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Manejo do comportamento do paciente infantil

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Manejo odontológico do paciente infantil 
Clínica infantil I
 
 
Conceito 
Meios pelos quais a equipe odontológica executa o 
tratamento efetivo e eficiente em uma criança, ao 
mesmo tempo, a induz a uma atitude positiva em 
relação a odontologia (Mcdonalds e Avery 2001) 
Objetivos 
➔ Guiar o paciente satisfatoriamente em 
âmbito da odontologia 
➔ Formar adultos sem receios á pratica 
odontológica 
➔ Promover atitudes positivas em relação à 
saúde bucal 
Principais diferenças entre criança e 
adulto 
Paciente adulto ----- equipe odontológica 
Paciente infantil -- equipe profissional -- família 
1 Consulta 
Diagnosticar tipo de pais 
• Protetores 
• Manipuladores 
• Hostis 
• Negligentes 
• Autoritários 
• Permissivos 
 
Orientação aos pais 
▪ Não demonstrar medo ou ansiedade na frente da 
criança 
▪ Não mentir sobre procedimentos odontológicos 
▪ Não prometer recompensas se ela cooperar com 
dentista 
Fundamentos do controle do 
comportamento (dentista e auxiliar) 
É importante ter atitude da equipe, abordagem 
positiva, organização, autenticidade, tolerância e 
flexibilidade 
E o dentista possuir conhecimento técnico-
científico, disposição, boa aparência e simpatia, 
propiciar maior diálogo. Em relação a roupa branca 
não há consenso 
Variáveis que influenciam o 
comportamento 
PRINCIPAIS 
▪ Ansiedade materna 
▪ História médica pregressa 
▪ Conhecimento do Problema 
 
SECUNDÁRIAS 
▪Escola (colegas, 
professores) 
▪ Influências de Irmãos 
▪ Odontologia como ameaça 
 
Características psicossociais 
relacionados a idade 
Zero a três anos (primeira infância) 
Possui estreita união com os pais, modo simples 
de pensamento e pouca capacidade de 
interpretação e colaboração 
Terríveis 2 anos - Gosta de ver e tocar, possui 
vocabulário limitado e NEGATIVISMO 
Três a seis anos (segunda infância) 
Desenvolve a auto regulação (estabelecer as 
própria regras), idade dos “porquês”, “para que” e 
imaginação ativa: gosta de histórias 
 
2 
 
 
Quatro anos - Diminuição medo, expansivo, 
tenta impor sua vontade, socialização crescente 
participa de grupos e conhece “muito 
obrigado” e “por favor” 
Seis a onze anos (terceira infância 
Inteligência racional se desenvolve e período 
de calmaria 
Seis a onze anos (terceira infância 
Conceitos e raciocínios abstratos se desenvolvem, 
é tratado como adulto, instabilidade emocional e 
inquietação 
Atitudes do dentista: empatia e diálogo 
Meninos: mau humor, agressividade, 
impulsividade, insatisfação 
Meninas: Instabilidade emocional, luta por seus 
pontos de vista 
 
Distúrbios de conduta 
▪ Fobia ▪ Ansiedade ▪ Medo ▪ Agressividade 
▪ Negativismo ▪ Timidez ▪ Birra 
É importante identificar as reações que o paciente 
apresenta, a partir dela deve adotar uma tática 
Medo 
 Estado emocional geralmente transitório (perigo) 
tem conhecimento intelectual / Sensação 
psicológica, parte desenvolvimento criança, 
presente desde o nascimento e nem sempre é 
verbalizado (cerrar os lábios, apertar objeto...) 
Existem 2 tipos de medos: 
➢ Objetivo: experiência anteriores, pode ser 
direto / Indireto 
➢ Subjetivo: histórias de amigos e familiares 
As causas podem ser falta de confiança, medo de 
perder o controle, do desconhecido e invasão 
Fobia 
Expressa de maneira similar ao medo e deve ter 
intervenção de psicólogo 
Ansiedade 
Estado de alerta ante perigo, alto nível de 
ansiedade (comportamento negativo), frequente de 
3 a 6 anos, 1 consulta 
Agressividade 
Reação normal no início da socialização 
(disciplinar), caso contrário (dificuldade de 
aceitação dos limites, xingamento, agressão e etc.) 
Pode ser confundida com hiperatividade verdadeira 
 
Negativismo 
 
Reação normal de 2 a 4 anos. Reconhecido como 
resistência, deve persistir na conduta correta e ter 
paciência 
 
Timidez 
 
De 3 a 4 anos, principalmente na primeira consulta 
e geralmente são pacientes bem comportados 
 
Birra 
 
Normalmente aos 2 anos, difícil para lidar e tem o 
controle sobre o adulto (choro, grito, morder e etc.) 
 
Classificação clínica do 
comportamento 
 
❖ Cooperador – é a grande maioria, crianças 
relaxadas e as vezes mínimo de apreensão, mas 
responde aos estímulos 
 
3 
 
❖ Ausência de habilidade para cooperação – 
são crianças muito jovens, comunicação não 
consegue ser estabelecida e sem capacidade de 
cooperar 
❖ Potencialmente cooperador – Baixo controle 
de comportamento e podem ser dos tipos, 
incontrolável, desafiante, tímido, tenso-
cooperador e lamuriante 
 
Escalas de comportamento 
o Funcional 
o Seguro 
o Quantificável 
 
Definitivamente negativo - - 
Recusa do tratamento ▪ Choro compulsivo 
▪ Amedrontado ▪ Extremo negativismo 
Negativo - 
▪ Relutância p/ aceitar tratamento 
▪ não colaborador ▪ Evidência de atitude negativa 
▪ emburrado, retraído 
Positivo + 
Aceitação do tratamento , às vezes, cauteloso 
▪ Boa vontade, mas com reserva 
▪ segue orientações cooperativamente 
 Definitivamente positivo ++ 
▪ Boa afinidade com CD 
▪ interessado nos procedimentos 
▪ Ri e se diverte 
Técnicas de manejo de 
comportamento 
Prevenir e aliviar o medo e a ansiedade, construir 
uma relação de confiança, estabelecer uma boa 
comunicação e educar o paciente orientando-o a 
cooperar durante o tratamento odontológico 
Josgriberg, E.B.; Cordeiro, R.C.L 
Técnicas não aversivas 
É a Modulação de voz em volume ou tom para 
influenciar e dirigir o comportamento 
Objetivo: Ganhar a atenção do paciente, reverter 
comportamentos negativos, tentar conduzi-lo para 
um estado de tranquilidade e conforto e estabelecer 
autoridade 
Precisa do termo de consentimento livre e 
esclarecido assinado pelos pais 
Indicações: Pacientes não cooperadores ou 
desatentos 
Contraindicações: Impossibilidade de entender 
devido a idade e emocionalmente imaturos e 
pacientes medicadas 
Preparar e familiarizar com procedimentos do 
consultório 
Objetivo: Diminuir o medo 
Indicações: Todos os pacientes com capacidade 
de comunicação 
Contraindicações: Nenhuma 
Dizer: explanação verbal em linguagem 
apropriada 
Mostrar: demonstrar aspectos visuais, auditivos, 
olfativos e táteis 
Fazer: realização após dizer e mostrar 
Reforçar comportamento adequado da criança, 
usando a modulação positiva voz, elogios verbais 
e demonstrações físicas de afeto por toda equipe e 
desprezar comportamento negativo. Suborno: 
induz modo de comportamento e recompensa: 
reconhecimento pelo bom comportamento 
 
4 
 
Várias sessões de condicionamento 
odontopediátrico. Aumento gradativo do tempo do 
paciente no consultório, procedimento simples e 
complexos 
Desvantagem - Número grande de consultas, 
oneroso para o responsável e o profissional se 
perder em sua atuação 
Utiliza modelos - vídeo, irmão mais velho, mãe ou 
outra pessoa próxima da criança, deve demonstrar 
procedimentos e a criança tenderá imitar 
comportamento 
Filmes, desenhos, músicas, deve distrair atenção 
do paciente de procedimento desagradável e haver 
uma melhora eficaz comportamento crianças não 
colaboradoras 
Uso da presença ou ausênciados pais no 
consultório para obter a cooperação da criança 
Objetivo Pais: participação no tratamento, 
oferecer suporte físico e psicológico e observar a 
realidade do tratamento de suas crianças 
Objetivo dentista: ganhar atenção do paciente, 
evitar comportamentos negativos, estabelecer 
apropriada autoridade, melhorar comunicação 
entre dentista – criança – família, minimiza 
ansiedades, facilitar rápido consentimento para 
mudanças de tratamento ou técnicas de controle 
Indicação: qualquer paciente 
Contraindicação: Pais ansiosos ou incapazes de 
fornecer suporte psicológico 
Reforçar e guiar o comportamento do paciente 
através de contato apropriado, expressão facial e 
linguagem corporal 
Objetivo: Melhorar a efetividade de outras 
técnicas e ganhar ou manter a atenção do paciente 
Indicação: qualquer paciente 
Técnicas aversivas 
Contenção física parcial ou total da criança 
Necessária proteger criança/dentista/equipe 
Imobilização dentista / equipe / Resp. 
Indicações: pacientes não c.( falta de maturidade; 
outras técnicas não foram eficazes 
Contra – indicações: pacientes colaboradores ou 
sistemicamente comprometidos
Essa técnica foi abolida e não se usa mais 
atualmente 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
Protocolo de humanização da 
abordagem de comportamento não 
farmacológico em odontopediatria 
na prevenção do estresse tóxico 
infantil 
1) Educação sem saúde bucal: prevenção da cárie 
2) Promoção do empoderamento do núcleo 
familiar em relação à saúde bucal 
3) Presença dos pais ou responsáveis na sala de 
atendimento clínico para crianças de até 4 anos de 
idade e nas demais idades, sempre que o cuidador 
ou a criança desejarem 
4) Uso constante de técnicas básicas de 
abordagem de comportamento durante todo o 
procedimento. Evitar controle de voz 
5) Tempo de consulta – Evitar o choro tóxico 
6) Priorizar a eliminação de dor e focos 
infecciosos 
7) Otimizar tempo: Dar preferência a 
procedimentos não invasivos (ART) 
8) Instrumental e material de procedimentos 
montados na mesa de trabalho antes do início do 
procedimento clínico e de colocar a criança na 
cadeira odontológica 
9) Estabilização protetora (0 a 3 anos – pacientes 
especiais): mãe sentada na cadeira 1 
10) Maior otimização do tempo clínico em bebês: 
dentista + 2 auxiliares

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