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Questões de Direito Processual Penal

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Exercícios de Fixação – Direito Processual Penal – Inquérito Policial e Ação Penal
1- Assinale a alternativa CORRETA:
A- O inquérito policial é a peça inicial da ação penal. 
B- O inquérito policial é imprescindível para o exercício do direito de ação penal
C -O direito de ação penal pode ser exercido independentemente de inquérito policial. 
D - Nenhuma das alternativas anteriores está correta
2- Sobre crime de ação penal de iniciativa privada, assinale a resposta correta:
A -Não poderá ser instaurado inquérito policial.
B- O inquérito policial somente tem início mediante requerimento do representante legal do ofendido. 
C- O inquérito policial tem início mediante requerimento do ofendido ou de seu representante legal.
D -O inquérito policial somente poderá ser instaurado se houver prisão em flagrante delito. 
3- Ao findar o inquérito policial, o Delegado de Polícia, em seu relatório, imputa ao réu Tício o 
crime de furto qualificado pela fraude, mas o Promotor de Justiça o denuncia por estelionato. Nesta 
hipótese, deve o Magistrado devolver os autos ao Distrito Policial para alteração do relatório final?
A -Não. O inquérito policial é peça informativa, sendo desnecessária tal diligência para propositura da 
ação penal pelo Ministério Público, podendo, portanto, ser alterada a classificação inicialmente proposta.
B- Sim. Há necessidade de consonância entre o relatório policial e a peça inicial proposta pelo Ministério 
Público para o correto recebimento da denúncia pelo juiz. 
C- Sim. O Magistrado deve retomar os autos à Delegacia de Polícia, sob pena de caracterizar nulidade 
absoluta de denúncia. 
D- Não. Os autos do inquérito policial não podem ser alterados, devendo o juiz receber a denúncia para o 
fim de ser a mesma aditada pelo Promotor de Justiça.
 
4- Nos crimes de ação penal pública, o inquérito policial poderá ser iniciado:
A -Somente pelo ofendido.
B- De ofício pela autoridade policial
C- Somente por queixa ou representação
D - Nenhuma das alternativas
5- Depois de arquivado o inquérito policial:
A -Não poderá ser mais desarquivado, uma vez que não há evidências concretas do crime.
B- Não poderá ser desarquivado, uma vez que o arquivamento faz coisa julgada.
C -Pode ser desarquivado somente a requerimento do Ministério Público. 
D -Pode a autoridade policial proceder o seu desarquivamento, se tiver conhecimento de novas provas. 
6- Lúcio foi autuado em flagrante delito no dia 01 de novembro passado, por estar traficando 
entorpecentes próximo a uma escola pública. O inquérito policial deveria estar encerrado com o 
competente relatório do Delegado de Polícia no dia:
A – 10 dias após iniciado o inquérito policial, por estar o indiciado preso. 
B - 15 dias após iniciado o inquérito, por se tratar de crime federal. 
C -30 dias após iniciado o inquérito. 
D- 60 dias após iniciado o inquérito. 
7- Nos crimes de ação pública condicionada o inquérito policial somente será iniciado:
A -Mediante queixa crime
B -Mediante representação do ofendido
C -De ofício pela autoridade policial
D - Por requisição do ministério público.
8- Em quanto tempo deve ser encerrado o Inquérito Policial com o réu preso?
A - 15 dias
B - 3 meses
C - Até se descobrirem todas as provas.
D - 10 dias
9- O delegado de polícia pode mandar arquivar o Inquérito?
A -Sim
B - Não
C - Sim, desde que o escrivão concorde
D - Sim, antes do fim do inquérito
10- Das afirmações abaixo, quais estão corretas?
I- O inquérito policial é mera peça informativa;
II- Pode se proceder o desarquivamento do inquérito mesmo nos casos em que o arquivamento deu-
se a requerimento do ofendido, em caso de ação penal privada;
III- Pode o inquérito policial ser instaurado por meio da "delatio criminis";
IV- Não cabe recurso ao indeferimento do requerimento do inquérito policial.
A - As afirmações I e III estão corretas.
B - As afirmações I e IV estão corretas.
C - As afirmações II e III estão corretas.
D - As afirmações II e IV estão corretas. 
11- Nos crimes de ação privada ocorre a decadência do direito de queixa em quanto tempo?
A – 1 ano
B - 15 dias
C – 3 meses 
D – 6 meses
12- Assinale a CORRETA:
A - O prazo prescricional para o oferecimento da representação do ofendido e da queixa-crime é de 6 
meses
B - O prazo decadencial para o oferecimento da requisição do Ministro da Justiça é de 6 meses.
C - Não há prazo decadencial para o oferecimento da requisição do Ministro da Justiça. 
D - Nenhuma das alternativas anteriores está correta. 
13 - Na ação penal pública condicionada, a requisição do Ministro da Justiça:
A - não vincula o Ministério Público ao oferecimento da denúncia.
B - não consiste em condição de procedibilidade, uma vez que o Ministério Público pode denunciar 
subsidiariamente na sua ausência.
C - possui prazo decadencial de 06 meses. 
D - não é possível a retratação.
14 - A ação penal privada subsidiária:
A - é obrigatória ao ofendido no caso de inércia do Ministério Público. 
B - não possui prazo para sua propositura.
C - abandonada pelo querelante será assumida pelo Ministério Público.
D - Todas as alternativas anteriores estão corretas.
15 - Morrendo a vítima nos casos de crimes que se processam mediante ação penal privada 
personalíssima, o direito de queixa:
A - se extingue.
B - somente poderá ser exercido pelo cônjuge da vítima. 
C - poderá ser exercido pelo cônjuge, ascendentes, descendentes e irmãos da vítima.
D – nenhuma das alternativas está correta. 
16 - Sobre a ação penal é incorreto afirmar que:
A - o Ministério Público poderá desistir da ação penal pública condicionada se o ofendido se retratar. 
B - a renúncia ao exercício do direito de queixa, em relação a um dos autores do crime, a todos se 
estenderá.
C - o Ministério Público poderá aditar a queixa.
D - a denúncia será rejeitada quando o fato narrado evidentemente não constituir crime. 
17 - A renúncia na ação penal privada:
A - ocorre quando o querelante desiste da ação depois de oferecer a queixa.
B - depende da aceitação do acusado para produzir efeitos. 
C - é considerada tácita quando o agente pratica ato incompatível com a vontade de exercer o direito de 
queixa. 
D - de uma das vítimas, extingue o direito das demais. 
18 - Assinale a alternativa CORRETA no que tange à ação penal privada: 
A - a renúncia tácita e o perdão tácito nem sempre admitem todos os meios de prova.
B - a perempção poderá ocorrer mesmo antes de intentada a ação penal privada. 
C - a perempção só é possível na ação penal exclusivamente privada.
D - a renúncia ao direito de queixa só é possível antes do início da ação penal.
19 - A decadência em crime de Ação Penal Privada, no Processo Penal, consiste na perda, em face 
do decurso de determinado tempo, do direito de:
A - o Ministério Público oferecer denúncia. 
B - o Estado punir o autor do crime.
C - o ofendido apresentar queixa.
D - a vítima formular requisição ou representação. 
20 - Transcorrido o prazo para a propositura da queixa pelo ofendido:
A - poderá a mesma ser proposta pelo representante legal da vítima. 
B - será extinta a punibilidade do agente.
C - poderá a mesma ser proposta novamente pela vítima depois de passado mais 06 meses. 
D - será aberto prazo de 06 meses para que o Ministério Público apresente denúncia subsidiária. 
21 - É INCORRETO afirmar que:
A - o perdão concedido a um dos querelados aproveitará a todos, sem que produza, todavia, efeito em 
relação ao que o recusar.
B - o perdão poderá ser aceito por procurador com poderes especiais.
C - o perdão não poderá ser tácito.
D - o perdão poderá ser aceito por curador nomeado pelo juiz, quando o querelado for mentalmente 
enfermo ou retardado mental e não tiver representante legal.
22 - A retratação da representação nas ações penais públicas condicionadas será admitida:
A - até a prolação da sentença.
B - até o oferecimento da denúncia. 
C - até a citação válida do réu.
D - até o recebimento da denúncia. 
23 - Na ação penal privada, a ausência do pedido decondenação do réu, nas alegações finais, é causa 
de:
A - extinção da punibilidade pela ocorrência da perempção. 
B - intimação do querelado para emendar as alegações finais. 
C - absolvição do réu. 
D - nulidade ab initio.
24 - Se na ação penal privada, o querelante deixar de requerer a condenação do querelado, nas 
alegações finais, o Juiz deverá:
A - ordenar a intimação do querelante para formular o pedido de condenação.
B - julgar extinta a punibilidade do querelado pela perempção. 
C - declarar a preclusão. 
D - absolver o querelado. 
25 – Qual o valor probatório do inquérito policial ?
26 – Qual o prazo que o MP dispõe para se manifestar sobre um inquérito policial concluído ?
27 – A conclusão do MP pelo arquivamento do inquérito policial vincula o magistrado a esse 
respeito ?
28 – Qual o prazo que a vítima dispõe para se manifestar sobre um inquérito policial concluído ?
29 – Qual a conseqüência legal para o inquérito policial que não é concluído no prazo estabelecido ?
30 – Qual a conseqüência legal para eventuais irregularidades perpetradas no inquérito policial ?
GABARITO
1 C
2 C
3 A
4 B
5 D
6 C
7 B
8 D
9 B
10 A
11 D
12 C
13 D
14 C
15 A
16 A
17 C
18 D
19 C
20 B
21 C
22 B
23 A
24 B
25- O inquérito policial tem valor probatório apenas para o oferecimento da denúncia ou 
queixa, mas não pode ser utilizado como meio de convencimento no julgamento da ação 
penal, porque as provas ali produzidas não são submetidas ao contraditório e ampla defesa.
26- O Ministério Público deve manifestar-se em 15 dias, se o indiciado estiver solto ou em 5 
dias, se o indiciado estiver preso. Nos crimes da lei de drogas, esse prazo é de 10 dias, 
estando o réu solto ou preso.
27- Não. Se o juiz não concordar, não poderá iniciar a ação penal, em razão do princípio da 
inércia do juízo, mas poderá remeter os autos ao Procurador Geral da Justiça, que terá três 
opções: ele mesmo apresenta a denúncia, nomeia um outro promotor para apresentação da 
denúncia (esse promotor não terá independência funcional e deverá apresentar a denúncia, 
ainda que entenda que era hipótese de arquivamento) ou insistir no arquivamento. Nessa 
última hipótese, o juiz não tem como se opor e deverá, necessariamente, determinar o 
arquivamento dos autos do inquérito.
28- A vítima não tem prazo para se manifestar sobre o inquérito policial. O seu prazo, 
decadencial, é de 6 meses para propor a queixa, que se conta da data do conhecimento da 
autoria delitiva e independe da conclusão ou não do inquérito policial.
29- Não há qualquer conseqüência legal, podendo o delegado prosseguir nas investigações, 
até que seja concluído satisfatoriamente. Entretanto, estando o indiciado preso, a não 
conclusão da investigação no prazo estabelecido pela lei, implica na soltura do preso.
30 – Uma irregularidade ou nulidade praticada no inquérito policial não tem o poder de 
contaminar todo o procedimento, mas apenas aquele ato nulo deve ser ignorado e não poderá 
servir de suporte para a propositura da ação penal. Entretanto, se o réu estiver preso, qualquer 
nulidade praticada na investigação acarretará a soltura do preso.

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