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Raquel Costa – 3° ciclo 1 Preparo cavitário Classe I – amálgama Materiais necessários: Espelho clínico plano Plástico de bancada Contra-ângulo convencional para micromotor Lápis/caneta para marcação Broca (n° 245) Pinça clínica Enxada monoangulada (n° 8 e 9) Sonda exploradora Forma de contorno A forma de contorno deve preservar as estruturas de reforço do dente, como cúspides e cristas marginais. Penetração inicial com a broca nº 245 na fossa central, em movimento e com uma ligeira inclinação para a distal. A seguir, a broca deve ser posicionada paralela ao eixo longitudinal do dente. Movimentos para a distal e mesial ao longo do sulco central, formando uma canaleta com profundidade correspondente à metade da ponta ativa. Largura igual ou ligeiramente maior que o diâmetro da broca. A broca deve estar posicionada para determinar as paredes (mesial e distal) ligeiramente divergentes para oclusal. Dessa forma, as paredes permanecem com “esmalte” apropriado em “dentina”, o que proporciona uma borda de restauração de aproximadamente 70°. Por fim, movimentar a broca ligeiramente para os lados nos sulcos secundários (vestibular e lingual) e ao nível dos sulcos que se originam nas fossetas mesial e distal. Formas de resistência e retenção A confecção da parede pulpar plana e perpendicular ao eixo longitudinal do dente é um dos fatores que determinam as formas de resistência e retenção. Determinar as paredes (V,L,M,D) paralelas entre si ou convergentes para oclusal também satisfaz os requisitos de resistência e retenção (para a estrutura dentária e para o material restaurador). As cavidades preparadas com a broca n° 245 apresentam características de autorretentividade. Independente da inclinação das paredes proximais, o esmalte DEVE estar suportado de forma ideal por dentina. AS RETENÇÕES ADICIONAIS SÃO DISPENSADAS. Acabamento das paredes da cavidade Realizado em baixa rotação com a broca cilíndrica n°245. • É possível alisar as paredes circundantes e de fundo com o auxílio da enxada monoangulada. Nas cavidades para amálgama NÃO é indicada a confecção de bisel no ângulo cavosuperficial. O ângulo cavosuperficial deve apresentar-se em uma linha nítida contínua e uniforme, depois da remoção dos prismas fragilizados Aspecto após acabamento interno das paredes cirucundantes e das margens de esmalte. Raquel Costa – 3° ciclo 2 Acabamento das margens de esmalte Feito com broca de corte liso n° 245 em baixa velocidade, posicionada no ângulo cavosuperficial das paredes circundantes (paredes laterais da cavidade). Esse acabamento remove os prismas fragilizados não eliminados durante o acabamento das paredes. É possível visualizar o desprendimento dos prismas fragilizados em forma de um pó branco no interior da cavidade quando a broca está em ação Características da cavidade Abertura vestibulolingual na região do istmo, com ¼ de distância entre os vértices das cúspides correspondentes. Parede pulpar plana e perpendicular ao eixo longitudinal do dente. Paredes (vestibular, lingual, mesial e distal) CONVERGENTES para oclusal. Ângulos diedros do primeiro e segundo grupos ligeiramente arredondados.* Ângulo cavosuperficial nítido e sem bisel.
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