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Cocos e Bacilos Gram-positivos de Interesse Veterinário - Parte 1

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Cocos e Bacilos Gram-Positivos 
de Interesse Veterinário
COCOS E BACILOS GRAM-POSITIVOS DE INTERESSE 
VETERINÁRIO
• Cocos Gram-positivos de interesse veterinário
• Gênero Staphylococcus
• Gênero Corynebacterium 
S. aureus
S. intermedius
C. bovis, C. kutscheri, C. pseudotuberculosis, 
C. renale, C. pilosum, C. cystitidis, C. ulcerans e C. diphteriae 
COCOS E BACILOS GRAM-POSITIVOS DE 
INTERESSE VETERINÁRIO
• Microbiota da normal da pele
• Os Staphylococcus e Streptococcus estão
presentes na microbiota natural da pele e
mucosas de seres humanos e outros animais de
sangue quente;
• Apresentam grande potencial de causar doenças
infecciosas quando estão em desequilíbrio com a
resposta imunologia – imunossupressão
• Medicamentosa
• Doenças pré-existentes
Pele
Mucosa oral (boca)
COCOS E BACILOS GRAM-POSITIVOS DE 
INTERESSE VETERINÁRIO
• STREPTOCOCCUS
• São classificados de acordo com a sua capacidade de provocar lise em
eritrócitos (padrão hemolítico):
• Alfa-hemolíticos
• Beta-hemolíticos
• Gama-hemolíticos
Padrão hemolítico
• Grupo de Lancefield – Rebeca Lancefield (1933), através
testes sorológicos identificou a presença de um
carboidrato, denominado de C (antígeno) e classificou as
espécies Beta-hemolíticas em diferentes grupos:
• 20 Grupo – A, B, C, E, F, G, H .....
COCOS E BACILOS GRAM-POSITIVOS DE 
INTERESSE VETERINÁRIO
• Características Gerais 
• Cocos Gram positivos 
• Anaeróbios facultativos 
• Imóveis 
• Catalase negativos Não são produtores da enzima catalase que 
degrada o peroxido de Hidrogênio (H2O2) em 
H2O + O2
COCOS E BACILOS GRAM-POSITIVOS DE INTERESSE 
VETERINÁRIO
• DOENÇAS EM ANIMAIS:
• Mastite bovina
• Bactérias: S. agalactiae, D. dysgalactiae e S. uberis
• É a inflamação da glândula mamária, sendo esta uma das principais
doenças em rebanhos leiteiros.
• Pode ser causada por microrganismos (bactérias, fungos, algas e
vírus), agentes químicos irritantes e traumas físicos.
• A mastite bovina apresenta-se de duas formas:
• Mastite bovina clínica: há ocorrência de sintomas inflamatórios no
úbere e canal do teto, com alterações no leite (grumos, pus). O úbere
pode parecer inflamado (dolorido e quente), com aumento de tamanho
e avermelhado.
• Mastite bovina subclínica: não há ocorrência de sintomas inflamatórios
ou alterações visíveis no leite. Contudo, ocorre queda na produção de
leite.
COCOS E BACILOS GRAM-POSITIVOS DE 
INTERESSE VETERINÁRIO
• Mecanismos de transmissão
• Os patógenos podem ser classificados em dois grupos: contagiosos
e ambientais.
• Contagiosos: principais fontes de infecção para o rebanho são o úbere e/ou canal do teto
infectados ou lesões nos tetos infectados, de forma que a disseminação ocorre de um
quarto infectado para o outro, de uma vaca para outra, durante a ordenha.
• Ambientais: são disseminados no solo, esterco, utensílios, água.
• Esses patógenos encontram condições adequadas no interior do úbere e
provocam severos casos de mastite.
COCOS E BACILOS GRAM-POSITIVOS DE 
INTERESSE VETERINÁRIO
• Diagnóstico:
• O diagnóstico deve ocorrer o mais rápido possível, visto que a mastite pode
ser transmitida entre vacas.
• Os produtores podem realizar ou ter acesso a três testes:
• Teste da caneca de fundo preto;
• Califórnia Mastite Teste (CMT); e
• Contagem de células somáticas (CCS).
• Diagnóstico e Tratamento: A mastite clínica deve ser sempre tratada
• Teste de cultivo, isolamento e antibiograma
• Antibiótico administrado por via intramamária
• Mastizone
Solicitar aos alunos que 
pesquisem sobre esses três 
testes
COCOS E BACILOS GRAM-POSITIVOS DE 
INTERESSE VETERINÁRIO
• DOENÇAS EM ANIMAIS:
• Garrotilho em Equinos
• Bactéria: S. equi subsp. equi
• A adenite equina (cientifico) ----- garrotilho
• É uma doença infecciosa e contagiosa
• Após a penetração no animal é detectado nos linfonodos
da cabeça poucas horas após a infecção.
• No interior do linfonodo o organismo se multiplica
lentamente, iniciando o processo de formação dos
abscessos característicos da doença.
COCOS E BACILOS GRAM-POSITIVOS DE 
INTERESSE VETERINÁRIO
• Garrotilho em Equinos – Adenite equina
• Bactéria: S. equi subsp. equi
• Altamente contagiosa
• Hospedeiro especifico – equídeos 
• Distribuição mundial
• 30% das enfermidades do trato respiratório em todo o mundo 
• Mais comum em jovens (<5 anos)
• Taxa de mortalidade 
• 9% sem tratamento 
• 1-2% (tratamento precoce e adequado)
COCOS E BACILOS GRAM-POSITIVOS DE 
INTERESSE VETERINÁRIO
• DOENÇAS EM ANIMAIS:
• Garrotilho em Equinos – Adenite equina
• Bactéria: S. equi subsp. equi
• Transmissão
• Contato direto – secreção nasal e oral 
• Contato indireto – aerossóis, fômites e insetos
• Aglomeração de equinos
COCOS E BACILOS GRAM-POSITIVOS DE 
INTERESSE VETERINÁRIO
• Garrotilho em Equinos (adenite equina)
• Sinais e sintomas:
• Os primeiros sinais clínicos são observados geralmente 7 a 12
dias após a infecção.
• Animais apresentam febre, tosse, anorexia, depressão e
corrimento nasal seroso e posteriormente mucopurulento,
dificuldade para respirar pela pressão dos linfonodos;
• Os linfonodos tornam-se flutuantes e fistulam para o meio
externo ou interno após 7 a 14 dias do início dos sinais iniciais
da doença.
• O equino portador deve ser isolado pelo período
mínimo de 4 a 5 semanas.
• Cuidados de desinfecção devem ser tomados também com as
baias, cochos, escovas ou qualquer ferramenta que tenha
entrado em contato com o animal doente.
Corrimento nasal seroso e ou 
mucopurulento
COCOS E BACILOS GRAM-POSITIVOS DE 
INTERESSE VETERINÁRIO
• DIAGNÓSTICO
• Clínico – sinais clínicos (febre, anorexia, apatia, tosse, edema mandibular e 
corrimento nasal)
• Cultura 
• Bacterioscópico 
• Estreptococos beta-hemolíticos e Grupo C de Lancefield
• Cocos Gram positivos
• Catalase negativo
COCOS E BACILOS GRAM-POSITIVOS DE 
INTERESSE VETERINÁRIO
• Garrotilho em Equinos (adenite equina)
• Tratamento e cuidados
• Após o isolamento do doente, a terapia deve ser direcionada para a drenagem dos
abscessos.
• Este processo pode ser realizado por meio de aplicação local diária de compressas
quentes e cataplasmas (emplastro) sobre o abscesso.
• No momento apropriado, a punção da parte ventral do abscesso também pode ser
realizada pelo Médico Veterinário.
• Após este processo, a limpeza local é realizada com iodo-povidona 3 a 5%.
• Alguns equinos com o curso avançado da doença demandam tratamento antimicrobiano.
• Penicilina – antibiótico
• Flunixim meglumine ou dipirona – antiinflamatório (febre)
COCOS E BACILOS GRAM-POSITIVOS DE 
INTERESSE VETERINÁRIO
• PREVENÇÃO – profilaxia
• Vacina
• Diminui o numero de casos e gravidade da doença 
• Eficácia limitada 
• Potenciais efeitos colaterais 
COCOS E BACILOS GRAM-POSITIVOS DE 
INTERESSE VETERINÁRIO
• Streptococcus equi subsp. Zooepidemicus
• Patógeno oportunista 
• Ampla variedade de doenças em diferentes hospedeiros
COCOS E BACILOS GRAM-POSITIVOS DE 
INTERESSE VETERINÁRIO
• STREPTOCOCCUS EQUI SUBSP. ZOOEPIDEMICUS
• Equinos
• Presente na mucosa dos animais saudáveis
• Patógeno oportunista: em casos de infecções virais, estresse e injurias
teciduais, causam:
• Infecções do trato respiratório superior, pneumonia e infecções do trato genital
• Transmissão
• Aerossóis e através de injurias (lesões) da pele
COCOS E BACILOS GRAM-POSITIVOS DE 
INTERESSE VETERINÁRIO
• STREPTOCOCCUS EQUI SUBSP. ZOOEPIDEMICUS
• Infecções em outros hospedeiros:
• Ruminantes: mastite, septicemia e pneumonia
• Suínos: septicemia
• Cães: pneumonia, septicemia e síndrome do choque toxico estreptocócico
• Aves: septicemia
• Humanos: endocardite, meningite, glomerulonefrite >>>> decorrente do
contato com equinos, consumo de leite não pasteurizado ou carne de
suínos.
COCOS E BACILOS GRAM-POSITIVOS DE 
INTERESSE VETERINÁRIO
• STREPTOCOCCUS EQUI SUBSP. ZOOEPIDEMICUS
• Tratamento:
• Antibioticoterapia – após realização de antibiograma
• Controle:
• Isolamento e detecção do agente etiológico 
• Higiene e limpezadas lesões 
• Higiene adequada durante a ordenha,
• Manutenção de equipamentos de ordenha 
COCOS E BACILOS GRAM-POSITIVOS DE 
INTERESSE VETERINÁRIO
• STREPTOCOCCUS CANIS
• Estreptococos beta-hemolíticos do grupo G
• Microbiota de mucosas e pele canina, mas também
agente de doenças:
• Infecções do trato urinário, vaginites;
• Metrite puerperal (ocorre geralmente na primeira semana pós-
parto, relacionada com retenção de placenta, partos difíceis e
partos gemelares);
• Mastite, infecções de pele, Síndrome do choque tóxico
estreptocócico e fasciite necrosante (Infecção bacteriana grave
que destrói o tecido debaixo da pele).
COCOS E BACILOS GRAM-POSITIVOS DE 
INTERESSE VETERINÁRIO
• STREPTOCOCCUS CANIS
• Agente de doenças em outros hospedeiros:
• Gato, Ratos, coelhos, bovinos e humanos 
• Infecções em humanos 
• Casos raros – quando acontece é em idosos e imunocomprometidos em contato com 
animais domésticos.
• Tratamento
• Antibioticoterapia – primeiro realizar antibiograma
COCOS E BACILOS GRAM-POSITIVOS DE 
INTERESSE VETERINÁRIO
• STREPTOCOCCUS SUIS
• Streptococcus alfa hemolítico
• S. suis é subdividido em pelo menos 35 sorotipos:
• Alguns sorotipos parecem não ser patogênicos e foram
isolados principalmente de animais saudáveis
• Alguns foram associados principalmente a lesões
pulmonares e alguns foram isolados em outras espécies
animais.
• Especialmente o tipo 2, pode causar meningite tanto em
humanos quanto em suínos.
• Patógeno zoonótico
COCOS E BACILOS GRAM-POSITIVOS DE 
INTERESSE VETERINÁRIO
• STREPTOCOCCUS SUIS
• Infecções em humanos
• Meningite, endocardite, septicemia e choque séptico
• Transmissão – contato com suínos e carnes de suínos (ex. produtores,
funcionários de abatedouros e veterinários)
• Infecções em suínos
• Poliartrite, meningite e septicemia, Otite, pneumonia, endocardite, aborto
• Afetados: leitões com <12 semanas
• Fonte de infecção: mãe
• Corte de cauda e dentes, ventilação pobre e superpopulação favorece a infecção
COCOS E BACILOS GRAM-POSITIVOS DE 
INTERESSE VETERINÁRIO
• STREPTOCOCCUS SUIS
• Diagnóstico:
• Clínicos e cultura (tecido e sangue)
• Tratamento:
• Antibioticoterapia – antibiograma
• Controle:
• Manejo adequado, higienização
das instalações, vacinas e
quimioprofilaxia.
COCOS E BACILOS GRAM-POSITIVOS DE 
INTERESSE VETERINÁRIO
• DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DE STREPTOCOCCUS
• Isolamento: Meio ágar sangue 
• Coloração de Gram – cocos Gram -positivos 
• Catalase – negativo
COCOS E BACILOS GRAM-POSITIVOS DE 
INTERESSE VETERINÁRIO
• DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DE STREPTOCOCCUS
COCOS E BACILOS GRAM-POSITIVOS DE 
INTERESSE VETERINÁRIO
• DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DE STREPTOCOCCUS
Staphylococcus
Coagulase positivas
COCOS E BACILOS GRAM-POSITIVOS DE 
INTERESSE VETERINÁRIO
• GÊNERO: STAPHYLOCOCCUS 
• S. aureus 
• S. intermedius 
• Características gerais:
• Cocos Gram positivos
• Anaeróbios facultativos 
• Catalase positiva
• Imóveis 
• Coagulase positiva
• Converte fibrinogênio em fibrina
COCOS E BACILOS GRAM-POSITIVOS DE 
INTERESSE VETERINÁRIO
• STAPHYLOCOCCUS AUREUS 
• Presente na microbiota da pele e mucosas de seres humanos e outros animais 
de sangue quente; 
• Doenças em animais:
• Mastite
• Lesões supurativas 
• Artrites 
• Piodermatites 
• Infecções urinárias 
• Lesões de pele
COCOS E BACILOS GRAM-POSITIVOS DE 
INTERESSE VETERINÁRIO
• STAPHYLOCOCCUS INTERMEDIUS
• Presente na microbiota da pele e mucosas de seres humanos e outros animais 
de sangue quente; 
• Doenças em animais 
• Otite externa
• Piodermites 
• Lesões supurativas 
• Abscessos e artrite (equinos principalmente)
2º agente causador de doenças supurativas em varias espécies de animais, 
especialmente em cães - Piodermatites e otites em cães
Diagnóstico Microbiológico
• Procedimentos
Coloração de Gram
Microscopia 
Cocos Gram 
Positivos
Diagnóstico Microbiológico
Diagnóstico Microbiológico
• Teste de catalase
• A catalase é uma enzima que decompõe o peroxido de hidrogênio (H2O2) em
água e oxigênio (O2).
• Após a aplicação da solução de H2O2 a 3%, a produção de bolhas (devido a
produção de gás oxigênio) evidencia o resultado positivo para catalase.
Catalase positiva
Gênero Staphylococcus sp. 
Catalase negativa
Gênero Streptococcus sp.
Diagnóstico Microbiológico
Diagnóstico Microbiológico
• Teste do Manitol
• O Ágar Manitol é um meio de cultura com
indicador vermelho de fenol, seletivo para
Staphylococcus sp. patogênicos e para a
diferenciação de S. aureus (coagulase positiva) de
outros Staphylococcus coagulase negativa.
• Esta meio verifica a capacidade de fermentar o
manitol contendo 7,5% de cloreto de sódio. O
meio tem coloração rosa, e a formação de halo
amarelo ao redor das colônias indica então S.
aureus. Positivo: S. Aureus 
Negativo: S. epidermidis 
S. saprophyticus
Ágar Manitol
Diagnóstico Microbiológico
• Teste da Coagulase
• Verifica a capacidade de microrganismos reagirem com o plasma sanguíneo
(de coelho) e formarem um coagulo, já que a coagulase é uma proteína com
atividade similar à protrombina, capaz de converter o fibrinogênio em fibrina.
• Separa as espécies de Staphylococcus aureus (coagulase positiva) de outras
espécies do mesmo gênero coagulase negativas.
Incubar por 4 h a 35±2ºC em estufa ou banho-maria; caso 
não haja formação de coágulo, incubar por 24 h.
Coagulase 
livre e 
ligada
Coagulase ligada na superfície da parede celular
Formação de grumos em 10 segundos.
S. aureus
S. epidermidis
S. saprophyticus 
Diagnóstico Microbiológico
• Teste da Dnase
• Verificar se a bactéria possui enzima desoxiribonuclease, a qual degrada o 
ácido nucléico (DNA) presente no meio Ágar DNase.
• Fazer um inóculo denso de forma circular em uma 
pequena parte do meio;
• Incubar a 35±2ºC por 18 - 24 h. (A placa pode ser 
inoculada com várias cepas);
• Após a incubação, no momento da leitura colocar o 
HCl de maneira que cubra as colônias, aguardar 30 
segundos.
• Formação de halo transparente, identifica Staphylococcus aureus;
• Ausência de formação de halo transparente, identifica Staphylococcus coagulase negativa
Diagnóstico Microbiológico
COCOS E BACILOS GRAM-POSITIVOS DE 
INTERESSE VETERINÁRIO
• Tratamento
• 1º - Penicilinas: rapidamente adquiriu resistência (devido a enzima
penicilinase).
• 2º - Penicilina semi-sintéticas – Meticilina
• MRSA – resistente (grande problema)
• 3º - Vancomicina (amplo espectro)
• VRSA
Bacilos Gram-Positivos
COCOS E BACILOS GRAM-POSITIVOS DE 
INTERESSE VETERINÁRIO
• GÊNERO: CORYNEBACTERIUM
• Características Gerais 
• Bacilos Gram positivos
• Patógenos oportunistas 
• Catalase positivas 
• Anaeróbias facultativas 
• Não esporuladas 
• Imóveis
• Fastidiosas 
• Presente nas mucosas
COCOS E BACILOS GRAM-POSITIVOS DE 
INTERESSE VETERINÁRIO
• GÊNERO: CORYNEBACTERIUM
• Doenças animais
• Linfadenite caseosa em caprinos e
ovinos
• Linfangite ulcerativa (infecção
bacteriana dos vasos linfáticos
subcutâneos) em equinos
• Abscessos superficiais em bovinos,
equinos, camelos, suínos, cervos e
animais de laboratório;
• Doença conhecida como mal do
caroço ou falsa tuberculose
Linfadenite caseosa 
Linfangite ulcerativa 
COCOS E BACILOS GRAM-POSITIVOS DE 
INTERESSE VETERINÁRIO
• GÊNERO: CORYNEBACTERIUM
• Patogênese 
• C. bovis – mastite bovina
• C. pseudotuberculosis : causador da Linfadenite caseosa em caprinos e
ouvinos e Linfangite ulcerativa em equinos
• c. renale: causa cistite e pielonefrite em bovinos.
• C. kutscheri: abscessos em roedores
• Tratamento:
• Penicilina, tetraciclinas e sulfatrimetropim.
• Controle: sensíveis a desinfetante e temperatura de 60ºC
COCOS E BACILOS GRAM-POSITIVOS DE 
INTERESSE VETERINÁRIO
• GÊNERO: CORYNEBACTERIUM
• Diagnóstico
• Cultivo em ágar sangue e BHI
• Coloração de Gram – observação de bacilos Gram positivos
• Catalase positiva 
• Testes complementares: 
• Teste CAMP positivo 
• Bioquímicos – produção de ácidos
Teste CAMP 
Rhodococcus equi
CocobacilaresRhodococcus equi
• Características Gerais 
• Cocobacilos
• Gram-positivos
• Aeróbios 
• Colônias mucoides (após 72 horas de cultivo)
• Pleomorfismo presente
• Catalase positivo 
• Oxidase negativo
• Imóveis 
• Habitat: Pertence a microbiota intestinal do animal e no 
solo.
Cultivo em ágar sangue – presença 
de colônias mucoides de cor 
salmão 
Rhodococcus equi
• Doença: Rodococose
• Doença de distribuição mundial com taxas
elevadas de mortalidade e infecto contagiosa.
• Quadro clínico: pneumonia piogranulomatosa
grave em potros com menos de seis meses de
idade
• Proteína de superfície VapA (principal determinante
de virulência);
• Patogenicidade: intracelular capaz de sobreviver e
multiplicar no interior de macrófagos.
Tecido pulmonar com 
rodococose
Pneumonia 
piogranulomatosa
Rhodococcus equi
• Fator de predisposição do animal
• Um dos fatores responsáveis pela ampla distribuição da enfermidade em
potros, é a imaturidade do sistema imunológico dos animais acometidos pela
infecção;
• É de difícil resolução terapêutica que pode tornar-se endêmica em alguns
criatórios;
• A lenta disseminação da infecção pulmonar, torna o diagnóstico clínico
precoce difícil;
Rhodococcus equi
• Diagnóstico laboratorial
• É grande importância, tornando-se algumas vezes indispensável para da
identificação precoce, facilitando e sucesso com o tratamento;
• Os métodos mais utilizados atualmente são o cultivo microbiológico da
bactéria, testes sorológicos para detecção de anticorpos no soro dos animais
e técnicas de PCR que detectam a região 16S.
• Tratamento
• Antibioticoterapia – Eritromicina + rifampicina
FIM

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