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Restauração de dentes anteriores fraturados-

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Restauração de dentes anteriores fraturados 
 
 
As lesões na estrutura dentária podem ocorrer por 
diversos fatores, como por exemplo: 
 
 
O primeiro passo no caso de dentes anteriores 
fraturados, é identificar a fratura dentária. 
Esta fratura geralmente está associada a um trauma, 
sendo este o principal fator etiológico dessas fraturas 
Ocorrência de traumas e fraturas 
Ocorre mais frequentemente em crianças, pacientes do 
sexo masculino, mais comum na arcada superior (maxila), 
os dentes mais acometidos são os incisivos centrais, 
sendo os pacientes geralmente perfil classe II 
Um estudo que avaliou a prevalência destas fraturas, 
trouxe que os dentes mais acometidos são os incisivos 
centrais superiores (11 e 21) e que geralmente ocorre em 
crianças que não possuem um adequado selamento labial, 
ou que possuem um overjet maior que 5mm 
Direção da fratura 
As fraturas podem ocorrer em três diferentes sentidos, 
transversais, oblíquas ou longitudinais. 
 
Obs.: A fratura que ocorre no eixo longitudinal é o pior 
prognóstico e o caso mais difícil, por conta do nível de 
comprometimento pulpar e dificuldades de restauração, 
seja por técnica direta ou indireta. 
Classificação das fraturas 
 
 
 
‘Para poder prognosticar corretamente o tratamento 
restaurador para um caso de fratura, torna-se 
necessário também um correto diagnóstico da lesão.” 
– Mondelli, 1984. 
Logo, a partir do correto diagnóstico nós iremos 
conseguir determinar o plano de tratamento do paciente. 
 
 
Para o correto diagnóstico devemos realizar o exame 
clínico e radiográfico da lesão 
 
 
Para realização das restaurações, é necessário que os 
tecidos moles estejam completamente restabelecidos, 
com uma saúde periodontal saudável e ausência de 
lesões cariosas, por isso, é fundamental que se realize 
uma avaliação prévia da saúde bucal do paciente. 
Caso seja necessário, o paciente deverá passar por uma 
adequação do meio, para somente então passar pelo 
tratamento restaurador. 
Obs.: Não esquecer de avaliar o comprometimento 
estético do paciente, para somente então realizar o 
planejamento e tratamento 
 
 
Cárie 
Má formação 
Lesões cervicais não cariosas
Fraturas 
TRANSVERSAL OBLÍQUA LONGITUDINAL
Clínico 
•EXISTÊNCIA DE ALTERÇÕES DE TECIDOS MOLES
Clínico 
•ANÁLISE DE FRATURA 
Lesões na estrutura dentária 
 
Identificação 
 
Como proceder? 
 
Diagnóstico 
 
Lacerações 
Edema 
Sangramento 
Protelar o procedimento 
Esmalte ou dentina 
Invasão do espaço biológico 
Presença de 
comprometimento pulpar 
Caso seja uma fratura em esmalte, nem sempre será 
necessária uma intervenção restauradora. Pois nestes 
casos, uma ameloplastia pode ser o suficiente para 
restabelecer a estética do paciente 
Devemos avaliar a necessidade de recuperação do 
espaço biológico, isso faremos através de radiografia 
periapical. 
É necessário sempre avaliar se houve ou não exposição 
pulpar, para isso realizaremos testes de vitalidade pulpar 
e verificaremos as queixas do paciente. 
 
Proteção do complexo dentinho-pulpar 
Está relacionada com o nível da fratura, por isso deve-se 
avaliar previamente a fratura 
 
 
 
 
Em casos onde não houver exposição pulpar, optaremos por 
realizar um capeamento pulpar indireto: 
 
 
 
Em casos onde houve exposição pulpar, é necessário se avaliar 
alguns fatores: 
 
 
 
No caso do tratamento conservador, deve-se escolher 
um tratamento conservador adequado e um material de 
proteção adequado, sendo a principal escolha o Hidróxido 
de cálcio devido suas funções de neoformação de 
dentina terciária. Aplicando então ele em forma de pó ou 
pasta. 
Obs.; Não coloca-lo sobre a polpa sangrante ou coágulo 
observável, devendo-se realizar hemostasia prévia. 
Outros fatores que devemos avaliar 
 
 
Na etapa de definição do plano de tratamento, iremos 
decidir que abordagem iremos usar à depender do caso 
do paciente. 
 Colagem do fragmento 
 Restauração direta (resina composta) 
 Restauração indireta 
 Exodontia 
 
 
Quando fazer? Iremos avaliar a disponibilidade do 
fragmento, observando as seguintes características: 
 Fragmento íntegro 
 Sem trincas e sem fraturas 
 Coloração normal 
 Sem perda de estrutura 
Vantagens Dentre as vantagens podemos citar a 
possibilidade de uma obtenção de melhor estética, 
resultado estético mais duradouro, um melhor 
restabelecimento da função, sendo ainda um 
procedimento simples e rápido 
Dor prolongada: 
Alterações pulpares 
Ausência de dor: 
Morte do tecido pulpar
AUSÊNCIA DE DOR ESPONTÂNEA 
SANGRAMENTO VERMELHO-VIVO 
TEMPO DE EXPOSIÇÃO 
TAMANHO DA EXPOSIÇÃO 
CONSISTÊNCIA DA POLPA
IDADE DO PACIENTE 
POSSIBILIDADE DE RESTAURAÇÃO 
Tratamento 
conservador 
Tratamento 
endodôntico 
Disponibilidade do fragmento 
Viabilidade de aproveitamento 
Posicionamento do dente no alvéolo 
Expectativa do paciente 
Plano de tratamento 
 
Colagem do fragmento 
 
Desvantagens Dentre as desvantagens podemos citar 
a possibilidade de um resultado estético insatisfatório, o 
possível desprendimento do fragmento, a colagem e 
posição errada, e a linha de união se tornar bastante 
visível 
Sequência clínica 
Existe um passo a passo a ser seguido 
 
 
Seleção da cor da resina 
O dentes deverão estar limpos, não isolados, sob luz e 
umidade natural para determinação da cor da resina, 
devendo-se escolhe uma cor compatível. 
 
 
 
Remoção de dentina 
Para o preparo do fragmento e remoção de dentina., 
iremos utilizar: 
Ponta diamantada 1012 
OU 
Broca aço-carbono 330 ou 245 
Não iremos confeccionar bisel 
 
 
Criação do alívio para material de proteção e uma 
maior área para resina de fixação 
 
 
 
Escolha da resina de união 
Deve-se optar por uma resina que possua bom 
escoamento e que tenha uma cor compatível com o 
fragmento 
 
 
Tratamento das superficies 
Começa a partir da escolha do sistema adesivo: 
 
 
 
Obs.: No sistema convencional de 3 passo o primer não 
deve ser aplicado em casos de fraturas que não 
acometem a dentina 
 
CONVENCIONAL DE 3 PASSOS
•1. Condicionamento ácido 
•2. Aplicação do primer 
•3. Aplicação do adesivo
CONVENCIONAL DE 2 PASSOS
•1. Condicionamento ácido
•2. Alplicação do primer + 
adesivo
AUTOCONDICIONANTE DE 2 PASSOS
• 1. Condicionamento ácido seletivo em 
esmalte 
•2. Aplicação do primer ácido 
•3. Aplicação do adesivo
AUTOCONDICIONANTE DE 1 PASSO
• 1. Condicionamento ácido seletivo em 
esmalte
•2. Alplicação do adesivo de passo 
único 
APLICAÇÃO DA CLOREXIDINA EM 
SISTEMAS CONVENCIONAIS
• Feita após o condicionamento 
ácido 
APLICAÇÃO DA CLOREXIDINA EM 
SISTEMAS 
AUTOCONCIDICIONATES 
•Antes da aplicação do prime 
ácido ou adesivo 
1 
2 
3 
4 
 
 
Aplicação da resina de união 
Um pequeno incremento é levado até o dente 
 
Em seguida, remove-se o excesso de material 
 
 
A fotoativação deverá ser realizada tanto por vestibular 
quando por palatina/lingual, devendo ser realizada pelo 
dobro do tempo recomendado pelo fabricante (40seg) 
 
 
 
Mascaramento da linha de união 
Este mascaramento é realizado em 3 passos, onde 
temos: 
-Confecção da canaleta vestibular 
-Aplicação de resina composta fotopolimerizável 
-Acabamento e polimento 
Para a confecção da canaleta vestibular, iremos utilizar 
uma ponta diamantada esférica (1013 ou 1014) 
 
Em seguida, para aplicação da resina composta 
fotopolimerizável, deve-se aplicar novamente o sistema 
adesivo, e somente então a resina, sendo essa de cor 
compatível com a da resina de fixação. 
Por último, realiza-se o acabamento e polimento 
 
 
 
 
Indicações em caso de remanescentes dentários aptos 
para restaurações e quando houver impossibilidade da 
colagem do fragmento. 
Limitações em casos de presença de restaurações 
múltiplas no dente a ser restaurado, limitações oclusais e 
quantidade insuficiente de remanescente coronário. 
Sequência clínica 
Existeum passo a passo a ser seguido 
 
 
Seleção da cor da resina 
O dentes deverão estar limpos, não isolados, sob luz e 
umidade natural para determinação da cor da resina, 
devendo-se escolhe uma cor compatível. 
 
Restauração direta com resina composta 
 
5 
6 
1 
 
 
Preparo do remanescente 
É necessário gerar meios para garantir a retenção da 
restauração, para isso podemos lançar mão de: 
-Confecção do bisel 
-Pinos dentinários ou canaletas 
-Pinos intracanais 
Com a confecção do bisel iremos garantir um aumento 
da área a ser condicionada, uma exposição transversal 
dos primas de esmalte, além de obtenção de espaço 
para material restaurador e exposição de esmalte mais 
reativo (Broca diamantada em formato de chama, 3118) 
Colocação de pinos intradentinários, devem ser 
localizados nos limites internos da restauração e sua 
coloração é difícil de ser mascarada 
Colocação de pinos intracanais, serve para dentes com 
tratamento endodôntico e com grande perda da 
estrutura dentinária. 
 
 
Seleção do sistema adesivo 
Sendo importante escolher aqueles que tenham adesivo 
hidrofóbico, ou seja, que seja aplicado separadamente 
 
 
 
 
Aplicação da resina 
Aplicação da resina, feita com cor previamente 
selecionada. (Guia de silicona ou com tira de poliéster) 
 
 
Aplica-se uma tira de poliéster pela face palatina, 
fazendo pressão digital e se confecciona a parede 
palatina com uma camada de resina para esmalte e faz-
se a fotopolimerização 
 
Em seguida, aplica-se uma camada de resina composta 
para dentina, que deve recobrir metade do bisel para 
mascarar a interface dente restauração e faz-se a 
fotopolimerização 
 
Por último aplica-se uma última camada de resina para 
esmalte, realizando-se a fotopolimerização. 
 
CONVENCIONAL DE 3 PASSOS
• 1. Condicionamento ácido 
•2. Aplicação do primer 
•3. Aplicação do adesivo
AUTOCONDICIONANTE DE 2 
PASSOS
• 1. Condicionamento ácido seletivo 
em esmalte 
•2. Aplicação do primer ácido 
•3. Aplicação do adesivo
2 
3 
4 
 
 
 
Acabamento e polimento da restauração 
Onde o acabamento consiste numa etapa de 
refinamento anatômico e serve para remoção dos 
excessos e uma melhor definição dos detalhes 
anatômicos 
 
E o polimento, que consiste numa etapa de 
texturização final da restauração, deixando a superfície 
mais parecida com o esmalte e diminuindo o poder de 
corte. 
 
 
 
 
 
 
5

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