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Saúde da Criança DNPM • Desenvolvimento são mudanças ou aquisições de novos comportamentos que provocam transformação e evolução do organismo e toda sua unidade funcional, obtidas pela repetição de experiências que iniciam desde a fase embrionária ate a fase adulta. DESENVOLVIMENTO: Conseguir algo gradualmente;Algo que vai adiante em degraus aumentando detalhes; Desenvolver uma possibilidade. • Crescimento – Refere-se ao aumento em tamanho do organismo ou parte dele; • Maturação – Refere-se ao processo que culmina no estado definitivo de uma aquisição ou função; • Desenvolvimento –É o resultado final da interação entre potenciais biológicos geneticamente determinados com as circunstâncias ambientais. Processo de Desenvolvimento: • Céfalo-caudal,Próximo-distal, Ações reflexas para corticais, Funções primitivas para complexas,Movimentação geral para específica,Respostas gerais para adaptadas. Grande repertório de habilidades motoras observadas no 1 ano de vida. Está associado a uma seqüência previsível de comportamentos, chamadas de marcos motores. Desenvolvimento no recém-nascido: Desenvolvimento ocorre à medida que a criança começa a explorar o meio ambiente; Força de gravidade age sobre o labirinto e ativa a regulação do tônus; Sistemas responsáveis pela movimentação normal dos bebês: vestibular, visual e proprioceptivo. Desenvolvimento Motor Normal RN • Supino Cabeça lateralizada, nunca na linha média Ø Atitude flexora fisiológica, simétrica de modo geral. As vezes mão chega à boca. Pode fazer extensão, as vezes dos membros superiores, as vezes dos membros inferiores. • Prono Peso do corpo sobre a face e ao nível das escápulas, Elevação do quadril (flexão) – flexão depende do tônus muscular – quanto mais baixo, menor flexão, Cabeça rodada lateralmente - vira a cabeça para tirar o nariz da superfície. MMSS próximos do corpo, cotovelos flexionados, pronação de antebraços. • Em pé Suporta peso Suspenso em prono Cabeça está um pouco mais baixa que o tórax • Puxado para sentar Nenhum controle de cabeça – músculos da parte anterior do pescoço ainda não atuantes Desenvolvimento Motor Normal 1º mês - SUPINO Em vigília – postura flexora é predominante Cabeça quase sempre colocada de lado Corpo segue rotação em bloco Pode acompanhar com o olhar até a linha média algo que chame atenção – rosto da mãe Ombros apresentam um pouco de retração Mãos estão as vezes abertas ou fechadas MMII – mais extensão comparado com o RN Quadril apresenta rotação externa e abdução Joelhos fletidos e pés dorsofletidos Desenvolvimento Motor Normal 1º mês - PRONO Postura flexora; Joelhos fletidos embaixo ou do lado do corpo; Ombros geralmente fletidos; Braços embaixo ou ao lado do tórax; Pernas rodadas para fora; Pelve ligeiramente erguida (o peso está anteriorizado). Desenvolvimento Motor Normal 1º mês – Mudanças de posição Levantar a criança da posição dorsal: Braços ficam em flexão; A cabeça pende para trás (ainda não acompanha o tronco); Depois de sentada apoiada a cabeça cai para frente e oscila de um lado para o outro (tronco sem retificação). LEVANTAR SEGURANDO PELAS AXILAS A criança apóia-se mantendo-se erguida por alguns segundos e depois cai fletindo os joelhos. A pelve está bem atrás da linha do joelho; Ø Tem a reação positiva de apoio; Ø Apresenta ABASIA. Desenvolvimento Motor Normal 1º mês – linguagem Emite poucos sons de origem laríngea Choro antes das refeições Desenvolvimento Motor Normal 1º mês – Contato social Apresenta uma face sem muito movimento Contempla a mãe ou o examinador Sorriso sem intenção Pode assustar-se com facilidade Acalma-se quando contido, postura em flexão (lembrança da postura intrauterina de contenção) Desenvolvimento Motor Normal 2º mês - SUPINO Bebê assimétrico Presença de RTCA e Reflexo de Moro Girando a cabeça para um lado, o corpo acompanha em bloco; Chutes recíprocos bilaterais Os MMSS se movimentam, mas não chegam a linha média Começa a tocar muito a roupa, diminui o reflexo de preensão palmar. Desenvolvimento Motor Normal 2º mês - PRONO A assimetria persiste; O cotovelo se alinha mais à nível do ombro, deslizando para frente A pelve baixa progressivamente A art. escápula-umeral se movimenta diferente Levanta a cabeça a 45º e vira a cabeça Desenvolvimento Motor Normal 2º mês – Mudanças de posição PUXADO PARA SENTAR Ajuda trazendo a cabeça Quando sentado não pende mais a cabeça pra frente – alinhada com o tronco Tronco permanece arredondado LEVANTAR SEGURANDO PELAS AXILAS Marcha automática desaparecendo Apresenta astasia Mesmo apoiado ergue-se por alguns segundos Saí da posição fletindo os joelhos mais suavemente Desenvolvimento Motor Normal 2º mês – Tônus Diminuição de tônus flexor Diminui a resistência para extensão, mas o membro retorna a flexão Desenvolvimento Motor Normal 2º mês – Reações de equilíbrio A criança torna-se mais equilibrada em prono e supino Quando perdem o equilíbrio ainda tentam se recolocar, mas ainda é insuficiente Desenvolvimento Motor Normal 2º mês – linguagem O lactente já forma vários sons (a, é, o, u) Arrulha Reage a sorrisos com mímica facial O choro de chateação já está presente Está mais atenta aos sons ambientais Desenvolvimento Motor Normal 2º mês – Contato social Quando falamos com a criança, fica atenta a fisionomia e aos sons, podendo sorrir Aclama-se no colo e quando ouve voz conhecida Desenvolvimento Motor Normal 3º mês - SUPINO Postura ainda assimétrica Consegue virar-se para os dois lados, com certa rotação Cabeça assimétrica (RTCA) Pode trazer a mão até a boca A criança brinca com as mãos e pode segurar um chocalho (não larga ainda) Pernas afastadas do quadril, com RE, abdução e extensão. Desenvolvimento Motor Normal 3º mês - SUPINO Os movimentos maciços tornam-se escassos, todos os movimentos já se produzem com alguma coordenação Joelhos já podem chegar até alinha média A criança já fica de vez em quando estendida, mas a posição modifica-se a todo momento. Desenvolvimento Motor Normal 3º mês - PRONO A cabeça ergue-se até 45 graus; O apoio sobre os antebraços ainda não é estável; A cabeça pode mover-se de um lado para o outro; As mãos, embora cerradas, podem abrir-se(involuntariamente); O quadil já se estende melhor, mas ainda se mostra frequentemente fletido; As pernas estão em abdução e RE, os pés estão dorsofletidos ou estendidos, móveis na articulação tíbio-társica. Desenvolvimento Motor Normal 2º mês – Mudanças de posição PUXADO PARA SENTAR Colabora trazendo a cabeça, sentado ela não pende para frente ou trás – acompanha alinhamento do tronco(arredondado - cifose) LEVANTAR SEGURANDO PELAS AXILAS Cabeça coloca-se bem no espaço Pelve para trás da linha do tronco com quadril em ligeira flexão Não se estende totalmente Desenvolvimento Motor Normal 3º mês – Tônus Ao exame passivo, encontra-se tônus normal, às vezes flácido, às vezes um pouco mais firme, mas com boa mobilidade, sem restrições. Desenvolvimento Motor Normal 3º mês – linguagem e contato social A criança ri quando falam com ela; Vira a cabeça para quem fala e arrulha; Mostra prazer com os próprios sons que emite; O choro é diferenciado e revela estados de humor; Depende das reações do ambiente por exemplo: mãe ansiosa); Desenvolvimento Motor Normal 3º mês – Motricidade fina e adaptação Percebe objetos na linha média e mesmo além dela, para ambos os lados, na linha visual, à distância de 30 a 40 cm A criança acompanha obetos a mais de 180 graus Já observa por mais tempo prolongado Os movimentos dos olhos e da cabeça já são, muitas vezes, coordenados. DESENVOLVIMENTO MOTOR NORMAL 4 MESES SUPINO Fase simétrica do bebê Cabeça na linha média, observa as mãos na linha média Leva objetos até a boca Escassa influência do RTCA Bebê com mais extensão Capaz de fazer movimentos alternados de flexo-extensão em MMSS e MMII MMII em abdução e RE Trabalhoativo de abdominais, segura os joelhos PRONO Apoia-‐se livremente nos antebraços Cabeça erguida a90°, livre para movimentação Quadris mais extendidos Peso a nível de região lombar Primeiras tentativas de transferência de peso PRUXADO PARA SENTAR Colabora com bom controle de cabeça Alinha cabeça com o tronco quando sentado Cotovelos levemente fletidos Coluna ainda apresenta-‐se curvada Precisa de uma base alargada quando sentado SEGURADO PELAS AXILAS Estende as pernas Encontra suporte(ligeira co-‐contração de MMII) Joelhos estendidos para trás Tronco estendido Quadril fletido Cabeça se organiza bem no espaço TÔNUS / REFLEXOS / REAÇÕES Não mostra tônus flexor constante Ao exame o tônus pode se mostrar com variações normais(alguns momentos mais frouxo,outros mais rijos) Variabilidade de movimentos presentes Preensão palmar a cç agarra um objeto que lhe é oferecido sem muita coordenação Reflexo de preensão plantar ainda presente Reflexo de Moro fraco A cabeça coloca-‐se bem no espaço em todas as posições A criança tornou-‐se mais estável em todas as posições, principalmente dorsal e ventral DESENVOLVIMENTO MOTOR NORMAL 5 MESES SUPINO:Mobilidade ampla Vira-‐se para os dois lados(rola com facilidade) Pode acontecer a rotação para prono Cruza a linha média para pegar objetos (oblíquos abdominais / dissociação de cintura pélvica) Iniciam-‐se os movimentos no plano transverso (rotações) Pode apoiar os pés na superfície fazer a ponte, podendo deslocar-‐se para trás. PRONO: Apoio no antebraço com os cotovelos posicionados a frente da linha do ombro Já transfere o peso e consegue liberar um dos braços para alcançar objetos MMII com RE e abdução de quadril Pés em flexão plantar. PRUXADO PARA SENTAR: Inicia o movimento com a cabeça No retorno para deitar a cabeça não desaba MMSS e MMII semi-‐fletidos Gira a cabeça para os lados. SENTADO: Instabilidade de tronco Base de apoio ainda alargada.Tronco ainda fletido A criança estende os braços para frente buscando apoio Pode mostrar um início de rotação (segurada no quadril) EM PÉ: Estende bem os MMII Tendência a ficar na ponta dos pés. Certa capacidade de suporte de peso A criança se balança com movimentos de flexo-‐extensão dos joelhos TÔNUS / REFLEXOS / REAÇÕES Tônus muscular normal (regulado de acordo com a atividade a ser executada) Pega objetos com as duas mãos e transfere de uma para a outra Contempla os objetos que estão na mão Reflexo de preensão plantar ainda presente A criança torna-‐se cada vez mais estável (evoluindo na postura do sentar) DESENVOLVIMENTO MOTOR NORMAL 6 MESES SUPINO: Apresenta muitos extremos de movimentação (em flexão ou extensão) Não é uma posição preferida Rola de supino para prono Apresenta maior dissociaçãode cinturas (diminuição dos movimentos em bloco) Segura os pés, estende os braços e levanta a cabeça Movimentos coordenados MMII em RE, flexão e abdução PRONO: Grande extensão de tronco com apoio nas mãos Quadril estendido Postura de puppy bem equilibrada Diverte-‐se olhando para o espelho nesta postura Facilidade em deslocar o peso de um lado para outro PUXADO PARA SENTAR: Bom controle de cabeça Moderado controle de tronco Coluna ainda curvada SENTADO: Senta sem apoio (pode inclinar-‐se para frente ou cair para os lados) Base de sustentação alargada (quadril em RE e ABD, com joelhos fletidos) Reação de proteção anterior. EM PÉ: Apresenta postura simétrica Bom suporte de peso Não fica sem apoio nesta postura TÔNUS / REFLEXOS / REAÇÕES Tônus normal adequado a atividade Melhora da motricidade fina , dedos separados (em pinça) Brinca com as mãos e com os pés Apalpa e aprende a distinguir materiais Reflexos primários já não são obtidos DESENVOLVIMENTO MOTOR NORMAL 7 MESES SUPINO/PRONO Fica pouco tempo em supino, rola rapidamente Usa reação de anfíbio, desloca-se para alcançar objetos Faz extensão na postura de aviãozinho SENTADO Maior equilíbrio nesta postura, pode inclinar-se um pouco para frente, mas ajusta-se Pernas em abdução, quadril fletido Melhor extensão de tronco (curiosidade) ROLAR/RASTEJAR/ENGATINHAR Rola com dissociação Rasteja para alcançar objetos Não engatinha (cai e rola) Pode assumir a postura de quatro (transfere o peso das mãos para os MMII alternadamente) EM PÉ Boa tomada de peso Adequada extensão de quadril Boa colocação da cabeça no espaço TÔNUS Tônus muscular normal; Motricidade mais estável; Boa abdução do quadril; Boa motilidade de todas as articulações. PREENSÃO/REAÇÕES DE PROTEÇÃO Manipula objetos pequenos e maiores O polegar faz pinça principalmente com o indicador e o médio Apresenta reação de proteção para frente e para os lados Ainda não apresenta reação de proteção para trás DESENVOLVIMENTO MOTOR NORMAL DE 8-9MESES SUPINO/PRONO Raramente fica nestas posições: vira-se para lateral e senta-se Fletindo-se passa para posição de gatas Engatinha sem rotação (com rapidez e prazer) Vira-se em círculo em torno do próprio eixo SENTADO Senta com boa estabilidade e retificação de tronco Brinca com os objetos ao redor Reações de proteção para frente e para o lado Passa de sentado para gatas Movimentos mais coordenados EM PÉ Pode soltar-se do apoio por alguns segundos Bom alinha mento de tronco Puxa-se para de pé com ajuda de um apoio (ainda sem completa dissociação de cinturas) Pode iniciar os primeiros passos empurrando um apoio 8-9 MESES Pega dois objetos com a mesma mão Bate palmas/bate as mãos na superfície Se estimulada dá tchau Intencionalmente larga objetos e os recupera Faz pinça (polegar e indicador) Explora o objeto que pega, as mãos juntam-se na linha média Brinca com as mãos e os pés Busca objetos fora do alcance DESENVOLVIMENTO MOTOR NORMAL 10-11 MESES SUPINO/PRONO Fica pouco nessas posturas Movimenta-se muito Vira para os lados e já passa para sentado sem ajuda ou para gatas SENTADO Bom equilíbrio nesta posição o Faz boa rotação de tronco Apoio das mãos para frente para os lados e para trás Brinca com objetos a sua volta- Telefone o Segura objetos pequenos com o indicador e polegar – preensão em pinça o Passa de sentado para gatas. EM PÉ A criança ergue-se segurando-se em objetos, mas pode fazer de forma independente Segurada, fica em pé com bastante estabilidade Dá passos em volta dos móveis Normalmente ainda não tem marcha independente De pé passa para de gatas ou para sentado ENGATINHAR Engatinha com rotação e bastante velocidade De sentado para de pé passa para postura de quatro POSTURA DE URSO Utiliza a postura de urso (tronco e MMSS são projetados para frente, com extensão de cotovelos, e as mãos apóiam-se no chão; os MMII fazem abdução de coxo femorais e extensão de joelhos); DESENVOLVIMENTO MOTOR NORMAL 12 MESES SENTADO Permanece sentada com bom equilíbrio Reações de proteção para todos os lados Faz boas rotações de tronco De sentada passa para gatas Engatinha com rapidez Brinquedos: de encaixe,telefone, montar EM PÉ Consegue soltar-se Equilibra-se e troca alguns passos à sua frente – com insegurança e base alargada A fala: papá, au-au, queque. Tem vontade própria o Seleção de pessoas DESENVOLVIMENTO MOTOR NORMAL DE 1 A 2 ANOS Sobe escadas engatinhando Sobe numa cadeira de adultos, dá volta e senta; Desce escadas engatinhando de ré Senta numa cadeira pequena Empurra e puxa brinquedos andando Anda rapidamente Sobe escadas com auxílio sem alternar os pés Quando andando muda de direção sem rotação (dá uma grande volta) Arremessa uma bola por imitação DESENVOLVIMENTO MOTOR NORMAL DE 2 A 3 ANOS Pula no mesmo lugar, com os pés juntos; Anda para trás; Chuta uma bola; Enfia contas grandes; Constrói torre de 6 cubos; Desembrulha um objeto; Dobra um papel na metade; Segurao lápis por imitação como um adulto; Vira cambalhota; DESENVOLVIMENTO MOTOR NORMAL DE 3 A 4 ANOS Mostra 10 partes do corpo; Diferencia pesado de leve; Junta 2 partes de uma figura; Repete jogos de dedos com palavras e ação; Faz pares de 3 ou mais; Separa objetos por categorias; Copia um V (diagonal); Desenha uma figura humana completa; DESENVOLVIMENTO MOTOR NORMAL DE 4 A 5 ANOS Pára num pé só por segundos; Muda de direção quando corre; Anda numa altura de 5 cm; Salta para trás; Bate a bola contra o chão, várias vezes; Desce escada, alternando os pés; Pedala num triciclo livremente; Corta curvas com a tesoura; Fecha tampas com rosca; Salta num pé só. DESENVOLVIMENTO MOTOR NORMAL DE 5 A 6 ANOS Pára num pé só por segundos; Muda de direção quando corre; Anda numa altura de 5 cm; Salta para trás; Bate a bola contra o chão, várias vezes; Desce escada, alternando os pés; Pedala num triciclo livremente; Corta curvas com a tesoura; Fecha tampas com rosca; Salta num pé só. NOÇÕES BÁSICAS DE NEONATOLOGIA Idade gestacional: • Corresponde ao tempo transcorrido desde a concepção até o parto. • Pode ser determinada pelo obstetra, por exemplo a partir da data da última menstruação (DUM). • Pode ser determinada pelo neonatologista através do exame físico e neurológico do RN. CLASSIFICAÇÃO DO RN: • Quanto a idade gestacional (IG),Quanto ao peso,Quanto peso/idade gestacional. QUANTO A IG: RN Pré-Termo – Menos de 37 semanas completos (menos de 259 dias) de gestação. RN a Termo- De 37 semanas a 41 semanas e 6 dias (259 a 293 dias) de gestação. RN Pós-Termo – 42 semanas ou mais (294 dias ou mais) de gestação. QUANTO AO PESO: • Baixo Peso (BP)-Menos de 2,500gr (incluindo 2.499,9gr) • Muito baixo Peso(MBP)- Menos de 1.500gr (incluindo 1.499,9gr) • Extremo Baixo Peso(EBP)- Menos de 1.000gr (incluindo 999gr) • Peso Insuficiente – 2500 a 3000g • Peso adequado – 3.000 a 3.700g • Macrossômico – Acima de 3700g PESO/IG: • Pequenos para a idade gestacional (PIG):RN que nasce com peso abaixo do percentil 10 Adequado para a idade gestacional (AIG):RN que nasce com peso entre o percentil 10 e 90 Grande para a idade Gestacional (GIG):RN que nasce com peso acima do percentil 90 OBS: Estamos avaliando o crescimento intra-uterino FASES DO CRESCIMENTO: HIPERPLASIA: Aumento no número de células Predomina da concepção até o 4º mês de vida HIPERTROFIA: Aumento no tamanho das células Predomina do 7º mês até o nascimento HIPERTROFIA E HIPERPLASIA SE EQUIVALEM DO 4º AO 7º MÊS DE GESTAÇÃO HIPERPLASIA: Interferências nesta fase terão consequências danosas ao tamanho e função dos órgãos. HIPERTROFIA: Interferências nesta fase são menos danosas e o crescimento é recuperado retirando-se a causa. OBS:Ele completa 24 semanas De entre os seus órgãos, somente os pulmões não estão completamente formados PREMATURIDADE O RN pré-termo ou prematuro é aquele nascido com menos de 37 semanas. Idade Gestacional pós-concepcional: (IGpc): Tempo transcorrido desde o nascimento do bebê (Idade Gestacional + tempo em semanas de vida pós-natal). Idade Gestacional Corrigida: (IGc): Tempo transcorrido em semanas após o bebê prematuro ter atingido 40 semanas. Exemplo: RN com idade gestacional de 29 semanas. Transcorridos 12 semanas, a sua Igpc é: 29 + 12 = 41 semanas e a IGc é de 1 semana (é como se ele tivesse, 7 dias de vida se não tivesse nascido prematuro). Então: IGc = IGpc – 40 ETIOLOGIA (CAUSAS) FATORES PREDISPONENTES • 30% dos casos, temos a causa desconhecida • Baixo nível socioeconômico • Raça negra (observação, sem causa clara) • Origem fetal • Origem materna (mais comuns) • Origem obstétrica FETAIS • Hidropsia fetal: incompatibilidade do fator RH • Alterações no bem estar do feto: recebe todo o aporte nutricional, mas não consegue crescer e se desenvolver • Sequelas de infecções e mal formações graves MATERNOS • Idade materna: < 16a e > 35a • Atividade materna (laboral): cortadora de cana x recepcionista • Gestações múltiplas (57% - gêmeos e 93% - trigêmeos) • Parto prematuro anterior • Doenças maternas agudas e crônicas (infecções, diabetes) OBSTÉTRICOS • Malformações uterinas • Descolamento prévio de placenta (DPP) • Doença hipertensiva da gravidez • Incopetência de ínstimo cervical • Aminiorrexe prematura ( rutura de bolsa) RN PÓS TERMO . • Pele enrrugada (pouca gordura sob a pele) • Baixo peso: aspecto magro • Pele seca • Unhas grandes • Unhas e cordão umbilical podem estar verdes (impregnação de mecônio) FATORES ASSOCIADOS # Hábito de fumar # Hipertensão arterial crônica ou gestacional # Gestação múltipla # Antecedentes de RCIU # Infecções perinatais crônicas (Rubéola, Doença de Chagas) # Anomalias congênitas # Insuficiente ganho ponderal materno # Sangramento persistente no 2o trimestre de gestação # Consumo de álcool # Desnutrição materna. CRESCIMENTO DO PREMATURO: • Fase 1: Retardo do crescimento • Fase 2: Transição • Fase 3: Crescimento de recuperação (Catch-up) • Fase 4: Homeorrexe RETARDO DO CRESCIMENTO • A primeira fase é a do retardo do crescimento e corresponde a fase de doença inicial, logo após o nascimento. • Pode ser comparada a pequena perda de peso inicial do RN a termo e sadio. • A fase de retardo do crescimento é maior quanto: menor a idade gestacional, menor o peso de nascimento, maior a severidade e duração da doença inicial e maior a restrição nutricional pós-natal. • Os bebês PIG costumam apresentar na vida pós-natal uma fase inicial de retardo do crescimento muito curta ou mesmo inexistente. TRANSIÇÃO • A fase de transição ocorre com a estabilização das intercorrências clinicas e com o melhor aporte calórico. • Um lento crescimento se inicia marcando a transição entre o retardo do crescimento e a fase de crescimento de recuperação • A perda de peso pára e começa um discreto aumento do PC e do comprimento. CRESCIMENTO DE RECUPERAÇÃO (CATCH-UP) • Esta fase é caracterizada por um aumento rápido do peso, comprimento e PC com sua velocidade de crescimento acelerada ultrapassando a encontrada na população geral de crianças a termo. • O ambiente favorável tem papel importante no estimulo a fase de "catch-up", tornando-a maior. • Criancas prematuras sem problemas clínicos, vão apresentar seu máximo "catch-up" entre 36 e 44 semanas. • Em relação ao PC observa-se o "catch-up" máximo entre 30 e 40 semanas. Esta fase pode durar de 6 a 9 meses de idade pós-natal, estando suas medidas ao final do primeiro ano, entre os percentis 10 e 90 dos gráficos padrões. HOMEORREXE • A ultima fase, de homeorrexe ou de equilíbrio é caracterizada por uma velocidade de crescimento comparável a das crianças normais. SINAIS DE BOM PROGNÓSTICO • Aumento de peso, PC e comprimento nos 6 primeiros meses após a alta. • RNs prematuros com episódios intermitentes de crescimento acelerado até os 3 anos de vida. • PC adequado aos 8 meses de idade corrigida. SINAIS DE ALERTA • Ganho ponderal insuficiente ou perda > que 10% após a alta. • Aumento do PC proporcionalmente menor que o peso e comprimento. • Aumento do PC > 1,75 cm por semana PROBLEMAS DA PREMATURIDADE Estão relacionados com dificuldades de adaptação extra-uterina em decorrência da imaturidade dos sistemas. RESPIRATÓRIOS • Pulmões deficientes em surfactante (Síndrome da membrana hialina) • Pulmões pouco complacentes • Caixa torácica muito complacente • Apnéias por imaturidade do sistema respiratório O RNPT dependendo da idade gestacional pode precisar de suporte ventilatório em UTI neonatal (Intubação orotraqueal). Intubação Nasotraqueal. CPAP nasal via pronga. NEUROLÓGICOS • Hemorragia intracraniana: devido a fragilidade dos vasos • Doenças da substância branca periventricular: compromentendo diversas regiões cerebrais consequentemente diversas funções. CARDIOVASCULARES • Hipotensão • Persistência do canal arterial: gera shunt,ou seja, mistura de sangue, normal na fase fetal. NUTRICIONAIS • Dificuldade no aporte calórico: Ganho de peso mais lento , Estômago pequeno: introdução do leite materno aos poucos GASTROINTESTINAIS • Enterocolite necrotizante: é uma doença pela qual a superfície interna do intestino sofre lesões e se inflama; no caso de ser grave, uma porção do mesmo pode necrosar-se, ocasionando perfuração intestinal e peritonite. METABÓLICOS • Hipoglicemia • Hiperglicemia • Hipocalemia RENAIS • Baixas taxas de filtração glomerular • Incapacidade de lidar com sobrecarga de água e solutos REGULAÇÃO TÉRMICA • Hipotermia • Hipertermia OBS: Por isso a importância da incubadora térmica. IMUNOLÓGICOS • Deficiência na resposta humoral ü Muitos anticorpos são passados de mãe para filho no último trimestre gestacional Anticorpos também são repassados no leite materno. PARALISIA CEREBRAL Cerebral palsy (CP) é uma condição relativa ao desenvolvimento neurológico, bem reconhecida, que se inicia na infância e persiste ao longo da vida. PC - DEFINIÇÃO A paralisia cerebral descreve um grupo de desordens permanentes do desenvolvimento da postura e do movimento, causando limitação nas atividades, e que são atribuídas a um distúrbio não progressivo que ocorreu em um cérebro em desenvolvimento fetal ou infantil. As desordens motoras na PC são frequentemente acompanhadas por distúrbios sensoriais, perceptivos, cognitivos, de comunicação, comportamentais, como também por epilepsia e problemas musculoesqueléticos secundários. FATORES PRÉ NATAIS (desde a concepção até o momento do parto) FATORES PERINATAIS (28 semanas de IG até 7 dias pós-natal) FATORES PÓS NATAIS (primeiros 2 anos de vida) PC – Fatores de Risco PRÉ-NATAL Prematuridade (IG < 36s) Baixo peso ao nascimento (menos de 2500g) Epilepsia materna Hipertireoidismo Infecções (TORCH) Sangramento no terceiro trimestre Incompetência cervical Toxemia severa, eclâmpsia. Uso de drogas Traumas Gravidez múltipla Insuficiência placentária PC – Fatores de Risco PERINATAL Parto prolongado e difícil Ruptura prematura de membranas Apresentações anormais Sangramento vaginal no momento do trabalho de parto Bradicardia Hipóxia PC – Fatores de Risco PÓS NATAL Infecções do Sistema Nervoso Central (encefalites, meningites) Hipóxia Crises convulsivas Coagulopatias Hiperbilirrubinemia neonatal Traumas cranianos PC - Diagnóstico O diagnóstico é definido em bases clínicas, caracterizadas por alterações do movimento e postura, sendo os exames complementares utilizados apenas para diagnóstico diferencial com encefalopatias progressivas. Estudos têm demonstrado que crianças com PC, entre 3 e 5 meses de idade, já apresentam manifestações clínicas tais como repertório motor e padrões posturais diferentes do que se é esperado para o desenvolvimento típico. MANIFESTAÇÕES NA PC Neurológicas Fraqueza muscular Tônus anormal Problemas de equilíbrio Perda do controle motor seletivo Reflexos patológicos Perda de sensibilidade Musculoesqueléticas Contraturas Deformidades • Problemas associados Deficit intelectual Epilepsia Problemas visuais Problemas na fala e comunicação Dificuldade de deglutição Dificuldades alimentares, déficit no crescimento. Problemas respiratórios Incontinência Perda auditiva ACHADOS PATOLÓGICOS NO SNC Existem cinco tipos de Encefalopatia Hipóxico Isquêmica (EIH): LESÃO CEREBRAL PARASSAGITAL LEUCOMALÁCIA PERIVENTRICULAR (LPV) NECROSE CEREBRAL ISQUÊMICA FOCAL E MULTIFOCAL STATUS MARMORATUS NECROSE NEURONAL SELETIVA FISIOPATOLOGIA QUANTO AO TIPO DE PC - TÔNUS PC ESPÁSTICA PC DISCINÉTICA PC ATÁXICA PC HIPOTÔNICA PC - ESPÁSTICA Achados comuns na HEMIPLEGIA ESPÁSTICA Lesões císticas em território de artéria cerebral Média (origem pré e perinatal) à insulto hipóxico? / etiologia indefinida Lesões subcorticais periventriculares predominantes em um dos hemisférios resultantes de LPV ou outros eventos isquêmicos. Disgenesias cerebrais (esquizencefalia, hemimegalencefalia e polimicrogiria), Leucomalácia hemorrágica, infartos hemorrágicos periventriculares, hemorragias intraparenquimatosas, lesões diencefálicas. Lesões focais Achados comuns nas QUADRIPLEGIAS: Disgenesisas e processos destrutivos (hidranencefalia, encefalomalácia multicística). Multifocais Lesões corticais e subcorticais acompanhadas de lesões de tronco e núcleos da base. Infecções do SNC (TORCHS) TOXOPLASMOSE RUBÉOLA CMV HERPES SÍFILIS Achados comuns nas formas DIPLÉGICAS: - Leucomalacia periventricular - Comprometimento das fibras adjacentes aos ventrículos rsponsáveis por conduzir os estímulos aos MMII - Hemorragiaperiintraventricular associada a hidrocefalia PC - DISCINÉTICA Lesão dos núcleos da base e correlatos que exercem ação moduladora do córtex através do tálamo: - Caudado e Putâmen: hipercinesia (coreoatetose) - Pálido: hipocinesia - Núcleo subtalâmico: balismo (movimentos mais proximais) PC - ATÁXICA Mecanismos neuropatológicos pouco conhecidos Lesões displásicas e destrutivas do cerebelo Disgenesias cerebelares PC- HIPOTONIA Muitos autores não classificam como uma forma clínica de classificação com relação ao tônus Pode ser uma transição para outra forma de PC nos dois primeiros anos de vida. ¨ Espástica: Quadriplegia, Diplegia, Hemiplegia ¨ Discinéticas Atetose (distais),Coréia (proximais), Distonia (amplos) ¨ Atáxicas (Déficit de equilíbrio) ¨ Atônicas (Hipotônicas) ¨ Mistas PROGNÓSTICO ¨ Sistema de Classificação da Função Motora Grossa (GMFCS) baseia-se no movimento iniciado voluntariamente, enfatizando o sentar (controle de tronco) e o andar. Enfatiza-se o desempenho habitual da criança em casa, na escola e nos espaços comunitários. 5 níveis no qual avalia as habilidades e limitações na função motora grossa Até 2 anos 4 - 6 anos 12 – 18 anos ú 2 – 4 anos 6 – 12 anos ¨ CARACTERÍSTICAS GERAIS PARA CADA NÍVEL NÍVEL I – Anda sem limitações NÍVEL II – Anda com limitações NÍVEL III – Anda utilizando um dispositivo manual de mobilidade NÍVEL IV – Auto-mobilidade com limitações; pode utilizar mobilidade motorizada. NÍVEL V – Transportado em uma cadeira de rodas manual. ¨ TRATAMENTO CLÍNICO ACOMPANHAMENTO DO PROCESSO DE REABILITAÇÃO. INTERVENÇÃO: controle de crises convulsivas; ú intercorrências dos tractos; ú desordens nutricionais; ú anormalidades do sono e do comportamento; ú espasticidade e movimentos anormais. Espasticidade: Tratamento Farmacológico: benzodiazepínico; carizoprodol; Bloqueio Neuromuscular; Fisioterapia AVALIAÇÃO: ESTRUTURA E FUNÇÃO DO CORPO: ATIVIDADE E PARTICIPAÇÃO; TRATAMENTO: NEUROEVOLUTIVO (BOBATH) , ESTIMULAÇÃO DO DNPM , FORTALECIMENTO MUSCULAR .ESTIMULAÇÃO ELÉTRICA FUNCIONAL; HIPOTERAPIA , POSICIONAMENTO; LUXAÇÃO CONGÊNITA DE QUADRIL Trata-se de uma alteração no desenvolvimento das estruturas ósseas do quadril do bebê, que faz com que a cavidade e a cabeça do fêmur não tenham uma correspondência adequada. ETIOPATOGENIA: Genético: a flacidez ligamentar predisponente; Hormonal: devido à liberação do hormônio relaxina pelo útero fetal, em resposta à presença de estrógenos e progesterona na circulação fetal; Mecânico: posicionamento intra-uterino, nascimento de nádegas. CLÍNICA: Deve-se observar a assimetria das pregas glúteas; O encurtamento de um membro A abdução limitada em flexão Se a luxação for bilateral, observarmos o períneo iremos notar que ele é mais largo que o normal e a lordose pode ser notada precocemente TRATAMENTO: Conduta: - Trabalhar o tronco com flexão, extensão e lateralizações; - Mobilização ativa; - Reeducação da marcha; - Hidroterapia; TRATAMENTO CIRURGICO: A cirurgia pode ser indicada, quando o tratamento conservador fracassar. O objetivo do tratamento visa repor a luxaçãoe manter esta reposição, causando o menor traumatismo possível a cabeça do fêmur e aos tecidos moles adjacentes à articulação coxofemoral. OBJETIVO: O objetivo do tratamento é a manutenção da cabeça do fêmur em posição centralizada no interior da cavidade do acetábulo, para que o próprio desenvolvimento da criança se encarregue de normalizar a relação articular. OBJETIVO: Funcional: Sentar; Deambular Estrutural: Treino de marcha( evitar encurtamento de membro inferior, evitar contraturas de flex e adu do quadril, trabalhar rot. Lat., fortalecer glúteo), trabalhar tudo isso pra que ele não fique com a marcha de trendlemburg. Fortalecer – psoas, quadríceps, tibial anterior, ísquios, glúteos, tríceps, tibial posterior. Sentar- fortalecer musc do tronco (abdominais-reto do abdome/oblíquos int.e ext./transversso, íleo, longuíssimo e espinhais, rotadores, mutifidos,) Musc do MMII quadríceps, tibial anterior, tríceps sural TORCICOLO CONGÊNITO O termo torcicolo deriva das palavras latinas tortus (torto) e collum (pescoço), e é uma deformidade no nível do pescoço ocasionada por um encurtamento do músculo esternocleidomastóideo. O torcicolo congênito é definido como uma contratura unilateral do músculo esternocleidomastoideo que, em geral, se manifesta no período neonatal ou em lactentes. Em crianças com TC, a cabeça fica inclinada para o lado do músculo afetado e rodada para o lado oposto. OBJETIVO: Funcional: : Aumentar arco de movimento para região cervical; trazer cabeça para linha média; controle de cervical . Estrutural: Alongar ECOM, trapézio superior no lado envolvido escalenos, miofáscia adjacente; Incentivar mobilização ativa da cervical Fortalecer músculos contralaterais TRATAMENTO: Massagem flexibilizante + termoterapia (compressa de água morna); - Alongamento passivo dos músculos: ECOM, trapézio superior no lado envolvido, miofáscia adjacente; - Cinesioterapia Ativa através de estímulos lúdicos Tração cervical PÉ TORTO CONGÊNITO Pé Torto Congênito, é a mais frequente das deformidades que envolve as articulações do tornozelo. O pé se apresenta com flexão plantar na articulação do tornozelo, é aduzido e invertido nas articulações subtalar e mesotársica ou seja caracteriza-se por um ou ambos os pés virados para dentro em relação aos membros inferiores. CAUSAS: A causa do pé torto congênito ainda não é bem conhecida. Algumas teorias procuram explicar o mecanismo pelo qual se desenvolve essa deformidade, tais como: Teoria esquelética (tálus) Teoria muscular (fibras musculares) Teoria neurológica (nervos periféricos) Teoria vascular (anomalias arteriais ) Teoria da ‘‘parada do desenvolvimento’’ (estado embrionário ) Obs: Causa é multifatorial Modalidades de pés tortos congênitos: Pés equinovaros , Pés metatarsos varos , Pé plano valgo , Pé calcâneo valgo O tratamento de pé torto congênito deve ser iniciado logo após o nascimento ou até 15 dias depois, os métodos consistem em: Conservador; Cirúrgico; Fisioterapêutico. SINDROME DE WEST É uma forma grave de epilepsia em crianças. Caracterizada por espasmos em flexão(espasmos saudatórios) ou extensão, com deterioração ou atraso neuropsicomotor e hipsarritimia ao encefalograma. ETIOLOGIA: Encefalites a vírus;Anoxia neonatal;Traumatismo de parto;Toxoplasmose; Grupo Criptogênio ( causa desconhecida) – O lactente é normal até o inicio dos espasmos. Grupo Sintomático ( causa conhecida ) – Alterações ao exame, atraso neuropsicomotor anormal. OBS – Em 1991, foi proposta a hipótese da existência de uma forma idiopática, com evolução benigna no tratamento em curto prazo. QUADRO CLÍNICO: Crianças hipotônicas;Espasmos : Espasmos musculares (espasmos mioclônico maciço) Flexão subta da cabeça, abdução dos MMSS e Flexão das pernas TRATAMENTO: Para se conseguir um bom prognóstico é necessário um diagnóstico precoce e iniciar imediatamente com o tratamento que consiste em: Farmacológico – Controla espasmos musculares Fisioterapêutico – Tratar as sequelas ou tentar diminuí-las. OBJETIVO FUNCIONAL: Estabilidade de cabeça e tronco; Adquirir e manter as etapas do desenvolvimento motor de acordo com a idade cronológica.4-7 meses ESTRUTURAL: Prevenir encurtamentos, contraturas e deformidades;Normalizar tônus; Fortalecer a musculatura; Favorecer as etapas do desenvolvimento motor.
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