Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Botriomicose @medvethelenbezerra É uma enfermidade considerada infecciosa crônica, não contagiosa, produzida por Staphylococcus aureus. O nome botriomicose deve-se ao fato de, inicialmente, pensar-se tratar de um fungo e não de bactéria. As lesões botriomicóticas originam-se pela invasão do S. aureus de forma difusa por todo o corpo, agravando-se, com frequência, em regiões expostas a traumatismos. Desenvolve-se sob a forma de nódulos de tamanho que variam até 10cm de diâmetro com centro firme, ou flutuantes à palpação. Eventualmente, podem fistulizar dando saída a pus, de coloração esbranquiçada e aspecto granuloso, principalmente no tecido subcutâneo e no cordão espermático de cavalos recém-castrados e com funiculite de castração. Clinicamente o estado geral do animal permanece inalterado comendo e vivendo aparentemente sem grandes problemas. O diagnóstico baseia-se nas características das lesões e no pus com grânulos esbranquiçados que ao serem examinados em microscópico, após coloração específica, revelam zoogléias. O tratamento é realizado com penicilina benzatina na dose de 40.000 UI/kg a cada 3 a 5 dias, associada a uma dose diária matinal, pela via intravenosa, de terramicina a 10mg/kg que pode estar associada a DMSO (dimethylsulfóxido) na dose de 0,5 a 1,0mg/kg em solução a 20%, e à tarde 10mg/kg de terramicina pela via intramuscular. E conveniente, como em todo processo bacteriano, se possível, a realização de antibiograma para a verificação da sensibilidade do germe aos antibióticos, antes de se instituir o tratamento. As lesões cutâneas podem ser tratadas com limpeza com líquido de Dakin e nitrofurazona pomada. Referências: THOMASSIAN, Armen; Enfermidades dos Cavalos; 3ª edição; Editora Livraria.
Compartilhar