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Modulo 8 - Geografia

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GEOGRAFIA- ENEM 2015 – Tema 1 – Revisão. 
Infraestrutura agrícola no Brasil:Produção, Consumo, Impactos 
Ambientais. 
Dentre os principais itens infraestruturais que demandam atenção pela atividade agrícola estão o transporte, os 
estoques reguladores, armazenagem, política de preço mínimo, defesa fitossanitária, entre outros. 
Escoamento da produção 
O transporte das safras é um dos problemas estruturais enfrentados pela agricultura, no Brasil.Pedro Calmon 
registrava que, desde o Império, "o escoamento das safras é difícil" e indicava que "os velhos projetos de estradas de 
ferro ou caminhos carroçáveis, ligando o litoral às montanhas centrais (…) a que resistem os estadistas forrados de 
ceticismo, que repetem Thiers, quando, em 1841, achava que as vias férreas não convinham à França”. No Brasil não 
existe uma política de armazenamento da safra nas propriedades. A maioria do transporte é feito em rodovias, a 
grande parte em más condições de tráfego, através de caminhões. O custo do transporte, em geral recaindo sobre o 
produtor, é elevado e não obedece aos princípios de logística. Na safra 2008/2009, por exemplo, a Federação da 
Agricultura e Pecuária de Goiás (FAEG) denunciava o estado precário das estradas da região Centro-Oeste, algumas 
com problemas desde 2005 e, a despeito de solicitações às entidades governamentais, nada havia sido feito. A 
despeito disto, o governo federal elaborou, em 2006, um Plano Nacional de Logística e Transportes, destinado a 
proporcionar um melhor escoamento da produção. A falta de investimentos no setor, entretanto, continua a ser o 
principal problema na logística de escoamento. 
Estoques reguladores e preço mínimo 
Um bom exemplo da necessidade da formação de estoques reguladores está na produção de álcool combustível a 
partir da cana-de-açúcar. A grande variação de preços ao longo do ano-safra, que variam por razões climáticas e 
fitossanitárias, justifica a formação de estoques. 
Os estoques também visam assegurar estabilidade aos rendimentos dos agricultores, além de impedir a flutuação de 
preços entressafras. Até a década de 1980 havia no país a implantação da chamada Política de Garantia de Preços 
Mínimos, que perdeu importância na política agrícola a partir dos anos 90, com a globalização. O principal efeito é a 
instabilidade de preços dos produtos agrícolas. A composição de estoques, no plano nacional, compete à Companhia 
Nacional de Abastecimento (Conab). 
Armazenagem 
A armazenagem agrícola é uma das etapas da produção da agricultura do país que apresentam necessidades de 
investimento e ampliação, a fim de acompanhar o desenvolvimento do setor. Dentre as ações logísticas da produção, a 
capacidade de armazenagem brasileira, em 2003, era de 75% da produção de grãos, quando o ideal é que seja 20% 
superior à safra. 
A produção, por falta de armazéns e silos, precisa ser comercializada rapidamente. Segundo dados da Conab, apenas 
11% dos armazéns estão nas fazendas (enquanto na Argentina esse total é de 40%, na União Europeia de 50%, 
no Canadá chega a 80%). Isto força o agricultor a servir-se dos serviços de terceiros, para estocar sua produção. 
Fatores sazonais, como a quebra de safras e defasagem cambial descapitalizam o produtor, e este não consegue 
investir na construção de silos. Com estes pode negociar sua produção em condições mais favoráveis, e não quando 
da colheita, apenas. A situação brasileira permite dizer que os caminhões se transformam em "silos sobre rodas". 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Infraestrutura_(economia)
https://pt.wikipedia.org/wiki/Defesa_fitossanit%C3%A1ria
https://pt.wikipedia.org/wiki/Rodovia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Regi%C3%A3o_Centro-Oeste_do_Brasil
https://pt.wikipedia.org/wiki/Agricultura_no_Brasil
https://pt.wikipedia.org/wiki/Estoque
https://pt.wikipedia.org/wiki/Etanol
https://pt.wikipedia.org/wiki/D%C3%A9cada_de_1990
https://pt.wikipedia.org/wiki/Globaliza%C3%A7%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Companhia_Nacional_de_Abastecimento
https://pt.wikipedia.org/wiki/Companhia_Nacional_de_Abastecimento
https://pt.wikipedia.org/wiki/Companhia_Nacional_de_Abastecimento
https://pt.wikipedia.org/wiki/Armazenagem_agr%C3%ADcola_no_Brasil
https://pt.wikipedia.org/wiki/Log%C3%ADstica
https://pt.wikipedia.org/wiki/2003
https://pt.wikipedia.org/wiki/Silo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Conab
https://pt.wikipedia.org/wiki/Uni%C3%A3o_Europeia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Canad%C3%A1
https://pt.wikipedia.org/wiki/Caminh%C3%A3o
 
Gestão Territorializada da Agricultura 
Proposta de estímulo ao ordenamento territorial da agricultura brasileira e uso eficiente do solo. A maior capacidade de 
gestão das atividades de agricultura, pecuária e silvicultura é fundamental para conciliar as exigências de controle e 
mitigação dos impactos ambientais com o atendimento às demandas para produção de alimentos, agroenergia e 
insumos florestais para a indústria. A gestão territorializada da agricultura trata do estabelecimento de uma política que 
considere os diferentes potenciais produtivos e sua localização no território, oferecendo instrumentos que permitam 
monitorar a situação agrícola por meio de ferramentas geoespaciais, considerando assimetrias no uso do solo em 
termos de produtividade, tecnologias e demandas futuras. Combinando esses instrumentos a novas propostas 
no Plano Safra no Programa Agricultura de Baixo Carbono e estudos da Secretaria de Assuntos 
Estratégicos da Presidência da República, a oferta de crédito poderá ser guiada à intensificação do uso de 
determinadas áreas, orientando o produtor para a priorização de sistemas sustentáveis. 
Agricultura familiar no Brasil 
A agricultura familiar, assim considerada a que emprega apenas o núcleo familiar (pai, mãe, filhos e, eventualmente, 
avós e tios) nas lides da terra, podendo empregar até cinco trabalhadores temporários, é responsável direta pela 
produção de grande parte dos produtos agrícolas brasileiros. Responde, assim, pela produção de 84% da mandioca, 
67% do feijão e 49% do milho. 
Na década de 1990 a agricultura familiar apresentou um crescimento de sua produtividade na ordem de 75%, contra 
apenas 40% da agricultura. Isso se deve em grande parte, à criação do PRONAF (Programa Nacional da Agricultura 
Familiar), que abriu uma linha especial de crédito para o financiamento do setor. Segundo o Censo Agropecuário de 
1995/96, do IBGE, havia no país 4.339.859 estabelecimentos familiares no país, com área até 100 ha. Até 2009 foram 
realizadas seis edições da Feira Nacional da Agricultura Familiar e Reforma Agrária, sendo as quatro primeiras edições 
em Brasília e as duas últimas no Rio de Janeiro. Seu objetivo é divulgar a importância do setor para a economia 
brasileira, pois responde por 70% dos alimentos consumidos no país, o que perfaz um total de 10% do PIB. 
Extrativismo vegetal 
A colonização do país iniciou-se com o extrativismo vegetal: a exploração da madeira do pau-brasil, chamado pelos 
nativos de ibirapitanga, e que acabou dando o nome à terra descoberta pelos portugueses. Existem no Brasil quarenta 
e nove reservas extrativistas e sessenta e cinco florestas protegidas por lei federal, com o intuito de preservar o 
ambiente natural, nas quais é incentivada a prática do extrativismo vegetal como modo de interagir com o meio, sem 
degradá-lo. Por falta de incentivo governamental as reservas extrativistas vêm se tornando inviáveis economicamente. 
O caso da borracha natural é um caso típico: no Acre cerca de quatro mil famílias teriam abandonado a atividade, 
conforme revelado por políticos do estado no início de 2009. A seringueira vem sendo cultivada, após ter passado 
por aclimatação, com grande sucesso, no estado de São Paulo, onde mais de trinta e seis mil hectares foram plantados 
com a árvore - enquanto o Acre conta com pouco mais de mil hectares. A despeito disso, o pesquisador Alfredo 
Homma, que há mais de três décadas estuda o ambiente amazônico, assinalaque a prática é inviável 
economicamente, em longo prazo. Para tanto ressalta exemplificando que para extrair o látex de quatrocentas e 
cinquenta árvores um seringueiro deve dispor de uma área superior a trezentos hectares, quando as mesmas plantas 
podem ser cultivadas em igual número numa área equivalente a um campo de futebol. O cultivo de áreas já 
degradadas com árvores nativas deve ser uma solução economicamente viável, segundo o estudioso, como já vem 
http://www.bb.com.br/portalbb/page100,8623,8625,0,0,1,1.bb?codigoNoticia=30731&codigoMenu=11720
http://www.sae.gov.br/site/?p=14337
https://pt.wikipedia.org/wiki/Secretaria_de_Assuntos_Estrat%C3%A9gicos
https://pt.wikipedia.org/wiki/Secretaria_de_Assuntos_Estrat%C3%A9gicos
https://pt.wikipedia.org/wiki/Presid%C3%AAncia_da_Rep%C3%BAblica
https://pt.wikipedia.org/wiki/D%C3%A9cada_de_1990
https://pt.wikipedia.org/wiki/PRONAF
https://pt.wikipedia.org/wiki/IBGE
https://pt.wikipedia.org/wiki/Bras%C3%ADlia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Rio_de_Janeiro_(cidade)
https://pt.wikipedia.org/wiki/PIB
https://pt.wikipedia.org/wiki/Caesalpinia_echinata
https://pt.wikipedia.org/wiki/Aclimata%C3%A7%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%A1tex
sendo feito em várias culturas que tiveram aumento da demanda, a exemplo do cupuaçu e do jaborandi. Segundo 
o IBGE, no ano de 2003 a produção do extrativismo vegetal apresentou os seguintes dados: o setor não madeireiro, 
que representa 35% do extrativismo, produziu um valor de quatrocentos e quarenta e nove milhões de Reais, com os 
seguintes produtos principais: piaçava (27%), babaçu (amêndoa - 17%), açaí (16%), erva-mate (14%),carnaúba (8%) 
e castanha-do-pará (5%). Já o setor madeireiro representa 65% do extrativismo no país. 
Trabalho escravo e infantil 
Fiscais do Ministério do Trabalho e agentes da Polícia Federal em carvoaria clandestina, locais onde mais ocorrem 
situações de trabalho ilegal.No Brasil ainda se verificam situações de trabalho escravo e infantil. Segundo dados do 
Departamento de Trabalho do governo dos Estados Unidos da América, o país ocupa o terceiro lugar no mundo em 
ocorrências dessas modalidades ilegais de trabalho (junto aÍndia e Bangladesh, empatados), sendo que o setor de 
agronegócio responde com oito das treze atividades em que tais irregularidades têm maior incidência, com destaque 
para a pecuária e os cultivos de sisal, cana-de-açúcar, arroz, tabaco e carvão vegetal. A despeito dessa posição, o país 
teve sua atuação no combate dessa situação elogiada, sendo que no período 1995-2009 cerca de trinta e cinco mil 
trabalhadores foram libertados das condições aviltantes de trabalho. Para o Presidente do Tribunal Superior do 
Trabalho, Ministro Lélio Bentes, a Organização Internacional do Trabalho - OIT - reconhece o empenho brasileiro no 
combate às práticas criminosas de trabalho, que passam pela aplicação de multas; dentre as causas aponta a 
pobreza e a desinformação, ressaltando que para a solução definitiva mister a constante fiscalização das propriedades, 
e ainda a possível aprovação de Projeto de Emenda à Constituição (PEC), que prevê a perda do imóvel para os 
proprietários flagrados em situação irregular. 
Agricultura e impacto ambiental 
No Brasil o setor agropecuário e o desmatamento respondem por 75% das emissões de gases responsáveis 
pela mudança do clima. Em razão disto, algumas iniciativas vêm sendo adotadas, com objetivo de minimizar esse 
impacto, sobretudo pela redução do desmatamento para a expansão agrícola e pecuária: a chamada "Moratória da 
Soja", o Zoneamento Agroecológico da Cana-de-açúcar, e o uso da fertirrigação nesta última, são exemplos dessas 
ações. 
Erosão do solo 
Um dos problemas enfrentados pela agricultura brasileira é a falta de cuidados referentes ao uso do solo e controle 
da erosão. Uma grande parte das regiões Sudeste e Nordeste do país é de formações rochosas graníticas e 
de gnaisse, sobre as quais assenta-se uma camada de regolito, bastante suscetível à erosão e formação de voçorocas. 
Autores, como Bertoni e Lombardi Neto, apontam essa condição como um dos maiores riscos ambientais do país, e 
grande parte delas são decorrentes da ação humana. 
A erosão impõe a reposição de nutrientes ao solo, em consequência da perda dos mesmos, e ainda provoca perda da 
estrutura, textura, e diminuição das taxas de infiltração e retenção de água. 
Os procedimentos usados comumente no preparo do plantio, como a aração e uso de herbicidas para o controle 
das ervas daninhas acabam por deixar o solo exposto e suscetível à erosão - quer pelo carregamento da camada 
superficial (e mais rica em nutrientes), quer pela formação das voçorocas. A terra levada pela água, assim, provoca o 
assoreamento de rios e reservatórios, ampliando deste modo o impacto negativo no ambiente. Uma das soluções é o 
chamado plantio direto, prática ainda pouco divulgada no país. 
Agrotóxicos no Brasil 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Cupua%C3%A7u
https://pt.wikipedia.org/wiki/Jaborandi_(bot%C3%A2nica)
https://pt.wikipedia.org/wiki/IBGE
https://pt.wikipedia.org/wiki/Pia%C3%A7ava
https://pt.wikipedia.org/wiki/A%C3%A7a%C3%AD
https://pt.wikipedia.org/wiki/Erva-mate
https://pt.wikipedia.org/wiki/Carna%C3%BAba
https://pt.wikipedia.org/wiki/Castanha-do-par%C3%A1
https://pt.wikipedia.org/wiki/Minist%C3%A9rio_do_Trabalho_e_da_Solidariedade_Social
https://pt.wikipedia.org/wiki/Pol%C3%ADcia_Federal_(Brasil)
https://pt.wikipedia.org/wiki/Escravid%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Estados_Unidos_da_Am%C3%A9rica
https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%8Dndia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Bangladesh
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sisal
https://pt.wikipedia.org/wiki/Tribunal_Superior_do_Trabalho
https://pt.wikipedia.org/wiki/Tribunal_Superior_do_Trabalho
https://pt.wikipedia.org/wiki/Organiza%C3%A7%C3%A3o_Internacional_do_Trabalho
https://pt.wikipedia.org/wiki/Multas
https://pt.wikipedia.org/wiki/Pobreza
https://pt.wikipedia.org/wiki/Desmatamento
https://pt.wikipedia.org/wiki/Mudan%C3%A7a_do_clima
https://pt.wikipedia.org/wiki/Morat%C3%B3ria_da_Soja
https://pt.wikipedia.org/wiki/Morat%C3%B3ria_da_Soja
https://pt.wikipedia.org/wiki/Fertirriga%C3%A7%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Eros%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Granito
https://pt.wikipedia.org/wiki/Gnaisse
https://pt.wikipedia.org/wiki/Regolito
https://pt.wikipedia.org/wiki/Vo%C3%A7oroca
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ara%C3%A7%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Herbicida
https://pt.wikipedia.org/wiki/Erva_daninha
https://pt.wikipedia.org/wiki/Assoreamento
https://pt.wikipedia.org/wiki/Plantio_direto
Existem quatro mil tipos de agrotóxicos, que resultam em cerca de quinze mil formulações distintas, dos quais oito mil 
estão licenciadas no Brasil. São produtos como inseticidas, fungicidas, herbicidas, vermífugos, e ainda solventes e 
produtos para higienização de instalações rurais, dentre outros. Seu uso indiscriminado provoca o acúmulo dessas 
substâncias no solo, água (mananciais, lençol freático, reservatórios) e no ar - e são largamente utilizadas para manter 
as lavouras livres de pragas, doenças, espécies invasoras, tornando assim a produção mais rentável. 
O Brasil apresenta uma taxa de 3,2 kg de agrotóxicos por hectare - ocupando a décima posição mundial, para alguns 
estudos, e a quinta, em outros. O estado de São Paulo é o maior consumidor, no país, sendo também o maior produtor 
(com cerca de 80% da produção nacional). Para o controle dos efeitos danosos ao meio ambiente do uso dessas 
substâncias é preciso a educação do agricultor, a prática do plantio direto, e ainda o esforço de órgãos tecnológicos 
como a EMBRAPA, com o desenvolvimento de espécies mais resistentes, de técnicas que minimizem a dependência 
aos produtos, do controle biológico de pragas, entre outros 
No ano de 2007 os produtos que apresentaram maior índice de contaminação por agrotóxicos foram tomate, alface e 
morango, sendo o agricultor o principal afetado. Isso decorre porque é baixa aconscientização do produtor e poucos 
são os que cumprem as determinações legais para o uso dessas substâncias, como a de Equipamento de Proteção 
Individual (EPI). Segundo informações da ANVISA com base em dados da ONU e Ministério do Desenvolvimento, 
Indústria e Comércio, as lavouras brasileiras utilizam pelo menos dez tipos de agrotóxicos considerados proibidos em 
outros mercados, como União Europeia e Estados Unidos. 
Transgênicos no Brasil 
O país ocupa a terceira posição mundial no uso de sementes transgênicas. As principais culturas que usam 
dessa biotecnologia são a soja, o algodão e, desde 2008, o milho. 
Diversas ONGs nacionais ou internacionais brasileiras, como o Greenpeace, MST ou Contag, manifestaram-se 
contrários ao cultivo de plantas geneticamente modificadas no país, expondo argumentos como a desvalorização 
destes no mercado, a possibilidade de impacto ambiental negativo, a dominação econômica pelos grandes 
empresários, dentre outros. Entidades ligadas ao agronegócio, entretanto, apresentam resultados de estudos 
efetuados pela Associação Brasileira de Sementes e Mudas (Abrasem), nos anos de 2007 e 2008, tendo como 
resultado "vantagens socioambientais observadas nos demais países que adotaram a biotecnologia agrícola há mais 
tempo". No país a Justiça Federal decidiu que alimentos que contenham mais de 1% de transgênicos em sua 
composição devem, nos seus rótulos, expor a informação em destaque, a fim de informar o consumidor. 
Cultivo orgânico 
A chamada Agricultura orgânica visa à produção de alimentos sem uso de fertilizantes, agrotóxicos, agroquímicos, etc. 
O Censo Agrícola de 2006 do IBGE reportou a existência de noventa mil estabelecimentos do tipo no Brasil, o que 
perfaz 2% do total; destes, entretanto, apenas 5106 possuem o certificado de produção orgânica. Os orgânicos estão 
presentes, sobretudo nas pequenas e médias propriedades, e a maioria dos produtores estão organizados em 
associações ou cooperativas. O estado com maior número de produtores é a Bahia (223), seguido por Minas Gerais 
(192), São Paulo (86), Rio Grande do Sul (83), Paraná (79), Espírito Santo (64) e outros. O programa Orgânicos Brasil, 
constituído em 2005, visa promover as exportações do setor. 
Solos brasileiros 
O programa de mapeamento e classificação dos solos do país teve início em 1953, com a elaboração da Carta de 
Solos do Brasil, resultando na publicação do primeiro mapa pelo IBGE no ano de 2003. O conhecimento dos solos foi 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Inseticida
https://pt.wikipedia.org/wiki/Fungicida
https://pt.wikipedia.org/wiki/Herbicida
https://pt.wikipedia.org/wiki/Verm%C3%ADfugo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Solvente
https://pt.wikipedia.org/wiki/Len%C3%A7ol_fre%C3%A1tico
https://pt.wikipedia.org/wiki/Anvisa
https://pt.wikipedia.org/wiki/ONU
https://pt.wikipedia.org/wiki/Uni%C3%A3o_Europeia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Estados_Unidos
https://pt.wikipedia.org/wiki/Transg%C3%AAnicos
https://pt.wikipedia.org/wiki/Biotecnologia
https://pt.wikipedia.org/wiki/ONG
https://pt.wikipedia.org/wiki/Greenpeace
https://pt.wikipedia.org/wiki/MST
https://pt.wikipedia.org/wiki/Contag
https://pt.wikipedia.org/wiki/Justi%C3%A7a_Federal
https://pt.wikipedia.org/wiki/Agricultura_org%C3%A2nica
https://pt.wikipedia.org/wiki/Organics_Brasil
https://pt.wikipedia.org/wiki/Solo
https://pt.wikipedia.org/wiki/1953
https://pt.wikipedia.org/wiki/Carta_de_Solos_do_Brasil
https://pt.wikipedia.org/wiki/Carta_de_Solos_do_Brasil
https://pt.wikipedia.org/wiki/2003
um dos fatores que permitiram a ampliação produtiva da agricultura, no período a partir de 1975. O Centro-Oeste teve 
sua expansão efetivada graças ao uso da tecnologia; a região é constituída principalmente por latossolos, tem-se que 
estes tipos de solo favorecem a mecanização desde o preparo do terreno até a colheita, em face da qualidade 
do relevo, embora sejam pobres em nutrientes. A classificação dos solos do país, seu estudo e sistematização são 
capitaneados pela Embrapa Solos, contando ainda com a participação de diversas entidades, no passado e no 
presente, tais como o Projeto RADAM, a Universidade Rural (atual UFRRJ) e diversos cursos de Agronomia. 
Evolução do agronegócio brasileiro 
Durante as duas décadas finais do século XX, o Brasil assistiu a uma brutal evolução na sua produção agrícola: em 
uma área praticamente igual à do início dos anos 80, a produção praticamente dobrou no final do século.Em 2010, 
a OMS aponta o país como o terceiro maior exportador agrícola do mundo, atrás apenas de Estados Unidos e União 
Europeia. Vários fatores levaram a este resultado, tais como a melhoria dos insumos utilizados (sementes, adubos, 
máquinas), as políticas públicas de incentivo à exportação, a diminuição da carga tributária (como, por exemplo, a 
redução do imposto de circulação, em 1996), a taxa de câmbio real que permitiu estabilidade de preços (a partir 
de 1999), o aumento da demanda dos países asiáticos, o crescimento da produtividade das lavouras[62] e outros 
componentes, como a intercessão governamental junto à OMC para derrubar Barreiras existentes contra produtos 
brasileiros em países importadores. Esta evolução do setor permitiu que a agricultura passasse a representar quase 
um terço do PIB nacional. Esta avaliação leva em conta não somente a produção campesina em si mesma, mas de 
toda a cadeia econômica envolvida: desde a indústria produtora dos insumos até aquela envolvida no seu 
beneficiamento final, transporte, etc. Enquanto a agricultura propriamente dita apresentou, no período de 1990 a 2001 
uma queda na oferta de empregos, o setor do agronegócio praticamente triplicou a oferta de empregos (que saltou de 
trezentos e setenta e dois mil para um milhão e oitenta e dois mil, no interregno). O número de empresas era, em 1994, 
de dezoito mil, e em 2001 saltou para quase quarenta e sete mil. Já a relação emprego/produtividade na agricultura 
apresentou um crescimento expressivo, oposto à diminuição do número de trabalhadores. 
Perspectivas e limitações 
O setor agrícola brasileiro possui possibilidades de ampliar a produção existente. Para tanto, há que se considerarem 
as áreas em que pode haver expansão da fronteira agrícola, bem como o incremento daquelas subexploradas. Fatores 
que limitam essa expansão vão desde o surgimento de pragas em virtude das monoculturas, infraestruturais (vide a 
seção sobre o transporte), os problemas ambientais gerados por práticas como o desmatamento, etc. 
Balança comercial agrícola 
Dentre os produtos do agronegócio a soja é o líder. No período compreendido entre agosto de 2007 e julho de 2008 as 
exportações agrícolas renderam ao país sessenta e oito bilhões e cem milhões de dólares, que fizeram o setor 
apresentarem um superávit (diferença entre o valor importado e o exportado) de cinquenta e sete bilhões e trezentos 
milhões de dólares, no período. 
Mercados externos 
No ano de 2008 o maior mercado consumidor dos produtos agrícolas brasileiros foi a União Europeia. A China, 
entretanto, foi o país que, individualmente teve maior participação como importadora, com um montante de 13,2% no 
total, seguido pelos Países Baixos (com 9,5%) e Estados Unidos da América (8,7%). 
 
Agronegócio por regiões: 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Latossolo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Relevo_(geografia)
https://pt.wikipedia.org/wiki/Embrapa_Solos
https://pt.wikipedia.org/wiki/Projeto_RADAM
https://pt.wikipedia.org/wiki/UFRRJ
https://pt.wikipedia.org/wiki/Agronomia
https://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A9culo_XX
https://pt.wikipedia.org/wiki/Anos_1980
https://pt.wikipedia.org/wiki/OMS
https://pt.wikipedia.org/wiki/Estados_Unidos
https://pt.wikipedia.org/wiki/Uni%C3%A3o_Europeia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Uni%C3%A3o_Europeia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Exporta%C3%A7%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Carga_tribut%C3%A1ria
https://pt.wikipedia.org/wiki/ICMS
https://pt.wikipedia.org/wiki/1996
https://pt.wikipedia.org/wiki/1999https://pt.wikipedia.org/wiki/Agricultura_no_Brasil
https://pt.wikipedia.org/wiki/OMC
https://pt.wikipedia.org/wiki/PIB
https://pt.wikipedia.org/wiki/Praga_(agricultura)
https://pt.wikipedia.org/wiki/Monocultura
https://pt.wikipedia.org/wiki/Problemas_ambientais_no_Brasil
https://pt.wikipedia.org/wiki/Desmatamento
https://pt.wikipedia.org/wiki/D%C3%B3lar_americano
https://pt.wikipedia.org/wiki/Uni%C3%A3o_Europeia
https://pt.wikipedia.org/wiki/China
https://pt.wikipedia.org/wiki/Pa%C3%ADses_Baixos
https://pt.wikipedia.org/wiki/Estados_Unidos_da_Am%C3%A9rica
As Regiões do Brasil possuem ampla diversidade climática e, portanto, apresentam vocação agrícola e industrial com 
problemáticas bastante diferenciadas, trazendo assim participações bem distintas no agronegócio.No ano de 1995, as 
regiões brasileiras participavam, percentualmente, da seguinte forma no total do volume do setor: Norte – 4,2%; 
Nordeste – 13,6%; Centro-Oeste – 10,4%; Sudeste – 41,8%; e Sul – 30,0%, dados estes que revelam a concentração 
nestas duas últimas regiões de mais de setenta por cento de todo o montante do agronegócio brasileiro. Este quadro 
vem se alterando, com a pequena e gradual ampliação das regiões Centro-Oeste e Norte. 
Região Sul 
Nos estados do Sul brasileiro (Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná) houve considerável participação 
das cooperativismo. Os produtos de maior representatividade no PIB agrícola do país são a avicultura e 
o arroz irrigado, que lidera, e posições estáveis com o milho e o feijão - havendo perdido as posições que ocupava no 
ranking nacional em produtos como soja, trigo, cebola, batata e outros. É, ainda, a maior produtora de tabaco no país 
que, por sua vez, é o maior exportador mundial. A vocação agrícola no Sul, incrementada a partir da década de 30, 
coincidiu com a integração com os setores industriais da região. Enquanto nos demais estados as indústrias tenderam, 
na atualidade, à importação dos insumos, Santa Catarina mantém um elevado grau de interdependência do setor 
industrial com o agrícola.No Rio Grande do Sul, sobretudo, é importante a participação do chamado agronegócio 
familiar, derivado, sobretudo do modelo de colonização ali verificado, com expressiva representatividade no PIB 
agrícola daquele estado. Outro fator importante é que este modelo proporciona um elevado grau de fixação do homem 
no campo, bem como a interação entre os pequenos produtores.No ano de 2004 a região respondia com 14,4% da 
produção frutícola, ocupando o terceiro lugar do país. 
Região Sudeste 
Em 1995 o Sudeste (composto pelos estados de Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo), era 
responsável pela maior participação no montante do agronegócio do país, mas em tendência de queda face à 
expansão das fronteiras agrícolas e à instalação de indústrias noutras regiões.O Sudeste é o maior produtor nacional 
de frutas, com 49,8% do total nacional, em dados de 2004. A região concentra 60% das empresas de software voltadas 
para o agronegócio, segundo levantamento efetuado pela Embrapa Informática Agropecuária (situada 
em Campinas/SP). Quanto à exportação, o setor do agronegócio ocupava a segunda posição nacional, no período de 
2000 a maio de 2008, ficando atrás da Região Sul; o Sudeste representou 36% do montante exportado de 308 bilhões 
de dólares - os produtos que mais se destacaram no comércio exterior na região foram o açúcar (17,27%), café 
(16,25%), papel e celulose (14,89%), carnes (11,71%) e hortifrutícolas (com destaque para o suco de laranja) com 
10,27%. 
Região Nordeste 
No Nordeste brasileiro, região formada por nove estados (Bahia, Sergipe, Pernambuco, Alagoas, Paraíba, Rio Grande 
do Norte, Ceará, Piauí e Maranhão) 82,9 % da mão de obra do campo equivale à agricultura familiar. A região é a 
maior produtora nacional de banana, respondendo pelo montante de 34% do total. Lidera, ainda, a produção da 
mandioca, com 34,7% do total. Segunda maior produtora de arroz, com uma safra estimada para 2008 de um milhão, 
cento e catorze mil toneladas, em que o Maranhão tem majoritária participação (com 668 mil toneladas). Também 
ocupa a segunda posição na produção frutícola, com 27% da produção nacional.Um dos grandes problemas da região 
são as estiagens prolongadas, mais fortes nos anos em que ocorre o fenômeno climático do El Niño. Isso provoca 
o êxodo rural, a perda de produção, minimizados seus efeitos por meio de ações governamentais de emergência, 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Regi%C3%B5es_do_Brasil
https://pt.wikipedia.org/wiki/Regi%C3%A3o_Sul_do_Brasil
https://pt.wikipedia.org/wiki/Rio_Grande_do_Sul
https://pt.wikipedia.org/wiki/Santa_Catarina
https://pt.wikipedia.org/wiki/Paran%C3%A1
https://pt.wikipedia.org/wiki/Cooperativismo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Avicultura
https://pt.wikipedia.org/wiki/Arroz
https://pt.wikipedia.org/wiki/Milho
https://pt.wikipedia.org/wiki/Feij%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Soja
https://pt.wikipedia.org/wiki/Trigo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Cebola
https://pt.wikipedia.org/wiki/Batata
https://pt.wikipedia.org/wiki/Agricultura_no_Brasil
https://pt.wikipedia.org/wiki/Tabaco
https://pt.wikipedia.org/wiki/D%C3%A9cada_de_1930
https://pt.wikipedia.org/wiki/Categoria:Coloniza%C3%A7%C3%A3o_do_Rio_Grande_do_Sul
https://pt.wikipedia.org/wiki/Minas_Gerais
https://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A3o_Paulo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Rio_de_Janeiro
https://pt.wikipedia.org/wiki/Esp%C3%ADrito_Santo_(estado)
https://pt.wikipedia.org/wiki/Software
https://pt.wikipedia.org/wiki/Campinas
https://pt.wikipedia.org/wiki/Bahia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sergipe
https://pt.wikipedia.org/wiki/Pernambuco
https://pt.wikipedia.org/wiki/Alagoas
https://pt.wikipedia.org/wiki/Para%C3%ADba
https://pt.wikipedia.org/wiki/Rio_Grande_do_Norte
https://pt.wikipedia.org/wiki/Rio_Grande_do_Norte
https://pt.wikipedia.org/wiki/Cear%C3%A1
https://pt.wikipedia.org/wiki/Piau%C3%AD
https://pt.wikipedia.org/wiki/Maranh%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Banana
https://pt.wikipedia.org/wiki/Seca
https://pt.wikipedia.org/wiki/El_Ni%C3%B1o
https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%8Axodo_rural
através da construção de açudes e outras obras paliativas, como a transposição do Rio São Francisco. As piores secas 
dos últimos anos foram as de 1993, 1998 e 1999, a primeira considerada há pior em cinquenta anos. 
Região Norte 
A região Norte (composta pelos estados do Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins) tem como 
principal característica a presença do bioma amazônico, em que a floresta tropical é marcante (e, por sua presença em 
parte do estado do Maranhão, este é incluído nas ações de governo nesta região). O grande desafio da região é aliar a 
rentabilidade e produtividade com a preservação da floresta.A região já foi responsável, por um breve período, pela 
produção do mais importante produto de exportação brasileiro, no final do século XIX e começo do XX, durante o 
chamado Ciclo da borracha, em que o extrativismo da seringueira gerou o avanço das fronteiras nacionais (conquista 
do Acre), até o contrabando da árvore pela Inglaterra e sua aclimatação em países asiáticos.É a segunda maior 
produtora nacional de banana, respondendo por 26% do total. Também é a segunda na produção de mandioca (com 
25,9% do total), ficando atrás somente do Nordeste.Na produção de frutas ocupa a penúltima posição, responde por 
6,1% da produção nacional, à frente apenas da região Centro-Oeste. 
Região Centro-Oeste 
Há cerca de trinta anos a região era quase desconhecida em seu potencial econômico. O principal bioma é o cerrado, 
cuja exploração foi possível graças às pesquisas para adaptação de novos cultivarem de vegetais como o 
algodão, girassol, cevada, trigo, etc. - permitindo que, em 2004, viesse a se tornar a responsável pela produção de 
46% da soja, milho, arroz e feijão produzidos no país.Essa é a região onde a fronteira agrícola brasileira teve maior 
expansão. Em as três últimas décadas do século XX suaagricultura teve um crescimento de cerca de 1,5 milhão de 
toneladas de grãos por safra, saltando de uma produção de 4,2 milhões para 49,3 milhões de toneladas, em 2008 - um 
crescimento superior a mil e cem por cento.A área cultivada na região, que compreende os estados de Mato 
Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e o Distrito Federal em 2008 era de quinze milhões e cem mil hectares, tendo 
avançado nos primeiros anos do século XXI, sobretudo sobre áreas anteriormente dedicadas à pecuária. Dentre os 
principais fatores que levaram a esse crescimento conta-se a abertura de estradas, que facilitou o escoamento da 
produção.Na fruticultura a participação da região, em dados de 2004, aponta o último lugar no país, com 2,7% do total 
produzido. 
 
Questões ENEM – Análise temática e revisão: 
 
1. (Enem 2011) Um dos principais objetivos de se dar continuidade às pesquisas em erosão dos solos é o de procurar 
resolver os problemas oriundos desse processo, que, em última análise, geram uma série de impactos ambientais. 
Além disso, para a adoção de técnicas de conservação dos solos, é preciso conhecer como a água executa seu 
trabalho de remoção, transporte e deposição de sedimentos. A erosão causa, quase sempre, uma série de problemas 
ambientais, em nível local ou até mesmo em grandes áreas. 
 
GUERRA, A. J. T. Processos erosivos nas encostas. In: GUERRA, A. J. T.; CUNHA, S. B. Geomorfologia: uma 
atualização de bases e conceitos. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2007 (adaptado). 
 
A preservação do solo, principalmente em áreas de encostas, pode ser uma solução para evitar catástrofes em função 
da intensidade de fluxo hídrico. A prática humana que segue no caminho contrário a essa solução é : 
a) a aração. 
b) o terraceamento. 
c) o pousio. 
d) a drenagem. 
e) o desmatamento. 
 
https://pt.wikipedia.org/wiki/A%C3%A7ude
https://pt.wikipedia.org/wiki/Transposi%C3%A7%C3%A3o_do_Rio_S%C3%A3o_Francisco
https://pt.wikipedia.org/wiki/1993
https://pt.wikipedia.org/wiki/1998
https://pt.wikipedia.org/wiki/1999
https://pt.wikipedia.org/wiki/Acre
https://pt.wikipedia.org/wiki/Amap%C3%A1
https://pt.wikipedia.org/wiki/Amazonas
https://pt.wikipedia.org/wiki/Par%C3%A1
https://pt.wikipedia.org/wiki/Rond%C3%B4nia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Roraima
https://pt.wikipedia.org/wiki/Tocantins
https://pt.wikipedia.org/wiki/Floresta_Amaz%C3%B4nica
https://pt.wikipedia.org/wiki/Floresta_tropical
https://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A9culo_XIX
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ciclo_da_borracha
https://pt.wikipedia.org/wiki/Seringueira
https://pt.wikipedia.org/wiki/Acre
https://pt.wikipedia.org/wiki/Inglaterra
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https://pt.wikipedia.org/wiki/Agricultura_no_Brasil
https://pt.wikipedia.org/wiki/Bioma
https://pt.wikipedia.org/wiki/Cerrado
https://pt.wikipedia.org/wiki/Girassol
https://pt.wikipedia.org/wiki/Cevada
https://pt.wikipedia.org/wiki/Trigo
https://pt.wikipedia.org/wiki/2004
https://pt.wikipedia.org/wiki/Mato_Grosso
https://pt.wikipedia.org/wiki/Mato_Grosso
https://pt.wikipedia.org/wiki/Mato_Grosso_do_Sul
https://pt.wikipedia.org/wiki/Goi%C3%A1s
https://pt.wikipedia.org/wiki/Distrito_Federal_(Brasil)
https://pt.wikipedia.org/wiki/Hectare
2. (Enem 2011) A Floresta Amazônica, com toda a sua imensidão, não vai estar aí para sempre. Foi preciso alcançar 
toda essa taxa de desmatamento de quase 20 mil quilômetros quadrados ao ano, na última década do século XX, para 
que uma pequena parcela de brasileiros desse conta de que o maior patrimônio natural do país está sendo torrado. 
 
AB’SABER, A. Amazônia: do discurso à práxis. São Paulo: EdUSP, 1996. 
 
Um processo econômico que tem contribuído na atualidade para acelerar o problema ambiental descrito é: 
a) Expansão do Projeto Grande Carajás, com incentivos à chegada de novas empresas mineradoras. 
b) Difusão do cultivo da soja com a implantação de monoculturas mecanizadas. 
c) Construção da rodovia Transamazônica, com o objetivo de interligar a região Norte ao restante do país. 
d) Criação de áreas extrativistas do látex das seringueiras para os chamados povos da floresta. 
e) Ampliação do polo industrial da Zona Franca de Manaus, visando atrair empresas nacionais e estrangeiras. 
 
3. (Enem 2011) No Estado de São Paulo, a mecanização da colheita da cana-de-açúcar tem sido induzida também 
pela legislação ambiental, que proíbe a realização de queimadas em áreas próximas aos centros urbanos. Na região 
de Ribeirão Preto, principal polo sucroalcooleiro do país, a mecanização da colheita já é realizada em 516 mil dos 1,3 
milhão de hectares cultivados com cana-de-açúcar. 
 
BALSADI, O. et al. Transformações Tecnológicas e a força de trabalho na agricultura brasileira no período de 1990-
2000. Revista de economia agrícola. V. 49 (1), 2002. 
 
O texto aborda duas questões, uma ambiental e outra socioeconômica, que integram o processo de modernização da 
produção canavieira. Em torno da associação entre elas, uma mudança decorrente desse processo é a: 
a) perda de nutrientes do solo devido à utilização constante de máquinas. 
b) eficiência e racionalidade no plantio com maior produtividade na colheita. 
c) ampliação da oferta de empregos nesse tipo de ambiente produtivo. 
d) menor compactação do solo pelo uso de maquinário agrícola de porte. 
e) poluição do ar pelo consumo de combustíveis fósseis pelas máquinas. 
 
4. (Enem 2011) Como os combustíveis energéticos, as tecnologias da informação são, hoje em dia, indispensáveis em 
todos os setores econômicos. Através delas, um maior número de produtores é capaz de inovar e a obsolescência de 
bens e serviços se acelera. Longe de estender a vida útil dos equipamentos e a sua capacidade de reparação, o ciclo 
de vida desses produtos diminui, resultando em maior necessidade de matéria-prima para a fabricação de novos. 
 
GROSSARD, C. Le Monde Diplomatique Brasil. Ano 3, nº 36, 2010 (adaptado). 
 
A postura consumista de nossa sociedade indica a crescente produção de lixo, principalmente nas áreas urbanas, o 
que, associado a modos incorretosde deposição: 
a) provoca a contaminação do solo e do lençol freático, ocasionando assim graves problemas socioambientais, que se 
adensarão com a continuidade da cultura do consumo desenfreado. 
b) produz efeitos perversos nos ecossistemas, que são sanados por cadeias de organismos decompositores que 
assumem o papel de eliminadores dos resíduos depositados em lixões. 
c) multiplica o número de lixões a céu aberto, considerados atualmente a ferramenta capaz de resolver de forma 
simplificada e barata o problema de deposição de resíduos nas grandes cidades. 
d) estimula o empreendedorismo social, visto que um grande número de pessoas, os catadores, tem livre acesso aos 
lixões, sendo assim incluídos na cadeia produtiva dos resíduos tecnológicos. 
e) possibilita a ampliação da quantidade de rejeitos que podem ser destinados a associações e cooperativas de 
catadores de materiais recicláveis, financiados por instituições da sociedade civil ou pelo poder público. 
 
5. (Enem 2012) 
 
 
Na charge faz-se referência a uma modificação produtiva ocorrida na agricultura. Uma contradição presente no espaço 
rural brasileiro derivada dessa modificação produtiva está presente em: 
a) Expansão das terras agricultáveis, com manutenção de desigualdades sociais. 
b) Modernização técnica do território, com redução do nível de emprego formal. 
c) Valorização de atividades de subsistência, com redução da produtividade da terra. 
d) Desenvolvimento de núcleos policultores, com ampliação da concentração fundiária. 
e) Melhora da qualidade dos produtos, com retração na exportação de produtos primários. 
 
6. (Enem 2012) A soma do tempo gasto por todos os navios de carga na espera para atracar no porto de Santos é 
igual há 11 anos — isso, contando somente o intervalo de janeiro a outubro de 2011. O problema não foi registrado 
somente neste ano. Desde 2006 a perda de tempo supera uma década. 
 
Folha de S. Paulo, 25 dez. 2011(adaptado). 
 
A situação descrita gera consequências em cadeia, tanto para a produção quanto para o transporte. No que se refere à 
territorialização da produção no Brasil contemporâneo, uma dessas consequências é a: 
a) realocação das exportações para o modal aéreo em função da rapidez. 
b) dispersão dos serviços financeiros em função da busca de novos pontos de importação. 
c) redução da exportação de gêneros agrícolas em função da dificuldade para o escoamento. 
d) priorização do comércio com países vizinhos em função da existência de fronteiras terrestres. 
e) estagnação da indústria de alta tecnologia em função da concentração de investimentos na infraestrutura de 
circulação. 
 
7. (Enem 2012) A interface clima/sociedade pode ser considerada em termos de ajustamento à extensão e aos modos 
como as sociedades funcionam em uma relação harmônica com seu clima. O homem e suas sociedades são 
vulneráveis às variações climáticas. A vulnerabilidade é a medida pela qual a sociedade é suscetível de sofrer por 
causas climáticas. 
 
AYOADE, J. O. Introdução à climatologia para os trópicos. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2010 (adaptado). 
 
Considerando o tipo de relação entre ser humano e condição climática apresentado no texto, uma sociedade torna-se 
mais vulnerável quando: 
a) concentra suas atividades no setor primário. 
b) apresenta estoques elevados de alimentos. 
c) possui um sistema de transporte articulado. 
d) diversifica a matriz de geração de energia. 
e) introduz tecnologias à produção agrícola. 
 
8. (Enem 2013) Texto I 
A nossa luta é pela democratização da propriedade da terra, cada vez mais concentrada em nosso país. Cerca de 1% 
de todos os proprietários controla 46% das terras. Fazemos pressão por meio da ocupação de latifúndios improdutivos 
e grandes propriedades, que não cumprem a função social, como determina a Constituição de 1988. Também 
ocupamos as fazendas que têm origem na grilagem de terras públicas. 
 
Disponível em: www.mst.org.br. Acesso em: 25 ago. 2011 (adaptado). 
 
Texto II 
O pequeno proprietário rural é igual a um pequeno proprietário de loja: quanto menor o negócio mais difícil de manter, 
pois tem de ser produtivo e os encargos são difíceis de arcar. Sou a favor de propriedades produtivas e sustentáveis e 
que gerem empregos. Apoiar uma empresa produtiva que gere emprego é muito mais barato e gera muito mais do que 
apoiar a reforma agrária. 
 
LESSA, C. Disponível em: www.observadorpolítico.org.br. Acesso em: 25 ago. 2011 (adaptado). 
 
 
Nos fragmentos dos textos, os posicionamentos em relação à reforma agrária se opõem. Isso acontece porque os 
autores associam a reforma agrária, respectivamente, à: 
a) redução do inchaço urbano e à crítica ao minifúndio camponês. 
b) ampliação da renda nacional e à prioridade ao mercado externo. 
c) contenção da mecanização agrícola e ao combate ao êxodo rural. 
d) privatização de empresas estatais e ao estímulo ao crescimento econômico. 
e) correção de distorções históricas e ao prejuízo ao agronegócio. 
 
9. (Enem 2014) Os dois principais rios que alimentavam o Mar de Aral, Amurdarya e Sydarya, mantiveram o nível e o 
volume do mar por muitos séculos. Entretanto, o projeto de estabelecer e expandir a produção de algodão irrigado 
aumentou a dependência de várias repúblicas da Ásia Central da irrigação e monocultura. O aumento da demanda 
resultou no desvio crescente de água para a irrigação, acarretando redução drástica do volume de tributários do Mar de 
Aral. Foi criado na Ásia Central um novo deserto, com mais de 5 milhões de hectares, como resultado da redução em 
volume. 
 
TUNDISI, J. G. Água no século XXI: enfrentando a escassez. São Carlos: Rima, 2003. 
 
A intensa interferência humana na região descrita provocou o surgimento de uma área desértica em decorrência da: 
a) erosão. 
b) salinização. 
c) laterização. 
d) compactação. 
e) sedimentação. 
 
	GEOGRAFIA- ENEM 2015 – Tema 1 – Revisão. 
	Infraestrutura agrícola no Brasil:Produção, Consumo, Impactos Ambientais. 
	Escoamento da produção 
	Estoques reguladores e preço mínimo 
	Armazenagem 
	Gestão Territorializada da Agricultura 
	Agricultura familiar no Brasil 
	Extrativismo vegetal 
	Trabalho escravo e infantil 
	Agricultura e impacto ambiental 
	Erosão do solo 
	Agrotóxicos no Brasil 
	Transgênicos no Brasil 
	Cultivo orgânico 
	Solos brasileiros 
	Evolução do agronegócio brasileiro 
	Perspectivas e limitações 
	Balança comercial agrícola 
	Mercados externos 
	Agronegócio por regiões: 
	Região Sul 
	Região Sudeste 
	Região Nordeste 
	Região Norte 
	Região Centro-Oeste

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