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Drenagem Linfática Profª Rose Kelli • O Sistema Linfático representa uma via acessória através da qual os líquidos conseguem fluir dos espaços intersticiais para dentro do sangue. Sistema Linfático O Sistema Linfático localiza-se paralelamente ao Sistema Circulatório, é constituído por uma rede de vasos que se distribuem por todo o corpo e recolhem o líquido que não retornou aos capilares sanguíneos, filtrando-o e reconduzindo-o à circulação sanguínea. Sistema Linfático Funções do Sistema Linfático • Retorno do líquido intersticial para a corrente sanguínea; • Remoção dos fluidos em excesso dos tecidos corporais; • Transporte de proteínas e grandes partículas para longe dos espaços intersticiais; • Destruição de microorganismos e partículas estranhas; • Produção de células imunes. Sistema Linfático Composição do Sistema Linfático • Linfa; • Capilares Linfáticos; • Vasos Linfáticos; • Linfonodos; • Órgãos Linfóides: Baço; Timo; Tonsilas Palatinas. Composição do Sistema Linfático • Linfa: Além da parte líquida, a linfa transporta macromoléculas (proteínas, lipoproteínas, ácidos graxos e também bactérias e fragmentos de células), para as quais os capilares linfáticos representam à única possibilidade de remoção do âmbito. Ela deriva do líquido intersticial que flui para os linfáticos, assim, logo que entra nos linfáticos terminais, a linfa tem quase a mesma composição do líquido intersticial. A linfa representa uma composição semelhante à do plasma sanguíneo; Ela consiste principalmente de água, eletrólitos e de quantidades variáveis de proteínas plasmáticas que escaparam do sangue através de capilares sanguíneos. A linfa difere do sangue principalmente pela ausência de células sanguíneas Composição do Sistema Linfático Capilares Linfáticos Vasos Linfáticos Troncos Linfáticos Ductos Linfáticos • Canais Linfáticos São canais distribuídos pelo organismo, os quais possuem válvulas que transportam a linfa na corrente sanguínea num único sentido, impedindo assim o refluxo. Canais Linfáticos Capilares Linfáticos Vasos Pré-coletores Vasos Coletores Aferentes Vasos Coletores Eferentes Trocos Linfáticos Ductos Linfáticos Composição do Sistema Linfático • Canais Linfáticos Vasos Pré-coletores Capilares Capilares Linfáticos: Composição do Sistema Linfático O capilar linfático é formado por células endoteliais presas por filamentos de ancoragem ao tecido conjuntivo entre as células teciduais circundantes • Canais Linfáticos Vasos Linfáticos: Composição do Sistema Linfático - Os Vasos Pré-coletores têm um diâmetro maior que os capilares e são repletos de válvulas. - Possuem fibras colágenas que fortalecem sua estrutura e fornecem contratilidade e alongamento. • Canais Linfáticos - Os Vasos Coletores possuem estrutura muito semelhante às veias. - São mais delgadas e possuem menos válvulas que os vasos pré- coletores. Linfangion: - A contração da parede dos vasos impulsiona o fluido através dos vasos 6 a 7 vezes por minuto. Composição do Sistema Linfático • Bomba Linfática - É a unidade funcional do sistema linfático, responsável pela propulsão da linfa – o coração do sistema linfático. - Num vaso linfático coletor essa bomba consegue gerar pressão de até 25 a 50 mmHg. (ideal 30 a 40 mmHG) - Além do bombeamento intrínseco das paredes do vaso linfático, qualquer fator externo que comprime o vaso linfático, qualquer fator que comprime o vaso linfático também pode acarretar o bombeamento. Composição do Sistema Linfático • Bomba Linfática Em ordem de importância esses fatores externos são: - Contração dos músculos; - Movimentos das partes do corpo; - Pulsação das artérias e veias; - Compressão dos tecidos fora do corpo. - Os troncos linfáticos, ou coletores terminais são vasos de maior calibre que recebem o fluxo linfático. - Compreendem os vasos linfáticos lombares, intestinais, mediastinais, subclávios, jugulares e descendentes intercostais. - A união dos troncos intestinal, lombares e descendentes intercostais forma o Ducto Torácico. - Os troncos jugular direito, subclávio direito e broncos mediastinais direito formam o Ducto Linfático Direito. Composição do Sistema Linfático • Troncos Linfáticos Composição do Sistema Linfático • Troncos Linfáticos Composição do Sistema Linfático • Ductos Linfáticos Os Ductos Linfáticos são os vasos da porção final da circulação linfática, que desembocam no sistema venoso, ao nível da junção subclãvio-jugular. Ducto Linfático Direito Ducto Torácico É a união dos troncos intestinal, lombares e descendentes. É a união dos troncos jugular direito, subclávio direito e broncos mediastinais direito. - São pequenos órgãos em forma de feijões formados por tecido linfoide e distribuídos ao longo do canal do sistema linfático. - Os linfonodos são responsáveis por filtrarem a linfa antes dela retornar ao sangue, além de atuarem na defesa do organismo, impedindo a permanência de partículas estranhas no corpo. - Os linfonodos tendem a se aglomerar em grupos (axilas, pescoço e virilha). Composição do Sistema Linfático • Linfonodos Composição do Sistema Linfático • Linfonodos São órgãos responsáveis pela defesa do organismo, na medida em que suas funções são, na maior parte, a produção de anticorpos. Composição do Sistema Linfático • Órgão Linfóides Drenagem Linfática Manual A DLM é um mecanismo que auxilia o sistema linfático no processo de drenagem, retirando o excesso de líquido intersticial, removendo as proteínas e resíduos metabólicos além de favorecer a troca de oxigênio e nutrientes. Drenagem Linfática Manual O primeiro relato de utilização da drenagem linfática data de 1892, quando Winiwarter, um cirurgião austríaco iniciou a aplicação da técnica. Em 1936, o dinamarquês Emil Vodder e sua esposa Estrid desenvolveram o estudo e a prática da drenagem linfática na Riviera Francesa. Observou-se sucesso no tratamento de pacientes com estados gripais crônicos por meio de estimulação suave nos linfonodos cervicais. Na década de 60, Foldi estudou as vias linfáticas da cabeça e suas relações com o líquor cérebro espinhal. Ele e sua equipe desenvolveram a terapia complexa descongestiva, associando cuidados higiênicos, o uso de bandagens compressivas e exercícios linfomiocinéticos à drenagem linfática manual, principalmente no tratamento clínico do linfedema. Em 1977, os professores Albert e Oliver Leduc, adaptaram o método do professor Foldi e do Dr. Vodder, demonstrando mediante radioscopia, o efeito de aceleração do fluxo linfático mediante drenagem linfática manual. História - Ganância - Godoy Drenagem Linfática Manual Capacidade dos capilares linfáticos Velocidade da linfa transportada Quantidade da linfa processada dentro dó linfonodos Musculatura esquelética Motricidade do intestino Sistema nervoso vegetativo Imuno reações humorais e celulares Influência Direta Nutrição das células Oxigenação dos tecidos Desintoxicação do tecido intersticial Desintoxicação da musculatura esquelética Absorção dos nutrientes pelo trato digestivo Distribuição dos hormônios Aumento na quantidade de líquidos excretados Influência Indireta Drenagem Linfática Manual Acne Couperose / eritema facial Celulite Rejuvenescimento Anti-stresse Tecido edemaciado / infiltração Tenção muscular Pré e Pós cirurgia plástica Indicações na Estética Neoplasias Infecções Insuficiência Cardíaca e Renal Flebite, trombose, TVP Hipo ou Hipertensão descompensadas Afecções da pele Tuberculose ou Asma brônquica Contraindicação Drenagem Linfática Manual Pressões graduadas e constantemente alteradas de local Inicia do Proximal para DistalPontos de referência – ângulos venosos Seguir a direção do fluxo linfático As manobras devem ser repetidas de 5 a 7 vezes Pressão da mão suave contínua e harmônica A base do movimento é no punho Técnica De 30 a 75 minutos Duração da Sessão Estímulo dos linfonodos Captação Evacuação Bracelete Manobras DLM Lipodistrofia Ginóide LDG (Celulite) É uma inflamação da célula; Ocorre a nível celular no tecido subcutâneo; Evidencia-se pela aparência de aspecto ondulado da pele; Pode apresentar depressões dependendo do grau; Apresenta inflamação e edema do espaço intercelular. Lipodistrofia Ginóide LDG (Celulite) Lipodistrofia Ginóide Forma de Consistência Lipodistrofia Ginóide Referências GODOY, J. M. P.; GODOY, M. F. G. Drenagem linfática manual: uma nova abordagem. São Paulo: Lin comunicação, 1999. GUIRRO, E. C. O.; GUIRRO, R. R. Fisioterapia dermato-funcional: fundamentos, recursos e patologia. 3. ed. São Paulo: Manole, 2002. GUYTON, A. C.; HALL, J. E. Tratado de fisiologia médica. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1997. ______ . Tratado de fisiologia médica. 10. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.
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