Prévia do material em texto
ATENÇÃO: Esta apresentação faz parte da introdução teórica do nosso curso de APH. É um resumo ofertado aos alunos, o qual está baseado em várias evidências mundiais! Esta apresentação não substitui o curso presencial. EDUARDO DE CAMPOS AVALIAÇÃO INICIAL Emergência INTRA - HOSPITALAR Emergência PRÉ - HOSPITALAR O que aconteceu? (CINEMÁTICA DO TRAUMA) A VERDADEIRA CINEMÁTICA DO TRAUMA A cena está segura? Erros no APH que refletem no Intra-Hospitalar ATENDIMENTO DE CHAMADA PLANTÃO identifica palavras-chave Com base nesses dados: Caracteriza chamado De acordo com a gravidade USB USA (Unidade de Suporte Básico) (Unidade de Suporte Avançado) Contato constante com a central Coletar, passar informações, pedidos de apoio, entre outros... ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR (Portaria n.º 2048/GM - 5 de novembro de 2002.) Definição: • São as medidas iniciais e imediatas aplicadas a uma vítima fora do ambiente hospitalar, executadas por pessoa(s) treinada(s) para realizar a manutenção dos sinais vitais e evitar o agravamento das lesões. • Aspectos legais do socorrismo: Omissão de socorro é crime (art. 135º do código penal) • A principal causa-morte pré-hospitalar é a falta de atendimento. • A segunda é o socorro inadequado. Qual a diferença entre um leigo e um profissional ??? INTEGRAÇÃO A P H Melhor atenção prestada ao cliente/paciente Como deveria ser o relacionamento entre as equipes de APH e Emergência fixa: A B C D E do trauma protocolo universal A (Airway) = VIAS AÉREAS c/controle da COLUNA CERVICAL Estão permeáveis? Imobilizar! B (Breathing) = RESPIRAÇÃO e VENTILAÇÃO C (Circulation) = CIRCULAÇÃO c/controle de hemorragias D (Disability) = capacidade neurológica, estado de consciência. Glasgow E (Exposure) = exposição da vítima com controle da hipotermia. X - Exsanguinating Hemorrhage X - Exsanguinating Hemorrhage A = Vias aéreas com controle da coluna cervical • via aérea pérvea (está desobstruída ?) • imobilização da coluna cervical (pescoço) “se suspeita de trauma” A = Vias aéreas e controle da coluna cervical • via aérea pérvea (está desobstruída ?) • imobilização da coluna cervical (pescoço) “se suspeita de trauma” Obstrução das VAs por relaxamento da língua. “Em vítimas inconscientes pode ser usado “cânula de guedel” Aspiração ou manipulação das vias aéreas no trauma: CATETER RÍGIDO!!! Há risco de fratura de base de crânio Alguns de fratura de base de crânio: Sinal de Battle: Ocorre devido a drenagem de sangue pelo ouvido após a ocorrência da fratura. Equimose periorbital (sinal de Rancon ou do Guaxinim) B = Respiração e Ventilação - Presença de respiração espontânea? - Dispnéia, taquipnéia... Ofertar Oxigênio; - Expor o tórax da vítima e Inspecionar o tórax; (Houve trauma? Há deformidades? Há crepitação óssea?) Hemotórax H P P P C = Pulso e Controle da circulação SANGUE • Parte líquida - Plasma • Elementos celulares Hemácias + Leucócitos + Plaquetas • 7 a 8% do peso corporal • Adulto 75 Kg - 6,6 litros SANGUE • Parte líquida - Plasma • Elementos celulares Hemácias + Leucócitos + Plaquetas SANGRAMENTO APARENTE = HEMORRAGIA EXTERNA Arterial ou Venoso ? Compressão local e/ou manobra combinada! C = Pulso e Controle da circulação Choque Inadequada perfusão de órgãos e oxigenação tecidual RECONHECER e AGIR Fisiopatologia da Perda Sanguínea Perda sanguínea Preserva o fluxo dos rins, coração e cérebro Vasoconstrição cutânea, muscular e visceral Quadro clínico Taquicardia; Vasoconstrição; Redução do DC; Redução da PAM; Redução de perfusão periférica; Alterações do SNC Hemorragia Classe I Ansiedade muito discreta Frequência respiratória 14-20/min Frequência cardíaca <100/min Diurese 30 mL/h PA Perda Sanguínea de até 750 mL Cristalóides? Hemorragia Classe II Ansiedade leve PA Frequência respiratória 20-30/min Frequência cardíaca >100/min Diurese 20-30 mL/h Cristalóides, Sangue? Pressão de pulso Perda Sanguínea de 750-1500 mL Hemorragia Classe III Confusão, ansiedade PA Frequência respiratória 30-40/min Frequência cardíaca >120/min Pressão de pulso Diurese 5-15 mL/h Perda Sanguínea de 1500-2000 mL Cristalóides, Sangue? Hemorragia Classe IV Confusão, letargia PA Frequência respiratória >35/min Frequência cardíaca >140/min Reposição rápida de volume, Sangue, Intervenção cirúrgica Pressão de pulso Diurese desprezível Perda Sanguínea > 2000 mL C – Circulação com Controle da Hemorragia Interna: Intervenção cirúrgica Externa : Compressão local Garrotes e torniquetes ??? AVALIAÇÃO PRIMÁRIA Torniquete... Usar ou não usar? Reposição volêmica imediata com cristalóides em acesso venoso calibroso Apesar dos cristalóides permanecerem apenas 1/3 no intravascular são mais seguros e baratos (Ringer Lactato e SF 0,9%) Sendo o RL preferido devido ao SF o,9% poder causar insuficiência renal por acidose hiperclorêmica severa. Acesso Vascular 2 catéteres (1)venosos periféricos, calibrosos e curtos Locais Veias antebraço (fossa antecubital) Dissecção safena Acesso central (veia femoral, jugular ou subclávia) Intra-óssea (< 6 anos) Acesso venoso Região Antecubital (se possível) Tratamento Solução eletrolítica; Infusão rápida - Adulto: 1-2 litros - Criança: 20ml/kg Monitorizar resposta D = Estado de Consciência Avaliar resposta NEUROLÓGICA Estímulos verbais e dolorosos (Escala de Glasgow) - Traumatismo Craniano; - Intoxicação por drogas ou álcool; - Lesão do SNC; - Observar tamanho da pupila; - Observar reação à luz. Vítima desacordada ou confusa = Má oxigenação cerebral (hipóxia) Tríade de Cushing Hipertensão Respiração irregularBradicardia Cheyne Stokes TCE PIC ESCALA DE GLASGOW Avaliar: Abertura Ocular, Resposta Verbal e Motora D = Estado de Consciência Classificação do Estado Neurológico Resposta Ocular: 1 a 4 Resposta Verbal: 1 a 5 Resposta Motora: 1 a 6 Moderado = Glasgow: 9 a 13 Grave = Glasgow: ≤ 8 Leve = Glasgow: 14 e 15 Nova escala Variação: 1 até 15 O quê mudou? Resposta Ocular Abertura ao estímulo verbal: 3 Abertura ao estímulo doloroso: 2 Abertura espontânea: 4 Sem resposta: 1 Resposta Verbal Confuso: 4 Palavras inapropriadas: 3 Orientado: 5 Sons incompreensíveis: 2 Sem resposta: 1 Resposta Motora Localiza a dor: 5 Não localiza a dor: 4 Responde a comandos: 6 Flexão anormal: 3 Extensão anormal: 2 Sem resposta: 1 TIPO MOTIVADOR DE ALTERAÇÕES Miose (contraídas) Ambiente c/ muita luz, fármaco, heroína, morfina, ópio, etc. Midríase (dilatadas) Midríase paralítica Ambiente com pouca luz, anóxia ou hipóxia severa, fármaco, cocaína, maconha, haxixe, LSD, cola, etc. Morte cerebral Anisocoria (desiguais) Lesão cerebral localizada devido a TCE, AVC; Abordagem secundária (dirigida) E = Exposição da vítima (céfalo-caudal/Anterior e posterior) • Avaliação da cabeça aos pés; • Região por região, concluindo com exame neurológico detalhado; • Identificar lesões que não foram encontradas no exame primário; E = Exposição da vítima (Avaliação céfalo-caudal/Anterior e posterior) Avaliação dos Ferimentos + Curativos + Imobilizações Controle da Hipotermia AMPLA (Alergias, Medicações, Patologias, Líquidos e Alimentos) CSV (PA, FC, FR, Temp, Glicemia) Sempre fazer o rolamento? Traumas Diversos F A F EVISCERAÇÕES F A B Ferimentos penetrantes (encravados) LUXAÇÕES É o deslocamento das extremidades ósseas que formam uma articulação de forma que as superfícies articulares não ficam em contato adequado. ENTORSE A articulação ultrapassa o seu limitearticular, portanto causando lesões nos tecidos moles adjacentes. - O uso de compressas de gelo diminui o sangramento interno ou mesmo interrompe sangramento venosos e capilares. - Nas contusões, a aplicação de gelo previne a equimose (mancha arroxeada). Deve-se observar o tempo de uso, evitando-se uso demasiadamente prolongados, pois diminui a circulação, podendo causar lesões de tecidos. FRATURAS: O termo fratura e osso quebrado têm o mesmo significado: Ambos significam a quebra ou rachadura no osso. As fraturas são classificadas como: abertas (quando a pele se rompe e há sangramento externo) ou fechadas (quando a pele não foi rompida). DOR - Geralmente EDEMA - Aumento de volume, hematomas... DEFORMIDADE - Angulações, assimetrias, exteriorização, se tiver dúvidas compare os 2 membros... OUTROS (crepitação, impotência funcional...) A história da lesão: suspeite de fratura sempre que houver acidentes +30km/h e quedas de + 2m. Galho verde Regras para imobilização: PRINCÍPIO: NÃO AGRAVAR LESÕES PRÉ-EXISTENTES - Exposição e identificação do foco de fratura - Realizar curativo em ferimentos ou fraturas abertas - Escolher e medir o dispositivo de imobilização - Alinhar o segmento fraturado através de uma suave tração, se houver resistência imobilizar como estiver. - Aplicar o dispositivo imobilizador restringindo a movimentação articular do segmento - Fixação de distal para proximal - Verificar sempre a perfusão sanguínea. (PHTLS) Queimaduras FONTE DE CALOR/ENERGIA CONTATO COM A PELE/TECIDO LESÃO Extravasamento de Plasma (perda de eletrólitos, proteínas, etc...) TEMPERATURA HIPOTERMIA PROTEÇÃO IMUNIDADE CHOQUE HIPOVOLÊMICO INFECÇÃO SEPSE Independente do grau, fique atento quando houver queimaduras de Vias Aéreas Cuidar quando a vítima: Queimou os pêlos do nariz, cílios, sobrancelhas e inalou fumaça Pontuação/porcentagem da área queimada Obs: Em caso de não existir um método disponível, pode-se usar a palma da mão como medida de 1% para o cálculo. Cuidados com a Vítima de Queimaduras - Avaliação da Cena - Interromper o agente causador - ABCDE - Proteger a queimadura (se for em uma área isolada, pode ser umidificada com água ou SF) (Se for uma grande área queimada, evite umidificar em virtude da Hipotermia, neste caso devemos aquecer a vítima) - CSV + Glasgow - Oxigênio - Acesso Venoso Calibroso - Hidratação - Transporte para Unidade de Referência. QUEIMADURAS CAUSADAS POR DESCARGAS ELÉTRICAS Choque Elétrico: Conjunto de perturbações de natureza e efeitos diversos que se manifesta no organismo humano ou animal quando este é percorrido por uma corrente elétrica. Trajeto da corrente no corpo humano. Tipo da corrente elétrica. Intensidade da corrente. Duração do choque elétrico. Características físicas do acidentado. A gravidade do choque elétrico depende de: Choque elétrico – Mecanismos e Efeitos ELETROCUTADO: Quem morreu por choque elétrico. ELETROPLESSADO: É quem recebeu o dano corporal provocado pela ação de corrente elétrica industrial ou artificial. Traumas por queda de altura. Disfunções motoras. Falência renal. Choque séptico. Lesões neurológicas. PCR (Fibrilação Ventricular). Queimaduras de 1º, 2º, 3º. Consequências Diretas Consequências Indiretas 9.7% 7.9% 1.8% 1.8% 0% Choque elétrico – Mecanismos e Efeitos Fonte: Sistema SENAI/FIESP/SP Lesões associadas: Ruptura de membranas timpânicas por pressão. Fraturas da coluna vertebral. Fraturas de ossos longos. Hemorragia intracraniana. Arritmias cardíacas. PCR. Cuidados Iniciais no APH - Avaliação e segurança da cena - Abordagem ao queimado (ABCDE) - Proteger o ferimento - CSV + Glasgow - Oxigênio, Monitorização, Acesso Venoso - Transporte para unidade de referência (PS, CTI, UTI...)