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EXAME FÍSICO NEUROLÓGICO

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EXAME FÍSICO NEUROLÓGICO
 
1. NÍVEL DE CONSCIÊNCIA
2. EQUILÍBRIO – DINÂMICO (MARCHA) E ESTÁTICO (TESTE DE ROMBERG)
3. SENSIBILIDADE – SUPERFICIAL E PROFUNDA
4. REFLEXOS – SUPERFICIAIS E PROFUNDOS
5. SISTEMA MOTOR – TÔNUS MUSCULAR, MOTRICIDADE, FORÇA MUSCULAR E COORDENAÇÃO MOTORA
6. TESTE DE IRRITAÇÃO MENÍNGEA – RIGIDEZ DE NUCA, TESTE DE KERNIG E TESTE DE BRUDZINSKI
7. PARES DE NERVOS CRANIANOS
OBS: IMPORTÂNCIA DE UMA ANAMNSESE BEM FEITA.
-Verificar data de inicio das manifestações, evolução dos sintomas, histórico familiar de doenças, condições de nascimento, vacinação, desenvolvimento, doenças prévias, hábitos de vida no geral, etc
-Identificar distúrbios de consciência, cefaléia, dor na face, tonturas e vertigem, convulsões, amnésia, movimentos involuntários, distúrbios visuais, distúrbios auditivos, disfagia, distúrbios de marcha, de sensibilidade, do sono, etc
1. NÍVEL DE CONSCIÊNCIA
ANALISE DA PERCEPTIVIDADE, REATIVIDADE, DEGLUTIÇÃO E DE REFLEXOS
Orientação em relação a si próprio: Perguntar - Qual seu nome todo? Qual sua idade? 
Orientação em relação ao tempo: Perguntar – Que dia é hoje? Qual mês? Qual ano? Dia da semana?
Orientação em relação ao espaço: Qual cidade a gente está? Estado? País?
Se não houver respostas positivas: MEEM – MINI EXAME DO ESTADO MENTAL
CLASSIFICAÇÃO:
- VIGIL: Orientado em tempo e espaço
- SONOLÊNCIA: Processos lentificados 
- TORPOROSO: Só reage a estímulos doloros. Turvação da consciência. Sonolência marcante.
- OBNUBILADO: Há diminuição do nível de consciência. Desorientação em tempo e espaço.
- DELÍRIUM: Presença de alucinações e ilusões (relacionado com uso de drogas)
- COMATOSO: Pode ser leve (grau I), Médio (grau II), profundo (grau III) ou depassé (grau IV) – Morte cerebral
obs: Realizar ESCALA DE GLASGOW
Abertura ocular 1-4
Resposta verbal 1-5
Resposta motora 1-6
Reatividade pupilar 0-2, subtrai no resultado final da escala de glasgow
 
MEEM – MINI EXAME DO ESTADO MENTAL
Pode analisar atenção: o foco do paciente
 
TOTAL: 30 pontos
27-30: normal
24-27: tolerável
<23: comprometimento do estado mental
Hipovigilante: passa uma mosca e distrai
Hipervigilante: um objeto cai do lado e o paciente demora perceber 
Memoria 
Imediata: memoriza 3 palavras e daqui 5min repete
Recente: o que comeu no café da manha de ontem, no almoço 
Remoto: onde morou na infância, primeira profissão, idade que se casou 
2. EQUILÍBRIO
A) DINÂMICO (MARCHA)
Exame da Marcha: Solicite ao paciente que caminhe em linha reta no consultório ou em um corredor. Analisar: ritmo, movimento, mudança de marcha, outras alterações. Pedir paciente para tirar os sapatos, ir e voltar 2 vezes
O ciclo normal da marcha se faz em duas fases: fase de apoio, quando o pé entra em contato com o solo; e uma fase de oscilação ou balanço, quando o movimento é empreendido. 
Pedir o paciente para andar na ponta do pe, no calcanhar, com um pé na frente do outro
MARCHA HEMIPLÉGICA/CEIFANTE/HELICÓPODE: Um Membro superior flexionado em 90° imóvel e próxima do corpo. O membro inferior do mesmo lado fica espastico, com flexão plantar e o joelho não se move. 
MARCHA CEREBELAR/EBRIOSA: Oscilante, instável e de macha larga. Dificuldade exagerada de fazer curva. Ex: Lesão cerbelar. 
MARCHA TABÉTICA: Durante a marcha a pessoa mantém o olhar fixo no chão, levantam abruptamente os MMII e ao serem recolocados, os calcanhares tocam o solo abruptamente. Ex: Lesão medular
MARCHA PARKISONIANA: passos são rápidos, curtos e os pés arrastam no chão, cabeca e torax inclinados para frente, Rigidez e tremores de cabeça e extremidades.Ocorrem paradas  súbitas sem motivo aparente, fenômeno conhecido como "freezing". Ex: Doença de Parkinson. 
MARCHA VESTIBULAR: Paciente apresenta lateropulsão quando anda. Quando tenta se manter em linha reta, é como se fosse empurrado para o lado. Ex: Labirintopatias
MARCHA ESCARVANTE: Em função de um déficit na dorsoflexão do pé, ao caminhar, a pessoa arrasta o mesmo e eleva-o bem alto (além do habitual), com os joelhos flexionados. O pé retoma o chão fazendo uma batida. Ex: Lesões do nervo ciático.
 
MARCHA ANSERINA( MARCHA DO PATO): A pessoa caminha com rotação exagerada da pelve.Há inclinação do tronco à esquerda ou à direita. Ex: Doenças musculares Ou gravidez. 
 MARCHA ESPÁSTICA/ESPASMÓDICA: Os membros inferiores ficam enrijecidos, permanecem semifletidos, os pés se arrastam e as pernas se cruzam aos andar. Marcha de tesoura. Ex: Esclerose múltipla.
 
MARCHA CLAUDICANTE: O paciente claudica (manca) para um dos lados quando apoia o membro inferior acometido. Ex: Lesões do aparelho locomotor
 
B) ESTÁTICO (TESTE DE ROMBERG)
Paciente com pés juntos com olhos abertos fixos em um ponto e após alguns segundos fechar os olhos.
Examinador fica atrás do paciente como proteção
Romberg + : desequilíbrio após fechar os olhos | Romberg - : não ocorrem oscilações
Romberg sensibilizado : leve toque no paciente para ver se ele mantem o equilibro, coloca um pé na frente do outro, ficar em um pe so ,ficar na ponta do pé, ficar no calcanhar .
3. SENSIBILIDADE
Testar sempre nos dois lados! Paciente despido e com olhos fechados.
3.1 - S. OBJETIVA: Aquela que vai ser testada pelo examinador
3.1.1- GERAL:
A) SUPERFICIAL:
-TÁTIL: Pegar um algodão e perguntar se está sentindo alguma coisa.
-TÉRMICA: Tubos de ensaio com água fria e quente- encostar no paciente pra ele diferenciar (não vai cair)
Discriminatória 
-GRAFESTESIA: Pedir paciente pra abrir a mão, escrever uma letra ou número e pedir paciente pra identificar
-ESTEREOGNOSIA: Paciente pegar um objeto e identificá-lo. Ex: chave, moeda
-DOIS PONTOS: até onde sente dois pontos 
B) PROFUNDA:
-VIBRATÓRIA: Utilizar o diapasão em alguma proeminência óssea e pedir paciente pra avisar quando parar de sentir. Coloque em você e confira se realmente parou.
-DOLOROSA: Compressão de massas musculares ou tendões. O normal é não sentir dor.
-DOLOROSA: Estimular com a ponta de lápis
-PROPRIOCEPÇÃO: Identificar a posição que um segmento do corpo se encontra. Ex: dedos
3.1.2 - ESPECIAL: Olfação, Gustação, Visão e Audição
3.2 - S. SUBJETIVA: Aquela que o paciente trás como queixa: dormência, dor em algum membro, queimação
4.REFLEXOS 
A)SUPERFICIAIS: 
-CUTÂNEO-PLANTAR: Espera-se flexão dos dedos (ao contrario do Babinski)
-CUTÂNEO-ABDOMINAL: Sentido: latero medial- Percebe-se desvio da linha Alba. 
B)PROFUNDOS:
-AQUILEU:  reflexo que ocorre quando o tendão de Aquiles é percutido enquanto o pé está em flexão plantar. 
-PATELAR: Percussão no tendão patelar e observar contração do m. quadríceps femoral
-BICCIPITAL: Percussão no tendão do bíceps na dobra do cotovelo com interposição do polegar do examinador. Observar flexão do bíceps
-TRICCIPITAL: Percussão no tendão distal do tríceps. Observar contração do tríceps com extensão do antebraço
-BRAQUIORRADIAL: Percussão sobre apófise estilóide do rádio. Observar contração do m. braquiorradial com flexão e supinação do antebraço.
REGISTROS:
5. SISTEMA MOTOR
A)TÔNUS MUSCULAR (DD)
1º) Fazer inspeção muscular em busca de achatamento das fibras musculares, movimentos involuntários
2º)Palpação muscular analisando a consistência – Pode estar aumentada ou diminuída
3º) Movimento passivo - Examinador vai realizar os movimentos no paciente analisando a resistência
À movimentação passiva, o examinador realiza movimentos das diferentes articulações, avaliando a resistência oferecida. A amplitude do balanço passivo dos pés e das mãos, quando as pernas ou os braços são movimentados pelo examinador, mostra se há hipotonia (movimentos amplos) ou hipertonia (movimentos curtos ou ausência de movimentos, como se as partes estivessem soldadas). Também
podemos detectar a presença dos sinais da roda denteada e do canivete.
HIPERTONIA: Não há achatamento de massas musculares, consistência aumentada e passividade diminuída
Plástica – sinal de roda denteada, oferece resistência 
Elástica – o membro volta a posição AVC, você coloca na posição que quer mas o membro volta 
HIPOTONIA: Achatamento da massa muscular, consistência diminuída e passividade aumentada
B)MOTRICIDADE ESPONTÂNEA
Solicitar o paciente que ele faça o movimento. Ex: flexão do bíceps . Paciente que realiza (ativo)
- Teste de migazzini de MMSS e MMII e barre MMII
C)FORÇA MUSCULAR
Impor a resistência na realização do movimento. Analisar concomitante a motricidade espontânea
- Onde fazer? Bíceps, Tríceps, punhos, dedos e polegar, perna e coxa (flexão do joelho),pés
CLASSIFICAÇÃO(GRAU DE FORÇA):
5- NORMAL: Vence a gravidade e a resistência
4-Vence a gravidade e resistência mas não mantém
3- Vence apenas a força da gravidade
2-Existe movimento mas não vence força de gravidade
1- Discreta contração muscular
0- Não há sinal de contração muscular nem movimentação
D)COORDENAÇÃO MOTORA
Centro de coordenação: CEREBELO
Verificar a execução do movimento,direção, velocidade e precisão
1º) PROVA INDEX-NARIZ(DEDO-NARIZ): Pedir paciente pra tocar com o dedo a ponta do nariz com olho aberto e com olho fechado.
2º )PROVA CALCANHAR JOELHO: Pedir paciente pra tocar o joelho oposto com o calcanhar com olho aberto e com olho fechado.
3º) PROVA DE MOVIMENTOS ALTERNADOS: Ex: Supinação e pronação das mãos com olho aberto e com olho fechado.
Disdiadococinesia dificuldade 
Eudiadococinesia normal
Adiadococinesia incapacidade de realizar os movimentos
6. TESTE DE IRRITAÇÃO MENÍNGEA
1º)RIGIDEZ DE NUCA(DD): Examinador coloca uma mão na região occipital da cabeça do paciente e tenta fletir suavemente. Encostando mento com tórax 
NUCA LIVRE: Não há rigidez de nuca: Movimento fácil , livre, amplo
RIGIDEZ DE NUCA: Há resistência e defesa - presença de patologias
2º) PROVA DE BRUDZINSKI(DD): Membros superiores e inferiores esticados, examinador coloca uma mão na região occipital e a outra no tórax e realiza uma flexão forçada. Se ocorrer levantamento involuntário das pernas e expressão facial de dor Irritação meníngea.
3º)PROVA DE KERNING (DD : paciente em decúbito dorsal , o examinador segura a coxa do paciente, fletindo-a sobre o quadril em um ângulo de 90° e depois esticando-a para cima, enquanto a outra perna se mantem esticada
A prova é positiva se o sente dor e limitação do movimento.
7.PARES DE NERVOS CRANIANOS
-PAR I: OLFATÓRIO SENSITIVO – AFERENTE
TESTE: Passar um cheiro característico: álcool, café, acetona, canela
1º: Vidro tem que ser escuro pro paciente não identificar antes de sentir o cheiro.
2º: Testar uma narina depois a outra. O examinador que fecha a narina.
3º: Pedir pro paciente fechar os olhos.
4º: Ideal: Testar um elemento em cada narina.
Analisar se não tem resfriado, desvio de septo
HIPOSMIA: Diminuição do olfato
ANOSMIA: Abolição do olfato
CACOSMIA, PAROSMIA, ALUCINAÇÕES OLFATÓRIAS alterações por lesões corticais
-PAR II: ÓPTICO SENSITIVO – AFERENTE
TESTE: 
1º Acuidade visual Tabela de Snellen
AMBLIOPIA: Acuidade diminuída
AMAUROSE: Abolição da acuidade
2º Campo visual ou Campimetria
-Sentar de frente ao paciente, pedir que ele tampe um olho, examinador tampa o mesmo lado do olho e ergue a mao oposta no quadrante superior e inferior pra ver se paciente enxerga.
-Paciente tem que enxergar objeto num campo de 140 graus
Fazer nos dois olhos!
3º Fundoscopia
Inserir a luz na retina para verificação de vasos e capilares
-PAR III: OCULOMOTOR + PAR IV: TROCLEAR + VI ABDUCENTE MOTORES
Movimentação do globo ocular e pupila (midriase/miose)
Músculos inervados: 
m. reto lateral movimentação pro lado
m. reto medial movimentação pra dentro 
m. reto superior movimentação pra cima
m. reto inferior movimentação pra baixo
m. oblíquo inferior movimentação pra cima mais medial
m. obliquo superior movimentação pra baixo mais medial
TESTES:
1º Motilidade extrínseca (globos oculares) – H- mesma altura do paciente. Segurar a pálpebra. 30-60 cm de distância 
Movimentar olhos horizontal e verticalmente um olho de cada vez depois simultaneamente
ESTRABISMO divergente/ convergente ou superior/inferior
2º Teste de convergência
Aproximar/afastar objeto
3º Motilidade intrínseca (pupilas)
Reflexo fotomotor direto ou consensual 
Inserir direito olhar esquerdo (consensual) / Inserir direito olhar direito (direto)
MIDRÍASE, MIOSE,DISCORIA (irregularidade na forma),ISOCORIA (diâmetros iguais),ANISOCORIA(diâmetros diferentes)
Reflexo de acomodação- chega um objeto perto do olho
-PAR V: TRIGÊMEO MISTO
A) RAIZ MOTORA: representada pelo nervo mastigador (músculos temporal e masseter)
Palpar temporal e masseter em busca de atrofia (abrir fechar, lateralizar e trincar os dentes)
Pedir paciente para trincar os dentes para ver contração dos músculos temporal e masseter
Pedir paciente para morder 2 abaixadores de língua (bilateral)para analisar o fechamento da boca(fica marcado)
Pedir paciente para abrir a boca e fazer lateralização da mandíbula - observar simetria da mandíbula e dificuldade na lateralização
B) RAIZ SENSITIVA: 3 ramos de distribuição Ramo oftálmico, ramo maxilar e ramo mandibular
 
-Ramo oftálmico Reflexo corneano – Fazer uma pontinha com o algodão e tocar a córnea (parte mais escura do olho). Pedir paciente pra olhar pro lado oposto ao que esta sendo tocado
-Ramo mandibular Reflexo mentoniano – Pedir paciente para relaxar mandíbula, posicionar dedo lateral ao mento e bater com o martelinho para ver movimento de fechar a boca.
-Ramo maxilar Reflexo nasofacial Colocar pontinha do algodão dentro do nariz. Paciente faz uma careta. 
- PAR VII: FACIAL MISTO
Avaliar parte MOTORA – musculatura mímica (expressões faciais)
Observar sempre a simetria, desvio, paralisia
Alterações: não consegue assobiar, manter boca inflada e contrair platisma; Lagoftalmia (olho permanece aberto, lacrimejamento excessivo)
1º Pedir paciente para franzir a testa (assustado)
2º Franzir sobrancelha (cara de bravo)
3º Fechar as pálpebras e examinador tentar abrir com as mãos
4º Mostrar os dentes (sorrir)
5º Abrir a boca
6º Assobiar
7º Inflar a boca
8º Contrair o plátisma (papada)- repuxar rosto pra trás
-PAR VIII: VESTIBULOCOCLEAR SENSITIVO
A)RAIZ VESTIBULAR – Equilíbrio
Teste de Romberg: + desequilíbrio do corpo para o lado lesado
Teste da Marcha: pedir paciente para caminhar e observar presença de lateralização
Sinal de estrela: pedir paciente para ficar em pé, fechar os olhos e braços retos para frente. Pedir pra dar um passo pra frente e um pra trás. Se tiver alteração ocorre lateralização para o lado lesado.
B)RAIZ COCLEAR - Audição
Pesquisar nistagmo: Movimentação involuntária dos olhos. Movimentos repetitivos e descontrolados
1º Verificar hipoacusia - diminuição da acuidade auditiva – Atrito de polpa digitais próximo ao ouvido ou voz sussurrada ou uso de diapasão (comparar a audição do paciente com a minha)
Obs: Verificar se escutou e se foi na mesma intensidade nos dois ouvidos
-Se indicar hipoacusia, realizar Rinne e Weber: 
Rinne: Colocar base diapasão no processo mastóide pro paciente ouvir a vibração(condução óssea) e pedir pra ele avisar quando parar de ouvir. Depois colocar próximo ao ouvido (aéreo). Paciente tem que continuar ouvindo a vibração. Se não ocorrer: Rinne negativo.
Weber: Colocar a base do diapasão no vértice da cabeça (condução óssea) e observar se paciente escuta da mesma forma nos 2 ouvidos.
Problema de condução óssea— problema neurológico / Problema de condução aérea – problema auditivo (otológica)
-PAR IX E X : GLOSSOFARÍNGEO E VAGO MISTOS
Relacionados com a cavidade bucal - orofaringe
1º Abrir a boca, colocar a língua para fora e pedir pra falar “aaaa”- observar movimentação da úvula e véu palatino.
2º Realizar reflexo do vômito utilizando abaixador de língua no terço posterior da língua
3° pedir o paciente para deglutir
Alterações: disfagia, lesão
do nervo unilateral, paresia do véu palatino
-PAR XI: NERVO ACESSÓRIO MOTOR
Inerva o esternocleidomastóideo e porção superior do trapézio
1º Pedir paciente pra elevar ombro e examinar faz uma pressão/resistência para impedir.
2º Rotação da cabeça para os lados direito e esquerdo, frente e traz 
-PAR XII: NERVO HIPOGLOSSO MOTOR
Motricidade da língua
1º Pedir paciente para abrir a boca e realizar inspeção (observar presença de atrofia), palpar para ver a consistência 
2º Pedir paciente para colocar a língua pra fora e movimentá-la em todas as direções (direito, esquerdo, cima e baixo)
3º Pedir paciente para pressionar as bochechas com a língua enquanto examinador faz força contrária.

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