Buscar

Adenomegalia e Esplenomegalia

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 6 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 6 páginas

Prévia do material em texto

INTRODUÇÃO 
• Órgãos linfoides → Adenoides, Amigdalas, Timo, linfonodos, Vasos linfáticos, Baço, 
Estômago, Cólon, Intestino delgado, Medula óssea. 
• Linfonodos → gânglios linfáticos. Pequenas estruturas que funcionam como filtros 
para substancias nocivas. Contém células do sistema imunológico que ajudam no 
combate às infecções atacando e destruindo germes que são transportados pelo 
líquido linfático. 
LINFADENOPATIA 
• Linfonodos de tamanho anormal, especialmente, maiores que 1cm ou de 
consistência diferente do normal. 
• Na atenção básica, a incidência anual de linfadenopatia é de 0,6% 
• Importante → apenas 1,1% dos casos são relacionados a malignidades. 
o Em pacientes maiores de 40 anos → 4% 
o Em pacientes menores de 40 anos → 0,4% 
• Etiologia (MIAMI): 
 
• História clínica: 
o Idade → quanto mais idoso o paciente, aumenta a chance de ser maligno. 
o Tempo de duração da adenomegalia → menor de 2 semanas e maior de 12 
meses 
o Exposição ocupacional/ambiental → viagens recentes, uso de medicações, 
imunizações recentes, ambiente de trabalho, história familiar de neoplasias. 
o Sintomas associados → pode ajudar a diferenciar entre etiologias 
autoimunes, infecciosas e neoplásicas. 
o Exame físico → localização, consistência e tamanho dos linfonodos. 
• Localização 
Malignidade 
Infecções 
Autoimunes 
Miscelânia 
Iatrogênicas 
 
o Linfonodo supraclavicular → drenam TGI, TGU e trato pulmonar 
▪ Geralmente é patológico. Não é reacional. 
o Infecção no escalpo → pode aumentar os linfonodos tanto pré quanto pós 
auricular. 
o Infecção na garganta → pode aumentar linfonodos submandibular e até 
axilares anteriores. 
 
o Nódulo infraclavicular → sítio PATOLÓGICO, assim como supraclavicular. 
o Linfonodo axilar → drenam mama, braço, entre outros. 
o Linfonodo epitroclear → patológico. Situado na região mediana do braço, 
logo acima do cotovelo. Significativo para doenças neoplásicas e 
hanseníase. 
 
o Região inguinal → local de difícil abordagem e avaliação, pois é local de 
drenagem dos membros inferiores. 
▪ Acima de 1,5cm os linfonodos daqui são considerados aumentados. 
▪ DST quase todas podem dar adenomegalia nesta região. 
▪ Geralmente não é um linfonodo bom para biopsiar, sendo feito 
apenas quando não tiver nenhum outro, devido as várias condições 
reacionais. 
• Medicamentos associados a linfadenopatia: 
 Fenitoína (simula doenças hematológicas) 
• Características nodais: 
o Quantidade e forma (localizada x generalizada) 
o Consistência → fibroelástico, endurecido, pétreo (tumor sólido) 
o Sinais inflamatórios → eritema, dor e calor → sinais de que seja reacional 
o Mobilidade (tumores reacionais) X aderência a planos profundos (tumores 
neoplásicos) 
o Atenção → características qualitativas isoladamente não são boas 
preditoras de malignidade. 
• Pistas → no nosso meio, paciente com adenomegalia isolada (de uma região), com 
sinais inflamatórios, febre, perda de peso → lembrar de tuberculose. Biopsia 
evidencia os granulomas caseosos. 
o Febre, sudorese noturna, perda de peso → linfomas 
• Passo a passo 
o História clínica detalhada 
o Exame físico 
o Diagnóstico: 
▪ Benigna ou autolimitada → tratamento com antibiótico, por 
exemplo. 
▪ Doença autoimune → solicitar testes específicos: 
• Positivo → tratamento de suporte 
• Negativo → buscam-se as causas inexplicadas. Mais difícil 
abordagem. 
▪ Maligna/ Neoplásica → testes específicos ou biópsia excisional 
• Negativa → linfadenopatia inexplicada 
• Positiva → tratar de acordo com o diagnóstico. 
• Quando suspeitar de malignidade: 
o Fatores de risco para malignidade 
▪ Idade maior que 40 anos 
▪ Duração da linfadenopatia maior do que 4 a 6 semanas 
▪ Linfadenopatia generalizada (mais de duas cadeias acometidas) 
▪ Sexo masculino 
▪ Linfonodo não retorna ao seu tamanho normal após 12 semanas. 
▪ Localização supraclavicular 
▪ Sintomas sistêmicos → febre, sudorese noturna, perda de peso e 
hepatoesplenomegalia 
▪ Raça branca. 
ESPLENOMEGALIA 
• Baço é um órgão de defesa. Tem a mesma função do linfonodo, só que 
maximizada. 
• Caracterizado por aumento do volume ou tamanho do baço. (padrão ouro → peso 
> 250g). Baço palpável já é considerado como de volume aumentado, pois 
normalmente não é palpável 
• Esplenomegalia maciça é definida pelo maior diâmetro que é maior que 20 CM ou 
peso maior que 1kg 
• É uma condição rara, aproximadamente 2% da população dos EUA apresenta 
esplenomegalia. 
• Função normal do baço: 
o Imune → clearence de microrganismos e partículas antigênicas sistêmicas 
o Síntese de imunoglobulinas → fundamentais na imunidade humoral. 
o Hemocaterese → destruição das hemácias. Responsável pela recirculação 
do ferro. 
o Hematopoese no período embrionário. 
• Mecanismos de esplenomegalia (o que pode levar ao aumento): 
o Congestão → acúmulo de líquidos. Hipertensão portal 
o Infiltração → doenças de depósito, como a doença de Gaucher. 
o Imune → endocardite, sarcoidose, artrite reumatoide, anemias hemolíticas 
o Neoplásico → linfoma e leucemias 
Ex: Malária (esplenomegalia tropical) 
• Como avaliar o paciente com esplenomegalia: 
o Hemograma 
o VHS e teste de sangramento → provas de inflamação 
• Hiperesplenismo: 
o Esplenomegalia 
o Qualquer combinação de plaquetopenia, leucopenia ou anemia. 
o Hiperplasia compensatória da medula óssea (mielograma cheio de células, 
mas estas estão sendo guardadas no baço) 
o Resposta a esplenectomia → problema se resolve 
o Algumas causas: 
▪ Tricoleucemia → retenção de tricolinfócitos na polpa vermelha 
▪ Cirosse hepática → aumento do armazenamento de células 
circulantes. 
▪ Doença de Gaucher → aumento do armazenamento de células 
circulantes e anemia 
▪ Síndrome de Feity → hipertrofia do sistema imune. Artrite reumatoide. 
▪ Talassemia Major → hipertrofia do SRE. Anemia hemolítica. 
Hemocaterese extremamente funcionante. 
• Complicação da Esplenomegalia: 
o Ruptura esplênica → espontânea ou pós-trauma 
o Choque hemorrágico → queda abrupta de hemoglobina, potencialmente 
fatal se não suspeitado precocemente 
o Tratamento cirúrgico. 
CALAZAR 
• No Ceará, é uma causa importante de pancitopenia (anemia, plaquetopenia, 
leucopenia) febril com esplenomegalia volumosa 
• Eosinófilos geralmente reduzidos 
Doenças associadas 
a esplenomegalia 
• Geralmente paciente com febre e baço com crescimento progressivo. 
• Hipergamaglobulinemia policlonal 
• Protozoário do gênero leishmania 
• Diagnóstico → mielograma e teste sorológico K39. 
ESPLENOMEGALIA TROPICAL → MALÁRIA 
• Mecanismo fisiopatológico não é muito claro, porém acredita-se que o plasmodium 
leve a uma modificação da resposta imune com estimulação de linfócitos B 
policlonais, levando a uma produção excessiva de imunoglobulinas. Essa resposta 
independe do controle dos linfócitos T supressores → acarreta citopenias que não 
podem ser justificadas apenas por hiperesplenismo. 
• MALÁRIA. 
• Critérios para diagnóstico: 
o Residente ou que veio de uma área endêmica para malária 
o Esplenomegalia crônica, frequentemente maciça (maior que 20cm) 
o IgM sérico aumentado (pelo menos 2x o valor de normalidade) 
o Altos títulos de anticorpo antimaláricos 
o Linfocitose sinusoidal hepática 
o Resposta clínica e imunológica a profilaxia anti-malária.

Continue navegando