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SISTEMA LINFATICO

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JASMINY MOREIRA | TURMA 5 BMF | 2020.2 
 
1 
 
 Sistema Linfático
Sistema Linfático 
→ A maior parte não é visível no cadáver. 
→ É essencial para a sobrevivência. 
→ Até 3L de líquido deixam de ser reabsorvidos pelos 
capilares sanguíneos todos os dias. 
→ Parte da proteína plasmática passa para os 
espaços extracelulares, e o material originado nas 
próprias células teciduais que não atravessa as 
paredes dos capilares sanguíneos, como o citoplasma 
das células que se desintegram, entra continuamente 
no espaço em que vivem as células. 
→ Se houvesse acúmulo desse material no espaço 
extracelular, haveria osmose inversa, atraindo ainda 
mais liquido e provocando edema. 
→ O edema é excesso de líquido intersticial, que se 
manifesta na forma de inchaço. 
→ Em condições normais o volume de líquido 
intersticial permanece quase constante e geralmente 
não há acumulo de proteínas e resíduos celulares nos 
espaços extracelulares devido ao sistema linfático. 
→ O sistema linfático constitui um tipo de sistema de 
‘’hiperfluxo’’ que permite a drenagem do excesso de 
liquido tecidual e das proteínas plasmáticas que 
extravasam para a corrente sanguínea e também a 
remoção de resíduos resultantes da decomposição 
celular e infecção. 
COMPONENTES DO SISTEMA LINFÁTICO 
Plexo linfático 
→ Redes de capilares linfáticos cegos que se originam 
nos espaços extracelulares (intercelulares) da 
maioria dos tecidos. 
→ Como são formados por um endotélio, muito fino, 
que não tem membrana basal, proteínas plasmáticas, 
bactérias, resíduos celulares, e até mesmo células 
inteiras (principalmente linfócitos), entram neles 
com facilidade junto com o excesso de líquido tecidual. 
Vasos linfáticos 
→ Uma rede presente em quase todo o corpo 
→ Com vasos de paredes finas que tem muitas 
válvulas linfáticas 
→ Em indivíduos vivos, há saliências nos locais de 
cada uma das válvulas, que estão bem próximas, o 
que deixa os vasos linfáticos com a aparência de um 
colar de contas 
Capilares e vasos linfáticos 
→ Estão presentes em quase todos os lugares onde há 
capilares sanguíneos, com exceção dos dentes, ossos, 
medula óssea e todo sistema nervoso central (o 
excesso de liquido tecidual drena para o liquido 
cerebrospinal) 
 
 
Linfa 
→ O líquido tecidual que entra nos capilares 
linfáticos, e é conduzido por vasos linfáticos 
→ A linfa transparente, aquosa e ligeiramente 
amarela tem composição semelhante à do plasma 
sanguíneo. 
Linfonodos 
→ Pequenas massas de tecido linfático 
→ Encontradas ao longo do trajeto dos vasos 
linfáticos, que filtram a linfa em seu trajeto até o 
sistema nervoso 
Linfócitos 
→ Células circulantes do sistema imune que reagem 
contra materiais estranhos 
Órgãos linfoides 
→ Partes do corpo que produzem linfócitos, como 
timo, medula óssea vermelha, baço, tonsilas e os 
nódulos linfáticos solitários e agregados nas paredes 
do sistema digestório e no apêndice vermiforme. 
Vasos linfáticos superficiais 
→ Mais numerosos que as veias no tecido subcutâneo 
→ Anastomosam livremente 
→ Acompanham a drenagem venosa e convergem 
para ela 
→ Drenam nos vasos linfáticos profundos que 
acompanham as artérias e também recebem a 
drenagem de órgãos internos 
→ Os vasos linfáticos profundos também podem ser 
comprimidos pelas artérias que acompanham,. O que 
leva ao ordenhamento da linfa ao longo desses vasos 
que tem válvulas, da mesma descrita antes sobre as 
veias acompanhantes 
Vasos linfáticos superficiais e profundos 
→ Atravesssam os linfonodos (geralmente vários 
conjuntos) em seu trajeto no sentido proximal 
→ Tornam-se maiores à medida que se fundem com 
vasos que drenam regiões adjacentes 
→ Os grandes vasos linfáticos entram em grandes 
vasos coletores, denominados troncos linfáticos, que 
se unem para formar o ducto linfático direito ou ducto 
torácico. 
Ducto linfático direito 
→ Drena linfa do quadrante superior direito do corpo 
(laço direito da cabeça, pescoço e tórax, além do 
membro superior direito 
→ Na raiz do pescoço, entra na junção das veias 
jugular interna direita e subclávia direita, o ângulo 
venoso direito 
Ducto torácico 
→ Drena linfa do restante do corpo 
→ Os troncos linfáticos que drenam a metade inferior 
do corpo unem-se no abdome, algumas vezes 
formando um saco coletor dilatado, a cisterna do quilo 
 
JASMINY MOREIRA | TURMA 5 BMF | 2020.2 
 
2 
→ A partir desse saco (se presente), ou da união dos 
troncos, o ducto torácico ascende, entrando no tórax e 
atravessando-o para chegar ao ângulo venoso 
esquerdo da junção das veias jugular interna 
esquerda e subclávia esquerda. 
FUNÇÕES DO SISTEMA LINFÁTICO 
→ Absorção 
→ Transporte da gordura dos alimentos 
→ Capilares especiais, denominados lácteos, recebem 
todos os lipídeos e vitaminas lipossolúveis absorvidos 
pelo intestino. 
→ Em seguida, o liquido leitoso, quilo, é conduzido 
pelos vasos linfáticos viscerais para o ducto torácico e 
daí para o sistema venoso. 
→ Formação de um mecanismo de defesa do corpo. 
→ Quando há drenagem de proteína estranha de uma 
área infectada, anticorpos específicos contra a 
proteína são produzidos por células 
imunologicamente competentes e/ou linfócitos e 
enviados para a área infectada. 
 
SISTEMA DE VASOS LINFÁTICOS CONSISTE 
EM: 
→ Capilares linfáticos que se iniciam em ‘’fundo cego’’ 
na periferia 
→ Vasos linfáticos com linfonodos e bem como os 
grandes troncos linfáticos (ducto torácico e ducto 
linfático direito) 
→ Os capilares linfáticos recolhem o liquido 
intersticial e o conduzem através dos vasos linfáticos 
e linfonodos para os grandes troncos linfáticos. 
 A partir daí, o liquido é conduzido ao sistema 
venoso nos ângulos venosos esquerdo e direito. 
durante este processo, a linfa de três quadrantes 
corporais é conduzida ao ângulo venoso esquerdo, e a 
linfa do quarto quadrante do corpo (o superior direito) 
é conduzida ao ângulo venoso direitol. 
→ Os órgãos linfáticos localizam-se, como uma parte 
do sistema imune específico, principalmente nas 
áreas de risco, os pontos de entrada de patógenos. O 
único órgão imune diretamente interposto na 
corrente sanguínea é o baço. 
 
 
ÓRGÃO LINFÁTICO 
→ Se destinam, dentre outras funções, à defesa 
específica. 
→ Distinguimos órgãos linfáticos primários e 
secundários. 
→ Enquanto os órgãos primários participam da 
formação, da diferenciação e do comprometimento 
das células imunes, os órgãos secundários são, em 
seguida, colonizados pelos linfócitos 
imunocompetentes. 
→ Aqui ocorre a apresentação de antígenos, a 
multiplicação dos linfócitos e a formação de 
anticorpos. 
ÓRGÃOS LINFÁTICOS PRIMÁRIOS 
→ Timo (diferenciação e comprometimento dos 
linfócitos T) 
→ Medula óssea vermelha (diferenciação e 
comprometimento dos linfócitos B) 
 
ÓRGÃOS LINFÁTICOS SECUNDÁRIOS 
→ Baço 
→ Linfonodos 
→ Tecido linfático das mucosas (MALT), bem como as 
tonsilas do anel faríngeo linfático (tonsilas faríngea, 
palatina e lingual) 
→ Tecido linfático dos brônquios (BALT) 
→ Tecido linfático associado ao intestino (GALT), por 
exemplo, as placas de peyer e o apêndice vermiforme. 
 
DIVISÃO E SISTEMÁTICA DO SISTEMA DOS 
VASOS LINFÁTICOS (DE ACORDO COM KUBIK) 
→ Topográfica e funcionalmente podemos distinguir 
três compartimento no sistema linfático: 
1. Um sistema superficial (epifascial) → drena a pele 
e o tecido subcutâneo 
2. Um sistema profundo (subfascial) → drena a linfa 
dos músculos, das articulações, das bainhas sinoviais 
e dos nervos. 
3. Um sistema órgão-específico → drena os órgãos e 
apresenta diferenças órgãos-específicas.

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