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O que é diversificação de investimentos - Copia

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O que é diversificação de investimentos
A diversificação de investimentos é uma técnica de diluição de risco e maximização de ganhos. Ela consiste em alocar recursos em diferentes aplicações financeiras, de modo que o desempenho negativo de uma não signifique perdas definitivas ao investidor.
Esse é um dos conceitos financeiros que todos os investidores precisam dominar. Afinal, em menor ou maior grau, aplicar seu dinheiro envolve riscos. Nesse contexto, ter uma estratégia eficiente é imprescindível.
Se você “deixar todos os ovos na mesma cesta”, conforme especialistas costumam usar como metáfora, pode acabar tendo um prejuízo definitivo.
“A definição que eu mais gosto para diversificação é: a técnica que permite reduzir riscos, através da alocação de investimentos entre vários instrumentos, classes de ativos, setores ou outras categorias”, afirma Daniel Guedine, educador financeiro.
E não é preciso recorrer a complexas fórmulas matemáticas para entender a sua importância. Mas um exemplo sempre ajuda.
Imagine que você decida apostar 100% dos seus recursos em ações com tendência de alta na bolsa de valores.
A confiança está em alta, mas como a volatilidade é a cara desse mercado, uma notícia negativa abala a empresa na qual apostava. Como resultado, o tombo das ações é proporcional ao seu prejuízo.
Se tivesse aplicado 5% em um título de renda fixa, já teria minimizado o prejuízo. Mas a melhor estratégia de prevenção de risco seria apostar em uma carteira ainda mais diversificada.
Que tal 50% em ações variadas, 18% no Tesouro Selic, 15% em CDB (Certificado de Depósito Bancário), 10% no Tesouro IPCA e 7% em LCI (Letras de Crédito Imobiliário)?
Através do exemplo, dá para perceber que, como a economia varia de acordo com inúmeros agentes, diversificar é uma forma de proteger seus rendimentos em distintos ciclos econômicos.
Como já vimos, um dos principais objetivos da diversificação é minimizar o peso de um papel específico sobre o desempenho geral de todos os seus investimentos.
Há inúmeros fatores que afetam papéis e títulos, e é impossível considerar todos na sua equação. Assim, um portfólio diversificado permite proteção em caso de atuação de um desses fatores fora do seu alcance.
Para o investidor atento, essa é a alternativa para lidar com a imprevisibilidade atrelada ao mercado financeiro. E não é difícil compreender a lógica por trás de tal estratégia. Basta pensar, por exemplo, na Bolsa de Valores.
Se em 2007 você tivesse investido todo o seu dinheiro em apenas um papel, o da Petrobras, você teria perdido o equivalente a 2,2% ao mês até janeiro de 2016.
É que o papel da estatal desabou diante dos escândalos de corrupção do governo.
Mas depois de chegar quase ao fundo do poço, as ações preferenciais se recuperaram e fecharam o ano passado com alta de 121,94% em 12 meses.
Aí entra a lógica da diversificação. Você não deve alocar todas as suas reservas em um único lugar, papel ou título.
Mas um leitor atento pode questionar: “Se eu reduzir os riscos, não reduzirei também meu potencial de ganho?”
Não. O que você vai reduzir é a oscilação. Provavelmente, não lucrará o máximo possível com uma ação nem perderá o máximo possível com ela.
Nesse ponto, se torna importante esclarecer que a estratégia de diversificação não consiste apenas em diluir riscos. Ela também permite a garantia de melhores rentabilidades, de acordo com as alternativas de ganhos a curto e longo prazo.
Considerando como cenário a bolsa de valores, as opções são uma alternativa que oferecem proteção (uma espécie de seguro) para certas operações.
No caso de um evento extraordinário, que não está no radar de ninguém ou quase ninguém, você pode ter lucros enormes apostando um ínfimo percentual de seu investimento em uma hipótese com baixa probabilidade de acontecer.
Fugindo um pouco das ações, a diversificação é muito importante para o brasileiro, que vive em um clima de insegurança política e econômica.
Uma das maneiras de se proteger de um possível cataclisma político nacional (digamos, ruas tomadas de protestos, ascensão de alguma figura pitoresca à condição de mandatário, Congresso Nacional, aumento no limite de gastos do governo) é investindo uma parcela de seu patrimônio em dólar.
O dólar é um refúgio em tempos de crise. A cotação do dólar em relação ao real decolou nos momentos mais tensos antes do Impeachment e, quando o afastamento da ex-presidente Dilma Roussef se tornou iminente, a moeda americana voltou a patamares mais amenos.
Mas há muitos outros exemplos de diversificação.
A seguir, vamos esclarecer todos os benefícios, as principais possibilidades e os riscos que você corre se pretende concentrar todas as forças em um único papel.
Diversificando investimentos na prática
Há inúmeras formas de diversificar seus investimentos, tanto nos mercados (renda fixa ou variável), quanto em relação aos próprios títulos.
A importância desse movimento ocorre justamente devido às várias circunstâncias que podem afetar a economia, desde as taxas de juros até acontecimentos externos um tanto quanto imprevisíveis.
Assim, diversificar em renda fixa é uma forma de garantir melhores rentabilidades, considerando também os diferentes prazos das aplicações.
Vamos supor, por exemplo, que você tenha um custo de vida mensal de R$ 10.000 e disponha de R$ 200.000 em reservas financeiras. Com essas cifras em mãos, decide aplicar as economias em um CDB cuja rentabilidade é de 95% do CDI (Certificado de Depósito Interbancário).
Onde está o erro dessa aplicação? Ou melhor dizendo, qual seria a melhor estratégia de rentabilidade?
Em primeiro lugar, vale destacar que a recomendação dos especialistas indica que o investidor reserve o valor referente de 6 a 12 meses do seu custo de vida em aplicações de boa liquidez.
A partir desse entendimento, o assessor de investimentos André Bona sugere em seu blog como a aplicação em CDB poderia ser ajustada através da diversificação, de forma a obter melhores rendimentos a longo prazo.
Conforme a sua sugestão, o ideal seria manter R$ 60 mil no CDB e utilizar o restante para diversificar investimentos. Ou seja, usaria 30% e não 100% de sua reservas financeiras em um só produto.
A partir daí, com os R$ 140 mil restantes, a recomendação de Bona seria aplicá-los da seguinte forma:
· “Você pode pegar outros 60 mil e posicionar em títulos com razoável liquidez (até 6 meses), como LCIs, por exemplo, onde poderá obter perto de 118% do CDI (considerando prazo de 6 meses e eficiência tributária)”, orienta.
· “Com mais 60 mil, poderá procurar fundos de investimentos multimercados, cujo objetivo será o de buscar algo em torno de 120% do CDI”, aconselha.
· E com os últimos 20 mil, quem sabe, posicionar em renda variável (ações), títulos do Tesouro Nacional atrelados ao IPCA ou debêntures”, conclui Bona.
Conforme o especialista, trabalhando dessa forma com os prazos do dinheiro, a rentabilidade da carteira tende a crescer substancialmente, justamente devido à diversificação.
No entanto, essa é uma estratégia que exige bastante cautela.
Diversificar reduz o “risco” de ganhar mais?
Você pode questionar, por exemplo: por que não investir todo o valor direto na aplicação que oferece maior rentabilidade?
A resposta é simples: as aplicações com maiores rentabilidades são aquelas de longo prazo, que não permitem que você resgate o dinheiro até o fim da aplicação.
E se ocorrer um imprevisto? Sem acesso às economias, você provavelmente terá que solicitar um empréstimo e pagar juros, comprometendo diretamente seus rendimentos. Trata-se, portanto, de uma estratégia impensada e sem sentido.
Conforme Bona, para obter maior rentabilidade, o investidor fatalmente terá que perder liquidez ou correr risco adicional. “E ele não deve fazer isso, em hipótese alguma, com o seu capital de segurança”, defende.
Para o assessor de investimentos, a ideia de colocar todo o capital em uma única aplicação de longo prazo é extremamente arrojada e sem o menor sentido.
“A primeira necessidade de diversificação não vem somente da redução do risco, mas principalmentedos prazos dos recursos que possuímos”, enfatiza.
Em resumo, então, optar pela maior rentabilidade pode até parecer a melhor alternativa quando você está ganhando mais. Mas lembre-se de que, diante de um imprevisto, ela pode deixar seu capital travado.
Vale diversificar a qualquer custo?
Diversificar apenas por diversificar, no entanto, também não é uma aposta inteligente. “Comprar produtos variados necessariamente não quer dizer diversificação”, alerta André Bona, também no Blog de Valor.
Ao diversificar seus investimentos, você precisa traçar uma estratégia integrada, de acordo com o seu planejamento financeiro pessoal.
Isso inclui considerar, também, a alocação de ativos conforme as variações das taxas de juros atreladas aos diferentes tipos de investimentos.
“Diversificar seus investimentos, aliado a uma estratégia de alocação de ativos, é uma forma inteligente de proteger sua carteira de variações das taxas de juros de cada ativo”, enfatiza o especialista em finanças Rafael Seabra no blog Quero Ficar Rico. A rentabilidade passada de um título não é garantia de rentabilidade futura.
Não foi à toa que, em 1950, Harry Markowitz, considerado pai da moderna teoria dos portfólios, afirmou: O risco de uma carteira é menor do que a soma dos riscos individuais de cada ativo.
No mercado de renda variável, então, diversificar é ainda mais importante para evitar prejuízos, principalmente porque, na bolsa de valores, o investidor está sujeito a uma gama muito maior de riscos.
Imagine, por exemplo, o que acontece com os rendimentos de alguém que opta por investir todo o seu capital em ações de empresas aéreas, após uma tragédia como os atentados de 11 de setembro de 2001?
É por isso que os especialistas recomendam a aplicação em ativos que tenham pouca correlação entre si, apostando em diferentes mercados.
Dá para perceber que são vários os riscos que permeiam o universo dos investimentos. Para você, investidor, compreendê-los será um diferencial que pode impactar diretamente no bolso.
Como a diversificação ajuda a reduzir os riscos
Agora que você já descobriu a importância de fazer investimentos diversificados, cabe entender melhor na prática quais são os riscos aos quais suas aplicações estão sujeitas – e como diversificar ajuda a contorná-los.
De forma categórica, é possível dividir os riscos atrelados aos seus investimentos entre:
· Riscos Diversificáveis (Riscos de Mercado)
· Riscos Não Diversificáveis (Riscos Intrínsecos).
Os Riscos Diversificáveis são aqueles diretamente ligados a um produto específico, a uma empresa, a um setor da economia, a um tipo de mercado e, até mesmo, a uma moeda, uma região ou um país.
Nesta categoria, os riscos ainda podem ser classificados de diferentes formas: o Risco de Crédito e o Risco de Negócio são algumas delas.
O Risco de Crédito, por exemplo, se refere à possível incapacidade de uma instituição financeira honrar os compromissos assumidos com investidores.
O famoso default (calote) pode ser causado por fatores que vão desde problemas financeiros provocados por uma má gestão, até dificuldades com planos econômicos.
Já o Risco de Negócio tem relação com a incerteza inerente às estimativas do resultado operacional de uma determinada empresa.
Pode estar ligado à instabilidade na procura por um determinado serviço e à volatilidade dos preços, por exemplo.
Diversificar, neste caso, é uma forma de expurgar esses riscos específicos ao apostar as fichas em diferentes mercados.
Quando falamos em Riscos Não Diversificáveis, estamos nos referindo a riscos aos quais todo e qualquer ativo está sujeito: instabilidade política, guerras, catástrofes ambientais, inflação, juros e taxa de câmbio.
“Como o investidor não tem domínio sobre os Riscos Não Diversificáveis, é preciso que ele tenha consciência que ao fazer qualquer investimento, ele necessariamente correrá esses riscos”, enfatiza Daniel Guedine, no blog Caminho para a Riqueza.
Os ativos de renda fixa, como você já pode imaginar agora, estão mais sujeitos a Riscos Não Diversificáveis – uma vez que seus rendimentos são atrelados a taxas de juros e inflação.
Já os ativos de renda variável estão mais atrelados aos Riscos Diversificáveis, diretamente relacionados ao mercado. Em qualquer um dos casos, porém, diversificar se apresenta como alternativa para controlar e calibrar o risco da carteira.
Ciclos econômicos
O conceito de ciclos econômicos é utilizado para designar flutuações econômicas em um período de tempo.
Ao longo da história, a economia alterna momentos de crescimento e de retração. Agora, o Brasil está saindo de uma recessão e está voltando a crescer.
E o que isso tem a ver com os riscos? Tudo.
“A economia funciona em ciclos. Logo, em um determinado momento, os juros podem estar elevados e deve haver ótimas oportunidades de ganhos com investimentos em renda fixa, ao mesmo tempo em que o preço das ações e dos imóveis esteja em baixa. Em um outro cenário, a inflação pode subir e o Real desvalorizar-se, e vice-versa”, exemplifica Daniel Guedine, no blogCaminho para a Riqueza.
Os economistas podem até prever esses movimentos, mas é impossível antecipá-los com 100% de certeza – justamente porque a economia sofre influência de diversos fatores externos.
A impossibilidade de prever todos os fatores torna a diversificação uma proteção contra eventos extraordinários – aqueles que precisam acontecer uma única vez na vida para destruir um patrimônio inteiro.
Como diversificar seus investimentos
Agora, você provavelmente já entendeu melhor a importância de alocar seus ativos de forma inteligente. Então, vamos à parte mais prática: como fazer isso?
Bem, primeiramente, é necessário que você compreenda quais são os três pilares das boas práticas da diversificação:
· O primeiro deles é dividir seu portfólio entre vários tipos de investimentos: ações, títulos, fundos de investimento e até imóveis e moedas
· O segundo é aplicar em títulos com níveis de riscos variáveis, já que isso equilibra perdas de um ativo com ganhos de outro
· O terceiro é investir em setores econômicos distintos, para minimizar os riscos diversificáveis.
Com isso em mente, vale a pena seguir um passo a passo simples, indicado por Rafael Seabra, no blog Quero Ficar Rico:
1. Comece definindo o percentual a ser investido em cada categoria de ativos. Por exemplo: vou investir 70% em renda fixa e 30% em renda variável.
2. Defina quais ativos vão ser incluídos nas categorias que você escolheu. Exemplo: renda fixa (LFT, LTN e NTN-B) e renda variável (BOVA11 e SMAL11).
3. Defina quanto capital você vai alocar em cada um dos ativos. Ex: renda fixa (30% em LFT, 20% em LTN e 20% em NTN-B) e renda variável (20% em BOVA11 e 10% em SMAL11).
4. Após investir, utilize os aportes mensais para equilibrar a carteira.
5. Monitore a carteira ao longo de um período preestabelecido, para repensar a estratégia sempre que necessário.
Uma questão que geralmente aparece quando um investidor pensa em diversificar sua carteira é: quantas ações preciso comprar para atingir a diversificação ideal e garantir meus rendimentos?
Não existe uma resposta exata. Tente distribuir suas aplicações entre pelo menos cinco empresas distintas, para minimizar os riscos do seu investimento.
Para começar, não destine mais do que 10% ou 15% de seu patrimônio para as ações.
Assim, você vai começar a acompanhar o mercado, perceber as oscilações e ficar mais tranquilo para investir no futuro.
E ainda mais importante: não invista na bolsa pensando no curto prazo.
A ideia é que você vire sócio das empresas, e não que você queira duplicar seu investimento em uma semana.
Quanto maior o patrimônio, mais importante é diversificar?
A diversificação é importante para qualquer patrimônio, do minúsculo ao gigante. A diferença é que uma reserva pequena tem menos possibilidades de diversificação do que uma grande.
Você não quer fragmentar tanto o seu dinheiro, ou vai acabar perdendo muito em taxas e custódia, por exemplo.
Mesmo assim, quem tem pouco deve se manter muito atento a esse conceito.
Exemplo de diversificaçãode investimentos
Para compreender melhor como funciona a diversificação de investimentos, cabe apresentar um exemplo.
À Revista Exame, um internauta questionou: “Tenho R$ 200.000 e gostaria de saber onde investir esse dinheiro para obter uma boa renda mensal”. O economista Alex Del Giglio e o professor da Fundação Getúlio Vargas, Samy Dana, compartilharam uma sugestão.
Na estratégia de curto prazo, sugerem os especialistas, a recomendação é aplicar 30% do capital no Tesouro Selic. “Esse título público federal, negociado na plataforma do Tesouro Direto, tem rentabilidade diária vinculada à taxa Selic”, lembram eles.
Já na estratégia de médio prazo, a dica é outra: a aplicação de 70% do capital em CDBs, LCIs e Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs) de bancos pequenos e médios, com prazo de vencimento para dois anos, que oferecem boas taxas de retorno, superiores a 100% da taxa DI.
O que Dana e Giglio fizeram, basicamente, foi sugerir uma diversificação nas aplicações do internauta – considerando um cenário econômico com taxas altas de juros e inflação – alocando o capital do investidor para ativos com diferentes prazos e rentabilidades.
Mas é claro que a melhor estratégia pode variar, sempre, de acordo com o cenário econômico que se apresenta.
Neste momento, com a economia entrando nos trilhos, os juros caindo e a inflação sob controle, uma possibilidade de diversificação de investimentos é a seguinte:
· 10% em ações na bolsa de valores
· 50% em diferentes títulos do Tesouro Direto (considerando prazos curtos e longos, prefixados e pós-fixados)
· 20% em LCI e LCA
· 20% em CDB.
Ao tomar essa decisão, não olhe apenas para um desses modelos sem analisar com profundidade qual é a sua situação atual:
· Quanto dinheiro de fato você tem para investir?
· Quanto você gasta todo mês para se manter?
· Quais são os gastos extraordinários que você terá nos próximos meses?
· Qual é a sua estabilidade no trabalho?
Diversifique sua carteira com o BTG Pactual digital
Na teoria, diversificar uma carteira de investimentos – em renda fixa ou variável – pode parecer tarefa fácil.
Mas não se deixe enganar. Para obter uma diversificação eficaz de seus ativos, é imprescindível ter uma boa educação financeira e estar completamente atento ao mercado.
Isso inclui os acontecimentos externos, que podem refletir diretamente nos índices econômicos.
Para ter uma boa carteira de investimentos, você precisa entender quais são os ativos à disposição e compreender os índices aos quais seus rendimentos estão atrelados.
Isso exige leitura, pesquisa e, muitas vezes, a orientação eficaz de um especialista de confiança – que não esteja interessado apenas em vender o seu produto.
Com o BTG Pactual digital, você pode diversificar sua carteira de investimentos aplicando em distintos ativos à disposição. E ainda conta com auxílio de um assessor para descobrir quais são os melhores produtos de acordo com o seu perfil, orçamento e, claro, conforme sua necessidade.
Assim, ficará muito mais fácil proteger sua rentabilidade e garantir bons retornos.
Conclusão: por que é fundamental diversificar?
No início deste artigo, sublinhamos que, em maior ou menor grau, aplicar seu dinheiro sempre envolve algum risco.
Mas agora você já sabe que, embora seja impossível eliminar completamente a possibilidade de perder dinheiro investindo, existe uma estratégia consistente que pode diminuir esse risco: ela se chama diversificação.
Em poucas palavras, a diversificação de investimentos ajuda a melhorar a relação entre risco e retorno dos seus investimentos.
Por meio dela, você pode reduzir riscos, sem necessariamente comprometer sua rentabilidade. É por isso que diversificar é praticamente uma obrigatoriedade para os grandes investidores.
Se você está começando a investir agora e ainda opera com baixo capital, diversificar não é uma necessidade tão eminente.
Até porque os ativos que não possuem liquidez diária, como LCAs e LCIs, geralmente exigem um aporte financeiro maior no momento da aplicação. No caso das LCIs, você precisa ter pelo menos   para começar.
À medida que você acumular mais capital, porém, diversificar não será mais apenas uma questão de estratégia – e sim uma necessidade.
Seja para tentar melhorar sua rentabilidade ou apenas para mantê-la de forma constante, diminuindo os riscos atrelados aos investimentos de renda fixa ou variável.
De modo geral, ao diversificar investimentos, você precisa considerar suas metas financeiras e o horizonte de tempo em que pretende administrar esses ativos.
Não basta apenas estudar o produto – é fundamental traçar uma estratégia.
Afinal, diversificar apenas por diversificar não traz resultados. Já se você souber alocar suas aplicações de forma inteligente, poderá obter melhores rendimentos com menos riscos.
Parece um cenário ideal para qualquer investidor, não é mesmo?
Aquisição de seguro.
Gerenciamento de riscos é um processo que envolve identificação, análise, desenvolvimento de respostas e monitoramento dos riscos em uma organização, com o objetivo de diminuir a probabilidade e o impacto de acontecimentos negativos e de aumentar os eventos positivos.
Quando trabalham por meio da “inteligência de riscos”, as empresas podem cumprir suas metas corporativas e trazer em média 20 a 30% de redução de custos em seguro. Por quê? Porque se uma empresa não tem condições de apresentar dados que comprovem ações constantes no controle dos principais riscos, ela se enquadra em uma categoria que prevê maiores proteções por parte da seguradora.
Se falarmos especificamente em transporte de cargas, a Gestão de Riscos objetiva melhorar o nível de segurança nas operações de transporte, auxiliando a elaboração de planos de ações emergenciais e o atendimento aos requisitos de proteção frente às ameaças existentes no processo logístico.
Na Contraseg, o auxílio às empresas na elaboração de um plano de seguros faz parte dos serviços prestados pela corretora. “Analisamos em detalhes toda a operação das transportadoras, para desenvolvermos, conjuntamente, um programa de gerenciamento de risco. Quando o processo é muito complexo e de alto risco, as seguradoras exigem nas apólices algumas seguranças extras como iscas, escolta e rastreamento, por exemplo”, explica Lucas Chiarelli, consultor comercial de transportes da Contraseg.
O consultor acrescenta: “Assim como uma empresa financeira analisa as aplicações dos seus clientes para indicar os melhores fundos do mercado, nós estudamos toda a operação logística do cliente para apoiar a elaboração do plano de gestão de riscos e indicar as melhores propostas de seguros”.
Quer saber quais são as cinco etapas essenciais para a gestão eficiente do seu plano de riscos? Identificação do risco; Análise qualitativa; Análise quantitativa; Planejamento de respostas e Monitoramento.
Obtenção de informações adicionais.

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