo (ramo maxilar). 
 
Ele leva fibras aferentes somáticas gerais (ASG) e fibras eferentes 
branquiais (EB): 
 As fibras aferentes somáticas gerais fornecem estímulos 
sensitivos da face, da metade anterior do couro cabeludo, 
das membranas mucosas das cavidades oral e nasal e dos 
seios paranasais, da parte nasal da faringe, da parte da 
orelha e do meato acústico externo, de parte da mem-
brana timpânica, do conteúdo orbital e da conjuntiva e da 
dura-máter nas fossas anterior e média do crânio 
Maria Ed. Sborz – 3ª fase 
 
 As fibras eferentes branquiais inervam os músculos da 
mastigação, o tensor do tímpano, o tensor do véu palatino, 
o milo-hióideo e o ventre anterior do digástrico. 
Exame clínico: 
 Teste da força do masseter: palpar os músculos da masti-
gação enquanto o pct cerra os dentes. 
 Avaliar a sensibilidade tátil, dolorosa e térmica da face (per-
guntar se o estímulo é parecido nos dois lados. 
Lesão: a fraqueza motora no NV unilateral causa desvio da mandíbula 
em direção ao lado da fraqueza durante a abertura. 
 (VI): Motor => para o m reto lateral. 
OAE: sulco bulpo-pontino. 
OAC: fissura orbital superior. 
Exame clínico: mobilidade lateral dos olhos. O examinador solicita a ele 
que desloque os olhos nos sentidos horizontal e vertical. No exame 
simultâneo, acrescenta-se a prova da convergência ocular, que é 
feita aproximando gradativamente um objeto dos olhos do paciente. 
*Reflexo corneano. 
Lesão: estrabismo convergente => pct desvia a cabeça para o lado 
paralisado. 
 (VII): sensitivo + motor = misto. 
OAE: sulco bulbo-pontino 
OAC: forame estilomastóideo. 
Leva as fibras aferentes somáticas gerais (ASG), aferentes especi-
ais (AE), eferentes viscerais gerais (EVG) e eferentes branquiais (EB): 
 As fibras ASG levam estímulos sensitivos de parte do me-
ato acústico externo e das partes mais profundas da ore-
lha. 
 As fibras AE são para o paladar dos dois terços anteriores 
da língua. 
 As fibras EVG fazem parte da divisão parassimpática da 
parte autônoma do sistema nervoso periférico (SNP) e es-
timulam a atividade secretomotora na glândula lacrimal, nas 
glândulas salivares submandibular e sublingual e de glândulas 
nas membranas mucosas da cavidade nasal e do palato 
duro e do mole. 
 As fibras EB inervam os músculos da face e do couro ca-
beludo. 
Exame clínico: avaliar as ações dos músculos de expressões faciais e 
realizar exame da sensibilidade gustativa. 
Lesão periférica: fraqueza flácida em todos os músculos do lado aco-
metido. Ex. paralisia de Bell. 
Lesão central: fraqueza da parte inferior da face, compreservação 
da parte superior. 
 (VIII): sensitivo. Leva as fibras 
AE para a audição e o equilíbrio e consiste em duas divisões: 
 Um componente vestibular para o equilíbrio 
 Um componente coclear para a audição 
OAE: sulco bulpo-pontino. 
OAC: MAI (mas não sai no crânio). 
 
Exame clínico: 
Teste de Rinnie: compara a condução aérea e óssea, pode-se testar 
colocando um diapasão ativado primeiro sobre o processo mastoide 
e, depois, imediatamente ao lado da orelha (ou vice-versa), em se-
guida, pergunta-se ao paciente qual é o mais intenso. 
 Normal ou positivo quando a CA é melhor que a CO. O teste 
é considerado negativo quando a CO é melhor que a CA. 
Teste de Weber: consiste em colocar um diapasão em vibração na 
linha mediana sobre o vértice do crânio. Normalmente, o som é ouvido 
de modo igual nas duas orelhas ou parece ressoar em qualquer local 
no centro da cabeça. 
 Se lateralizado fazer teste de Rinne 
Teste de Romberg: o paciente é colocado em pé com os calcanhares 
juntos e as pontas dos pés separadas a 30°, braços ao longo do 
corpo ou estendidos anteriormente na altura dos ombros e olhos 
fechados durante cerca de 1 min. Interpretação do teste: 
 Teste normal: indivíduo permanece na posição inicial, sem 
oscilações que ocasionam queda ou deslocamento do pé 
 Queda para a frente ou para trás durante o teste relaci-
ona-se com o comprometimento do sistema nervoso cen-
tral 
 Oscilações ou queda para as laterais sugerem alterações 
no sistema vestibular. 
Nistagmo espontâneo observa-se o movimento ocular no paciente 
sentado, com os olhos na posição primária do olhar (olhar frontal), 
sem fixação ocular. 
Nistagmo de posição é feita a manobra de Dix-Hallpike, testa-se o 
canal semicircular posterior, o mais acometido nos casos de despren-
dimento de otólitos. 
Semiotécnica: com o paciente sentado, vira-se sua cabeça passiva-
mente em um ângulo de 45° com o plano sagital para o lado testado. 
Faz-se movimento rápido e contínuo, deitando o paciente e finali-
zando a manobra com a cabeça do paciente ultrapassando a borda 
da maca e pendurada para trás em torno de 15°. Paciente deve 
permanecer com a cabeça pendente por cerca de 30 s com os 
olhos abertos. 
 (IX): sensitivo + motor = misto 
OAE: sulco lateral posterior do bulbo 
OAC: forame jugular. 
Sensitivo: língua, tonsilas, faringe, úvula, seio carotídeo; 
Motor: faringe, deglutição. 
Exame clínico: úvula. Se tiver lesão ela se lateraliza para o lado normal. 
 (IX): sensitivo + motor = misto. 
OAE: sulco lateral 
OAC: forame jugular 
Emerge do crânio pelo forame jugular, percorre o pescoço e o tórax, 
terminando no abdome. Neste longo trajeto o nervo vago dá origem 
a numerosos ramos que inervam a laringe e a faringe, entrando na 
formação dos plexos viscerais que promovem a inervação autônoma 
das vísceras torácicas e abdominais. 
Maria Ed. Sborz – 3ª fase 
 
Exame clínico: reflexo do vômito provocado por estimulação da fa-
ringe ou do palato. 
 (XI): motor. 
OAE: sulco lateral posterior do bulbo e medula 
OAC: forame jugular 
Exame clínico: 
 Para avaliar a força do esternocleidomastoideo, solicite ao 
paciente que gire totalmente a cabeça para um lado, se-
gure-a nessa posição e, depois, instrua-o a tentar girar a 
cabeça de volta em direção à linha mediana, evitando incli-
nar ou curvar o pescoço. 
 A avaliação da força do trapézio é feita instruindo-se o 
paciente a erguer os ombros contra resistência. 
Lesão: 
 Paralisia bilateral: rotação diminuída. 
 Atrofia de trapézio: contorno do pescoço muda, pode ha-
ver uma depressão ou encurtamento do tronco, o braço 
pende para o lado afetado. 
 (XII): motor. 
OAE: sulco lateral anterior do bulbo 
OAC: canal hipoglosso => distribuísse nos músculos da língua. 
Exame clínico: Depois de avaliar a posição e a aparência da língua em 
repouso na boca, o paciente é instruído a protrair a língua, movê-la 
para dentro e para fora, de um lado para outro e para cima e para 
baixo, tanto devagar quanto com rapidez. A destreza é testada ins-
truindo-se o paciente a repetir sons linguais, como “la-la-la”, ou a usar 
palavras com o fonema “t” ou “d”. 
Lesão: fraqueza unilateral, 
 Protusão da língua: língua desvia para o lado comprometido. 
 Retração da língua: desvia para o lado normal. 
Paresia – diminuição da força; 
Paralisia – ausência de força; 
Plegia – força indetectável; 
Mono, di (dos membros inferiores é paraparesia), tri, tetra. 
Hemiplegia – acometimento de um lado do corpo (ex: braço e perna 
esquerda). 
: Perda de força muscular específica com padrão de 
tempo e anatomia. 
 Fraqueza focal: segue a distribuição de alguma estrutura 
do sistema nervoso periférico. 
 Fraqueza generalizada: Bilateral, mais ou menos simétrica; 
geralmente predomina no mm distais ou proximais. 
 Fraquezas não-orgânicas: Pacientes que estão simulando ou 
possuem uma condição psiquiátrica; simulam proposital-
mente ou sem querer uma condição de fraqueza; 
: Cansaço ou exaustão, falta de energia. Sem padrão ana-
tômico e de tempo. 
 
 
ç
Pode ser feito de duas formas: 
 Paciente parado, passivo, e o médico movendo; 
 Paciente fazendo movimentação ativa e o médico parado 
fazendo a contra-resistência (optar por essa); 
Deve-se: 
Avaliar o grau de força proximal, distal, flexor e extensor. 
Testar simetria, ou seja, sempre a direita e logo após a esquerda 
antes de qualquer outro exame e testar proximal-distal. 
Mobilizar as articulações. 
C5 => abdução do braço 
C6 => flexão do cotovelo – bíceps 
C7 => extensão do cotovelo – tríceps 
C8 => extensão do polegar 
T1 => abdução dos dedos 
L2 => flexão da coxa 
L3 => flexão da perna – quadríceps (“chutar a bola”) 
L5 => extensão do hálux 
S1 => flexão do pé - panturrilha 
Teste de Migazzi MMII: Flexão das pernas (paciente em decúbito 
dorsal) com os joelhos separados e observar por um minuto. Avalia a 
presença de deficiência motora 
Manobra de Barré MMII: pct em decúbito ventral com flexão da 
perna e observar por um minuto se há boa sustentação ou não; 
Avaliar a extensão e flexão da coxa com o pct sentado; Exame da 
marcha: Observar o paciente andando na ponta dos pés. 
Teste de Mingazzin MMSS: paciente sentado de olhos fechados, ele-
vando os braços com a palma da mão para cima e dedos fechados, 
avaliar por um minuto se ocorre queda ou pouca sustentação do 
membro. 
Inspecionar achatamento, associado à hipotonia muscular 
Palpar a consistência muscular, geralmente em lesões do SNC o tônus 
está aumentado, como em caso de AVC, dando rigidez. Em lesões 
periféricas ocorre hipotonia. 
Realizar movimentos passivos, observando extensibilidade e resistên-
cia 
 
Maria Ed. Sborz – 3ª fase 
 
: 
 Piramidal: espasticidade, tonicidade aumentada contra-late-
ralmente, flexão de membro superior e extensão de infe-
rior. Chamada hipotonia elástica. 
 Extra-Piramidal: Ocorre rigidez contínua não eletiva. Cha-
mada hipertonia plástica (resistência). Sinal da roda dente-
ada ao tentar abrir o braço. 
ç 
Prova de Bludzinski: flexão do pescoço com o paciente flexionando a 
perna involuntariamente. 
Laségue: Com o paciente em decúbito dorsal, levantar a perna esti-
cada até onde ele consiga sem sentir dor (normal é mín 30 graus). 
Teste de Kérnig: Com o paciente em decúbito dorsal e com perna 
fletida, trazer ela para perto do corpo. 
 
Tratos cortico-bulbar e espinal: iniciam os movimentos. 
Tratos extra-piramidais: modulam os movimentos. 
 
Força, tônus e coordenação: 
 vestíbulo-espinal (mm extensores, equilibrio); rubro-espinal 
(mm flexores); retículo-espinal (postura anti-gravidade); 
tecto-espinal (pescoço e cabeça). 
 
 
Neurônio motor superior: 
-Sistema nervoso central: cérebro e medula. 
ATENÇÃO: Em caso de lesões agudas (avc,trm). 
Neurônio motor inferior: 
Localizado na unidade motora: plexos e nervos. 
Ação similar de junções neuromusculares e músculos. 
 
 
 
 
 
Nível sensitivo => segmento mais caudal da medula espinhal com fun-
ção sensitiva normalem ambos os lados do corpo. 
Nível motor => segmento medular mais inferior, cujo principal músculo 
apresenta menos grau três de força, enquanto os principais múscu-
los representados pelos segmentos superiores apresentem força 
normal. 
DERMÁTOMOS MIÓTOMOS 
Área de pele inervada por 
axônios sensoriais de cada raiz 
nervosa, que corresponde a 
um segmento medular. 
Conjunto de fibras musculares 
inervadas por axônios motores 
de cada raiz nervosa, que cor-
responde a um segmento me-
dular. 
 
: A sensibilidade pode ser tátil, térmica 
ou dolorosa. Destes, escolher testar a dolorosa. A via dolorosa é 
menos mielinizada, portanto se regenera mais rápido que as demais. 
A dor é avaliada estimulando-se com um alfinete ou objeto pontiagudo 
delicado as áreas de dermatomos. Toca-se levemente a face, o 
tronco e os 4 membros e pergunta-se ao paciente se ele sente a 
mesma picada nos 2 lados. O paciente deve estar em posição ana-
tômica e o examinador não tocar o paciente além da área de teste. 
Maria Ed. Sborz – 3ª fase 
 
Deve-se testar proximal-proximal e depois proximal-distal de cada 
membro. (no osce MMII => L4, L5 e S1) 
: A sensibilidade à temperatura é geral-
mente testada com um diapasão frio. Testa-se proximal -distal. 
: é testada através do estímulo de uma área 
da pele com mecha fina de algodão. O paciente deverá referir a 
percepção dos estímulos mesmo de olhos fechados. 
associadas ao tato leve, pressão, posição e vi-
bração do corpo e da face são indicadas pela linha tracejada, as 
fibras de dor e temperatura do corpo e da face são indicadas pela 
linha cheia. 
 
: 
Sem alteração - junção neuromuscular / lesão muscular não noci-
ceptiva; 
Proximal - trauma local, neuropatia focal; 
Distal - polineuropatias (dm, medicamentoso, hiv); 
Mononeuropatia - compressiva (stc, fibular) sinal de tinnel (percussão 
dolorosa no trajeto do nervo); 
Plexopatias - multiradicular; 
Radiculopatia - dor/parestesia em território específico; 
Padrões medulares: espinhal anterior, brown sequard, centro medu-
lar, posterior, completa. 
Hemi/para (parestesia, hipoestesia, hiperalgesia, anestesia). 
 
 
 - Artéria de adamkiewiez, irriga as partes 
anteriores mas polpa a parte de propriocepção (corno posterior). 
 - Perda de força do mesmo lado da lesão. 
Perda de sensibilidade dolorosa e térmica é do lado oposto. 
 – Acúmulo de líquor apenas na região central 
medular. Perda de função sensitiva dos nervos superiores que são 
os que passam ali. 
 – lesão na região responsável pela propri-
ocepção (corno posterior). 
 
 
 
O cerebelo tem função de coordenar o movimento. Existem várias 
vias que fazem contato com o cerebelo (vias aferentes e eferentes). 
 Velocidade; Alcance; Força. 
Para isso, ele: 
 Faz excitação automática dos músculos antagonistas no fi-
nal do movimento; 
 Faz inibição simultânea dos músculos agonistas que iniciaram 
o movimento. 
O cerebelo está localizado na região dorsal da fossa posterior do 
neurocrânio. 
 O arquicerebelo faz os movimentos oculares e equilíbrio. É 
a estrutura mais antiga cerebelar; 
 O paleocerebelo está associado ao tônus-muscular e equi-
líbrio; 
 O neocerebelo faz planejamento do movimento e coorde-
nação mais fina. 
O equilíbrio depende de: 
 Base de apoio (pés); Articulações; Força muscular; Visão; 
Propriocepção; Percepção somatossensorial. 
 Lesão Cerebelar: se manifesta ipsilateralmente, apresentando ata-
xia (falta de coordenação). Também apresenta fala escandida (lenta 
e confusa) e tremor de intenção. 
Dismetria: dificuldade em atingir o alvo. 
Disdiadococinesia: problema ao fazer movimentos repetitivos de pro-
nação e supinação. 
 
Paresia: fraqueza com déficit parcial de força muscular 
Plegia: déficit total de força muscular 
Monoparesia: déficit parcial de força em 1 membro 
Hemiparesia: déficit em 1 hemicorpo 
Paraparesia: déficit em membros simétricos 
Tetraplegia: déficit total de força em 4 membros 
Diplegia: déficit total de força em 2 hemicorpos 
Maria Ed. Sborz – 3ª fase 
 
 
(ataxia sensitiva marcha atáxica espinal, tabética): A 
base é alargada, pisada com energia ao solo, com toque inicial do 
calcanhar e olhar em direção aos pés, sendo impossível com os olhos 
fechados. 
 Patologias: tabes dorsalis, deficiência de vitamina B12. 
, , : O 
paciente mantém o membro superior fletido em 90º o cotovelo e 
em adução, com a mão fechada em leve pronação. O membro infe-
rior do mesmo lado é espástico e o joelho não flexiona. O membro é 
abduzido em relação ao quadril, produzindo um movimento de circun-
dação. Está associado à hemiplegias piramidais. 
: Os dois membros infe-
riores estão enrijecidos e espásticos, permanecem semifletidos. Os 
pés se arrastam, com as pernas se cruzando na frente durante a 
marcha, lembrando uma tesoura. 
: A marcha é instável, com base alargada, sem grandes 
mudanças com o fechamento dos olhos, traduzindo incoordenação de 
movimentos. 
: O paciente apresenta lateropulsão quando 
anda. Quando tenta manter-se andando em linha reta, é como se 
fosse empurrado para o lado. Se colocado em um espaço amplo e 
mandado andar de olhos fechados para frente e depois para trás, 
descreverá a forma de uma estrela. 
: O paciente caminha como um bloco, enrijecido, 
sem o movimento natural dos braços. Os passos são pequenos e 
rápidos, e a cabeça permanece inclinada para a frente, conferindo 
a impressão de que o eixo de gravidade do paciente foi deslocado. 
Pode ocorrer festinação, com a aceleração dos passos no início do 
caminhar. 
: 
O paciente anda com os pés juntos ao chão, não conseguindo execu-
tar o movimento do passo. Os pés parecem “grudar no chão”, como 
se controlados por um ímã (por isso a chamada “marcha magnética” 
ou apráxica). 
: Há excessivo levantamento do joelho, com excessiva 
flexão da coxa sobre a bacia. Os pés estão pendentes – a marcha 
é semelhante à do cavalo. 
: Há oscilações da 
bacia, as pernas estão afastadas e há hiperlordose lombar, como se 
o paciente quisesse manter o corpo em equilíbrio, em posição ereta, 
apesar do déficit muscular. Ocorre inclinação do tronco para um lado 
e para outro. 
 
Existem 3 tipos de síndromes cerebelares: 
: alteração de marcha, equilíbrio, sinergia tronco-membros, de 
fala e motricidade ocular. 
No exame, faz se com o paciente de olhos abertos e depois fecha-
dos. Paciente apresenta dança dos tendões, marcha ebriosa (tam-
bém chamada atáxica, cambaleante), com paços irregulares, de dis-
tâncias diferentes. Apresenta dificuldade para se levantar do leito 
sem ajuda dos membros superiores, tem fala escandida (pausa longa 
entre as palavras) e variações no tom de voz. 
: A interação de síndromes axial e apendicular é chamada 
síndrome cerebelar global 
: dismetria (incapacidade de limitar os movimentos), 
decomposição de movimentos, disdiadococinesia (dificuldade de reali-
zar movimentos alternados rapidamente) e prova de rechaço de Ste-
wart-holmes. 
*S-H: Com o antebraço parcialmente fletido, forçando em direção ao 
tórax (nunca direcionado à face) contra resistência interposta pelo 
examinador que lhe segura o punho, este é bruscamente liberado. 
Uma pessoa normal freia o movimento rapidamente. Paciente apre-
senta erro de pontaria, tremor dos movimentos, principalmente in-
dex-nariz, index-nariz-index-dedo, calcanhar joelhos e prova de Ba-
rany. 
ção 
Index-Nariz: Cerebelo e senso do próprio corpo (propriocepção): pode 
pedir para o paciente levar o dedo até o nariz com os olhos fechados, 
se o problema for de propriocepção, vai errar. Se o problema for 
cerebelar o erro é com os olhos abertos também. 
Calcanhar Joelho: pede para o paciente trazer o calcanhar até o 
joelho contralateralmente 
Diadocosinesia: pede para o paciente fazer movimentos alternados e 
rápidos. 
Normal: eudiadocosinesia. 
Alterado: disdiadocosinesia 
Ausente: adiadocosinesia 
: 
Exteroceptivos ou Superficiais: Cutaneoplantar e cutaneoabdominal 
Cutaneoplantar: passa a borda do martelo na planta dopé do paci-
ente e espera que o paciente flexione os dedos. Em caso de Babinski, 
ocorre extensão. 
Cutaneoabdominal: passa a borda do martelo da periferia abdominal 
ao centro, espera-se contração unilateral. 
Profundos: Triciptal, biciptal, supinador, patelar e aquileu 
Bate o martelo em cima da proeminência óssea 
Bicipital: pressiona o dedão na fossa cubital do paciente e com o 
martelo em cima espera-se contração do bíceps 
 Nervo músculo cutâneo: C5 e C6 
Tricipital: segurando o braço do paciente de forma abdutora e na 
altura do ombro, percute logo acima do cotovelo. Orienta o paciente 
a descansar o braço sobre a sua mão. 
 Nervo radial C7 e C8. 
Patelar: percute abaixo da patela e espera extensão da perna. 
 Nervo demoral (L2 a L4) 
Maria Ed. Sborz – 3ª fase 
 
Aquileu: segura o pé do paciente mais fletido e percute sobre o ten-
dão de aquiles, ocorrendo extensão do pé. 
 Nervo tibial: L5 a S2 
Arreflexia(0): 0 
Hiporreflexia(-): abaixo do normal 
Normoreflexia(+): normal 
Vivo(++): aumentado 
Hiperreflexia (+++): área reflexógena aumentada

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