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Saúde da Criança RESUMO AV2

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Saúde da Criança
DNPM
•  Desenvolvimento são mudanças ou aquisições de novos comportamentos que provocam transformação e evolução do organismo e toda sua unidade funcional, obtidas pela repetição de experiências que iniciam desde a fase embrionária ate a fase adulta.
DESENVOLVIMENTO: Conseguir algo gradualmente;Algo que vai adiante em degraus aumentando detalhes; Desenvolver uma possibilidade.
• Crescimento – Refere-se ao aumento em tamanho do organismo ou parte dele;
• Maturação – Refere-se ao processo que culmina no estado definitivo de uma aquisição ou função;
• Desenvolvimento –É o resultado final da interação entre potenciais biológicos geneticamente determinados com as circunstâncias ambientais.
Processo de Desenvolvimento: • Céfalo-caudal,Próximo-distal, Ações reflexas para corticais, Funções primitivas para complexas,Movimentação geral para específica,Respostas gerais para adaptadas.
Grande repertório de habilidades motoras observadas no 1 ano de vida. Está associado a uma seqüência previsível de comportamentos, chamadas de marcos motores.
Desenvolvimento no recém-nascido:
Desenvolvimento ocorre à medida que a criança começa a explorar o meio ambiente;
Força de gravidade age sobre o labirinto e ativa a regulação do tônus;
Sistemas responsáveis pela movimentação normal dos bebês: vestibular, visual e proprioceptivo.
Desenvolvimento Motor Normal RN
•  Supino
 Cabeça lateralizada, nunca na linha média Ø Atitude flexora fisiológica, simétrica de modo geral.  As vezes mão chega à boca.  Pode fazer extensão, as vezes dos membros superiores, as vezes dos membros inferiores.
•  Prono
Peso do corpo sobre a face e ao nível das escápulas,  Elevação do quadril (flexão) – flexão depende do tônus muscular – quanto mais baixo, menor flexão,  Cabeça rodada lateralmente - vira a cabeça para tirar o nariz da superfície.  MMSS próximos do corpo, cotovelos flexionados, pronação de antebraços.
•  Em pé
Suporta peso
 Suspenso em prono
 Cabeça está um pouco mais baixa que o tórax
•  Puxado para sentar
 Nenhum controle de cabeça – músculos da parte anterior do pescoço ainda não atuantes
Desenvolvimento Motor Normal 1º mês - SUPINO
 Em vigília – postura flexora é predominante
Cabeça quase sempre colocada de lado
 Corpo segue rotação em bloco
 Pode acompanhar com o olhar até a linha média algo que chame atenção – rosto da mãe
 Ombros apresentam um pouco de retração
 Mãos estão as vezes abertas ou fechadas
 MMII – mais extensão comparado com o RN
 Quadril apresenta rotação externa e abdução
 Joelhos fletidos e pés dorsofletidos
Desenvolvimento Motor Normal 1º mês - PRONO
 Postura flexora;
 Joelhos fletidos embaixo ou do lado do corpo;
 Ombros geralmente fletidos;
 Braços embaixo ou ao lado do tórax;
 Pernas rodadas para fora;
Pelve ligeiramente erguida (o peso está anteriorizado).
Desenvolvimento Motor Normal 1º mês – Mudanças de posição
Levantar a criança da posição dorsal:
 Braços ficam em flexão;
 A cabeça pende para trás (ainda não acompanha o tronco);
 Depois de sentada apoiada a cabeça cai para frente e oscila de um lado para o outro (tronco sem retificação).
LEVANTAR SEGURANDO PELAS AXILAS
 A criança apóia-se mantendo-se erguida por alguns segundos e depois cai fletindo os joelhos.
 A pelve está bem atrás da linha do joelho; Ø Tem a reação positiva de apoio; Ø Apresenta ABASIA.
Desenvolvimento Motor Normal 1º mês – linguagem
 Emite poucos sons de origem laríngea
 Choro antes das refeições
Desenvolvimento Motor Normal 1º mês – Contato social
 Apresenta uma face sem muito movimento
 Contempla a mãe ou o examinador
 Sorriso sem intenção
 Pode assustar-se com facilidade
Acalma-se quando contido, postura em flexão (lembrança da postura intrauterina de contenção)
Desenvolvimento Motor Normal 2º mês - SUPINO
 Bebê assimétrico
 Presença de RTCA e Reflexo de Moro
 Girando a cabeça para um lado, o corpo acompanha em bloco;
 Chutes recíprocos bilaterais
Os MMSS se movimentam, mas não chegam a linha média
 Começa a tocar muito a roupa, diminui o reflexo de preensão palmar. 
Desenvolvimento Motor Normal 2º mês - PRONO
A assimetria persiste;
 O cotovelo se alinha mais à nível do ombro, deslizando para frente
 A pelve baixa progressivamente
 A art. escápula-umeral se movimenta diferente
 Levanta a cabeça a 45º e vira a cabeça
Desenvolvimento Motor Normal 2º mês – Mudanças de posição
PUXADO PARA SENTAR
Ajuda trazendo a cabeça
 Quando sentado não pende mais a cabeça pra frente – alinhada com o tronco
 Tronco permanece arredondado
LEVANTAR SEGURANDO PELAS AXILAS
 Marcha automática desaparecendo
 Apresenta astasia
 Mesmo apoiado ergue-se por alguns segundos
 Saí da posição fletindo os joelhos mais suavemente
Desenvolvimento Motor Normal 2º mês – Tônus
 Diminuição de tônus flexor
 Diminui a resistência para extensão, mas o membro retorna a flexão
Desenvolvimento Motor Normal 2º mês – Reações de equilíbrio
 A criança torna-se mais equilibrada em prono e supino
 Quando perdem o equilíbrio ainda tentam se recolocar, mas ainda é insuficiente
Desenvolvimento Motor Normal 2º mês – linguagem
 O lactente já forma vários sons (a, é, o, u)
 Arrulha
 Reage a sorrisos com mímica facial
 O choro de chateação já está presente
 Está mais atenta aos sons ambientais
Desenvolvimento Motor Normal 2º mês – Contato social
 Quando falamos com a criança, fica atenta a fisionomia e aos sons, podendo sorrir
 Aclama-se no colo e quando ouve voz conhecida
Desenvolvimento Motor Normal 3º mês - SUPINO
 Postura ainda assimétrica
 Consegue virar-se para os dois lados, com certa rotação
 Cabeça assimétrica (RTCA)
 Pode trazer a mão até a boca
 A criança brinca com as mãos e pode segurar um chocalho (não larga ainda)
 Pernas afastadas do quadril, com RE, abdução e extensão.
Desenvolvimento Motor Normal 3º mês - SUPINO
 Os movimentos maciços tornam-se escassos, todos os movimentos já se produzem com alguma coordenação
 Joelhos já podem chegar até alinha média
 A criança já fica de vez em quando estendida, mas a posição modifica-se a todo momento.
Desenvolvimento Motor Normal 3º mês - PRONO
 A cabeça ergue-se até 45 graus;
 O apoio sobre os antebraços ainda não é estável;
 A cabeça pode mover-se de um lado para o outro;
 As mãos, embora cerradas, podem abrir-se(involuntariamente);  O quadil já se estende melhor, mas ainda se mostra frequentemente fletido;
 As pernas estão em abdução e RE, os pés estão dorsofletidos ou estendidos, móveis na articulação tíbio-társica.
Desenvolvimento Motor Normal 2º mês – Mudanças de posição
PUXADO PARA SENTAR
 Colabora trazendo a cabeça, sentado ela não pende para frente ou trás – acompanha alinhamento do tronco(arredondado - cifose)
LEVANTAR SEGURANDO PELAS AXILAS
 Cabeça coloca-se bem no espaço
 Pelve para trás da linha do tronco com quadril em ligeira flexão
 Não se estende totalmente
Desenvolvimento Motor Normal 3º mês – Tônus
 Ao exame passivo, encontra-se tônus normal, às vezes flácido, às vezes um pouco mais firme, mas com boa mobilidade, sem restrições.
Desenvolvimento Motor Normal 3º mês – linguagem e contato social
 A criança ri quando falam com ela;
 Vira a cabeça para quem fala e arrulha;
Mostra prazer com os próprios sons que emite;
O choro é diferenciado e revela estados de humor;  Depende das reações do ambiente por exemplo:  mãe ansiosa);
Desenvolvimento Motor Normal 3º mês – Motricidade fina e adaptação
 Percebe objetos na linha média e mesmo além dela, para ambos os lados, na linha visual, à distância de 30 a 40 cm
 A criança acompanha obetos a mais de 180 graus
 Já observa por mais tempo prolongado
 Os movimentos dos olhos e da cabeça já são, muitas vezes, coordenados.
DESENVOLVIMENTO MOTOR NORMAL 4 MESES
SUPINO
  Fase simétrica do bebê
  Cabeça na linha média, observa as mãos na linha média
  Leva objetos até a boca
  Escassa influência do RTCA
  Bebê com mais extensão
  Capaz de fazer movimentos alternados de flexo-extensão em MMSS e MMII
  MMII em abdução e RE
 Trabalhoativo de abdominais, segura os joelhos
 PRONO
 Apoia-‐se livremente nos antebraços
 Cabeça erguida a90°, livre para movimentação
 Quadris mais extendidos
  Peso a nível de região lombar
  Primeiras tentativas de transferência de peso
 PRUXADO PARA SENTAR
 Colabora com bom controle de cabeça
 Alinha cabeça com o tronco quando sentado
 Cotovelos levemente fletidos
 Coluna ainda apresenta-‐se curvada
 Precisa de uma base alargada quando sentado
 SEGURADO PELAS AXILAS
Estende as pernas
 Encontra suporte(ligeira co-‐contração de MMII)
 Joelhos estendidos para trás
 Tronco estendido
 Quadril fletido
 Cabeça se organiza bem no espaço
 
TÔNUS / REFLEXOS / REAÇÕES
  Não mostra tônus flexor constante
 Ao exame o tônus pode se mostrar com variações normais(alguns momentos mais frouxo,outros mais rijos)
Variabilidade de movimentos presentes
 Preensão palmar a cç agarra um objeto que lhe é oferecido sem muita coordenação
 Reflexo de preensão plantar ainda presente
 Reflexo de Moro fraco
A cabeça coloca-‐se bem no espaço em todas as posições
 A criança tornou-‐se mais estável em todas as posições, principalmente dorsal e ventral
DESENVOLVIMENTO MOTOR NORMAL 5 MESES
SUPINO:—Mobilidade ampla
 Vira-‐se para os dois lados(rola com facilidade)
 Pode acontecer a rotação para prono
 Cruza a linha média para pegar objetos (oblíquos abdominais / dissociação de cintura pélvica)
 Iniciam-‐se os movimentos no plano transverso (rotações)
 Pode apoiar os pés na superfície fazer a ponte, podendo deslocar-‐se para trás.
PRONO:  Apoio no antebraço com os cotovelos posicionados a frente da linha do ombro
 Já transfere o peso e consegue liberar um dos braços para alcançar objetos
 MMII com RE e abdução de quadril
 Pés em flexão plantar.
PRUXADO PARA SENTAR: Inicia o movimento com a cabeça
 No retorno para deitar a cabeça não desaba
 MMSS e MMII semi-‐fletidos
 Gira a cabeça para os lados.
SENTADO: Instabilidade de tronco
 
 Base de apoio ainda alargada.Tronco ainda fletido
 A criança estende os braços para frente buscando apoio
 Pode mostrar um início de rotação (segurada no quadril)
 
EM PÉ:  Estende bem os MMII
 Tendência a ficar na ponta dos pés.  Certa capacidade de suporte de peso
  A criança se balança com movimentos de flexo-‐extensão dos joelhos
 
TÔNUS / REFLEXOS / REAÇÕES
  Tônus muscular normal (regulado de acordo com a atividade a ser executada)
  Pega objetos com as duas mãos e transfere de uma para a outra
  Contempla os objetos que estão na mão
  Reflexo de preensão plantar ainda presente
  A criança torna-‐se cada vez mais estável (evoluindo na postura do sentar)
 
DESENVOLVIMENTO MOTOR NORMAL 6 MESES
SUPINO:  Apresenta muitos extremos de movimentação (em flexão ou extensão)
  Não é uma posição preferida
 Rola de supino para prono
  Apresenta maior dissociaçãode cinturas (diminuição dos movimentos em bloco)
  Segura os pés, estende os braços e levanta a cabeça
 Movimentos coordenados
  MMII em RE, flexão e abdução
 
PRONO: —Grande extensão de tronco com apoio nas mãos
  Quadril estendido
  Postura de puppy bem equilibrada
  Diverte-‐se olhando para o espelho nesta postura
  Facilidade em deslocar o peso de um lado para outro
PUXADO PARA SENTAR: Bom controle de cabeça
  Moderado controle de tronco
  Coluna ainda curvada
 
SENTADO:  Senta sem apoio (pode inclinar-‐se para frente ou cair para os lados)
  Base de sustentação alargada (quadril em RE e ABD, com joelhos fletidos)
 Reação de proteção anterior.
EM PÉ: Apresenta postura simétrica
Bom suporte de peso
 Não fica sem apoio nesta postura
 
TÔNUS / REFLEXOS / REAÇÕES
 Tônus normal adequado a atividade
  Melhora da motricidade fina , dedos separados (em pinça)
  Brinca com as mãos e com os pés
  Apalpa e aprende a distinguir materiais
  Reflexos primários já não são obtidos
 
DESENVOLVIMENTO MOTOR NORMAL 7 MESES
SUPINO/PRONO
Fica pouco tempo em supino, rola rapidamente
 Usa reação de anfíbio, desloca-se para alcançar objetos
 Faz extensão na postura de aviãozinho
SENTADO
 Maior equilíbrio nesta postura, pode inclinar-se um pouco para frente, mas ajusta-se
Pernas em abdução, quadril fletido
Melhor extensão de tronco (curiosidade)
ROLAR/RASTEJAR/ENGATINHAR
Rola com dissociação
 Rasteja para alcançar objetos
Não engatinha (cai e rola)
Pode assumir a postura de quatro (transfere o peso das mãos para os MMII alternadamente)
EM PÉ
Boa tomada de peso
Adequada extensão de quadril
Boa colocação da cabeça no espaço
TÔNUS
ž Tônus muscular normal;
ž Motricidade mais estável;
ž Boa abdução do quadril;
ž Boa motilidade de todas as articulações.
PREENSÃO/REAÇÕES DE PROTEÇÃO
ž Manipula objetos pequenos e maiores
ž O polegar faz pinça principalmente com o indicador e o médio
ž Apresenta reação de proteção para frente e para os lados
ž Ainda não apresenta reação de proteção para trás
DESENVOLVIMENTO MOTOR NORMAL DE 8-9MESES
SUPINO/PRONO
ž Raramente fica nestas posições: vira-se para lateral e senta-se
ž Fletindo-se passa para posição de gatas
ž Engatinha sem rotação (com rapidez e prazer)
ž Vira-se em círculo em torno do próprio eixo
SENTADO
ž Senta com boa estabilidade e retificação de tronco
ž Brinca com os objetos ao redor
ž Reações de proteção para frente e para o lado
ž Passa de sentado para gatas
ž Movimentos mais coordenados
EM PÉ
ž Pode soltar-se do apoio por alguns segundos
ž Bom alinha mento de tronco
ž Puxa-se para de pé com ajuda de um apoio (ainda sem completa dissociação de cinturas)
ž Pode iniciar os primeiros passos empurrando um apoio
8-9 MESES
ž Pega dois objetos com a mesma mão
ž Bate palmas/bate as mãos na superfície
ž Se estimulada dá tchau
ž Intencionalmente larga objetos e os recupera
ž Faz pinça (polegar e indicador)
ž Explora o objeto que pega, as mãos juntam-se na linha média
ž Brinca com as mãos e os pés
ž Busca objetos fora do alcance
DESENVOLVIMENTO MOTOR NORMAL 10-11 MESES
SUPINO/PRONO
  Fica pouco nessas posturas 
 Movimenta-se muito
 Vira para os lados e já passa para sentado sem ajuda ou para gatas
SENTADO
Bom equilíbrio nesta posição o  Faz boa rotação de tronco
Apoio das mãos para frente para os lados e para trás
Brinca com objetos a sua volta- Telefone o  Segura objetos pequenos com o indicador
e polegar – preensão em pinça o  Passa de sentado para gatas.
EM PÉ
ž A criança ergue-se segurando-se em objetos, mas pode fazer de forma independente
ž Segurada, fica em pé com bastante estabilidade
ž Dá passos em volta dos móveis
ž Normalmente ainda não tem marcha independente
ž De pé passa para de gatas ou para sentado
ENGATINHAR
ž Engatinha com rotação e bastante velocidade
ž De sentado para de pé passa para postura de quatro
POSTURA DE URSO
ž Utiliza a postura de urso (tronco e MMSS são projetados para frente, com extensão de cotovelos, e as mãos apóiam-se no chão; os MMII fazem abdução de coxo femorais e extensão de joelhos);
DESENVOLVIMENTO MOTOR NORMAL 12 MESES
SENTADO
 Permanece sentada com bom equilíbrio 
  Reações de proteção para todos os lados 
 Faz boas rotações de tronco
  De sentada passa para gatas 
  Engatinha com rapidez 
 Brinquedos: de encaixe,telefone, montar
EM PÉ
  Consegue soltar-se
  Equilibra-se e troca alguns passos à sua frente – com insegurança e base alargada
  A fala: papá, au-au, queque.
  Tem vontade própria o  Seleção de pessoas
DESENVOLVIMENTO MOTOR NORMAL DE 1 A 2 ANOS
ž Sobe escadas engatinhando
ž Sobe numa cadeira de adultos, dá volta e senta;
ž Desce escadas engatinhando de ré
ž Senta numa cadeira pequena
ž Empurra e puxa brinquedos andando
ž Anda rapidamente
ž Sobe escadas com auxílio sem alternar os pés
ž Quando andando muda de direção sem rotação
(dá uma grande volta)
ž Arremessa uma bola por imitação
DESENVOLVIMENTO MOTOR NORMAL DE 2 A 3 ANOS
ž Pula no mesmo lugar, com os pés juntos;
ž Anda para trás;
ž Chuta uma bola;
ž Enfia contas grandes;
ž Constrói torre de 6 cubos;
ž Desembrulha um objeto;
ž Dobra um papel na metade;
ž Segurao lápis por imitação como um adulto;
ž Vira cambalhota;
DESENVOLVIMENTO MOTOR NORMAL DE 3 A 4 ANOS
ž Mostra 10 partes do corpo;
ž Diferencia pesado de leve;
ž Junta 2 partes de uma figura;
ž Repete jogos de dedos com palavras e ação;
ž Faz pares de 3 ou mais;
ž Separa objetos por categorias;
ž Copia um V (diagonal);
ž Desenha uma figura humana completa;
DESENVOLVIMENTO MOTOR NORMAL DE 4 A 5 ANOS
ž Pára num pé só por segundos;
ž Muda de direção quando corre;
ž Anda numa altura de 5 cm;
ž Salta para trás;
ž Bate a bola contra o chão, várias vezes;
ž Desce escada, alternando os pés;
ž Pedala num triciclo livremente;
ž Corta curvas com a tesoura; ž Fecha tampas com rosca; ž Salta num pé só.
DESENVOLVIMENTO MOTOR NORMAL DE 5 A 6 ANOS
ž Pára num pé só por segundos;
ž Muda de direção quando corre;
ž Anda numa altura de 5 cm;
ž Salta para trás;
ž Bate a bola contra o chão, várias vezes;
ž Desce escada, alternando os pés;
ž Pedala num triciclo livremente;
ž Corta curvas com a tesoura; ž Fecha tampas com rosca; ž Salta num pé só.
NOÇÕES BÁSICAS DE NEONATOLOGIA
Idade gestacional: •  Corresponde ao tempo transcorrido desde a concepção até o parto.
•  Pode ser determinada pelo obstetra, por exemplo a partir da data da última menstruação (DUM).
•  Pode ser determinada pelo neonatologista através do exame físico e neurológico do RN.
CLASSIFICAÇÃO DO RN: • Quanto a idade gestacional (IG),Quanto ao peso,Quanto peso/idade gestacional.
QUANTO A IG:  RN Pré-Termo – Menos de 37 semanas completos (menos de 259 dias) de gestação.
  RN a Termo- De 37 semanas a 41 semanas e 6 dias (259 a 293 dias) de gestação.
 RN Pós-Termo – 42 semanas ou mais (294 dias ou mais) de gestação.
QUANTO AO PESO: •  Baixo Peso (BP)-Menos de 2,500gr (incluindo 2.499,9gr)
•  Muito baixo Peso(MBP)- Menos de
1.500gr (incluindo 1.499,9gr)
•  Extremo Baixo Peso(EBP)- Menos de
1.000gr (incluindo 999gr)
•  Peso Insuficiente – 2500 a 3000g
•  Peso adequado – 3.000 a 3.700g
•  Macrossômico – Acima de 3700g
PESO/IG: •  Pequenos para a idade gestacional (PIG):RN que nasce com peso abaixo do percentil 10
  Adequado para a idade gestacional (AIG):RN que nasce com peso entre o percentil 10 e 90
  Grande para a idade Gestacional (GIG):RN que nasce com peso acima do percentil 90
OBS: Estamos avaliando o crescimento intra-uterino
FASES DO CRESCIMENTO: 
HIPERPLASIA:
Aumento no número de células
 Predomina da concepção até o 4º mês de vida
HIPERTROFIA:
Aumento no tamanho das células
Predomina do 7º mês até o nascimento
HIPERTROFIA E HIPERPLASIA SE EQUIVALEM DO 4º AO 7º MÊS DE GESTAÇÃO
HIPERPLASIA:
Interferências nesta fase terão consequências
danosas ao tamanho e função dos órgãos.
HIPERTROFIA:
Interferências nesta fase são menos danosas e o crescimento é recuperado retirando-se a causa.
OBS:Ele completa 24 semanas De entre os seus órgãos, somente os pulmões não estão completamente formados
PREMATURIDADE
O RN pré-termo ou prematuro é aquele nascido com menos de 37 semanas.
Idade Gestacional pós-concepcional:
(IGpc): Tempo transcorrido desde o nascimento do bebê (Idade Gestacional + tempo em semanas de vida pós-natal).
Idade Gestacional Corrigida:
(IGc): Tempo transcorrido em semanas após o bebê prematuro ter atingido 40 semanas.
Exemplo: RN com idade gestacional de 29 semanas.
Transcorridos 12 semanas, a sua Igpc é: 29 + 12 = 41 semanas e a IGc é de 1 semana (é como se ele tivesse, 7 dias de vida se não tivesse nascido prematuro).
Então: IGc = IGpc – 40
ETIOLOGIA (CAUSAS) FATORES PREDISPONENTES
•  30% dos casos, temos a causa desconhecida
•  Baixo nível socioeconômico
•  Raça negra (observação, sem causa clara)
•  Origem fetal
•  Origem materna (mais comuns)
•  Origem obstétrica
FETAIS
•  Hidropsia fetal: incompatibilidade do fator RH
•  Alterações no bem estar do feto: recebe todo o aporte nutricional, mas não consegue crescer e se desenvolver
•  Sequelas de infecções e mal formações graves
MATERNOS
•  Idade materna: < 16a e > 35a
•  Atividade materna (laboral): cortadora de cana x recepcionista
•  Gestações múltiplas (57% - gêmeos e 93% - trigêmeos)
•  Parto prematuro anterior
•  Doenças maternas agudas e crônicas (infecções, diabetes)
OBSTÉTRICOS
•  Malformações uterinas
•  Descolamento prévio de placenta (DPP)
•  Doença hipertensiva da gravidez
•  Incopetência de ínstimo cervical
•  Aminiorrexe prematura ( rutura de bolsa)
RN PÓS TERMO
.
•  Pele enrrugada (pouca gordura sob a pele) • Baixo peso: aspecto magro
• Pele seca
• Unhas grandes • Unhas e cordão umbilical podem estar verdes (impregnação de mecônio)
FATORES ASSOCIADOS
# Hábito de fumar
# Hipertensão arterial crônica ou gestacional
# Gestação múltipla
# Antecedentes de RCIU
# Infecções perinatais crônicas (Rubéola, Doença de Chagas)
# Anomalias congênitas
# Insuficiente ganho ponderal materno # Sangramento persistente no 2o trimestre de gestação
# Consumo de álcool
# Desnutrição materna.
CRESCIMENTO DO PREMATURO: 
•  Fase 1: Retardo do crescimento
•  Fase 2: Transição
•  Fase 3: Crescimento de recuperação
(Catch-up)
•  Fase 4: Homeorrexe
RETARDO DO CRESCIMENTO
•  A primeira fase é a do retardo do crescimento e corresponde a fase de doença inicial, logo após o nascimento.
•  Pode ser comparada a pequena perda de peso inicial do RN a termo e sadio.
•  A fase de retardo do crescimento é maior quanto:
menor a idade gestacional, menor o peso de nascimento, maior a severidade e duração da doença inicial e maior a restrição nutricional pós-natal.
•  Os bebês PIG costumam apresentar na vida pós-natal uma fase inicial de retardo do crescimento muito curta ou mesmo inexistente.
TRANSIÇÃO
•  A fase de transição ocorre com a estabilização das intercorrências clinicas e com o melhor aporte calórico.
•  Um lento crescimento se inicia marcando a transição entre o retardo do crescimento e a fase
de crescimento de recuperação
•  A perda de peso pára e começa um discreto aumento do PC e do comprimento.
CRESCIMENTO DE RECUPERAÇÃO
(CATCH-UP)
•  Esta fase é caracterizada por um aumento rápido do peso, comprimento e PC com sua velocidade de crescimento acelerada ultrapassando a encontrada na população geral de crianças a termo.
•  O ambiente favorável tem papel importante no estimulo a fase de "catch-up", tornando-a maior.
•  Criancas prematuras sem problemas clínicos, vão apresentar seu máximo "catch-up" entre 36 e 44 semanas.
•  Em relação ao PC observa-se o "catch-up" máximo entre 30 e 40 semanas. Esta fase pode durar de 6 a 9 meses de idade pós-natal, estando suas medidas ao final do primeiro ano, entre os percentis 10 e 90 dos gráficos padrões.
HOMEORREXE
•  A ultima fase, de homeorrexe ou de equilíbrio é caracterizada por uma
velocidade de crescimento comparável a das crianças normais.
SINAIS DE BOM PROGNÓSTICO
•  Aumento de peso, PC e comprimento nos 6 primeiros meses após a alta.
•  RNs prematuros com episódios intermitentes de crescimento acelerado até os 3 anos de vida.
•  PC adequado aos 8 meses de idade corrigida.
SINAIS DE ALERTA
•  Ganho ponderal insuficiente ou perda > que 10% após a alta.
•  Aumento do PC proporcionalmente menor que o peso e comprimento.
•  Aumento do PC > 1,75 cm por semana
PROBLEMAS DA PREMATURIDADE
Estão relacionados com dificuldades de adaptação extra-uterina em decorrência da imaturidade dos sistemas.
RESPIRATÓRIOS
•  Pulmões deficientes em surfactante
(Síndrome da membrana hialina)
•  Pulmões pouco complacentes
•  Caixa torácica muito complacente
•  Apnéias por imaturidade do sistema respiratório
O RNPT dependendo da idade gestacional pode precisar de suporte ventilatório em UTI neonatal (Intubação orotraqueal).
Intubação Nasotraqueal.
CPAP nasal via pronga.
NEUROLÓGICOS
•  Hemorragia intracraniana: devido a fragilidade dos vasos
•  Doenças da substância branca periventricular: compromentendo diversas regiões cerebrais consequentemente diversas funções.
CARDIOVASCULARES
•  Hipotensão
•  Persistência do canal arterial: gera shunt,ou seja, mistura de sangue, normal na fase fetal.
NUTRICIONAIS
•  Dificuldade no aporte calórico: Ganho de peso mais lento , Estômago pequeno: introdução do leite materno aos poucos
GASTROINTESTINAIS
•  Enterocolite necrotizante: é uma doença pela qual a superfície interna do intestino sofre lesões e se inflama; no caso de ser grave, uma porção do mesmo pode necrosar-se, ocasionando perfuração intestinal e peritonite.
METABÓLICOS
•  Hipoglicemia
•  Hiperglicemia
•  Hipocalemia
RENAIS
•  Baixas taxas de filtração glomerular
•  Incapacidade de lidar com sobrecarga de água e solutos
REGULAÇÃO TÉRMICA
•  Hipotermia
•  Hipertermia
OBS: Por isso a importância da incubadora térmica.
IMUNOLÓGICOS
•  Deficiência na resposta humoral ü  Muitos anticorpos são passados de mãe para filho no último trimestre gestacional
 Anticorpos também são repassados no leite materno.
PARALISIA CEREBRAL
—  Cerebral palsy (CP) é uma condição relativa ao desenvolvimento neurológico, bem reconhecida, que se inicia na infância e persiste ao longo da vida.
PC - DEFINIÇÃO
A paralisia cerebral descreve um grupo de desordens permanentes do desenvolvimento da postura e do movimento, causando limitação nas atividades, e que são atribuídas a um distúrbio não progressivo que ocorreu em um cérebro em desenvolvimento fetal ou infantil. As desordens motoras na PC são frequentemente acompanhadas por distúrbios sensoriais, perceptivos, cognitivos, de comunicação, comportamentais, como também por epilepsia e problemas musculoesqueléticos secundários.
—  FATORES PRÉ NATAIS
(desde a concepção até o momento do parto)
—  FATORES PERINATAIS
(28 semanas de IG até 7 dias pós-natal)
—  FATORES PÓS NATAIS
(primeiros 2 anos de vida)
PC – Fatores de Risco PRÉ-NATAL
—  Prematuridade (IG < 36s)   Baixo peso ao nascimento (menos de 2500g)   Epilepsia materna   Hipertireoidismo   Infecções (TORCH)   Sangramento no terceiro trimestre —  Incompetência cervical   Toxemia severa, eclâmpsia.   Uso de drogas   Traumas   Gravidez múltipla   Insuficiência placentária
PC – Fatores de Risco PERINATAL
  Parto prolongado e difícil   Ruptura prematura de membranas—  Apresentações anormais
  Sangramento vaginal no momento do trabalho de parto  Bradicardia   Hipóxia
PC – Fatores de Risco PÓS NATAL
—  Infecções do Sistema Nervoso Central (encefalites, meningites)   Hipóxia—  Crises convulsivas—  Coagulopatias   Hiperbilirrubinemia neonatal   Traumas cranianos
PC - Diagnóstico
—  O diagnóstico é definido em bases clínicas, caracterizadas por alterações do movimento e postura, sendo os exames complementares utilizados apenas para diagnóstico diferencial com encefalopatias progressivas. —  Estudos têm demonstrado que crianças com PC, entre 3 e 5 meses de idade, já apresentam manifestações clínicas tais como repertório motor e padrões posturais diferentes do que se é esperado para o desenvolvimento típico.
MANIFESTAÇÕES NA PC
—Neurológicas
—  Fraqueza muscular   Tônus anormal   Problemas de equilíbrio—  Perda do controle motor seletivo   Reflexos patológicos —  Perda de sensibilidade
— Musculoesqueléticas
—  Contraturas—  Deformidades
• Problemas associados
  Deficit intelectual   Epilepsia   Problemas visuais   Problemas na fala e comunicação   Dificuldade de deglutição  Dificuldades alimentares, déficit no crescimento.  Problemas respiratórios  Incontinência   Perda auditiva
ACHADOS PATOLÓGICOS NO SNC
—  Existem cinco tipos de Encefalopatia Hipóxico Isquêmica (EIH):
—  LESÃO CEREBRAL PARASSAGITAL
—  LEUCOMALÁCIA PERIVENTRICULAR (LPV)
—  NECROSE CEREBRAL ISQUÊMICA FOCAL E
MULTIFOCAL
—  STATUS MARMORATUS
—  NECROSE NEURONAL SELETIVA
FISIOPATOLOGIA QUANTO AO TIPO DE PC - TÔNUS
—  PC ESPÁSTICA
—  PC DISCINÉTICA
—  PC ATÁXICA
—  PC HIPOTÔNICA
PC - ESPÁSTICA
— Achados comuns na HEMIPLEGIA ESPÁSTICA
—  Lesões císticas em território de artéria cerebral Média (origem pré e perinatal) à insulto hipóxico? / etiologia indefinida
—  Lesões subcorticais periventriculares predominantes em um dos hemisférios resultantes de LPV ou outros eventos isquêmicos.
—  Disgenesias cerebrais (esquizencefalia, hemimegalencefalia e polimicrogiria), Leucomalácia hemorrágica, infartos hemorrágicos periventriculares, hemorragias intraparenquimatosas, lesões diencefálicas.
—  Lesões focais
  Achados comuns nas QUADRIPLEGIAS:
—  Disgenesisas e processos destrutivos
(hidranencefalia, encefalomalácia multicística). Multifocais
—  Lesões corticais e subcorticais acompanhadas de lesões de tronco e núcleos da base.
—  Infecções do SNC (TORCHS)
—  TOXOPLASMOSE
—  RUBÉOLA
—  CMV
—  HERPES
—  SÍFILIS
Achados comuns nas formas DIPLÉGICAS:
-  Leucomalacia periventricular
-  Comprometimento das fibras adjacentes aos ventrículos rsponsáveis por conduzir os estímulos aos MMII
-  Hemorragiaperiintraventricular associada a hidrocefalia
PC - DISCINÉTICA
—  Lesão dos núcleos da base e correlatos que exercem ação moduladora do córtex através do tálamo:
-  Caudado e Putâmen: hipercinesia (coreoatetose)
-  Pálido: hipocinesia
-  Núcleo subtalâmico: balismo (movimentos mais proximais)
PC - ATÁXICA
—  Mecanismos neuropatológicos pouco conhecidos
—  Lesões displásicas e destrutivas do cerebelo
—  Disgenesias cerebelares
PC- HIPOTONIA
—  Muitos autores não classificam como uma forma clínica de classificação com relação ao tônus
—  Pode ser uma transição para outra forma de PC nos dois primeiros anos de vida.
¨  Espástica:
  Quadriplegia,  Diplegia, Hemiplegia
¨  Discinéticas
  Atetose (distais),Coréia (proximais), Distonia (amplos)
¨  Atáxicas
(Déficit de equilíbrio)
¨  Atônicas
(Hipotônicas)
¨  Mistas
PROGNÓSTICO
¨  Sistema de Classificação da Função Motora Grossa (GMFCS)
  baseia-se no movimento iniciado voluntariamente, enfatizando o sentar (controle de tronco) e o andar.
  Enfatiza-se o desempenho habitual da criança em casa, na escola e nos espaços comunitários.
  5 níveis no qual avalia as habilidades e limitações na função motora grossa
  Até 2 anos 4 - 6 anos 12 – 18 anos ú  2 – 4 anos 6 – 12 anos
¨  CARACTERÍSTICAS GERAIS PARA CADA NÍVEL
  NÍVEL I – Anda sem limitações
  NÍVEL II – Anda com limitações
  NÍVEL III – Anda utilizando um dispositivo manual de mobilidade
  NÍVEL IV – Auto-mobilidade com limitações; pode utilizar mobilidade motorizada.
  NÍVEL V – Transportado em uma cadeira de rodas manual.
¨  TRATAMENTO CLÍNICO
 ACOMPANHAMENTO DO PROCESSO DE REABILITAÇÃO.
 INTERVENÇÃO:
 controle de crises convulsivas; ú  intercorrências dos tractos; ú  desordens nutricionais; ú  anormalidades do sono e do comportamento; ú  espasticidade e movimentos anormais.
 Espasticidade:
  Tratamento Farmacológico: benzodiazepínico;   carizoprodol;  Bloqueio Neuromuscular;
  Fisioterapia
  AVALIAÇÃO: ESTRUTURA E FUNÇÃO DO CORPO: ATIVIDADE E PARTICIPAÇÃO;
  TRATAMENTO: NEUROEVOLUTIVO (BOBATH) ,  ESTIMULAÇÃO DO DNPM ,  FORTALECIMENTO MUSCULAR .ESTIMULAÇÃO ELÉTRICA FUNCIONAL;
  HIPOTERAPIA , POSICIONAMENTO;
LUXAÇÃO CONGÊNITA DE QUADRIL
Trata-se de uma alteração no desenvolvimento das estruturas ósseas do quadril do bebê, que faz com que a cavidade e a cabeça do fêmur não tenham uma correspondência adequada. 
ETIOPATOGENIA: Genético: a flacidez ligamentar predisponente;
 Hormonal: devido à liberação do hormônio relaxina pelo útero fetal, em resposta à presença de estrógenos e progesterona na circulação fetal;
Mecânico: posicionamento intra-uterino, nascimento de nádegas.
CLÍNICA: Deve-se observar a assimetria das pregas glúteas;
 O encurtamento de um membro 
 A abdução limitada em flexão
 Se a luxação for bilateral, observarmos o períneo iremos notar que ele é mais largo que o normal e a lordose pode ser notada precocemente
TRATAMENTO: Conduta: 
- Trabalhar o tronco com flexão, extensão e lateralizações;
- Mobilização ativa; 
- Reeducação da marcha; 
- Hidroterapia; 
TRATAMENTO CIRURGICO: A cirurgia pode ser indicada, quando o tratamento conservador fracassar. O objetivo do tratamento visa repor a luxaçãoe manter esta reposição, causando o menor traumatismo possível a cabeça do fêmur e aos tecidos moles adjacentes à articulação coxofemoral.
OBJETIVO: O objetivo do tratamento é a manutenção da cabeça do fêmur em posição centralizada no interior da cavidade do acetábulo, para que o próprio desenvolvimento da criança se encarregue de normalizar a relação articular.
OBJETIVO:  Funcional: Sentar; Deambular 
Estrutural: Treino de marcha( evitar encurtamento de membro inferior, evitar contraturas de flex e adu do quadril, trabalhar rot. Lat., fortalecer glúteo), trabalhar tudo isso pra que ele não fique com a marcha de trendlemburg. Fortalecer – psoas, quadríceps, tibial anterior, ísquios, glúteos, tríceps, tibial posterior.
Sentar- fortalecer musc do tronco (abdominais-reto do abdome/oblíquos int.e ext./transversso, íleo, longuíssimo e espinhais, rotadores, mutifidos,)
Musc do MMII quadríceps, tibial anterior, tríceps sural
TORCICOLO CONGÊNITO
O termo torcicolo deriva das palavras latinas tortus (torto) e collum (pescoço), e é uma deformidade no nível do pescoço ocasionada por um encurtamento do músculo esternocleidomastóideo. 
O torcicolo congênito é definido como uma contratura unilateral do músculo esternocleidomastoideo que, em geral, se manifesta no período neonatal ou em lactentes. Em crianças com TC, a cabeça fica inclinada para o lado do músculo afetado e rodada para o lado oposto.
OBJETIVO: Funcional: : Aumentar arco de movimento para região cervical; trazer cabeça para linha média; controle de cervical .  
Estrutural: Alongar ECOM, trapézio superior no lado envolvido escalenos, miofáscia adjacente; ​ Incentivar mobilização ativa da cervical Fortalecer músculos contralaterais
TRATAMENTO: Massagem flexibilizante + termoterapia (compressa de água morna);
- Alongamento passivo dos músculos: ECOM, trapézio superior no lado envolvido, miofáscia adjacente;
- Cinesioterapia Ativa através de estímulos lúdicos
Tração cervical 
PÉ TORTO CONGÊNITO
Pé Torto Congênito, é a mais frequente das deformidades que envolve as articulações do tornozelo. O pé se apresenta com flexão plantar na articulação do tornozelo, é aduzido e invertido nas articulações subtalar e mesotársica ou seja caracteriza-se por um ou ambos os pés virados para dentro em relação aos membros inferiores.
CAUSAS: A causa do pé torto congênito ainda não é bem conhecida. Algumas teorias procuram explicar o mecanismo pelo qual se desenvolve essa deformidade, tais como:
Teoria esquelética (tálus)
Teoria muscular (fibras musculares) 
Teoria neurológica (nervos periféricos) 
Teoria vascular (anomalias arteriais ) 
Teoria da ‘‘parada do desenvolvimento’’ (estado embrionário )
Obs: Causa é multifatorial
Modalidades de pés tortos congênitos: Pés equinovaros , Pés metatarsos varos , Pé plano valgo , Pé calcâneo valgo 
O tratamento de pé torto congênito deve ser iniciado logo após o nascimento ou até 15 dias depois, os métodos consistem em:
 Conservador;
 Cirúrgico;
 Fisioterapêutico.
SINDROME DE WEST
É uma forma grave de epilepsia em crianças. Caracterizada por espasmos em flexão(espasmos saudatórios) ou extensão, com deterioração ou atraso neuropsicomotor e hipsarritimia ao encefalograma.
ETIOLOGIA: Encefalites a vírus;Anoxia neonatal;Traumatismo de parto;Toxoplasmose;
Grupo Criptogênio ( causa desconhecida) – O lactente é normal até o inicio dos espasmos.
Grupo Sintomático ( causa conhecida ) – Alterações ao exame, atraso neuropsicomotor anormal.
OBS – Em 1991, foi proposta a hipótese da existência de uma forma idiopática, com evolução benigna no tratamento em curto prazo.
QUADRO CLÍNICO: Crianças hipotônicas;Espasmos :
 Espasmos musculares (espasmos mioclônico maciço) 
Flexão subta da cabeça, abdução dos MMSS e Flexão das pernas 
TRATAMENTO: Para se conseguir um bom prognóstico é necessário um diagnóstico precoce e iniciar imediatamente com o tratamento que consiste em:
Farmacológico – Controla espasmos musculares
Fisioterapêutico – Tratar as sequelas ou tentar diminuí-las.
OBJETIVO FUNCIONAL: Estabilidade de cabeça e tronco;
Adquirir e manter as etapas do desenvolvimento motor de acordo com a idade cronológica.4-7 meses
ESTRUTURAL: Prevenir encurtamentos, contraturas e deformidades;Normalizar tônus; Fortalecer a musculatura; Favorecer as etapas do desenvolvimento motor.

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