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Filosofia - Filósofos Pré-Socráticos

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Filósofos Pré-Socráticos 
• Socrátes foi um filósofo tão importante para dividir a filosofia, que 
existe a filosofia pré-socrática e a pós-socrática. Além do tempo, ele 
acaba sendo contemporâneo de algum desses filósofos. 
• Eles foram os primeiros a romper com a explicação mitológica das 
coisas que consistia em histórias fantasiosas; 
• Os pré-socráticos também são conhecidos como filósofos da natureza 
porque estudavam sua transformação. A preocupação desses 
filósofos era muito mais com a ideia da origem do que do próprio ser 
humano. 
• A partir do Sócrates, começamos a estudar mais o ser humano, os 
pré-socráticos estão mais preocupados com a ideia da natureza, do 
universo, a origem de todas as coisas. 
• Muito dos escritos pré-socráticos foram perdidos ou alguns filósofos 
nem chegaram a deixar nada escrito. Muito do que sabemos sobre os 
pré-socráticos vem de fragmentos e citações feitas por outros filósofos 
posteriores; 
• É importante entendermos alguns termos: 
 
1. Physis: natureza; fenômenos da natureza, o porquê de 
acontecer tais coisas, estudar a natureza como ela é; 
2. Arché: fonte, origem ou início da physis. Tentar investigar o 
segredo de nossos antepassados, surgimento do 
mundo/universo. Uma filosofia que é seguida pela lógica e pela 
razão; 
 
• Tales de Mileto (623 a.C): Á água é a origem de todas as coisas. 
Tales percebe que o Rio Nilo do Egito é a condição necessária para 
sobrevivência das pessoas que ali viviam. Ele identifica que a água é 
importante. É considerado por Aristóteles como o primeiro filósofo; 
• Outros filósofos irão falar de outras coisas, consequentemente. 
• Anaximandro: O Ápeiron era a arché para Anaximandro, ele era 
indeterminado, ilimitado e infinito. É algo abstrato, não podendo ser 
conhecido em termos de existência sensível; 
• Anaxímenes: Era discípulo de Anaximandro. O ar era a arché para 
Anaxímes. O ar forma todas as coisas existentes através da rarefação 
e condensação; 
• Pitágoras: Para Pitágoras, a arché eram os números. A natureza é 
feita de sistema de relações e proporções matemáticas; 
• Heráclito de Éfeso: Estudando essa ideia da physis, diz que tudo está 
em processo de transformação. Nada é permanente, exceto a 
mudança devir: a mudança ou o que faz se transformar. 
 
1. Nada é, tudo está. 
 
• Então, não conseguimos definir as coisas. E o que faz esse devir? 
Heráclito está estudando a arché, então ele identifica que o que faz o 
mundo se transformar é a relação dialética de tensão entre opostos; 
• Dialética: ideias entre opostos; contradição; 
• O mundo para Heráclito é um processo de constante transformação; 
• A ideia dele também sofre com a dialética, a partir de Parmênides; 
• Parmênides: Tenta refutar as ideias de Heráclito. Escreve uma obra 
onde se trabalha com a ideia de: 
 
2. Doxa: opinião, pode levar às incertezas; 
3. Alétheia: a verdade; 
 
• Segundo Parmênides, a ideia de Heráclito de que tudo está mudando 
é uma doxa, isto é, para Parmênides nada muda, tudo UNO. Você 
consegue identificar as coisas; 
• Parecem grandes opostos, mas vão contribuir de uma maneira 
significativa para os filósofos que virão; 
• A mudança que observamos nas coisas são apenas aparências (erro 
de nossa percepção); 
• Empédocles: Considerava que tudo que existia era composto pelos 
quatros elementos primordiais: amizade (amor), discórdia (ódio); 
• Anaxágoras: Dizia que a realidade era formada por sementes ou 
homeomerias; 
• Demócrito: Dizia que a realidade era formada por átomos; 
 
Escola Jônica: 
1. Tales de Mileto; 
2. Anaxímenes; 
3. Anaximandro; 
4. Heráclito; 
 
Escola Pitagórica: 
1. Pitágoras; 
2. Filolau; 
 
Escola Eleata: 
1. Xenófanes; 
2. Parmênides; 
3. Zenão; 
 
Escola Pluralista: 
1. Leucipo; 
2. Demócrito; 
3. Empédocles; 
4. Anaxágoras;

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