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Imunologia- Ativação do sistema imune

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IMUNOLOGIA – 09/02/2021 
 Os componentes da imunidade inata reconhecem 
estruturas que são características de patógenos e 
não estão presentes nas células do hospedeiro
1. PAMPs 
2. PRRs
 O sistema imune precisa de citocinas para ser 
ativado 
 Precisa de proteínas específicas para 
modular sua ativação 
 Todo antígeno apresenta uma proteína específica 
que define que ele é ele mesmo 
 Proteína conhecida como PAMP (padrões 
moleculares associados aos patógenos) 
o É reconhecida por uma PRR: 
receptor de reconhecimento 
padrão 
o Padrão que classifica o antígeno 
o PRR é reconhecido tanto por 
neutrófilos quanto por monócitos 
 Bactérias podem ser do tipo Gran+ e Gran- 
o A PAMP da Gran+ é o ácido 
tecóico 
o A PAMP da Gran- é LPS 
 
 
 
 Os fungos apresentam PAMPs que, 
normalmente, são modificações de ácidos 
carboxílicos 
 No caso dos vírus, a principal é a SPIKE 
(causa resposta imunológica) 
 Na linha de produção da medula óssea, a 
primeira célula a sair é um neutrófilo 
 As membranas dos microrganismos apresentam 
uma estrutura molecular com padrão repetido 
 O sistema imune inato reconhece estes 
patógenos por meio de receptores que se 
ligam à estrutura regular  através de um 
reconhecimento padrão de moléculas 
associadas a patógenos  
reconhecimento se dá através da proteína 
PRR 
 Tem PRR que se liga só a fungo, outro 
somente a vermes, se liga a neutrófilos, 
protozoários, vírus.. 
 Na maioria das vezes, o reconhecimento do 
patógeno e discriminação do que é próprio se dá 
devido ao reconhecimento de certos resíduos de 
açúcares 
 Esses açúcares são documentados em 
micróbios patogênicos e não em células do 
hospedeiro 
 Exemplos: LPS e ácido lipoprotéico 
 Resposta inata é inespecífica porque, seja lá quem 
entrar, vai haver um recrutamento inicial do sistema 
imune 
 Inicialmente não se vê a PUMP, vai haver 
um reconhecimento 
 A célula principal que chega é o neutrófilo 
 
 Funções: 
1. Atuam na opsonização, ou seja, ativação 
do complemento 
2. Indução de resposta inflamatória 
3. Fagocitose 
4. Apoptose 
 
 São eles: 
a) TLRs: toll-like receptors 
b) Proteínas transmembranas de superfície 
ou intracelular 
c) NLRs: NOD-like receptors 
d) Proteínas intracelulares que reconhecem 
moléculas no citoplasma 
e) RLRs: helicases presentes no citosol que 
reconhecem partículas virais 
f) Manose receptor: C-type lectinas que 
reconhecem carboidratos 
 
TLRs: 
 O antígeno apresenta uma PAMP, a qual vai ser 
reconhecida por alguma célula do sistema imune e 
por uma PRR 
 A célula possui funções linfoides e mielóides 
 Quando entra na linfoide, a partir de um processo de 
ativação e apresentação de antígenos, tem-se uma 
resposta específica 
 
 
 
 
 Antígeno apresenta uma PUMP, a qual vai ser 
reconhecida por alguma célula do sistema imune, 
sendo reconhecida por um PRR 
 As células do sistema imune apresentam diversas 
funções, apresentando uma linhagem linfoide e uma 
linhagem mielóide 
 A linhagem linfoide, através de um 
processo de ativação e apresentação de 
antígeno, tem-se uma resposta específica 
 Dessa forma, o sistema imune é dividido 
em: inato e adaptativo 
 
 
 
 Existem 3 tipos de defesas inatas: 
1. Barreiras anatômicas: fatores mecânicos 
(peristaltismo), químicos (pH do estômago) 
e biológicos (mucina) 
2. Componentes humorais: complemento, 
sistema de coagulação e citocinas 
3. Componentes celulares: neutrófilos, 
monócitos e macrófagos, células NK e 
eosinófilos 
 
 Barreiras epiteliais rompidas por ferimentos ou 
queimaduras podem causar doenças graves ou 
levar a morte 
 
SISTEMA COMPLEMENTO: 
 São cerca de 20 proteínas com ação 
antimicrobiana 
 Defendem o organismo contra a ação de patógenos 
 Forma um poro na superfície da membrana 
que vai sinalizar a morte por apoptose da 
célula específica 
 Esse poro é formado por 9 proteínas 
ligadas em cascata 
o Proteína C3 não faz nada, ela 
precisa sofrer a ação de uma 
outra proteína C3 converttase 
para quebrar a C3 em C3 A e C3 
B 
o C3 B forma o poro, auxiliando na 
ação antimicrobiana 
o C3 A chama células do sistema 
imune, atraindo-as 
o O mesmo acontece com C4 e C5 
 Ligam-se aos microrganismos auxiliando a ação dos 
fagócitos 
 Juntamente com anticorpos, promovem lise em 
microrganismo 
 
 
 
 Funções do sistema complemento: 
1. Lise: não lisa ninguém, apenas contribui 
para a ativação da caspase 9 (induz a 
apoptose) ou induz a ruptura da membrana 
plasmática ou sinaliza para desestabilizar 
os fosfolipídios da membrana ou sinaliza 
para que um macrófago venha e libere uma 
proteína para ele morrer ou se fagocitar 
(ativa os linfócitos TCD8 e destruí pelo 
mecanismo de perforina) 
2. Opsonização 
3. Ativação da resposta inflamatória 
Quando o vírus da covid-19 infecta uma célula, coloca para 
fora da célula uma proteína (manose-6-fosfato), essa 
proteína vai servir para se ligar ao PRR? 
 Nesse caso, a manose vai funcionar como uma 
PUMP 
 Quando há expulsão de manose, significa que a 
célula deve morrer, independente de ser 
reconhecido por um neutrófilo ou não 
 Se a célula coloca manose-6-fosfato para fora, 
significa que tem algum erro dentro dela (tumor, 
infecção viral..) 
 
4. Apuramento do complexo imunológico: 
auxilia na marcação e limpeza do sistema 
imunológico 
 
 
 
 São 3 formas de ativação desse sistema: 
1. Via clássica: tem uma interação antígeno-
anticorpo 
2. Via lectina: há uma ligação de lectinas à 
superfície de patógenos 
3. Via alternativa: superfície de patógenos se 
ligando diretamente ao complemento 
 Uma vez que se tem a ativação do sistema 
complemento, tem-se: 
a) Recrutamento de células inflamatórias 
b) Opsonização de patógenos 
c) Lise de patógenos 
 
 
 
 Gráfico abaixo mostra a via da manose (um tipo de 
lectina), a via clássica de um anticorpo e a via 
alternativa de um micróbio 
 Não importa qual via vai ser escolhida, 
sempre tem a formação do complexo de 
ataque a membrana (MAC) 
 Durante a ativação do MAC o C3 foi clivado 
(C3 B vai formar o poro e C3 A vai servir 
como um fator quimiotático, recrutando 
novas células do sistema imune) 
 Sinalização para fagocitose: quando um C3 
B se liga diretamente a um micróbio  
importante para que haja a eliminação do 
antígeno 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Todas as vias do sistema passam pela C3 
convertase 
 
 
 
SISTEMA DE COAGULAÇÃO: 
 Sequência complexa de reações químicas 
formadoras de um coágulo de fibrina 
 Parte importante do processo de hemostasia 
 Tem por objetivo parar o sangramento e ajudar o 
reparo do tecido danificado 
 Envolve um mecanismo combinado de células e 
proteínas 
 
1. Parede do vaso lesada 
2. Agregação de plaquetas e requerimento de fatores 
de coagulação 
3. Formação do plug hemostático 
4. Fibrinólise 
Pessoas assintomáticas, no caso do covid, possuem a 
capacidade de ativar tanto a resposta imune inespecífica 
(inata) quanto a resposta imune adaptativa 
 Covid tenta entrar na célula por endocitose, 
tendo que interagir com a superfície da célula 
através da spike e um receptor 
 A presença do vírus sendo percebida tem-se a 
ligação na superfície de C3 B  sinalização 
para o sistema imune  vai haver a fagocitação 
do vírus 
 
5. Sangue fluido, vaso recuperado 
 
 Fibrinólise: processo de dissolução progressiva da 
fibrina e, assim, do coágulo, que posteriormente à 
sua formação deve ser dissolvido 
 Processo de coagulação apresenta-se em etapas: 
1. Tecido lesado imediatamente libera uma 
proteína chamada de fator ativador de 
plaquetas (PAF) 
2. Plaquetas aglomeram-se e formam a 
tromboplastina 
3. Tromboplastina depende da presença de 
cálcio (presente no plasma) e vitamina K 
(produzido pelo fígado e que vai levar à 
produção de protrombina) 
4. A protrombina, ao ser combinada com o 
cálcio, forma a trombina 
5. Trombina converte o fibrinogênio em fibrina(coágulo) 
 
 
 
 TROMBASTENIA DE GLANZMANN: paciente tem 
dificuldade de agregação plaquetária 
 Apresenta comprometimento da formação 
da rede plaquetária  paciente vai sangrar 
por “qualquer coisa” 
 Sangramento é responsável por um fator 
diretamente associado a não agregação 
plaquetária 
 É um fator que potencializa uma doença 
 
CITOCINAS: 
 São uma família de proteínas que medeiam muitas 
das respostas de imunidade natural e adquirida 
 As mesmas citocinas podem ser produzidas por 
muitos tipos celulares diferentes, e citocinas 
individuais frequentemente agem em diversos tipos 
celulares 
 As citocinas são sintetizadas em resposta a 
estímulos inflamatórios ou antigênicos que 
geralmente atuam localmente, de modo autócrino ou 
parácrino, por ligação a receptores de alta afinidade 
nas células-alvo 
 Certas citocinas podem ser produzidas em 
quantidade suficiente para circular e exercer ações 
endócrinas 
 Para muitos tipos celulares, as citocinas servem 
como fatores de crescimento 
 
 Propriedades gerais das citocinas: 
 Pleiotropismo: uma citocina apenas 
apresenta 3 funções diferentes 
1. Produção de IgE 
2. Diferenciação em Th2 
3. Inibição 
 Redundância: IL-2, IL-4 e IL-5 agindo 
sobre a célula B gerando proliferação 
o Garante a destruição do antígeno 
 
 
 Sinergia: IFN (interferon) e TNF levam ao 
aumento de expressão das moléculas do 
MHC de classe I em muitos tipos celulares 
 Antagonismo: IFN leva a ativação de 
macrófagos e IL-4 leva a inibição da 
ativação do macrófago 
Células dendríticas, apresentadoras de antígenos, vão 
ativar linfócitos TCD4 
 Na microbiota tem fungo e bactérias que 
auxiliam no processo de proteção do organismo 
contra a entrada de microrganismos  simbiose 
 Se tem bactéria e fungo, a célula dendrítica 
deveria estar ativada  não está porque as 
células epiteliais secretam uma TGF BETA 
(citocina) 
 TGT BETA inibe a ativação das células 
dendríticas presentes no intestino  essa 
citocina garante que não se tenha a ativação do 
linfócito T para destruir a microbiota 
 No caso de diarreia ou infecção bacteriana, as 
células epiteliais param de produzir TGF BETA, 
fazendo com que as células dendríticas 
reconheçam o antígeno e apresentem para o 
linfócito T CD4 e CD8 
 
 
 
 Citocinas que agem nas respostas imunes: 
 
 
 
 
 A citocina TNF-ALPHA (tumor necrosis factor) é um 
marcador onde se tem inflamações locais 
 Visualizado tanto na ativação de leucócitos 
quanto no processo de adesão celular 
 Efeitos sistêmicos: febre (causada por um 
processo infeccioso), ativação do fígado 
para liberar proteínas de fase aguda e 
produção de leucócitos pela medula óssea 
 
 IL-1 (interleucina I) é o primeiro sinal de um processo 
inflamatório, não depende do TNF ALPHA 
 Funciona em conjunto com a TNF-α na 
inflamação 
 Células produtoras: fagócitos 
mononucleares, neutrófilos, células 
epiteliais e células endoteliais 
 Sua produção é induzida por moléculas 
bacterianas (LPS) e por TNF-α

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