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Semiologia Comparada Suinos

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Sus scrofa ssp. domesticus (suíno doméstico)
Semiologia Comparada
Ciências Bioveterinárias
https://issuu.com/consuitec/docs/55edicaoweb/26
1
Sumário/Summary
Anamnese 
Exame de Estado Geral 
Alterações mais comuns no EEG
Contenção espécie-específica
Recordar fisiologia e anatomia da espécie
Exame dos sistemas orgânicos e alterações mais comuns
Comportamento e Bem-estar
Recolha de amostras
Anamnesis 
General State Exam 
Most common EEG changes 
Species-specific restrainment 
Remember the physiology and anatomy of the species 
Examination of organ systems and most common changes 
Behavior and Well-Being 
Sampling
O uso responsável e racional de animais experimentais implica conhecimento prévio de suas características biológicas (anatómicas, fisiológicas e etológicas).
Reino: Animalia 
Filo: Chordata 
Classe: Mammalia 
Ordem: Artiodactyla 
Família: Suidae 
Gênero: Sus 
Espécie: S. domesticus
Taxonomia
Variedades e Raças de Suínos em Experimentação - O Suíno Convencional 
Raças de porcos convencionais mais frequentes:
Landrace 
Duroc
Large White
Pietrain
Esperança média de vida: 14-18 anos Peso adulto: 150-300Kg 
As raças tradicionais de suínos apresentam a desvantagem de grande capacidade de conversão alimentar, sendo mais indicadas para ensaios agu- dos ou com no máximo três semanas de duração 
4
Variedades e Raças de Suínos em Experimentação - Suínos Miniaturas
Suínos miniaturas: uso indicado para estudos de longa duração devido o seu pequeno tamanho e peso. 
Mini-Pig
Yucatan pig
0,5 kg ao nascer a 12-45 kg aos 4 meses de idade
Entre 45-100 kg quando adultos (2 anos)
Modelo porcino
Sus scrofa ssp. domesticus (suíno doméstico)
Semelhança fisiológica com a espécie humana, bem como física. 
Menor custo por indivíduo. 
Facilidade de maneio em condições de confinamento 
Animais doceis, inteligentes e sociáveis 
Rápida adaptação novas instalações
Vantagens
6
Modelo porcino
Sus scrofa ssp. domesticus (suíno doméstico)
Nutrição: alimentos funcionais (minerais, vitaminas, ácidos graxos, fibras alimentares, antioxidantes, prebióticos, probióticos, etc.). 
Modelos de doenças (infeciosas, cardiovasculares, tumorais, degenerativas, digestivas e dérmicas).
Produtos farmacológicos e biológicos para humanos e veterinários: farmacocinética e farmacodinâmica, estudos de toxicologia, testes de segurança e eficácia.
7
Modelo porcino
Sus scrofa ssp. domesticus (suíno doméstico)
Genética: seleção genética em aspetos produtivos, Qualitativo e sanitário. 
Cirurgia: Estudo de novas técnicas cirúrgicas
Cardiovascular: modelo mais solicitado para doenças vasculares, transplantes e xenotransplantes
Ortopedia: Testes com dispositivos médicos para exame e validação.
.......Dermatologia, Gastroenterologia e nefrologia, Hematologia, imunologia e neonatologia..........
aspetos produtivos, qualitativos e sanitários), 
8
Xenotransplantes
Celulas ou tecidos ou órgãos vivos de uma finte animal não humana
Fluidos corporais,. Células ou tecidos humanos que contactaram ex vivo com produtos de origem animal não humana
9
Anamnese
Animais
História clínica, origem, sexo, idade, estado fisiológico, peso....
Observar:
Interações sociais?
Reação aos cuidadores?
Posição no recinto?
Uniformidade do lote?
Número de situações competitivas?
 Lutas, caudas e orelhas mordidas?
Interações sociais entre os animais e com as pessoas?
Posição recinto (ex. apilhados ou desagregados no corral)??
agrupar até 10 animais por baias delimitadas por grades de aço inoxidável 
grupos devem permanecer juntos para manter a estabilidade social. 
Uniformidade (sexo, tamanho e idades no mesmo corral)?
Número de situações competitivas (comida, bebida, espaço de descanso
Reação aos cuidadores (medo, curiosidade, simpáticos)?
10
Anamnese
Instalações
Avaliar densidade de animais (porcos/corral, m2/porco?
Higiene e condições ambientais, incluindo contaminação do ar com pó e gases?
Observar fezes, atenção lugares de alimentação ou de descanso?
Disponibilidade e qualidade de água e de alimento?
Conhecer o estudo em que está inserido o animal!!!!!
(Defecam e urina longe do lugar de alimentação)
11
Identificação
Etiqueta externa na orelha
Tatuagens
Injeção intradérmica
Microship
Contenção
Leitão
Contenção pelas patas anteriores
Contenção patas posteriores
Pôr a outra mão por baixo do tórax
Levantar
Segurar na horizontal com firmeza para evitar movimentos
Alternativa: deitar o leitão em cima do antebraço, com as pernas pendentes, segurando-o pelo tórax
os suínos podem ser treinados a atos rotineiros 
13
Contenção
Deve-se escolher um local com espaço para trabalhar em segurança mas que limite os movimentos do animal
Limite andar para frente
Aziar 
intervenções demoradas
Imobilizar o animal
Por o laço no maxilar superior, o mais para trás possível
Apertar e manter seguro com as mãos
os suínos podem ser treinados a atos rotineiros 
14
Exame de Estado Geral
Inspeção Física Geral 
Inspeção: 
Postura
locomoção
Condição corporal
Comportamento
Pele e Mucosas
Temperatura
Gl. Linfáticos
Sistemas orgânicos
Alterações Posturais
Decúbito lateral
Decúbito esternal
Posição de cão sentado
Cabeça estendida, costas arqueadas....
Decúbito lateral: animais com doenças cardíacas evitam, e adotada em animais com exaustão ou com calor.
Decúbito esternal: é uma posição adotada com os 4 membros debaixo quando tem frio e minimizar o contato com o solo. 
Posição de cão sentado: está associada a dificuldade respiratória devido a pneumonia, insuficiência cardíaca, pleurisia ou anemia. 
Cabeça estendida, costas arqueadas indica problemas respiratórios. 
16
Locomoção
Claudicação
Relutância a levantar
Decúbito constante
tremores 
ataxia 
convulsões
Encostar-se à parede
Cabeça inclinada
Cabeça inclinada ou circular normalmente está associado a otite média ou interna (inclinação ou a direção do círculo vai para o lado da lesão).
 lordose – falta de vitamina C
17
Condição corporal
Condição Corporal
Animais Adultos
Animais Jovens
Alterações Comportamentais
As mudanças de comportamento costumam estar associadas a problemas sistémicos (alterações endócrinas, carências nutricionais e situações stressantes).
Canibalismo: nervosismo, predisposição genética, falta de água, sobredensidade, desconforto térmico, etc.
Ingestão de produtos estranhos: deficiências nutricionais, más condições de alojamento e maneio.
Comportamentos Estereotipados: Parasitas, desconforto e isolamento - Mastigação do ar, salivação excessiva
Mordeduras: falta de espaço e de brinquedos, tédio, stress. Orelhas: competição por alimento, espaço insuficiente. Caudas: espaço insuficiente. 
Agressões: hierarquia primiparas e multiparas, agressão por luta de espaço mais fresco.
Defecação e micção: má distribuição do espaço (espaço rectângular é melhor porque tende a defecar longe do comedouro, no quadrado defecam indiscriminadamente), correntes de ar, más condições, agressões. 
Canibalismo: porcas no pós-parto. 
Estereotipias: morder barras de ferro, brincar com água, por falta de espaço (reprodutoras).
20
Comportamento de Resposta à Dor 
Isolamento, inapetência e não ingestão da água quando a dor é muito intensa.
Gemidos, gritos e reação defensiva à palpação da zona afetada.
Rejeitar ou agredir as crias, quando há dor nas mamas.
Os porcos sãos: orelhas eretas para cima ou para a frente. As orelhas caídas indicam desanimo.
Os grupos devem permanecer juntos para manter a estabilidade social. 
21
Situações de Stress
Os grupos devem permanecer juntos para manter a estabilidade social. 
22
Situações de Conforto
Os grupos devem permanecer juntos para manter a estabilidade social. 
23
Enriquecimento Ambiental
https://www.labsupplytx.com
https://www.ottoenvironmental.com
https://animalspecialties.biz
24
Enriquecimento 
Ambiental
25
Enriquecimento 
Ambiental
Pele e Mucosas
Coloração da pele e mucosas:
focinho, baixo ventre, interior das extremidades...
Ocular, oral, vulva e ânus
As mudançasde cor 
cianóticas (problema circulatório), 
hiperémicas (hipertermia, pirexia, infeção), 
pálidas (anemia), 
ictéricas (disfunção hepática ou hemólise), 
cinzento e com crostas (parasitas ou desequilíbrio nutricional).
(pálida, ictérica, hiperémica)
(preferentemente com luz natural ou incandescente, não fluorescente)
27
Pêlo
Alterações
Pelo áspero indica frio, doença ou malnutrição.
A distribuição do pêlo, simetria e forma (planas ou com relevo),
delimitação de zonas de alopecia (clara ou difusa), das lesões cutâneas pode ser indicativa da causa... 
Presença de prurido
Temperatura
Tª corporal: 38-40ºC 
Não têm glândulas sudoríparas
Dissipação do calor: Deitados, local fresco e húmido, redução da ingestão 
Suínos recém-nascidos são sensíveis ao frio (Tºambiente →30 a 32ºC)
Suínos adultos recomendado de 16 a 18ºC e Hº 60 +/- 10%
Gânglios Linfáticos
Sistema Cardiovascular
Auscultação
Frequência cardíaca: 60-90 bpm/min 
Inspeção
Alterações indicativas de comprometimento cardiovascular
Apatia
Febre
Intolerância ao movimento
Anorexia
hipertermia
Alterações da temperatura rectal
A temperatura corporal tem um intervalo amplo de valores, e é alterada pela excitação do animal, o que pode limitar o seu valor.
Não obstante, se for retirada com tranquilidade e conjuntamente com o exame físico pode ser util
31
Sistema Respiratório
Inspeção
Observar secreções nasais/conjuntival
Serosas
Purulentas
sanguinolentas 
Alterações do focinho (torcido, enrugado)
A respiração abdominal (pneumonia e pleuresia)
Posição ortopneica
Sistema Respiratório
Auscultação:
Frequência respiratória: 8-18 mr/min 
Alterações da Frequência Respiratória (comparar o animal afetado com os restantes animais).
Alterações da amplitude dos movimentos respiratórios
Ruídos respiratórios
Alterações vocais, as vocalizações parecem gritos; tosse
↑ freq respiratória - pneumonias, insuficiência cardíaca, pleuresia, anemia, esforço e dor.
associada a 
33
Sistema Gastrointestinal
Inspeção
Boca
dentes
mucosas
vesiculas e ulceras
Sialorreia
Abdómen (redondo, encovado, inchado)
Inspeção ânus e o recto
Os leitões lactantes tem uns caninos extremamente afiados ao nascimento, que se cortam nas primeiras 24 horas de idade.
34
Sistema Gastrointestinal
Fezes 
A cor: normal - castanho a amarelo ou castanho-esverdeado a castanho escuro (dependendo da dieta!!)
Alterações indicativas de patologia intestinal
Cor vermelho, negro ou amarelo 
Consistência aquosa ou extremamente seca e dura
Reprodução (revisão)
Idade puberdade: 5-7 meses
Idade para reprodução: > 7 meses
Idade 1º cio fértil aaos 9-12 mese de idade
Deteção do cio:
2º e 3º dia proestro com intranquilidade, diminuição da ingesta, vermelhidão e tumefação vulvar com secreção mucosa.
Durante o estro reacciona à pressão lombar ou ao cheiro do macho com uma reação de imobilidade ou reflexo postural para acasalamento.
Inseminação ás 24-48h do inicio do cio.
Reprodução (revisão) 
Ciclo estral: 21 dias (18-24). 
♀ poliéstricas anuais
Duração da gestação: 114 dias (110-118) 
Tamanho da ninhada: 11-16 leitões/parto. 
Peso ao nascimento: 0,9-1,6 Kg 
Idade ao desmame: 4-7 semanas 
Peso ao desmame: 6-8 Kg 
Durante o parto, as crias nascem em intervalos de 10-30 min. e as placentas são expulsas durante o parto 2-3 horas mais tarde. 
37
Reprodutor
Exame Genitália externa
Inspeção
Vulva deve ser proeminente e com um ângulo dirigido ao acasalamento.
A mucosa 
Cor (deve ser rosada) 
Existência de: 
Inflamações, 
Lacerações
Hematomas
tumefações
descargas vaginais anómalas purulenta ou com cheiro fétido
Reprodutor
Exame Genitália externa
Inspeção 
Testículos
Uniformidade de tamanho, 
cor e estado da pele escrotal
Palpação 
calor
dor 
consistências anormais
Reprodutor
Exame Genitália externa
Inspeção 
Pénis 
lacerações 
ulcerações
malformações 
adesões
No divertículo prepucial 
Ulceras
Dilatações com urina
Reprodutor
Exame Glândulas Mamárias
As mamas devem ser proeminentes sem terminações cegas
As mamas devem estar distribuídas uniformemente
Cor, consistência, calor e dor – sinais inflamatórios
hiperémicas, feridas, crostas
Secreções anómalas
O comportamento dos leitões
leitões inquietos que fazem tentativas frequentes para mamar não receberam a quantidade necessária de leite.
O comportamento dos leitões reflete a quantidade de leite produzida
41
Colheita de Amostras
Soro (para análise serológica e isolamento vírico)
Sem aditivos (siliconados)
2h a Tª ambiente para formação de coágulo
Sangue inteiro
Com anticoagulante
EDTA: para biologia molecular
Heparina: para isolamento
O tempo e as condições de armazenamento e envio são variáveis segundo o que queremos analisar (consultar o laboratório de destino).
Veia Auricular
Pequenos volumes (1-5 mL), veia auricular, utilizando um cateter intra-venoso 22 ou 24 G. 
Possivel hematoma, e contaminação da maostra
43
Veia Jugular
Maiores volumes
44
Veia medial caudal
Animais Adultos
https://norecopa.no/education-training/other-teaching-materials/pig-bleeding
Requer pratica, vacutainer adultos
45
Colheita de Amostras
Fezes: 
introduzindo um ou dois dedos, com luvas, no reto, com a outra mão colocar um plástico abaixo do ânus. 
Urina: 
Machos - obtida puncionando-se a parede abdominal cranialmente ao arco púbico com uma longa cânula, com o animal em decúbito dorsal ou em gaiola metabólica. 
Fêmeas - diretamente da bexiga urinária introduzindo-se um cateter de não mais que 2 mm de diâmetro no orifício uretral, com a ajuda de um espéculo vaginal.
O tempo e as condições de armazenamento e envio são variáveis segundo o que queremos analisar (consultar o laboratório de destino).
Machos a abordagem uretral não é possível devido o traçado sigmóide da mesma
46
Amostras Secreções
Secreções e excreções (para cultivo, isolamento e biologia molecular):
Zaragatoas estéreis com ou sem meio (rectais, nasais, vaginais, prepuciais...)
Recipientes estanques estéreis (fezes, leite, sémen...)
Camas/alimentação
Recobro
Quarentena
Pequenos procedimentos
Armazém 
Sujos Limpos
Procedimentos experimentais
Sala reuniões
 vestiários
receção
Sala cozinha
entrada
Parque exterior
Biotério convencional
Suínos
48

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