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Resumo de Imunologia

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Imunologia: estudo da imunidade.
Imunidade: proteção contra doenças (geralmente infecciosas).
Resposta Imunes: é uma reação aos componentes de microrganismos, bem como as macromoléculas, tais como proteínas e polissacarídeos, e pequenos agentes químicos que são reconhecidos como estranhos, independentemente da consequência fisiológica ou patológica de tal reação.
Antígenos: microestruturas (proteínas, carboidratos, lipídeos, vírus, bactérias, protozoários, etc.) estranhas não reconhecidas pelo organismo.
Sistema Imune: moléculas, células, tecidos e órgãos que funcionam coletivamente proporcionando imunidade.
Componente do Sistema Imune
Tecidos ou órgãos linfoides: medula óssea, timo, baço, linfonodos.
Sistema Circulatório: sanguíneo e linfático. 
Células: neutrófilos, macrófagos, mastócitos, monócitos, eosinófilos, basófilos, linfócitos T e B, células NK e células dendríticas.
Sistema Circulatório
Circulação linfática – gânglios linfáticos distribuídos.
Células
Células efetoras: atuam na eliminação do antígeno.
Células acessórias: participam na ativação dos linfócitos.
Linfócitos antígeno-especifico: respostas imunes.
· as proteínas do sistema imunológico representam de 20 a 25% da concentração do total de proteínas plasmáticas e o seu componente celular representa aprox. 15% das células corporais.
Células de defesa do Sistema Imunológico
São os LEUCÓCITOS, que se dividem em:
-Linfócitos: aumentados em processos virais. Os linfócitos B são aqueles que produzem os anticorpos, e os linfócitos T são aqueles que ajudam outras células.
-Neutrófilos: aumentados em infecções bacterianas, são os leucócitos mais abundantes
-Basófilos: são granulócitos que se coram com substâncias básicas e liberam duas importantes substâncias; a heparina, que é um importante anticoagulante. A outra é a histamina, que atua como vasodilatadora nas alergias.
-Eosinófilos: aumentados em processos alérgicos e parasitoses (helmintos)
-Monócitos: dão origem aos macrófagos (fagocitose)
Órgãos Linfoides
Centrais ou primários: timo e medula óssea.
Periféricos ou secundários: linfonodos, baço, amigdalas, apêndice, tecido linfático, tecido linfoide do intestino, do trato respiratório e geniturinário.
Tecidos Linfoides associados ao Linfonodo: são regiões da epiderme onde ocorre a captação de antígenos por células dendríticas para posterior apresentação aos linfócitos.
Produção das Células do Sistema Imune
- Acontece na medula óssea, esta é encontrada dentro dos ossos.
- Diminui com a idade.
- Para que aconteça é necessário que o corpo “envie sinais” a medula óssea, esses sinais são chamados de Fatores de Crescimento.
- Em período de resposta de infecções são capazes de aumentar a liberação destas moléculas e ativar a produção das células.
Timo
- Produção de linfócitos T.
- Declínio da função com a idade (até 70g na adolescência a 3g na velhice).
Hematopoiese
 
Células Tronco Hematopoiéticas da Medula Óssea 
- Estão na medula óssea.
- Pluripotencialidade (pode/tem a potência de se transformar em vários outros tipos de células).
- Marcador de membrana CD34+ (que é uma proteína transmembrana com função desconhecida).
 CD34+: - está em cerca de 1% das células monocelulares normais da MO.
 - Importante no diagnóstico de leucemias e tumores vasculares.
 
Imunidade Inata/Natural
- Resposta mais rápida.
- Menos especifica.
- Duração de 12 a 18hrs.
- Nasce com a pessoa.
- Não modifica, não evolui.
- Células, fagocíticas, dendríticas, mastócitos, sistema complemento.
RECEPTORES DE RECONHECIMENTO ASSOCIADOS À IMUNIDADE INATA
- A maioria das células expressa receptores de reconhecimento de padrão, sendo, assim, capaz de atuar nas respostas imunes inatas. Fagócitos, incluindo neutrófilos e macrófagos, e células dendríticas expressam a maior variedade e maior número destes receptores.
- Os receptores de reconhecimento de padrão são ligados às vias de transdução intracelular de sinal que ativam várias respostas celulares, incluindo a produção de moléculas que promovem inflamação e destruição dos microrganismos.
- Os receptores do tipo Toll (TLRs) são uma família conservada de receptores de reconhecimento de padrão em muitos tipos celulares que reconhecem produtos de uma grande variedade de microrganismos, assim como moléculas expressas ou liberadas por células estressadas ou em processo de morte.
- Além disso, o domínio citoplasmático do Toll foi mostrado ser similar à região citoplasmática do receptor para a citocina imune inata interleucina-1 (IL-1). Essas descobertas levaram à identificação dos homólogos mamíferos do Toll, que foram nomeados como receptores do tipo Toll. Existem nove diferentes TLRs funcionais em humanos, denominados TLR1 até TLR9.
- Os TLRs são um tipo de glicoproteínas integrais, de tipo I, de membrana que contêm repetições ricas em leucina flanqueadas por locais ricos em cisteína em suas regiões extracelulares, que estão envolvidas na ligação ao ligante, e um domínio de homologia do receptor Toll/IL-1 (TIR) em suas caudas citoplasmáticas, que é essencial para a sinalização.
- Os TLRs também estão envolvidos na resposta a moléculas endógenas cuja expressão ou localização indicam dano celular.
- Os TLRs são encontrados na superfície celular e nas membranas intracelulares e são, então, capazes de reconhecer microrganismos em diferentes localizações celulares.
 Células Fagocíticas
Principais fagocitadores: neutrófilos e macrófagos.
- Fagócitos = fagocitose
FAGOCITOSE
Processo onde as nossas células do sistema imune irão englobar/fagocitar/capturar os microrganismos invasores.
Ira ter partículas nos microrganismos que irão se fixar em receptores específicos da membrana plasmática das nossas células do sistema imune, entoa teremos a ativação/desencadiação da participação do citoesqueleto (pseudopodos) desta célula, quando 1 destas células está passando na nossa corrente sanguínea ou perto de algum tecido que foi rompido ela vai se encostar em uma bactéria, encostando a memb.plasmatica na bactéria ela irá reconhecer partículas da bact. como sendo um corpo estranho/invasor e ira sinalizar para dentro da célula do sistema imune que existe a necessidade de fagocitar algo. É uma sinalização da partícula do microrganismo invasor com o receptor especifico da membrana plasmática das células fagocíticas (macrófagos e neutrófilos).
Macrófagos
- No sangue e em outros tecidos (principalmente no tecido conjuntivo).
- Ricos em lisossomo.
- Fagocitam elementos estranhos.
Identificação -> engloba -> circundado pela memb plasm. -> vem a organela lisossomo que se funde com a bactéria -> bactéria destruída 
- Responsáveis pela proteção dos tecidos
- Fagocitose e apresentação de antígenos 
· Expressam receptores para:
· Citocinas pro inflamatórias
· Moléculas da parede bacteriana
· Proteínas do complemento
· Imunoglobulinas
· Moléculas de adesão 
Neutrófilos 
- Defesa do corpo contra infecções = fagocitose de organismos patogênicos.
- “limpeza” do corpo = fagocitose de células debilitadas e restos celulares.
1 Fagocitose de uma célula inimiga; 2 fusão de um fagossomo e um lisossomo; 3 enzimas degradam a célula inimiga; 4 fragmentos da célula inimiga; 5 liberação dos fragmentos.
Neutrófilos ou leucócitos polimorfonucleares
- Apresentam núcleos irregulares e contem grânulos citoplasmáticos.
· Grânulos: contém propriedades antimicrobianas e ajudam no combate das infecções.
- São os leucócitos mais abundantes (40 a 70%) = principais fagócitos. Mas sobrevivem de 1 a 2 dias.
Grânulos primários: neutrófilos jovens, proteínas catiônicas, lisozimas, defensinas, elastase, mieloperoxidase.
Grânulos secundários: neutrófilos adultos, lisozimas, NADPH, componentes oxidantes, lactoferrina.
- Produção de citocinas: IL-1, 2, 4, 5, 6, 8, 13 e TNF alfa.
- Produção de fatores de crescimento como TGF beta e VEGF.
- Participam da imunidade protetora contra certos parasitas (helmintos).
Neutrófilos
Lobo único núcleo multilobado
Célula jovem = bastonado célula adulta= segmentado
Desenvolvimento detalhado dos neutrófilos
Mieloblasto -> Promielócito -> mielócito -> metaielócito -> neutrófilo bastonado -> neutrófilo segmentado.
Funções: 
- Fagocitose e morte intracelular.
- Inflamação e dano tecidual.
Monócitos
- Circula na corrente sanguínea por poucos dias
- Deslocam-se p/ os tecidos onde são denominados
Eosinófilos
- 2 a 5% dos leucócitos do sangue
- Grânulos produtores de diversas enzimas: proteínas básicas maior, hidrolase, fosfolipase, catepsina, proteína catiônica eosinofílica
- Envolvidos nas reações de hipersensibilidade imediata, também participam de processos alérgicos.
- Produzem histamina e heparina
- Participam no choque anafilático
Células NK
- Linfócitos NK (natural killer)
- Conhecidos como matador natural (ataca/mata células cancerígenas e infecções virais
- é ativado pela ausência da apresentação do MHC das células (MHC = complexo maior de histocompatibilidade)
- A células NK reconhece as nossas células como sendo do “próprio” e tudo que for estranho não terá os MHCs, então, as células do sistema imune não reconhecem aquele invasor como sendo do próprio organismo e irá atacar
- Tudo que tem MHC a NK não ataca, pois ela sabe que tendo MHC aquilo é do próprio.
Células Dendríticas
- Apresentam antígenos mais eficientes, chamados de APC (antigen presenting cells)
-Induzem tolerância
- Ativam respostas de células T
- Apresentam antígenos por ambos mecanismos: MHC tipo I e II 
· O MHC de classe I está presente em todas as células nucleadas do corpo. 
· O MHC de classe II está presente nas APCs.
- Também fazem fagocitose, mas não no sentido de matar
- Pega pedaços do microrganismo fagocitado e apresenta par os linfócitos (sistema imune adaptativo)
- Entra em ação nas primeiras horas de infecção porque já está preparando o nosso corpo para fazer com que o sistema adaptativo entre em ação caso o sistema natural não de conta
Mastócitos
- Células residentes teciduais com funções efetoras relacionadas a liberação do conteúdo dos grânulos existentes (ligação cruzada com IgE – imunoglobulina do tipo E)
- Envolvidos nas reações alérgicas e outros contextos de resposta imune.
Imunidade Adquirida/Adaptativa
- Adquiri informações do microrganismo que está invadindo, por meio das células apresentadoras de antígenos (APCs).
- A imunidade natural não cessa o trabalho depois das 12/18hrs, ela continua auxiliando a imunidade adaptativa.
- PRECISA ter a apresentação de um antígeno para o linfócito (T ou B), aí então nosso sistema consegue ter uma resposta muito mais especifica e eficiente.
- Memoria: em uma 2ª infecção pelo mesmo microrganismo as nossas células reconhecerão – linfócitos B já sairão produzindo antígenos).
- Especificidade para distinguir diferentes moléculas.
Células
- Apresentadoras de antígenos:
· profissionais: células dendríticas e macrófagos e outras.
· acessórias: TODAS (do sistema imune inato).
- Linfócitos
· T - Amadurecem no Timo – (CD3):
 ~ auxiliares (helper): CD4+ (Th), ajuda linfócito B a produzir anticorpos específicos contra aquele antígeno.
 ~ citotóxicos (ou citolíticos): CD8+ (tóxico para células), quando ativado ele vai destruir a célula que está com problema/sendo invadida.
· B – Amadurecem na própria medula óssea (Bursa de fabricius)
Memória
- A exposição do sistema imune a um antígeno estranho aumenta sua habilidade em responder novamente àquele antígeno. Respostas a uma segunda exposição ou exposições subsequentes ao mesmo antígeno, denominadas respostas imunes secundárias, normalmente são mais rápidas, maiores e, com frequência, quantitativamente diferentes da primeira resposta imune, ou primária, àquele antígeno.
- A memória imunológica ocorre porque cada exposição a um antígeno gera células de memória de vida longa e específicas para aquele antígeno, e são mais numerosas do que os linfócitos imaturos específicos para o antígeno que existia antes da exposição ao antígeno.
- Além disso, as células de memória têm características especiais que as tornam mais eficientes em responder e eliminar um antígeno do que os linfócitos imaturos que não foram previamente expostos ao antígeno.
- Os Linfócitos B de memória: produzem anticorpos que se ligam aos antígenos com maior afinidade.
- Os Linfócitos T de memória: reagem muito mais rápido e vagarosamente.
COMPARANDO IMUNIDADE INATA E ADAPTATIVA
- As respostas imunes inatas aos microrganismos são imediatas e não necessitam de uma primeira exposição ao microrganismo. Em outras palavras, as células e moléculas efetoras imunes inatas estão completamente funcionais mesmo antes da infecção ou são rapidamente ativadas pelos microrganismos para prevenir, controlar ou eliminar infecções. Em contrapartida, as respostas imunes adaptativas efetivas a um microrganismo recentemente introduzido se desenvolvem ao longo de vários dias como clones de linfócitos, se expandem e se diferenciam em células efetoras funcionais.
- Não há alteração considerável na qualidade ou magnitude da resposta imune inata ao microrganismo após exposição repetida, ou seja, existe pouca ou nenhuma memória. Em contrapartida, a exposição repetida a um microrganismo aumenta a rapidez, magnitude e efetividade das respostas imunes adaptativas.
- A resposta imune inata é ativada pelo reconhecimento de um quadro relativamente limitado de estruturas moleculares que são produtos dos microrganismos ou são expressas por células do hospedeiro que estão mortas ou lesionadas. É estimado que o sistema imune inato reconheça somente cerca de 1.000 produtos de microrganismos ou células danificadas. Em contrapartida, o sistema imune adaptativo potencialmente pode reconhecer milhões de diferentes estruturas moleculares de microrganismos.
Células e moléculas solúveis do sistema imunológico
	Componente
	Imunidade Inata
	Imunidade adaptativa 
	Células 
	Fagócitos (células dendríticas, macrófagos e neutrófilos) Células natural killer (NK), mastócitos, basófilos e eosinófilos
	Linfócitos T, B e NK/T, Células dendríticas ou apresentadoras de
antígenos (APCs)
	Moléculas solúveis
	Complemento
Proteínas de fase aguda
Citocinas
Quimiocinas
	Anticorpos
Citocinas
Quimiocinas
SISTEMA COMPLEMENTO
- O Sistema Complemento (SC) é constituído por uma família de mais de 20 glicoproteínas plasmáticas, sintetizadas principalmente no fígado, mas também por macrófagos e fibroblastos. 
-Cada componente ativado no SC adquire atividade proteolítica, ativando os elementos seguintes em cascata. Ao longo do processo, ocorre a produção de diversos mediadores que alteram a permeabilidade vascular e contribuem para o desenvolvimento da resposta inflamatória. Finalmente, ocorre formação do complexo de ataque à membrana (MAC), que promove a lise osmótica da célula-alvo, favorecendo a eliminação do agente infeccioso
-Na resposta imune inata, patógenos que invadem o organismo deparam com substâncias solúveis da resposta imune inata, como as proteínas do SC, proteína C reativa e outras. Na imunidade adaptativa, o SC é ativado pela ligação de anticorpos preformados ao patógeno ou antígeno (imunocomplexo)
- O sistema complemento consiste em várias proteínas plasmáticas que trabalham juntas para opsonizaros microrganismos para promover o recrutamento de fagócitos para o local de infecção e, em alguns casos, matar diretamente os microrganismos.
- A ativação do complemento envolve cascatas proteolíticas nas quais uma enzima precursora inativa, chamada de zimogênio, é alterada para se tornar uma protease ativa.
- Vias da ativação do complemento: a ativação do sistema complemento pode ser iniciada por três vias diferentes (via clássica, via alternativa e via da lectina), todas as quais levam à produção de C3b. O C3b inicia os passos finais da ativação do complemento, culminando na produção de peptídeos que estimulam a inflamação (C5a) e C9 polimerizado, que forma o Complexo de Ataque à Membrana (MAC), assim chamado porque ele cria buracos nas membranas plasmáticas.
- O primeiro passo na ativação do sistema complemento é o reconhecimento de moléculas nas superfíciesmicrobianas, mas não nas células do hospedeiro, o que ocorre de três maneiras, cada uma se referindo a uma via distinta da ativação do complemento:
· A via clássica, assim chamada porque foi descoberta primeiro, utiliza uma proteína plasmática chamada de C1q para detectar anticorpos ligados na superfície do microrganismo ou outra estrutura. A via clássica é um dos principais mecanismos efetores do braço humoral das respostas imunes adaptativas.
· A via alternativa, que foi descoberta mais tarde, porém é filogeneticamente mais antiga do que a via clássica, é disparada quando uma proteína do complemento chamada de C3 reconhece diretamente certas estruturas da superfície microbiana, tais como LPS bacteriano. Assim, esta via pode distinguir o próprio normal de microrganismos estranhos baseando-se na presença ou ausência das proteínas regulatórias.
· A via da lectina é disparada por uma proteína plasmática chamada de lectina ligante de manose (MBL), que reconhece resíduos de manose terminal nas glicoproteínas e nos glicolipídios microbianos, similarmente ao receptor de manose nas membranas dos fagócitos. 
- O reconhecimento dos microrganismos por qualquer uma das três vias do complemento resulta em recrutamento sequencial e montagem de proteínas adicionais do complemento em complexos de proteases. 
- O sistema complemento é um componente essencial da imunidade inata.
RESPOSTA INFLAMATÓRIA
- A principal maneira pela qual o sistema imune lida com as infecções e lesões teciduais é estimulando a inflamação aguda, que é o acúmulo de leucócitos, proteínas plasmáticas e fluido derivado do sangue em tecido extra vascular, local de infecção ou lesão. 
- Os leucócitos e as proteínas plasmáticas normalmente circulam no sangue e são recrutados para os locais de infecção e lesão, onde eles realizam várias funções efetoras que servem para matar os microrganismos e iniciar o reparo do tecido danificado.
- Tipicamente, o leucócito mais abundante que é recrutado do sangue para os locais de inflamação aguda é o neutrófilo, mas os monócitos sanguíneos, que se tornam macrófagos no tecido, são cada vez mais importantes ao longo do tempo e podem se tornar a população dominante em algumas reações.
- Entre as proteínas plasmáticas importantes e que entram nos locais inflamatórios incluem-se as proteínas do complemento, anticorpos e reagentes de fase aguda.
- A distribuição destes componentes derivados do sangue para os locais inflamatórios é dependente de alterações reversíveis nos vasos sanguíneos dos tecidos infectados ou danificados. 
- Todas essas alterações são induzidas por citocinas e pequenas moléculas mediadoras inicialmente derivadas das células residentes nestes tecidos, tais como os mastócitos, macrófagos e células endoteliais, em resposta à estimulação por PAMP e DAMP.
- A inflamação crônica é um processo que demora mais do que a inflamação aguda se a infecção não for eliminada ou se a lesão tecidual for prolongada. Normalmente, ela envolve o recrutamento e ativação de monócitos e linfócitos. Os locais de inflamação crônica frequentemente também passam por remodelamento tecidual, com angiogênese e fibrose.
- Embora o estímulo imune inato possa contribuir para a inflamação crônica, o sistema imune adaptativo também pode estar envolvido porque as citocinas produzidas pelas células T são potentes indutores da inflamação.
Resposta Imune inata – INFLAMAÇAO AGUDA (sinalizadores/mediadores)
- Inflamação das primeiras horas com resposta imune inata
PAMP
Padrões de Moléculas Associadas aos Patógenos
- São exemplos: RNA fita dupla, LPS (lipossacarideos), ácido teicóico e lipoteicóico, flagelos bacterianos e DNA bacteriano
- Sinalizadores que há um patógeno ali
- Estrutura moleculares que são características de patógenos microbianos
- Estimulam a imunidade inata
- Grupo de moléculas 
Diferentes microrganismos expressam diferentes PAMPs:
- Ácidos nucleicos presentes exclusivamente em microrganismos: RNA dupla fita viral e DNA bacteriano
- Proteínas exclusivamente bacterianas: Proteína iniciada por N-formilmetionina 
- Lipídeos e carboidratos complexos exclusivos de microrganismos: 
· LPS (lipopolissacarideos) – bactérias gram negativas; 
· ácido lipoteicóico – bactérias gram positivas; 
· Oligossacarídeos ricos em manose (fungos)...
DAMP
Padrões Moleculares Associados a Danos
- Sempre que tivermos um dano iremos ter uma sinalização das nossas células da resposta imune inata
- O sistema imune inato também reconhece moléculas endógenas que são produzidas por células danificas e/ou mortas, essas substancias que são denominadas DAMPs
- Essa célula morta/morrendo ela libera a substancia DAMPs, essas DAMPs sendo liberadas as nossas células irão reconhecer e então irão promover a fagocitose para a retirada desse “lixo” de circulação 
Como são produzidos DAMPs:
- Por danos provocados por infecções
- Ou por lesões celulares causadas por diversos mecanismos:
· Produtos químicos;
· Queimadura;
· Traumas;
· Redução do suprimento sanguíneo.
Reconhecimento de PAMPs e DAMPs:
- Diversos tipos de receptores celulares, presentes em diversas localizações nas células
- E moléculas solúveis no sangue e nas secreções mucosa.
 RRP- receptores de reconhecimento do padrão
Temos diversos em vários lugares.
- São encontrados na membrana plasmática, membrana endossômica e citoplasma.
- Com essas localizações o sistema imune inato está apto a reconhecer microrganismos presentes fora da célula, no interior de vesículas endossômicas ou livre no citoplasma.
· TLR – Toll Like Receptors 
- São receptores que reconhecem esses padrões (PAMP e DAMP).
- Os TLRs também estão envolvidos na resposta a moléculas endógenas cuja expressão ou localização indicam dano celular. Os TLRs são encontrados na superfície celular e nas membranas intracelulares e são, então, capazes de reconhecer microrganismos em diferentes localizações celulares. 
- São expressas por macrófagos, neutrófilos e células dendríticas principalmente.
- Também expressas por outros grupos celulares como células epiteliais e muitas outras células de vários tecidos e órgãos.
- São encontrados na membrana plasmática, membrana endossomica e citoplasma.
Sistema Complemento 
- Está presente no soro sanguíneo 
- Processo enzimático
- Pode ser inativado por aquecimento a 70ºC durante 1 hora
- Forma o Complexo de Ataque a Membrana
- Conjunto de moléculas solúveis livres na circulação sanguínea
- é a atividade do soro que complementa a ação dos anticorpos
- Faz parte da imunidade inata
- Sistema enzimático ativado em cascata (uma enzima ativa a outra e no final o foco e destruir a célula invasora) – descoberto em 1894
- Representa a atividade lítica do soro fresco
- Essa atividade e destruída pelo aquecimento do soro (30min a 56 graus)
- O sistema age tanto na imunidade inata quanto na adquirida
- Quimiotaxia
Benefícios:
- Promove lise de bactérias
- Participa da degranulação de mastócitos e basófilos 
- Opsonização – estimulo a fagocitose
- Eliminação de complexos imunes (fagócitos-anticorpos)
- Eliminação de células apoptóticas (morte celular)
Prejuízos: (superativaçao)
- Inflamação e anafilaxia (choque anafilático)
Ações: estimulação da inflamação (↑Defesa e ↑recrutamento) e lise por MAC. A ativação ocorre por duas maneiras distintas:
Ativação do SC: 
- Para que o SC exerça as suas funções, deve ser ativado, originando assim uma série de fragmentos com diferentes características e funções especificas. Esta ativação ocorre por duas vias: a clássica e a alternativa. Cada uma delas é desencadeada por fatores diferentes, sendo o início da ativação diferente para cada uma, mas que convergem em uma via comum a partir da formação de C3b.
- Não importa a via no fim o sistema irá destruir o microrganismo invasor.
- Alterações das proteínas do complemento com interação com o próximo componente da cascata;
 - Funções biológicas determinadas e a possibilidade de formação de uma estrutura molecular, chamada Complexo de ataque a Membrana, que tem como objetivo o rompimento da célula onde está estruturase estabeleceu.
- Fixação do complemento: utilização do complemento por complexos antígenos/anticorpo.
- Inativação do complemento: desnaturação enzimática pelo calor.
 Via Clássica 
· Ligação do componente C1q a um anticorpo
· Formação do complexo de ataque a membrana
· Após a ligação C1q à porção FC dos anticorpos, duas serinas proteases associadas são ativadas, C1r e C1s, iniciando uma cascata proteolítica das demais proteínas do sistema complemento. 
· Pentraxinas também podem se ligar a C1q e iniciar a via clássica 
Via Alternativa 
· Se inicia com a ligação de C3b a uma membrana biológica, e leva a formação do MAC
· Encosta em alguns parasitas, bactérias gram negativas, lipopolissacaridoes, ácido teicóico, etc.
Via da Lecitina
· Lectina ligadora de Manose
· MASP 1 e MASP 2
· Ativando o complexo C1
Complexo de Ataque à Membrana (MAC) 
- Representa o fim da cascata que irá atacar a membrana
- Estrutura molecular que irá atacar, irá fazer acontecer o rompimento da célula
- Ele fura os microrganismos, entra e explode a célula
Eosinófilo
Neutrófilos
>50% do total das celulas do sangue periferico.
Granulócitos
Basófilo
<1% do total das celulas do sangeu periferico.
aprox. 2% do total das celulas do sangue periferico
Celula Tronco
Progenitor Mieloide
Progenitor Linfoide
Plaquetas
Eosinófilo
Hemacias
Basófilo
Neutrófilo
Celulas NK
Celulas T
Celulas B
Monócito

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