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Bacterias gram negativas

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19/03/2021 – aula 4 
Professora Anna Léa – MAD aplicado 
Bactérias Gram Positivas 
Cocos Gram Positivos 
 Staphylococcus 
 Streptococcus 
 Enterococcus 
Staphylococcus 
- cocos gram positivos 
- aeróbios ou anaeróbios facultativos 
- catalase positivo (característica importante 
pois diferencia do gênero streptococcus) 
- halotolerantes 
- presentes na pele e mucosas de seres 
humanos, e também em mamíferos e aves 
- causadores de doenças sistêmicas 
potencialmente fatais e infecções oportunistas 
- espécies mais associadas a doença humana: 
 S. aureus (principal) 
 S. epidermidis 
 S. saprophyticus 
 S. haemolyticus 
- S. aureus é o único gênero que produz 
enzima coagulase 
- todos os outros não aureus são chamados de 
coagulase negativa 
Síndromes Clínicas – S. aureus 
 Síndrome da pele escaldada 
(normalmente acomete bebês) 
 Impetigo bolhoso 
 Intoxicação alimentar (produz toxina que 
fica no alimento; a contaminação do 
alimento é feito pelo manipulador) → 
início súbito 
 Síndrome do choque tóxico 
(potencialmente fatal) → coloniza 
absorvente interno 
 Infecções cutâneas (impetigo, foliculite, 
furúnculos, terçol) 
 Infecções de ferimentos 
 Endocardite e bacteremia 
 Pneumonia 
 Osteomielite 
 
 
Testes diagnósticos 
 Coloração de gram 
 Prova da catalase → enzima que vai 
decompor peróxido de hidrogênio em 
água e oxigênio; pega colônia suspeita – 
bota numa lamina de vidro – adiciona 
peróxido de hidrogênio e olha; formou 
bolha = catalase +; não formou bolha = 
catalase – 
 
 Prova da coagulase → classifica em 
staphylococcus aureus ou nos outros; S. 
aureus é +; usa-se plasma de coelho ou 
humano; vai produzir 2 tipos de 
coagulase – livre e ligada; mais 
aconselhada é prova da coagulase livre 
 
 Prova da DNAse → S. aureus produz 
uma enzima que degrada DNA 
Staphylococcus Epidermidis e outros SCN 
(coagulase negativa) 
- cocos gram positivos 
- catalase positivo 
- coagulase negativo 
- anaeróbios facultativos 
- produz uma camada limosa e uma cápsula 
- encontrado na microbiota normal da pele e 
mucosa 
- associado a infecções em pacientes com 
dispositivos médicos invasivos (cateteres) 
- grande capacidade de formação de biofilmes 
(promove adesão aos dispositivos e proteção a 
antibióticos e células de defesa) 
- também associados a infecções de próteses 
articulares e infecções de vias urinárias 
Testes diagnósticos 
 Coloração de gram 
 Prova da catalase 
 Prova da coagulase (-) 
 Resistência a biocina (S. epidermidis é 
sensível) 
 Tratamento → oxacilina ou vancomicina, 
alem da remoção do corpo estranho 
contendo o biofilme 
 
*cateter contendo biofilme* 
Estreptococcus 
- cocos gram positivos 
- catalase negativo 
- anaeróbios facultativos 
- alguns crescem apenas em atmosfera rica em 
CO2 
- diferenciação das espécies por propriedades 
sorológicas (a resposta delas a diferentes 
anticorpos) 
- propriedades sorológicas (grupos de lancefield) 
→ A a H; K a M; O a V 
- principais espécies: 
 Estreptococcus pyogenes (grupo A) 
 S. agalactie (grupo B) 
 S. pneumoniae (grupo viridans – não 
grupável com lancefield) 
Identificação 
 Padrão de hemólise em meio Agar 
sangue → no meio Agar sangue se tem 
hemácias íntegras e as bactérias que 
produzem hemolisinas vão lisar essas 
hemácias 
 
Síndromes Clínicas – S. pyogenes 
 Faringite 
 Escarlatina 
 Erisipela 
 Celulite 
 Fasciite necrotizante 
 Síndrome do choque tóxico 
estreptocócico 
 Febre reumática 
 Glomerulonefrite aguda 
 Erisipela 
 
 
Streptococcus Agalactie 
- streptococcus do grupo B de lancefield 
- padrão de hemólise é β-hemolítico 
- coloniza trato gastrointestinal inferior e trato 
genito-urinário 
Síndromes Clínicas 
 Agente de doenças neonatal de início 
precoce – menos de 7 dias (bacteremia, 
pneumonia e meningite) 
 Doença neonatal de início tardio – entre 
1 semana e 3 meses (bacteremia e 
meningite) 
 Infecções do trato urinário 
 Bacteremia 
 Pneumonia 
 Infecções de ossos, articulações e 
tecidos moles 
Diagnóstico 
 Detecção de antígeno e cultura 
 Em mulheres grávidas de último 
trimestre se faz urinocultura com 
antibiograma e coleta de secreção 
vaginal 
 Tratamento → penicilina + 
aminoglicosídeo, clindamicina 
Streptococcus Pneumoniae 
- não grupável com lancefield 
- pneumococo – diplococo gram positivo 
capsulado 
- anaeróbios facultativos 
- cápsula confere propriedade antifagocítica 
- padrão de hemólise é α-hemolítico (quando 
cultivado em aerobiose) e β-hemolítico (quando 
cultivado em anaerobiose) 
- coloniza a orofaringe 
- importante causa de morbidade e mortalidade, 
principalmente em crianças e idosos que vivem 
em lares de repouso 
- os antígenos usados na vacina são os 
polissacarídeos capsulares 
- possui classificação sorológica 
- + comuns são as vacinas polivalentes 
Síndromes Clínicas 
 Pneumonia pneumocócica 
 Sinusite e otite média 
 Meningite 
 Bacteremia 
 Comumente associada a doença 
respiratória viral anterior, doença 
pulmonar crônica, diabetes mellitus e 
outras doenças de base 
Enterococcus 
- eram inicialmente classificados como 
streptococcus do grupo D 
- hoje em dia tem-se as espécies do grupo 
streptococcus do grupo D não enterocócus e 
os não enterococus 
- cocos entéricos 
- gram positivos arranjados em pares 
- anaeróbios facultativos 
- catalase negativo 
- tipicamente não hemolíticos 
- halotolerantes (tolarantes a sais biliares) 
- faz parte da microbiota intestinal 
- naturalmente resistentes aos antibióticos mais 
utilizados com capacidade de adquirir genes de 
resistência 
- principais espécies: 
 Enterococcus faecalis 
 E. faecium 
Síndromes Clínicas 
 Infecções do trato urinário 
 Infecções de ferimentos 
 Bacteremia 
 Endocardite 
 Normalmente causador de infecções 
endógenas 
Bacilos Gram Positivos 
 Anaeróbios formadores de esporos 
Gênero Clostridium 
 
- encontramos presentes na água, solo, 
microbiota, etc 
- em geral vive no solo 
- anaeróbios estritos ou aerotolerantes 
- geralmente móveis 
- relacionados ao tétano, botulismo, gangrena 
gasosa, infecções de pele e tecidos moles, 
intoxicação alimentar, diarréia e colite 
- sobrevive em condições adversas por conta 
da capacidade de formar esporos 
- rápido crescimento em ambiente nutricional 
favorável, se privado de oxigênio 
- produção de toxinas (como tétano e 
botulismo) 
- principais espécies: 
 Clostridium tetani 
 C. perfringens 
 C. difficile 
 C. botulinum 
Clostridium Tetani 
- bacilo pequeno e móvel, formador de esporos 
- esporos com formato arredondado na região 
terminal que lembra uma “baqueta de tambor” 
- difícil crescimento em laboratório 
- difícil identificação 
- sensível ao oxigênio 
- encontrado na maioria dos solos e tratos 
gatrointestinais de humanos e animais 
- causa tétano: 
 Generalizado (forma mais comum) 
 Cefálico (alta mortalidade) 
 Localizado (tétano de ferimento) 
 Neonatal 
- os efeitos da doença são dados pela toxina 
liberada 
- diagnóstico dado por manifestações clínicas 
por conta da dificuldade de identificação em 
laboratório 
- tratamento → penicilina, metronidazol ou 
clindamicina, antitoxina e tratamento sintomático 
(relaxantes musculares, sedativos, ventilação 
mecânica) 
- prevenção → vacinação (antígeno: toxina) 
- fatores de virulência: 
 Tetanoespamina 
 
 Tetanolisina 
Clostridium Botulinum 
- anaeróbios estritos 
- causa botulismo: 
 Alimentar 
 Infantil 
 De ferimentos 
- encontrado no ambiente 
- diagnóstico é feito pelo isolamento do 
microrganismo ou detecção da toxina em 
produtos alimentares, fezes ou soro de 
paciente 
- tratamento → metronidazol, penicilina, 
antitoxina e suporte ventilatório 
- fatores devirulência: 
 Toxina botulínica 
 Toxina binária → altera a permeabilidade 
da parede vascular 
 Lípase 
Gênero Bacillus 
- bacilos gram positivos 
- anaeróbios facultativos 
- bacillus anthracis e B. cereus 
- guerra biológica (anthracis) e intoxicação 
alimentar (cereus) 
Bacillus Anthracis 
- no homem é hospedeiro acidental 
- afeta principalmente herbívoros 
- possui cápsula polipeptídica que confere 
propriedade antifagocítica 
- fatores de virulência: 
 Cápsula 
 Produção de exotoxinas (toxina de 
edema e toxina letal) 
 Esporos (sobrevivem por anos no solo) 
Síndromes Clínicas 
 Antraz cutâneo (+ comum) → vai 
acometer mais indivíduos que manejam 
terra 
 Antraz por inalação (mortal) 
 Antraz intestinal (rato, alta mortalidade) 
 
 Aeróbios não formadores de esporos 
Listeria Monocytogenes 
- bacilo gram positivo 
- anaeróbio facultativo 
- não forma esporos 
- possui flagelos (importante para adesão) 
- catalase positivo 
- hemolíticos (padrão de β-hemólise) 
- fatores de virulência: 
 Listeriolisina O (hemolisina) → enzima 
que lisa hemácia e células de defesa 
 Fosfolipases 
 Internalina 
- encontrada isolada em alimentos como leite, 
queijos, carne bovina, suína, de aves, embutidos, 
carne moída, produtos processados 
- capacidade de formação de biofilme 
- capacidade de atravessar a placenta 
Síndromes Clínicas 
 Infecção por ingestão de alimentos 
contaminados, transplacentária ou 
durante o parto 
 Pode provocar aborto ou parto 
prematuro 
 Sepse neonatal 
 Meningite (imunossuprimidos, gestantes 
e recém nascidos) 
 Gastrenterite (imunocompetentes) 
- diagnóstico → isolamento por 
hemocultura/liquor 
- tratamento → antibióticoterapia 
Corynebacterium Diphtheriae 
 
- bacilos gram positivos que exibem forma de 
clava (mais largas na extremidade) 
- se apresentam em forma de paliçada 
- humanos são únicos hospedeiros naturais 
- passa de uma pessoa para outra por gotículas 
- fatores de virulência → toxina diftérica (inibe 
síntese protéica; carregada por fagos) 
- diagnóstico → feito através da 
pseudomembrana; isolamento da bactéria; 
detecção da toxina feita em laboratório de 
referência 
- tratamento → antibióticoterapia 
- profilaxia → vacinação 
- precisa ser notificado as autoridades quando 
se tem confirmação de caso

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