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Sequência didática de fábula_Anos finais (1) (2)

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Prévia do material em texto

1 
 
 
 
SEQUÊNCIA DIDÁTICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dra. Otilia Lizete de Oliveira Martins Heinig 
 2 
PLANEJAMENTO 
 
O planejamento que segue deve ser adaptado pelo professor conforme a proposta de produção final e seu grupo de alunos. As 
condições de produção do grupo devem ser levadas em consideração como acesso à tecnologia ou não; acompanhamento por um 
alguém para a realização das tarefas; acesso a material escrito. 
 
ETAPA OBJETIVO(S) ATIVIDADES/MATERIAIS 
Apresentação da proposta Situar o aluno na proposta da sequência 
didática, levando-o a pensar sobre o que é 
uma fábula e quem é um fabulista 
1.Pedir que o aluno relacione a cada animal uma característica. Por 
exemplo: RAPOSA = esperteza 
Sugestões de animais: leão; rato; tartaruga; lebre; lobo; galo; cegonha; 
burro; cachorro... (pode-se mostrar imagens) 
2. Roda de conversa sobre o que farão OU vídeo para explicar qual a 
proposta e como será realizada. 
OBSERVAÇAO: conforme o grupo e as condições de produção a 
proposta para a produção final pode variar: 
• Leitura e releitura 
• Ilustração 
• Vídeo 
• História em quadrinho 
• Fábula moderna 
• Contação 
Produção inicial Escrever livremente uma história 
envolvendo animais e incluir uma lição ao 
final a fim de levantar os conhecimentos 
sobre o gênero 
1.Produção (oral ou escrita) de uma história com animais com lição ao 
final dela sobre o que a história ensina conforme a proposta. 
2. Análise diagnóstica dos textos com levantamento de material para 
as oficinas (se for vídeo ou contação, incluir oficinas sobre recursos 
tecnológicos e para contação). 
Oficina 1: um pouco da 
história das fábulas e seus 
fabulistas 
Ler e comparar fábulas observando as 
maneiras de construção do texto. 
1.Fábulas de Esopo, La Fontaine e Monteiro Lobato para leitura livre 
(escolha do professor) 
2. Biografia dos fabulistas com as principais curiosidades conforme o 
interesse do grupo 
Biografias escritas 
 https://www.ebiografia.com/jean_de_la_fontaine/ 
 3 
https://www.ebiografia.com/esopo/ 
https://www.ebiografia.com/monteiro_lobato/ 
Biografias em vídeo 
Minibiografia: Jean de La Fontaine | Super Libris: 
https://youtu.be/Vvf2wLiDTjQ 
ESOPO Liberdade para as Fábulas https://youtu.be/vOMIuoAqUHU 
3. Para ampliar os conhecimentos: Vídeo: FÁBULAS│ Literatura em 
https://youtu.be/MRW__k7b3pk 
4. Produção de texto e/ou vídeo sobre as aprendizagens 
Oficina 2: leitura 
comparativa de fábulas 
(dimensão composicional) 
Ler fábulas analisando: os títulos; os 
personagens; a paragrafação; a extensão 
(número de linhas); o uso de discurso 
direto; a moral; 
depreender as principais características 
composicionais 
 1.Escolha de 3 fábulas do mesmo autor (sugestão de Esopo: O lobo e 
a cegonha; A reunião geral dos ratos; O galo e a raposa). Sugestão de 
obra: Fábulas de Esopo da Companhia das Letrinhas. 
2. Guia de análise considerando: os títulos; a paragrafação; a extensão; 
diálogo; a moral (anexo) 
OU Vídeo mostrando as diferenças e semelhanças de três fábulas 
quanto aos aspectos elencados. Anexo para o professor: tabela com 
análise de 17 fábulas de Esopo (esta tabela mostra que não há uma 
composição fixa quanto à extensão, paragrafação e construção dos 
parágrafos. A parte fixa se restringe a: título +corpo do texto + moral) 
3. Produção de texto escrito ou oral ou vídeo ou áudio sobre as 
características composicionais da fábula 
Oficina 3: O uso de artigos 
nas fábulas (dimensão 
linguística) 
Compreender o uso do artigo definido e 
indefinido nas fábulas 
 
1. Três fábulas do mesmo autor com os artigos indefinidos 
negritados. Sugestão: Esopo: O lobo e a cegonha; A raposa e o 
leão; A raposa e as uvas (anexo) 
2. Leitura em vídeo com destaque para os artigos indefinidos e 
definidos (anos iniciais) 
3. Guia de análise do uso dos artigos definidos e indefinidos e suas 
funções na narrativa (para alunos que já produzem textos) (anexo) 
OU vídeo explicando quando se usa o artigo indefinido e o definido 
tendo como exemplos as fábulas lidas. 
4. Texto ou vídeo ou áudio sobre as aprendizagens sobre o uso de 
artigos nas narrativas 
 4 
5. Atividade para uso do artigo (anexo). Pode ser por escrito ou oral. 
Oficina 4: a estrutura 
narrativa (eixo do narrar) 
Analisar a estrutura narrativa; 
identificar os personagens; 
descrever o lugar/cenário; 
enumerar as ações da narrativa; 
sequenciar partes da narrativa. 
 
1.Vídeo “Três Fábulas De La Fontaine” no YouTube: 
https://youtu.be/FKckdh73zCM 
A raposa e as uvas (até 7’51’’) 
O lobo e o cordeiro (até 17’20’’) 
A raposa e o corvo (até 24’10’’) 
Assistir e fazer reconto oral e/ou escrito com ênfase às ações que 
ocorreram 
2. Leitura das fábulas: A raposa e as uvas; O lobo e o cordeiro e A 
raposa e o corvo com análise dos seguintes tópicos: 
a) personagens e cenário: descrição ou desenho ou confecção deles; 
b) ações: enumeração das ações por escrito ou desenhado. 
3.Fábulas para ordenar: escolher fábula conforme o grupo, “misturar” 
as partes e pedir aos alunos que sequenciem as partes justificando. OU 
vídeo lendo uma fábula fora de ordem para as crianças recontarem na 
ordem. Sugestão em anexo: A corrida dos sapinhos (Monteiro Lobato) 
4. Estudo dos conectores textuais na sequenciação (anos finais) 
Oficina 5: o uso de 
adjetivação e a descrição 
dos personagens 
(dimensão linguística) 
Analisar os recursos usados para 
descrever os personagens 
relacionar a adjetivação com a moral da 
história; 
estabelecer aproximações entre 
adjetivação e substantivo abstrato. 
1.Retomar da oficina 4 a leitura das fábulas: A raposa e as uvas; O lobo 
e o cordeiro e A raposa e o corvo e análise dos personagens e cenário: 
descrição ou desenho deles; 
2. Ler as fábulas para destacar as características presentes: 
O sapo e o boi (Esopo): boi imponente, parecia o dono do mundo; 
pobre sapo todo mal vestido, cheio de inveja 
O lobo e a cegonha: “Havia um lobo muito guloso que devorou em 
poucos minutos um bicho que havia caçado. Logo percebeu que ficou 
com um osso atravessado no meio da garganta. Muito agoniado, o lobo 
ficou doidinho para que alguém resolvesse seu problema.”; “Uma 
cegonha, sentindo pena do lobo e interessada no prêmio” 
O galo e a joia: “Um galo jovem e enérgico ciscava a poeira do chão 
quando encontrou uma joia. Convencido de que tinha achado uma 
coisa preciosa, mas sem saber direito o que fazer daquilo, o galo ficou 
com ar importante...” 
 5 
Obs.: O professor pode fazer uma aula explorando a caracterização dos 
adjetivos em vídeo ou elaborar uma atividade com esses trechos dando 
ênfase à adjetivação. Isso depende da proposta final e do grupo. 
3. Jogo de caracterização de personagens (sugestão em anexo) 
4. Ilustração 
• Estudo sobre a ilustração em fábulas (sugestão: leitura de 
Esopo e seus ilustradores em Fábulas de Esopo da Companhia 
das Letrinhas, p. 6-10) 
• Ilustração de personagem segundo características físicas e 
psicológicas 
• Sugestão: caras, bocas e olhos para elaborar diferentes 
sentimentos (fazer várias sobrancelhas e bocas para colocar na 
cara do animal) 
5.A relação entre os adjetivos e os substantivos abstratos que são temas 
das fábulas (para alunos de quinto ano ou anos finais): jogo da memória 
com substantivos abstratos e adjetivos (selecionados das fábulas) 
(anexo) 
Oficina 6: outros 
personagens na fábula 
Analisar personagens que não animais em 
fábulas; 
Depreender as metáforas que as fábulas 
trazem 
1. O galo e a joia (Esopo) 
2. O vento e o sol (Esopo) 
3. A raposa e a máscara (Esopo) 
4. O homem e suas duas mulheres (Esopo) 
5. O cachorro e sua sombra (Esopo) 
 1.Leitura das fábulas 
2. Levantamento dos personagens e suas características 
3. Apresentação das metáforas: o que simboliza, por exemplo, a joia 
na primeira fábula? Como a força é trazida para a segunda fábula? O 
que a máscara simboliza na terceira fábula? Como a juventude e a 
velhice são comparadas na fábula 4? Por que se pode dizer que esta 
fábula traz a metáforaambição ou da gula na última fábula? 
Oficina 7: o contexto de 
produção da fábula 
Comparar fábulas escritas por Monteiro 
Lobato e por Jean de La Fontaine; 
1.Textos: 
A cigarra e as formigas (Esopo) 
A cigarra e a formiga (La Fontaine) 
 6 
ler fábulas modernas a fim de compreender 
a intenção de quem produz 
A cigarra e as formigas (Monteiro Lobato) 
Vídeo: A Cigarra e a Formiga em Cordel :: O Baú da Camilinha :: 
Contação de Histórias https://youtu.be/rvJnpbz8TJM (Essa é só uma 
das várias fábulas que tem no livro “Confabulando em Cordel”, da 
autora Lêda Sellaro). 
2. Análise de aspectos semelhantes e diferentes nas duas histórias: 
características dos personagens; cenário; final e moral (vídeo ou texto 
produzido pelo professor com interação com os alunos) 
3. Leitura para anos finais: 
• Fábulas de Millôr Fernandes (Millôr Fernandes. Fábulas fabulosas. 
Rio de Janeiro: Nórdica, 1991) 
• Sete faces da fábula de Marcia Kupstas, Edição Veredas. 
Oficina 8: oralização de 
fábulas 
Ouvir fábulas analisando os recursos 
usados para contação; 
contar fábulas usando recursos como tom 
de voz, objetos, músicas; 
comparar um texto lido e contado. 
1.Vídeo com contação de fábula para análise dos recursos usados: 
https://youtu.be/iakyQL_BW5Q 
2. Podcast com leitura da fábula de Millôr Fernandes: FÁBULA | 
Millôr Fernandes - A Causa da Chuva | história infantil em áudio | voz 
divertida | animais 
3.Escolha de texto para leitura e memorização do fio narrativo 
4.Ensaio da contação 
5.Gravação em vídeo ou áudio 
6. Apresentação ou publicação 
7. Análise comparativa entre o texto escolhido, lido e contado: quais 
são as diferenças? 
Oficina 9: a moral Compreender a função da moral na 
fábula; 
analisar a moral das histórias lidas; 
comparar a moral da fábula com os 
provérbios populares; 
escolher provérbios populares para 
substituir a moral das fábulas; 
sintetizar a moral ou provérbio em uma 
palavra; 
 1.Para o estudo dos provérbios: 
https://www.todamateria.com.br/proverbios-e-ditados/ 
2.Lista de provérbios (anexo) 
3.Tabela com 17 fábulas de Esopo com a relação entre moral e 
provérbio popular (anexo) 
4.Atividade com provérbios: escolher um provérbio para substituir a 
moral de uma fábula e justificar 
5. Produção de narrativa oral ou escrita partindo de provérbio 
 7 
aproximar provérbios/moral que tratam 
do mesmo tema; 
criar uma narrativa (pode ser uma fábula) 
para uma moral selecionada. 
Oficina 10: Planejando a 
escrita 
Recapitular as aprendizagens construídas; 
decidir que tema irá abordar em sua fábula; 
selecionar os recursos linguísticos e 
semióticos que caracterizam a fábula. 
Fazendo planos 
• O que aprendemos para escrever/contar uma fábula? 
• Qual vai ser o tema? Como fazer a escolha 
• Fábula escrita, oral e/ou visual? 
Retomar a proposta inicial: conforme o grupo e as condições de 
produção a proposta para a produção final pode variar: 
• Leitura e releitura 
• Ilustração 
• Vídeo 
• História em quadrinho 
• Fábula moderna 
• Contação 
Oficina 11: produzindo 
uma fábula 
Produção final 
Produzir uma fábula usando os recursos 
linguísticos e semióticos que a 
caracterizam; 
revisitar as fábulas lidas, contados e 
ouvidas ao longo do processo. 
 
Fábulas lidas, ouvidas ou assistidas durante o processo 
Material e recursos para a produção 
Produção da proposta 
Oficina 12: avaliar para 
melhorar 
Ler e revisar a sua fábula a fim de 
aperfeiçoar a produção 
escrita/oral/multissemiótica 
 
Roteiro para autoavaliação (aluno) 
• O título apresenta pelo menos o nome de um dos personagens? 
• O narrador usa a terceira pessoa para contar a história? 
• O personagem é caracterizado no início da história? 
• O narrador usa primeiro o artigo indefinido e depois o definido? 
• O texto é curto? 
• O narrador consegue envolver o leitor? 
• A moral consegue trazer um ensinamento ao leitor? 
• Há alguma palavra que não esteja escrita corretamente? 
 8 
• A pontuação está correta? 
 
Observação: caso opte por uma proposta que não a escrita, o professor 
deve adequar o roteiro para que o aluno possa fazer a revisão. 
Oficina 13: 
heteroavaliaçao 
Analisar a avaliação a fim de “reescrever” 
a fábula 
Ficha de avaliação (professor) 
Ver modelo em anexo como sugestão 
Socialização do poema Socializar a fábula produzida. Convite 
Material de divulgação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 9 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANEXOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 10 
 
 
 
 
 
 
1.SOBRE O GÊNERO 
Segundo Márcia Kupstas, (Sete faces das fábulas, 1992), as fábulas não são textos que nasceram por acaso, sem nenhuma 
intenção, são criações muito antigas, contadas às pessoas para transmitir-lhes ensinamentos, orientando-as a como melhor 
pensarem e se comportarem na época e na sociedade em que viviam. No século VII a.C. já se tinha notícias dessas 
histórias, sendo que as fábulas muito antigas do Oriente foram difundidas na Grécia, há 2600 anos, por um escravo 
chamado Esopo. Quem conta ou escreve uma fábula tem alguma intenção, seja de ensinar, aconselhar, convencer, divertir, 
seja de criticar e, às vezes, até fazer alguém desistir de um propósito ruim ou que não lhe era favorável. As fábulas são 
narrativas curtas, se utilizam de animais como personagens, os quais assumem características humanas representando 
certas atitudes e comportamentos próprios dos homens, com o objetivo de passar uma de lição de vida. O prestígio das 
fábulas nunca decaiu. No passado constituíam a literatura oral de muitos povos (eram transmitidas, a princípio, de boca 
a boca, de geração em geração; em locais públicos, como praças, festas populares ou salões de baile da época; só bem 
depois foram registradas por escrito). No século XVII, escritores como La Fontaine, na França, criaram fábulas ou 
recontaram antigas, em versos ou em pequenos contos em prosa. No Brasil, Monteiro Lobato, nos anos trinta, reescreveu 
muitas fábulas por meio da turma do Sítio do pica-pau-amarelo. E, mais recentemente, inúmeros escritores se ocuparam 
da arte de atualizar essas histórias para deleite de todos. 
 
2.Para saber mais, pode consultar: https://brasilescola.uol.com.br/redacao/fabula.htm 
 
 
 
 
 
 
 
 11 
 
 
 
 
 
 
OFICINA 2 
 
ANÁLISE COMPARATIVA DE FÁBULAS 
 
Leia com atenção mais uma vez as fábulas e depois preencha a tabela abaixo: 
 
TÍTULO NÚMERO 
DE 
LINHAS 
NÚMERO DE 
PARÁGRAFOS 
DIÁLOGO MORAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANÁLISE DE FÁBULAS DE ESOPO PARA DEPREENSÃO DAS CARACTERÍSTICAS COMPOSICIONAIS 
 
TÍTULO EXTENSÃO 
linhas 
PARÁ- 
GRAFOS 
PERSONAGENS 
Adjetivação 
DD MORAL 
A lebre e a tartaruga 21 6 Tartaruga que contava vantagem 
Lebre muito mole 
Sim 
com 
aspas 
Devagar e sempre se chega na 
frente (PERSISTÊNCIA) 
 12 
O sapo e o boi 17 6 Boi imponente 
Pobre sapo mal vestido/cheio de inveja 
4 falas Seja sempre você mesmo 
(AUTENTICIDADE; 
INVEJA) 
O lobo e a cegonha 15 2 Lobo devorou ...tão depressa 
Com pena do lobo e com vontade de 
ganhar o dinheiro, a cegonha 
1 fala Não espere gratidão ao mostrar 
caridade para com um inimigo. 
(INGRATIDAO) 
A reunião geral dos 
ratos 
12 1 Ratos que viviam com medo 
Um velho rato que ficava calado 
Não Inventar é uma coisa, fazer é 
outra (COERÊNCIA) 
O leão apaixonado 15 3 Leão apaixonado 
Homem esperto 
1 fala Quem perde a cabeça por amor 
sempre acaba mal (PAIXAO; 
ENGANO; TRAPAÇA) 
O galo e a raposa 26 7 Galo cantava a todo volume, (esperto) 
sabia que não dava para acreditar em tudo 
Raposa (voz boazinha), curiosa 
5 falas Cuidado com as amizades 
muito repentinas 
(EXPERIÊNCIA) 
O leão e o ratinho 9 1 Leão cansado de caçar 
Ratinhos 
Rato 
Não Uma boa ação ganha outra 
(RECOMPENSA; 
GRATIDAO) 
O gato, o galo e o 
ratinho 
13 2 Ratinho vivia num buraco 
Ponto de vista do ratinho: gato: Um era 
bonito e delicado, tinha um pelo muito 
macio e um rabo elegante, um rabo que 
se movia formando ondas. Galo: um 
monstro horrível! 
Ponto de vista da mãe: Ave inofensiva e 
Gatoferoz 
1 fala Jamais confie nas aparências 
(ILUSAO; APARÊNCIA; 
ENGANO) 
A raposa e o leão 9 2 Raposa muito jovem 
Leão 
1 fala Da familiaridade nasce o abuso 
(INTIMIDADE) 
O urso e a raposa 7 4 Urso gostava dos homens 
raposa 
2 falas Mais vale ter pena dos vivos 
que respeito com os mortos 
O lobo e a cabra 9 4 Lobo (voz amistosa); esperto 
Cabra conhecia os truques 
2 falas Cuidado quando um inimigo 
dá um conselho amigo 
(CAUTELA) 
 13 
A raposa e as uvas 9 2 Raposa morta de fome 1 fala Desprezar o que não se 
consegue conquistar é fácil 
(DESDÉM) 
O cachorro e sua 
sombra 
6 1 Cachorro Não A cobiça não leva a nada 
(COBIÇA; AMBIÇAO) 
A raposa e a 
máscara 
4 2 Raposa 1 fala Uma bela aparência não 
substitui o valor do espírito 
(ESSÊNCIA) 
O galo e a joia 7 2 Galo jovem e enérgico 1 fala Às vezes o que é preciso para 
um não tem valor para outro 
O leão e o mosquito 15 3 Leão com raiva, altivo, indignado 
Mosquito não deu a mínima 
1 fala Muitas vezes o menor de 
nossos inimigos é o mais 
temível (TEMOR) 
O leopardo e a 
raposa 
15 2 Leopardo orgulho de sua pele lustrosa e 
toda pintada 
Raposa se orgulhava da bela cauda, bom 
senso 
1 fala Nem sempre bela embalagem 
anuncia belo recheio 
(APARÊNCIA) 
 
Observação: esta tabela mostra que não há uma composição fixa quanto à extensão, paragrafação e construção dos parágrafos. A parte fixa 
se restringe a: título + corpo do texto + moral. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 14 
OFICINA 3 
 
OBSERVAÇAO: em caso de leitura do professor para os alunos, ler com ênfase os artigos. 
 
FÁBULAS PARA ANÁLISE DO ARTIGO 
 
O lobo e a cegonha 
 
Havia um lobo muito guloso que devorou em poucos minutos um bicho que havia caçado. Logo percebeu que ficou com um osso 
atravessado no meio da garganta. 
 Muito agoniado, o lobo ficou doidinho para que alguém resolvesse seu problema. Prometeu que daria uma boa recompensa para 
quem o tirasse daquela situação. 
 Uma cegonha, sentindo pena do lobo e interessada no prêmio, se ofereceu para tirar o osso de sua garganta com seu bico muito 
comprido. Quando viu o lobo aliviado perguntou: 
 _Seu lobo, e a minha recompensa? 
 _ Recompensa, cegonha? Você não percebeu que eu tinha tudo para acabar com você, que sua cabeça ficou praticamente dentro da 
minha boca? Ora, ora, dê-se por muito feliz por eu ter poupado sua vida! Vá embora e não cruze meu caminho nunca mais, seu bicho 
atrevido! 
 
Moral: Não se deve esperar gratidão de parte de um inimigo. 
 
 
A raposa e o leão 
 
Uma raposa muito jovem, que nunca tinha visto um leão, estava andando pela floresta e deu de cara com um leão. 
Ela não precisou olhar muito para sair correndo desesperadamente na direção de um esconderijo que encontrou. Quando viu o leão pela 
segunda vez, a raposa ficou atrás de uma árvore a fim de poder olhar antes de fugir. Mas, na terceira vez, a raposa foi direto até o leão e 
começou a dar tapinhas nas costas dele, dizendo: 
– Oi, gatão! Tudo bom? 
 
Moral da história: Da familiaridade nasce o abuso 
 
 15 
 
 
A raposa e as uvas 
 
Morta de fome, uma raposa foi até um vinhedo sabendo que ia encontrar muita uva. A safra tinha sido excelente. Ao ver a parreira 
carregada de cachos enormes, a raposa lambeu os beiços. Só que sua alegria durou pouco: por mais que tentasse, não conseguia alcançar as 
uvas. Por fim, cansada de tantos esforços inúteis, resolveu ir embora, dizendo: 
- Por mim, quem quiser essas uvas pode levar. Estão verdes, estão azedas, não me servem. Se alguém me desse essas uvas eu não comeria. 
 
Moral: Desprezar o que não se consegue conquistar é fácil. 
 
 
GUIA DE ANÁLISE DO USO DOS ARTIGOS 
 
Leia com atenção a fábula que segue que tem como personagens a raposa e o leão. 
1. Pinte com vermelho onde aparece a palavra raposa e com azul onde aparece a palavra leão. 
2. Observe as palavras que você pintou e veja se antes de raposa aparece A ou UMA. Depois analise as palavras que você pintou de 
azul e veja se antes dela aparece O ou UM 
3. Em que parágrafo o autor da fábula usa UMA e UM? 
4. Por que o autor usa O e A diante das palavras leão e raposa? 
5. No título dessa fábula e nas outras que você já leu, os autores usam UMA/UM ou A/O? 
6. O que você aprendeu sobre o uso dos artigos nas fábulas? (espera-se que os alunos observem que uma informação nova é 
introduzida com um artigo indefinido e que, quando a informação é retomada (velha), se usa o artigo definido) 
 
A raposa e o leão 
 
Uma raposa muito jovem, que nunca tinha visto um leão, estava andando pela floresta e deu de cara com um leão. 
Ela não precisou olhar muito para sair correndo desesperadamente na direção de um esconderijo que encontrou. Quando viu o leão pela 
segunda vez, a raposa ficou atrás de uma árvore a fim de poder olhar antes de fugir. Mas, na terceira vez, a raposa foi direto até o leão e 
começou a dar tapinhas nas costas dele, dizendo: 
– Oi, gatão! Tudo bom? 
 16 
 
Moral da história: Da familiaridade nasce o abuso 
 
 
ATIVIDADE PARA USO DO ARTIGO 
 
Preencha com UM/UMA ou O/A os textos que seguem. Se tiver dúvidas volte ao que aprendemos na atividade anterior. 
 
a) ...... lobo triste e magro encontrou ..... cão. Os dois começaram a conversar e ...... cão quis saber a razão da tristeza. Então ..... lobo 
contou sua história. 
b) Certa tarde, .... ratinha saiu de sua toca. Queria conhecer o mundo. De repente, viu ..... barata que vagava pela calçada. .... barata 
apressou seu passo e .... ratinha não entendeu porque ela ficou com medo. 
c) .... homem tinha .... burro e .... cachorrinho. .... cachorro era bem cuidado e atencioso, mas .... burro ficava do lado de fora da casa 
bem triste. 
d) Uma vez ..... garça adotou ..... filhote de tigre e criou .... tigrinho com muito amor. 
e) .... burro estava comendo quando viu .... lobo escondido. .... lobo estava faminto e estava esperando uma oportunidade para atacar 
.... burro. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 17 
OFICINA 4: SUGESTAO DE TEXTO PARA SEQUENCIAÇAO 
 
A corrida de sapinhos 
Monteiro Lobato 
 
Era uma vez uma corrida de sapinhos. 
 
Eles tinham que subir uma grande ladeira e, do lado havia uma grande multidão, muita gente que vibrava com eles. 
 
Começou a competição. 
 
A multidão dizia: 
 
– Não vão conseguir! Não vão conseguir! 
 
Os sapinhos iam desistindo um a um, menos um deles que continuava subindo. E a multidão a aclamar: 
 
– Não vão conseguir! Não vão conseguir! 
 
E os sapinhos iam desistindo, menos um, que subia tranquilo, sem esforço. 
 
No final da competição, todos os sapinhos desistiram, menos aquele. 
 
Todos queriam saber o que aconteceu, e quando foram perguntar ao sapinho como ele conseguiu chegar até o fim, 
descobriram que ele era surdo! 
 
Moral: Seja "surdo" quando alguém te diz que você não pode realizar seus sonhos. 
 
 18 
OFICINA 5 
 
JOGO DE CARACTERIZAÇÃO DE PERSONAGENS 
 
OBJETIVO: atribuir características para um personagem 
 
MODO DE JOGAR 
1. Escolher um personagem da tabela 
2. Sortear 3 características e colocar ao lado do personagem. 
3. Indicar a que tipo de história o personagem pertence. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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CARTINHAS COM AS CARACTERÍSTICAS 
MOLE VAIDOSO RÁPIDO 
POBRE INVEJOSO FAMINTO 
INTELIGENTE JOVEM INDECISO 
ATREVIDO BONITO ESPERTO 
INGÊNUO FORTE DESLEAL 
EGOISTA BONDOSO GENTIL 
BRAVO CANSADO GULOSO 
DELICADO GRANDE AMIGÁVEL 
MANHOSO AMOROSO TRISTE 
ALTO CHATO DIVERTIDO 
VAIDOSO MALANDRO TEIMOSO 
MAGRICELO CALMO RÁPIDO 
ÁGIL BRANCO CIUMENTO 
 
 21 
 
JOGO DA MEMÓRIA: SUBSTANTIVO ABSTRATO E ADJETIVO 
HONESTIDADE HONESTO BONDADE 
BOA MALDADE MAU 
LENTIDAO LENTO GRATIDAO 
GRATA INVEJA INVEJOSA 
ESPERTEZA ESPERTO JUVENTUDE 
JOVEM INIMIZADE INIMIGO 
ABUSO ABUSADA AMIZADE 
AMIGA ENERGIA ENÉRGICO 
RAIVA RAIVOSO ORGULHO 
ORGULHOSO MEDO MEDROSO 
 22 
 
 
 
 
OFICINA 9 
 
Lista de provérbios e ditados populares 
• A cavalo dado, não se olham os dentes.• A mentira tem perna curta. 
• À noite todos os gatos são pardos. 
• A ocasião faz o ladrão. 
• A pensar morreu um burro. 
• A pressa é inimiga da perfeição. 
• A união faz a força. 
• A voz do povo é voz de Deus. 
• Água mole em pedra dura, tanto bate até que fura. 
• Águas passadas não movem moinhos. 
• Amigos, amigos, negócios à parte. 
• Antes tarde do que nunca. 
• Apressado come cru. 
• Aqui se faz, aqui se paga. 
• Árvore que nasce torta, morre torta. 
• Pau que nasce torno nunca se endireita. 
• As aparências enganam. 
• Cachorro que late não morde. 
• Cada cabeça, uma sentença. 
• Casa de ferreiro, espeto de pau. 
• De grão em grão a galinha enche o papo. 
• Desgraça pouco é bobagem. 
• Deus ajuda quem cedo madruga. 
• Deus escreve certo por linhas tortas. 
• Devagar com o andor que o santo é de barro. 
• Devagar e sempre. 
• Devagar se vai ao longe. 
• Dizei-me com quem andas e eu te direi quem és. 
• É melhor não cutucar a onça com vara curta. 
• É melhor prevenir do que remediar. 
• Em boca fechada não entra mosca. 
• Em rio que tem piranha, jacaré nada de costas. 
• Em terra de cego, quem tem um olho é rei. 
• Entre marido e mulher não se mete a colher. 
• Filho de peixe, peixinho é. 
• Gato escaldado tem medo de água fria. 
• Ladrão que rouba ladrão tem cem anos de perdão. 
• Macaco velho não pula em galho seco. 
• Mais vale um pássaro na mão do que dois voando. 
• Melhor prevenir que remediar. 
• Nada como um dia depois do outro. 
• Não adianta chorar sobre o leite derramado. 
• Não deixes para amanhã o que podes fazer hoje. 
• Não há bem que sempre dure, nem mal que nunca se acabe. 
• Não se faz uma omelete sem quebrar os ovos. 
• Nem tanto ao mar, nem tanto à terra. 
• Nem tudo que reluz é ouro. 
• Nem tudo são flores. 
• O barato sai caro. 
• O bom filho à casa torna. 
• O pior cego é o que não quer ver. 
• O prometido é devido. 
• O que não mata engorda. 
• O que os olhos não veem o coração não sente. 
 23 
• O seguro morreu de velho. 
• Olho por olho, dente por dente. 
• Onde há fumaça, há fogo. 
• Os últimos serão os primeiros. 
• Para baixo todo Santo ajuda. 
• Para bom entendedor, meia palavra basta. 
• Pela boca morre o peixe. 
• Pensando morreu um burro. 
• Quando a esmola é muita o santo desconfia. 
• Quando um burro fala, o outro baixa as orelhas. 
• Quando um não quer, dois não brigam. 
• Quanto mais alto, maior a queda. 
• Quem avisa amigo é. 
• Quem cala, consente. 
• Quem canta seus males espanta. 
• Quem casa quer casa. 
• Quem com ferro fere, com ferro será ferido. 
• Quem conta um conto aumenta um ponto. 
• Quem desdenha quer comprar. 
• Quem é vivo sempre aparece. 
• Quem espera sempre alcança. 
• Quem fala o que quer, escuta o que não quer. 
• Quem feio ama, bonito lhe parece. 
• Quem não arrisca não petisca. 
• Quem não chora não mama. 
• Quem não tem cão caça com gato. 
• Quem nunca comeu melado, quando come se lambuza. 
• Quem parte e reparte e não fica com a melhor parte, ou é tolo ou não 
sabe da arte. 
• Quem procura, acha. 
• Quem ri por último ri melhor. 
• Quem sai aos seus não degenera. 
• Quem semeia ventos, colhe tempestades. 
• Quem tem boca vai a Roma. 
• Quem tudo quer, tudo perde. 
• Quem vai ao vento, perde o assento. 
• Quem vê cara não vê coração. 
• Rapadura é doce, mas não é mole. 
• Saco vazio não fica de pé. 
• Santo da casa não faz milagre. 
• Se conselho fosse bom ninguém dava, vendia. 
• Se Maomé não vai à montanha, vai a montanha a Maomé. 
• Seguro morreu de velho. 
• Tudo tem solução, menos a morte. 
• Um gesto vale mais que mil palavras. 
• Um homem prevenido vale por dois. 
• Vão-se os anéis, ficam os dedos. 
• Vingança é um prato que se come frio. 
 
 
 
RELAÇÃO ENTRE MORAL E PROVÉRBIO POPULAR 
 
TÍTULO MORAL PROVÉRBIO 
A lebre e a tartaruga Devagar e sempre se chega na frente Devagar se vai ao longe OU devagar e sempre OU A pressa é inimiga da 
perfeição 
O sapo e o boi Seja sempre você mesmo Não grite sua felicidade, pois a inveja tem sono leve 
O lobo e a cegonha Não espere gratidão ao mostrar caridade para 
com um inimigo. 
Quem vê cara não vê coração 
 24 
A reunião geral dos ratos Inventar é uma coisa, fazer é outra Quando o gato sai, os ratos fazem a festa OU quando a esmola é demais 
o santo desconfia OU a união faz a força 
O leão apaixonado Quem perde a cabeça por amor sempre acaba 
mal 
O seguro morreu de velho OU melhor prevenir do que remediar 
O galo e a raposa Cuidado com as amizades muito repentinas Macaco velho não pula em galho seco OU gato escaldado tem medo de 
água fria OU Em rio que tem piranha, jacaré nada de costas. 
O leão e o ratinho Uma boa ação ganha outra Uma mão lava a outra OU quem espera sempre alcança OU é dando que 
se recebe 
O gato, o galo e o ratinho Jamais confie nas aparências As aparências enganam ou não julgue um livro pela capa 
A raposa e o leão Da familiaridade nasce o abuso A ocasião faz o ladrão 
O urso e a raposa Mais vale ter pena dos vivos que respeito com 
os mortos 
Tudo tem solução menos a morte 
O lobo e a cabra Cuidado quando um inimigo dá um conselho 
amigo 
Um homem prevenido vale por dois OU Macaco velho não pula em 
galho seco OU gato escaldado tem medo de água fria 
A raposa e as uvas Desprezar o que não se consegue conquistar é 
fácil 
Rapadura é doce, mas não é mole 
O cachorro e sua sombra A cobiça não leva a nada Saco vazio não para em pé OU desgraça pouca é bobagem OU A pressa 
é inimiga da perfeição 
A raposa e a máscara Uma bela aparência não substitui o valor do 
espírito 
O pior cego é o que não quer ver 
O galo e a joia Às vezes o que é preciso para um não tem valor 
para outro 
Nem tudo que reluz é ouro 
O leão e o mosquito Muitas vezes o menor de nossos inimigos é o 
mais temível 
Quando um não quer, dois não brigam 
O leopardo e a raposa Nem sempre bela embalagem anuncia belo 
recheio 
As aparências enganam OU não julgue um livro pela capa 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 25 
 
 
Um modelo possível para avaliação de FÁBULA 
 
CRITÉRIOS sim parcialmente não comentários e observações 
ESTILO (RECURSOS LINGUÍSTICOS) 
 
 
Faz uso do artigo indefinido para apresentar informação nova 
 
 
Faz uso do artigo definido para retomar informação já apresentada 
 
 
Faz uso adequado do verbo no pretérito imperfeito 
Faz uso adequado do verbo no pretérito perfeito 
Faz uso de adjetivos para caracterizar os personagens 
Faz uso de conectores para dar sequência à narrativa 
COMPOSIÇAO 
 
 
Organiza o texto em suas duas grandes partes: narrativa e moral 
 
 
Organiza o texto em parágrafo(s) conforme a sequência narrativa 
 
 
Emprega a sequência narrativa considerando sua estrutura 
 
 
INTECIONALIDADE (o texto visa a um objetivo e leva o leitor a 
construir sentidos) 
 
 
MARCAS DE AUTORIA (o título instiga o leitor? O autor elaborou de 
modo próprio e original a sua fábula?) 
 
ASPECTOS GRAMATICAIS (erros ortográficos, problemas de 
pontuação, concordância,...) 
 
 
COESAO TEXTUAL (uso de recursos coesivos em função da construção 
de sentido geral do texto)

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